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9 Efeito da inclusão de óleo de linhaça na dieta de codornas macho

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RPCV (2012) 111 (583-584) 177-181
Efeito da inclusão de óleo de linhaça na dieta de codornas macho 
(Coturnix coturnix coturnix) sobre características seminais e avaliação 
biométrica dos testículos
Effect of flaxseed oil in the diet of male quail (Coturnix coturnix coturnix)
on semen characteristics and biometric evaluation of testicles
Edenilse Gopinger*, Angelina S. F. Borelli, Eduardo G. Xavier, Denise C. Bongalhardo,
Nelson J. L. Dionello, Jerri T. Zanusso, Victor F. B. Roll
Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Zootecnia, 
Caixa postal 354, CEP-96001-970 Pelotas, RS, Brasil
R E V I S T A P O R T U G U E S A
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS
DE
177
Resumo: Foi avaliado o efeito da inclusão do óleo de linhaça
em substituição ao óleo de soja, na dieta de codornas (codor-
nizes) macho (Coturnix coturnix coturnix) sobre características
seminais e biometria testicular. Foram testadas cinquenta 
codornas macho, com 45 dias de idade, alojadas em gaiolas
individuais, recebendo água e ração ad libitum. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado, sendo cada animal
uma unidade experimental, com cinco níveis de óleo de linhaça
e dez repetições por tratamento. Após 44 dias recebendo ração
experimental, iniciou-se o abate dos animais por deslocamento
crânio-cervical para avaliação biométrica dos testículos e 
avaliação das características seminais. Os dados foram submeti-
dos à análise de regressão polinomial. A substituição do óleo de
soja pelo óleo de linhaça nos diferentes níveis testados (0, 25,
50, 75, 100%) não influenciou o peso dos testículos e nem as
variáveis biométricas (comprimento e largura) dos testículos
das codornas. Nas avaliações das características seminais, o
aumento do percentual de óleo de linhaça na dieta das aves
resultou em aumento da motilidade espermática e em melhores
índices de espermatozoides normais. A concentração esper-
mática não foi influenciada pelos níveis de óleo de linhaça.
Palavras-chave: Biometria, características seminais, codornas,
codornizes
Summary: A trial was conducted to evaluate the inclusion of
flaxseed oil in replacement of soybean oil in male quails diet
(Coturnix coturnix coturnix) on their biometric of testicles and
semen characteristics. Fifty male quails (forty-five days old)
were individually allotted to cages and had ad libitum access to
feed and water. A completely randomized design was used.
Each bird was an experimental unit. Five levels of flaxseed oil
with ten replications (quails) each were studied. After forty-four
days of trial, quails were slaughtered by skull-cervical extrusion
technique. Biometric evaluation of testicles and semen charac-
teristics was conducted. Data were analyzed through polynomi-
al regression. The replacement of soybean oil by flaxseed oil 
in different levels did not influence either testicles weight or
biometric variables (length and width) of testicles. Increasing
levels of flaxseed oil in the diets increased both sperm motility
and normal spermatozoa rates. Sperm concentration was not
influenced by flaxseed oil.
Keywords: Biometrics, seminal characteristics, quails
Introdução
Atualmente, as condições mundiais privilegiam as
atividades que não necessitem de grandes investimen-
tos e mão de obra, que ocupem pouco espaço e, ainda,
que forneçam retorno financeiro em curto ou médio
prazo (Garcia e Pizzolante, 2004). Nesse contexto, a
coturnicultura vem se destacando a cada ano como
uma atividade produtiva no mercado agropecuário
brasileiro.
Dentre outras vantagens na criação, as codornas
destacam-se pela boa conversão alimentar, pela
maturidade sexual precoce, pela alta produtividade,
pelos pequenos investimentos iniciais, pelo fácil
manejo e pela resistência às doenças e, principal-
mente, pelo rápido retorno financeiro. Além disso,
tanto a carne quanto os ovos são excelentes fontes de
nutrientes (Murakami e Ariki, 1998; Singh e Narayan,
2002), como vitamina B6, niacina, B1, B2 e ainda
grandes concentrações de ferro, fósforo, zinco e cobre
(Ferreira, 2010). Desta forma, as aves podem ser uti-
lizadas tanto para a produção de ovos quanto para a
produção de carne. 
