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Casos concretos Penal III

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Casos Concretos – Penal III
Caso Concreto 1
R: Homicídio qualificado por traição, pois Felisberto foi atingido pelas costas, de forma que não pôde esboçar resistência. 
OBS: Não será qualificado como homicídio funcional, pois o motivo nada tem a ver com a função da vítima. 
D
Caso Concreto 2
Segundo a doutrina, para salvar a vida da gestante, mesmo que não seja médico, o agente poderá interromper a gestação e será beneficiado pela excludente de ilicitude estado de necessidade, em que se sacrifica um bem de menor valor ou valor idêntico daquele que se quer preservar. No caso do estupro, entretanto, não há excludente de ilicitude, mas pode-se aplicar a excludente de culpabilidade supralegal “inexigibilidade de conduta diversa”, pois não seria possível exigir outra conduta desta mãe. 
R: Para a corrente majoritária, ambos não praticam crime. No Art. 128, §2º, apenas um médico teria excluída sua culpabilidade, mas, por analogia in bonam parte, a mãe e o enfermeiro são beneficiados pela excludente de culpabilidade supralegal “inexigibilidade de conduta diversa”, pois não seria possível exigir outra conduta dos agentes (aborto sentimental decorrente de estupro praticado por terceiro que não médico). 
Para uma corrente minoritária, os dois responderiam por auto aborto, art. 124, (a mãe como autora e o enfermeiro como participe), pois apenas um médico poderia praticar o aborto legal do Art. 128, §2º. 
C
B, pois exige a condição de mãe para praticar o abortamento. 
Caso Concreto 3
R: Erioslvado responderá por indução ao suicídio, pois, mesmo que não tenha ocorrido a morte, a vítima ficou lesionada gravemente, tendo sido o crime consumado. Marioscleide responderá por tentativa de aborto, pois possuía conhecimento de que a interrupção da gestação era uma consequência necessária do seu ato, mas não pôde ser consumado por circunstância alheia a sua vontade. Ela possuía um dolo direto de 2º grau. 
D
D
Caso Concreto 4
R: Não está correta, pois foi imputada a Abravanel uma conduta ofensiva a honra objetiva, ou seja, apenas difamação (Art. 139) e não injúria (Art. 138). A pena será aumentada de um terço, segundo o Art. 141, III, pois ocorreu na presença de várias pessoas. 
A 
B, pois o jogo do bicho não é crime, apenas contravenção penal. 
Caso Concreto 5
R: Não assiste razão ao delegado, pois esse crime exige para seu aperfeiçoamento que o agente viole mecanismos de segurança (senha, login, etc). Como Idalina havia deixado seu computador “aberto”, não configura o crime. O fato de espalhar as fotos, entretanto, poderia ser configurado como crime contra a honra (difamação). 
C
Caso Concreto 6
Houve prejuízo patrimonial para Cássio, pois ele deixou de obter o desconto.
Cássio não era proprietário e nem detentor da garrafa, mas tinha posse da mesma. A posse é o principal bem jurídico tutelado pelo crime de furto. 
R: Cremilda praticou o crime de furto consumado, pois Cássio teve prejuízo patrimonial e tinha posse do bem, que é o principal bem jurídico tutelado pelo crime de furto.
Não pode ser aplicado o princípio da insignificância e considerada uma conduta sem relevância penal, pois o preço do vinho não é uma bagatela. 
D (Art. 182, II). 
Caso Concreto 7
R: Talles e Danilo praticaram o crime de roubo majorado por arma de fogo e concurso de pessoas e o crime de sequestro, Art. 148 em concurso material. 
Não pode ser majorado pelo Art. 157, V (se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade) pois, o objetivo não era garantir a execução do crime ou garantir contra batidas policiais. 
Não poderá ser aplicada a majorante do Art. 157, III (se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância), pois Rodinei é dono da transportadora. 
B
A e D, mas a D está mais correta, pois há divergência doutrinária na A. 
TRAZER O CASO CONCRETO 1 COM JURISPRUDÊNCIA (pode ser só a ementa), DOUTRINA E MANUSCRITO CORRIGIDO. 
Pontos importantes: crimes contra o patrimônio e contra a vida.

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