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19/04/2010 1 FARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICA Droga Concentração Plasmática Droga no local de Ação Efeito Farmacológico Resposta clínica Toxicidade Eficácia ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO ELIMINAÇÃO Droga metabolizada ou excretada Droga nos tecidos F A R M A C O C I N É T I C A FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA & FARMACODINÂMICAFARMACOCINÉTICA & FARMACODINÂMICA DROGA FARMACOCINÉTICA •Vias de administração •Absorção •Distribuição •Biotransformação •Eliminação ORGANISMO FARMACODINÂMICA •Local de ação •Mecanismo de ação •Efeitos Concentração no local do receptor FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICAFARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA FARMACODINÂMICAFARMACODINÂMICA EFEITOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS DAS DROGAS E SEUS MECANISMOS DE AÇÃO “ O QUE A DROGA FAZ AO ORGANISMO ”“ O QUE A DROGA FAZ AO ORGANISMO ” 19/04/2010 2 � Drogas ligam-se a proteínas-alvo particulares: - enzimas - transportadores - canais de íons - receptores � Especificidade é recíproca � A especificidade pode não ser total. DrogasDrogas x x SítioSítio AlvoAlvo ReceptoresReceptores RECEPTORES DOSE ou DOSE ou CONCENTRAÇÃOCONCENTRAÇÃO EFEITOS FARMACOLÓGICOS RECEPTORES SELETIVIDADE RECEPTORES AGONISTAS ANTAGONISTAS ReceptoresReceptores ReceptorReceptorReceptorReceptorReceptorReceptorReceptorReceptor Componente do organismo onde agentes químicos podem interagir John LangleyJohn LangleyJohn LangleyJohn LangleyJohn LangleyJohn LangleyJohn LangleyJohn Langley (1878)(1878)(1878)(1878)(1878)(1878)(1878)(1878) “Substância Receptiva” Emil FischerEmil FischerEmil FischerEmil FischerEmil FischerEmil FischerEmil FischerEmil Fischer (1894)(1894)(1894)(1894)(1894)(1894)(1894)(1894) “Modelo: Chave - Fechadura” Paul EhrlichPaul EhrlichPaul EhrlichPaul EhrlichPaul EhrlichPaul EhrlichPaul EhrlichPaul Ehrlich (1909)(1909)(1909)(1909)(1909)(1909)(1909)(1909) Introduz o termo receptor MODELO CHAVE-FECHADURA “Em termos figurados, eu gostaria de dizer que enzima e glicosídeo tem que encaixar como uma chave- fechadura, de maneira a interagir quimicamente uma com a outra”. Emil Fischer (1894) Evento bioquímico PRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOSPRINCÍPIOS FARMACODINÂMICOS 19/04/2010 3 ProteínaProteína Ligante TransduçãoTransdução de sinalde sinal CélulaCélula Resposta Resposta fisiológicafisiológica RECEPTORESRECEPTORES AGONISTA ANTAGONISTA Direto Indireto Abertura/Fechamento Canais Iônicos Ativação/Inibição Enzimática Modulação de Canais Iônicos Transcrição de DNA SEM EFEITO CANAIS IÔNICOSCANAIS IÔNICOS Bloqueio da Permeabilidade Aumento ou Inibição da Frequencia de Abertura Bloqueadores Moduladores ENZIMASENZIMAS Inibidor Inibição de Metabólitos Inibidor Alostérico Inibição de Metabólitos Falso Substrato Produção Anormal de Metabólitos Pró-Droga Produção de Metabólitos Ativos 19/04/2010 4 PROTEÍNAS TRANSPORTADORASPROTEÍNAS TRANSPORTADORAS ReceptoresReceptores Estrutura protéica que reconhece substâncias endógenas Estrutura protéica que reconhece substâncias endógenas Estrutura protéica que reconhece substâncias endógenas Estrutura protéica que reconhece substâncias endógenas ou agentes químicos exógenosou agentes químicos exógenosou agentes químicos exógenosou agentes químicos