Os lipídeos são substâncias necessárias para o
crescimento e reprodução das aves de produção.
Porém, os não ruminantes são incapazes de sintetizar
os ácidos graxos linoléico (C18:2ω-6) e linolênico
(C18:3ω-3), que são considerados essenciais e, 
portanto, devem ser fornecidos via dieta (Dolz, 1996).
A fonte vegetal mais conhecida e rica em ômega 3 
(ω-3) utilizada na dieta de poedeiras é a linhaça
(Linum usitatissimum). A composição dos lipídeos da
dieta tem efeito sobre a composição dos lipídeos nos
tecidos animais (Dalton, 2000), sendo que a semente
de linhaça tem sido amplamente utilizada com intuito
de modificar a composição lipídica da gema dos ovos
(Cherian e Sim, 1991; Aymond e Van Elswyk, 1995). *Correspondência: edezoo@yahoo.com.br
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Em muitos casos a dieta também é o principal 
determinante da composição dos ácidos graxos dos
espermatozóides (Surai et al., 2000). Kelso et al.
(1997) e Blesbois et al. (1997) afirmam que a manipu-
lação da dieta pode ser um meio eficaz de alterar o
perfil de ácidos graxos dos espermatozóides das aves,
melhorando a fertilidade. Segundo Hammerstedt
(1993), existe evidência de que a composição de 
lipídios da membrana do espermatozóide é o maior
determinante sobre a motilidade, a sensibilidade ao
calor e, principalmente, a viabilidade. Bongalhardo 
et al. (2009) avaliaram os efeitos de diferentes lipídios
dietéticos sobre os espermatozóides de galos e con-
cluíram que tanto o óleo de peixe, quanto a semente 
de linhaça, promoveram uma alteração no perfil de
ácidos graxos dos espermatozóides.
A fertilidade está correlacionada ao número de
espermatozóides funcionais no local de fertilização
(Robertson et al., 1997). Por outro lado, a fertilidade
se correlaciona com peso dos testículos, pois testículos
maiores apresentam maior capacidade de produção de
testosterona e maior e melhor atividade espermática
(Amoroso et al., 2008). Neste sentido, Mather e
Wilson (1964) verificaram que em codornas japonesas
os estágios de desenvolvimento testicular estão estrei-
tamente correlacionados com o peso testicular. Outros
estudos já foram realizados em codornas com o intento
de aumentar o peso dos testículos. Por exemplo,
Oliveira et al., (2000) realizaram um estudo histológi-
co e morfométrico do testículo de codornas adultas
submetidas a três diferentes níveis de proteína na
ração (16%, 18%, 20%) e verificaram que os diferentes
níveis de proteína não afetaram o peso corporal e o
peso absoluto do testículo. 
O óleo de linhaça vem sendo estudado em diversas
pesquisas com poedeiras e frangos de corte, por ser
um produto que contém altas proporções de ácido
linolênico e, assim sendo, uma excelente fonte de
ômega 3 (Zambiasi et al., 2007), enriquecendo os ovos
e a carne de frango com esse nutriente. Por outro lado,
são escassas as informações sobre os efeitos do óleo
de linhaça sobre as características seminais e o desem-
penho de codornas. Por esta razão essa pesquisa teve
como objetivo avaliar o efeito da inclusão do óleo de
linhaça, em substituição ao óleo de soja, na dieta de
codornas macho, sobre as características seminais, a
biometria dos testículos e o desempenho das aves.
Material e métodos
O experimento foi realizado no Laboratório de
Ensino e Experimentação Zootécnica Professor
Renato Rodrigues Peixoto (LEEZO) do Departamento
de Zootecnia, da Universidade Federal de Pelotas.
Foram utilizadas 50 codornas de corte macho
(Coturnix coturnix coturnix) com idade de 45 dias e
peso médio de 230 g. As aves foram alojadas em 
gaiolas individuais, com comedouros individuais tipo
calha e bebedouros tipo nipple. A água e a ração 
farelada
foram fornecidas à vontade. Os animais 
permaneceram em ambiente climatizado, com tempe-
ratura controlada de 23 ºC±1. A iluminação foi reali-
zada por lâmpadas incandescentes de 60 W e o progra-
ma de luz controlado por relógio timer.
