Buscar

Diretrizes para a implementação da PNH

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Pacto pela Vida: O Pacto pela Vida, instituído pela Portaria GM 399, de 22 de fevereiro de 2006 e regulamentado pela Portaria GM 699, de 30 de março de 2006, explicita o compromisso entre gestores do SUS em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a situação de saúde da população brasileira. As prioridades são estabelecidas a partir da análise de situação de saúde e se estruturam por meio de objetivos e metas. 
Pacto de Gestão do SUS: É uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, estabelece as responsabilidades de cada ente federado do SUS, de forma clara e inequívoca, diminuindo competências concorrentes e estabelecendo diretrizes em aspectos como descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, Programação Pactuada e Integrada (PPI), regulação, participação social e gestão do trabalho e da educação na Saúde. Extingue as antigas formas de habilitação estabelecidas pela NOB US 96 e na NOAS SUS 01/02, substituídas pela assinatura do Termo de Compromisso de Gestão. 
 Pacto em Defesa do SUS: Uma das três dimensões do Pacto pela Saúde, o Pacto em Defesa do SUS tem como proposta a ampliação do diálogo com a sociedade na defesa do SUS, resgatando o movimento da Reforma Sanitária Brasileira, além de promover o desenvolvimento e articulação de ações que visem qualificar e assegurar o SUS como política de Estado. O Pacto em Defesa do SUS deve firmar-se através de iniciativas que busquem a repolitização da saúde, a promoção da cidadania como estratégia de mobilização social e a garantia do financiamento de acordo com as necessidades do sistema de saúde. Superação das deficiências regionais: Os estados e municípios devem deflagrar processos de discussão e avaliação, antecedendo à assinatura de seus respectivos termos de Compromisso de Gestão, nos quais deverão estar explicitadas as responsabilidades já assumidas e/ou em condições de serem assumidas, bem como indicado o cronograma para o cumprimento das responsabilidades cujos cumprimentos ainda não tenham sido contemplados.  Importante pensar que quanto mais perto das situações vivenciadas pela população maiores são as chances para solucionar os problemas. Efetividade em saúde: Probabilidade de que indivíduos de uma população definida obtenham um benefício da aplicação de uma tecnologia em saúde direcionada a um determinado problema em condições reais de uso. Eficiência em saúde: Relação entre os custos decorrente da provisão de um cuidado em saúde com os benefícios advindos do mesmo.
Diretrizes para a implementação da PNH:
Ampliar o diálogo entre os profissionais e a população e entre eles e a administração, pro­movendo uma gestão participativa.Implantar, estimular e fortalecer grupos de trabalho de hu­manização com plano de trabalho definido.
Estimular práticas resolutivas, racionalizar e adequar o uso de me­dicamentos, eliminando ações intervencionistas desnecessárias.Reforçar o conceito de clínica ampliada: compromisso com o sujeito e seu coletivo, estímulo a diferentes práticas terapêuticas e corresponsabilidade de gestores, trabalhadores e usuários no processo de produção de saúde.
Sensibilizar as equipes de saúde em relação ao problema da violência intrafamiliar (criança, mulher e idoso) e quanto à questão dos preconceitos (sexual, racial, religioso e outros) na hora da recepção e dos encaminhamentos.
Adequar os serviços ao ambiente e à cultura locais, respeitando a privacidade e promovendo uma ambiência acolhedora e confortável.
Viabilizar a participação dos trabalhadores nas unidades de saúde por meio de colegiados gestores.
Implementar um sistema de comunicação e de informação, que promova o autodesenvolvimento e amplie o compromisso social dos trabalhadores de saúde.
Promover ações de incentivo e valorização da jornada integral ao SUS, de trabalho em equipe e da participação em processos de educação permanentes, que qualifiquem a ação e a inserção dos trabalhadores na rede SUS.
HumanizaSUS (Política Nacional de Humanização): a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização (Brasília: Ministério da Saúde, 2004).
Farmácia popular do Brasil
Política pública que tem o objetivo de ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais. Destina-se a pessoas usuárias ou não dos serviços públicos de saúde.  Usuários dos serviços públicos e privados têm atendimento igualitário. Mediante apresentação de receituário médico ou odontológico, prescrito de acordo com a legislação vigente, consigo a liberação de medicamentos.
A aquisição dos medicamentos do programa é feita em que laboratórios farmacêuticos? A prioridade para aquisição dos medicamentos do programa é dada aos laboratórios farmacêuticos públicos, pertencentes à União, estados e municípios. Complementarmente à aquisição, dar-se-á no mercado privado, priorizando os medicamentos genéricos.
A Portaria nº. 491, de 9 de março de 2006, trata de quê? Da expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, por meio da subvenção a um grupo de medicamentos para hipertensão e diabetes em parceira com redes privadas de farmácias e drogarias.
Programa de volta para casa
Tem como objetivo contribuir para a reinserção social dos pacientes com transtornos mentais que ficaram longos períodos hospitalizados. O programa tem buscado incentivar a organização de uma rede ampla e diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio social e capaz de assegurar o bem-estar global, estimulando o exercício pleno de seus direitos civis, políticos e de cidadania. O programa é regulamentado pela Lei no 10.708, de 31 de julho de 2003 e a  Portaria nº 2077/GM, de 31 de outubro de 2003.
As responsabilidades dos gestores:
Municipais: Ser responsável pela atenção integral em saúde e assegurar a continuidade de cuidados em saúde mental, em programas extra-hospitalares, para os beneficiários do programa; selecionar, avaliar, preencher e encaminhar ao Ministério da Saúde informações cadastrais necessárias para inclusão dos beneficiários no Programa; acompanhar os beneficiários inseridos no programa.
Estaduais: Acompanhar as ações dos municípios vinculados ao programa; confirmar o município como apto a se inserir no programa; analisar os recursos provenientes das solicitações indeferidas pelos municípios; ter papel articulador  entre os hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico e o município, quanto à indicação de pessoas daquelas instituições em condições de serem beneficiadas pelo programa.
Federais: Cadastrar os beneficiários dos municípios habilitados no programa por portaria; organizar e consolidar os cadastros dos beneficiários e dos municípios inseridos no programa; zelar pelo monitoramento e avaliação do programa; definir critérios de prioridade de inclusão de beneficiários por municípios; julgar os recursos provenientes do âmbito municipal ou estadual; processar mensalmente a folha de pagamento dos beneficiários do programa; constituir uma comissão gestora do programa De Volta para Casa .

Continue navegando