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GLICÓLISE

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GLICÓLISE - BIOQUÍMICA 
- Destinos da glicose:
- Glicólise ou via glicolítica
Anaeróbica (glicólise): não necessita de oxigênio para ocorrer e é realizada no citoplasma.
Podemos definir a glicólise cmo a sequência de reações que converte a glicose em piruvato, havendo a produção de energia na forma de ATP. 
Corresponde ao início do processo de oxidação dos carboidratos.
Ocorre em todos os tecidos, exceto no fígado em jejum. 
Principal substrato: Glicose.
Substratos secundários: Frutose e Galactose.
Possui 2 fases: INVESTIMENTO DE ENERGIA ou ATIVAÇÃO E FOSFORILAÇÃO DA GLICOSE (-2 ATP) e PAGAMENTO DE ENERGIA ou TRANSFORMAÇÃO DO GLICERALDEÍDO EM PIRUVATO (+4 ATP, +2 NADH) -> Saldo: 2 ATP.
- Processo 
Os carboidratos, após serem degradados pelas amilase salivar e pancreática, liberam glicose que será absorvida pelas alças intestinais e cairá na corrente sanguínea. Da corrente sanguínea a glicose será tranpostada até o interior das células por uma proteína transportadora de glicose (transporte ativo ou difusão facilitada), cada célula tem um subtipo diferente dessa proteína.
1) Depois que a glicose entra nas células, 90% dela é direcionada para via glicolítica. O primeiro passo dessa via é a fosforilação da glicose em glicose-6-fosfato, com o investimento de 1 ATP (olhar no esquema). Essa reação é catalisada pela enzima Hexoquinase (fosforila todos os tipos carboidratos- Km=0,1 micromol - reconhece a glicose em baixas concentrações). Essa é uma reação importante pois aprisiona a glicose nas células (temos a junção de uma molécula hidrofílica [glicose] com uma radical ionizado [fosfato], o que dificulta a volta dessa molécula pela membrana pois ela fica com um tamanho maior e mais solúvel.
Obs: Glicoquinase -> É uma isoforma da enzima hexoquinase que reconhece apenas glicose. A glicoquinase esta presente no fígado e apenas reconhece a glicose em altas concentrações (pós-prandial - Km=10micromol). 
Obs2: Km é a concentração de substrato na qual a velocidade da reação é a metade a velocidade máxima.
2) Fosfohexose isomerase
3) Fosfofrutoquinase 1 (consumo de ATP - fosforilação da frutose 6 fosfato)
4)Aldolase (quebra da frutose 1,6 fosfato)
5) Triose fosfato isomerase (não há consumo de energia em reações de isomerização - interconversão das trioses fosfato)
 6) Gliceraldeído 3 fosfato desidrogenase (oxidação do gliceraldeído 3 fosfato)
7) 1,3 Difosfato glicerato desidrogenase ou fosfoglicerato quinase (produção 2 ATP - tranferência do fosfato para ATP)
8) Fosfoglicerato mutase (conversão do 3 fosfato glicerato para 2 fosfato glicerato)
9) Enolase (desidratação)
10) Fosfofenol piruvato quinase ou piruvato quinase ( produção 2 ATP- transferência do fosfato para ATP)
- Pontos importantes 
# A glicose 6 fosfato pode funcionar como efetor alostérico negativo que regula a atividade da hexoquinase.
# No Diabetes Mellitus, a glicoquinase tem baixa atividade. 
# Na ausência de O2, o piruvato formado pode sofrer oxidação pelo NADH.H gerando lactato, o que causa dor! Isso que acontece no infarto agudo do miocárdio. 
# A fosfofrutoquinase 1 é o ponto de regulação mais importante, pois sua inibição promove um aumento na concentração de frutose 6 fosfato e, consequentemente, de glicose 6 fosfato, que inibe a hexoquinase. A fosfofrutoquinase é inibida pelo citrato produzido no ciclo de krebs. O excesso de citrato indica abundância de precursores biossintéticos, e portanto a não necessidade de degradação de glicose.
# Glicoquinase não é inibida pela glicose 6 fosfato e apresenta Km maior, o que garante que tecidos como cérebro e músculos tenham prioridade no consumo de glicose.
# Hexoquinase IV, no fígado, é regulada pela concentração de glicose no sangue ( sequestro pelo núcleo celular)
# Fosfofenol piruvato quinase: ativado pela frutose 1,6 bifosfato e inibido alostericamente por ATP e Alanina.

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