exógenos � Podem ser classificados segundo critérios: � BIOQUÍMICOS: sequência de a.a. � FUNCIONAIS/FARMACOLÓGICOS: afinidade e eficácia / função � GENÉTICOS: identificação do gene ReceptoresReceptores ESTÍMULO RECEPTOR Mecanismo ou Sistema Efetor Segundos Mensageiros ou Ativação/Inibição canal iônico EFEITO ReceptoresReceptores Nor-Adrenalina RECEPTOR ββββ-adrenérgico Adenilciclase AMPc EFEITO 19/04/2010 5 ReceptoresReceptores � A maioria dos receptores são proteínas � Receptores podem se ligar a componentes endógenos � Drogas que mimetizam efeitos de substâncias endógenas - AGONISTAS � Drogas que se ligam a receptores sem produzir efeitos – ANTAGONISTAS � Drogas que se ligam a receptores e não induzem o efeito máximo – AGONISTAS PARCIAIS � Drogas que se ligam a receptores e o estabilizam na forma inativa – AGONISTAS INVERSOS Tipos de ligaçõesTipos de ligações – Ligações covalentes – Ligações hidrofóbicas – Ligações iônicas – Pontes de hidrogênio – Ligação de Van der Waals Força das Ligações Droga-Bioreceptor Covalente: >200kJ/mol Iônica: 20kJ/mol Hidrogênio: 7-40kJ/mol Van der Waals:1.9kJ/mol Tipos de ligaçõesTipos de ligações Atração EletrostáticaAtração Eletrostática 19/04/2010 6 Ligação de Van der WaalsLigação de Van der Waals Relação entre a concentração da droga e resposta � Curva concentração-efeito/dose-resposta – ↑ dose, observa-se uma diminuição no incremento da resposta – Pode-se alcançar doses em que não há como obter nenhum aumento adicional de resposta Relação entre a concentração da droga e resposta ConceitosConceitos BásicosBásicos �� AgonistaAgonista plenopleno �� AgonistaAgonista parcialparcial �� AntagonistaAntagonista �� AgonistaAgonista InversoInverso �� AfinidadeAfinidade �� EspecificidadeEspecificidade �� AtividadeAtividade intrínsecaintrínseca 19/04/2010 7 AgonistaAgonista PlenoPleno � Ao ocupar o receptor pode produzir efeito máximo AgonistaAgonista PlenoPleno AgonistaAgonista PlenoPleno AgonistaAgonista ParcialParcial � Ao ocupar o receptor produz apenas efeito submáximo � Interfere com a ligação do agonista pleno – comportamento antagonista � Compete com o agonista pelo sítio de ligação no receptor 19/04/2010 8 AgonistaAgonista ParcialParcial AgonistaAgonista ParcialParcial AgonistaAgonista ParcialParcial Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed AgonistaAgonista ParcialParcial Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed 19/04/2010 9 AgonistaAgonista ParcialParcial Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed Agonista Inverso � Receptores demonstram equilíbrio entre formas ativa (R*) e inativa (R) � Agonistas deslocam o receptor para a forma ativa (R*), deslocando o equilíbrio � Antagonistas não possuem preferência por forma ativa ou inativa � Agonistas inversos deslocam o receptor para a forma inativa, ���� regulação basal do sistema efetor � Agonistas inversos só atuam em receptores que possuem uma atividade basal R R* Agonista inverso Antagonista Agonista pleno Agonista Inverso 19/04/2010 10 Agonista Inverso Agonista Agonista xx AntagonistaAntagonista � Agonista: substância farmacologicamente ativa que ao ligar-se ao receptor causa efeito (resposta) � Antagonista: substância que ao ligar-se ao receptor não produz efeito AntagonismoAntagonismo � Antagonismo químico � Antagonismo farmacocinético � Antagonismo competitivo � Antagonismo não-competitivo � Antagonismo fisiológico AntagonismoAntagonismo QuímicoQuímico � Situação incomum, onde 2 substâncias se combinam em solução � Resultado – Efeito da droga ativa se perde � Uma droga pode antagonizar as ações de uma segunda droga ligando-se a ela e inativando-a Ex.: Agentes Quelantes ↓ toxicidade Anticorpos + proteínas ↓ atividade Dimercaprol + Metais Pesado Protamina Carga + ↓ efeitos da heparina - Carga - 19/04/2010 11 AntagonismoAntagonismo FarmacocinéticoFarmacocinético � Antagonista ↓ [ ] de droga ativa no sítio de ação - ↓ taxa de absorção - ↑ taxa metabólica - ↑ taxa de eliminação Ex.: Fenobarbital ↓ ação anticoagulante ↑ taxa de metabolização da warfarina AntagonismoAntagonismo FisiológicoFisiológico � Interaçãode 2 drogas com ações opostas no organismo � O efeito de uma tende a cancelar o efeito da outra Ex.: Histamina Estímulo da secreção gástrica Omeprazol Bloqueia bomba de prótons AntagonismoAntagonismo CompetitivoCompetitivo � Antagonismo + comum e + importante - na presença do antagonista, a curva log- concentração-efeito do agonista é desviada para a direita. - não há alteração da sua inclinação - a relação da dose aumenta de modo linear com a concentração do antagonista AntagonismoAntagonismo CompetitivoCompetitivo 19/04/2010 12 AntagonismoAntagonismo competitivocompetitivo AntagonismoAntagonismo competitivocompetitivo dada isoprenalinaisoprenalina com o com o propranololpropranolol emem coraçãocoração de de cobaiascobaias Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed AntagonismoAntagonismo CompetitivoCompetitivo IrreversívelIrreversível Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed Katzung - Basic & Clinical Pharmacology - 10th Ed 19/04/2010 13 Agonista x Antagonista Interação Interação DrogaDroga--ReceptorReceptor � Langley 1878, sugere que ligação entre droga-receptor é governada pela lei da ação das massas � Clarck 1926, efeito da droga é proporcional à fração dos receptores ocupados – EFEITO MÁX. = OCUPAÇÃO TOTAL D + R DR EFEITO K1 K2 � Ariens 1954, introduz o termo atividade intrínsica, como uma constante proporcional � Stephenson 1956, introduz o termo eficácia � Furchgott 1966, mediu a afinidade de um agonista comparando curvas concentração- resposta antes e depois da adição de um antagonista irreversível � Gaddum1937/57 e Schild 1957, modelos de antagonistas Interação Interação DrogaDroga--ReceptorReceptor As drogas e a afinidadeAs drogas e a afinidade � Afinidade = Avidez pelo receptor �↑ afinidade da droga pelo receptor , ↓ a concentração para ocupação. � 2 ou + drogas atuando no mesmo receptor: cada uma possui o efeito de reduzir a afinidade aparente para a outras 19/04/2010 14 As As drogasdrogas e a e a AtividadeAtividade IntrínsecaIntrínseca � Agonista possui afinidade pelo receptor e altera a conformação para gerar estímulo. � Antagonista = atividade intrínseca zero PotênciaPotência e e EficáciaEficácia de de AgonistasAgonistas Interação Interação DrogaDroga--ReceptorReceptor Lippincott's Illustrated Reviews - Pharmacology - 2nd Edition As As drogasdrogas e a e a AtividadeAtividade IntrínsecaIntrínseca 19/04/2010 15 As As drogasdrogas e a e a AtividadeAtividade IntrínsecaIntrínseca Medida da ligação de receptores “BINDING” RelaçãoRelação concentraçãoconcentração--ligaçãoligação Relação Concentração - Ligação 19/04/2010 16 FARMACOLOGIA OCUPACIONAL
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