As aves foram alimentadas com dietas formuladas
com diferentes níveis de óleo de linhaça em substitui-
ção ao óleo de soja, constituindo um delineamento
experimental inteiramente casualizado, com cinco
tratamentos (T1-0%, T2-25%, T3-50%, T4-75% e T5-
100% de óleo de linhaça) e com 10 repetições, sendo
cada animal uma unidade experimental. 
As dietas experimentais foram formuladas de modo
a atender às exigências nutricionais das aves, sendo
isoenergéticas e isoproteicas, diferindo apenas pelos
níveis de inclusão de óleo de linhaça em substituição
ao de soja (Tabela 1).
As aves foram pesadas individualmente no início do
experimento (45 dias de idade) e a cada sete dias, até
completarem 89 dias de idade, quando foram abatidas.
As aves foram sacrificadas por deslocamento da arti-
culação crânio-cervical para realizar a coleta dos
testículos e ductos deferentes e para avaliação bio-
métrica dos testículos e características seminais.
As avaliações biométricas foram realizadas através
da pesagem, em balança digital, do testículo direito e
Tabela 1 - Composição das dietas para codornas machos, contendo níveis crescentes de óleo de linhaça
Trat.1 Trat.2 Trat.3 Trat.4 Trat.5
Ingredientes kg % kg % kg % kg % kg %
Milho 13,75 55 13,75 55 13,75 55 13,75 55 13,75 55
F. soja 45% 7,95 31,8 7,95 31,8 7,95 31,8 7,95 31,8 7,95 31,8
Premix* 1,21 4,84 1,21 4,84 1,21 4,84 1,21 4,84 1,21 4,84
Calcário 1,42 5,68 1,42 5,68 1,42 5,68 1,42 5,68 1,42 5,68
Óleo soja 0,665 2,66 0,499 1,996 0,332 1,33 0,166 0,664 - -
Óleo linhaça - - 0,166 0,664 0,332 1,33 0,499 1,996 0,665 2,66
Total 25 100 25 100 25 100 25 100 25 100
*Níveis de garantia por kg do produto: ácido fólico: 16,7mg; ácido pantotênico: 204,6mg; bacitracina de zinco: 600mg; BHT: 700mg; biotina: 1,4mg; 
cálcio: 197,5mg; cobalto: 5,1mg; cobre: 244mg; colina: 42g; ferro: 1695mg; flúor (máximo): 400mg; fósforo: 50g; iodo: 29mg; manganês: 1485mg;
metionina: 11g; niacina: 840mg; selênio: 3,2mg; sódio: 36g; vitamina A: 207000UI; vitamina B1: 40mg; vitamina B12: 430mcg; vitamina B2: 120mg;
vitamina B6: 54mg; vitamina D3: 43200UI; vitamina E: 540mg; vitamina K3: 51,5mg; zinco: 1535mg
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esquerdo, separadamente, e das medições de largura e
comprimento realizadas com o auxílio de uma régua.
Para as avaliações das características seminais,
primeiro procedeu-se a retirada do sêmen dos ductos
deferentes em uma placa de Petry, com o auxílio de
uma lâmina de bisturi (lado não cortante). Após, 5 µL
de sêmen foram retirados da placa, colocados sobre
uma lâmina de vidro e misturados com 10 µL de clore-
to de sódio 0,9% (NaCl); foi colocada uma lamínula
sobre a lâmina e a motilidade do sêmen foi avaliada
em microscópio óptico com aumento de 40 vezes,
atribuindo valores de 0 a 100% para essa caracterís-
tica. O teste de motilidade foi realizado em duplicata,
sempre pelo mesmo indivíduo. Para a análise da 
morfologia, foram colocados 5 µL de sêmen em uma
lâmina de vidro e adicionados 5 µL do corante eosina-
nigrosina, sendo feita uma extensão do sêmen na 
lâmina. Após a secagem da amostra, a lâmina foi
avaliada em microscópio óptico, no aumento de 40
vezes. Foram contados cem espermatozóides, catego-
rizados entre normais ou com defeito, e o valor foi
expresso em porcentagem de espermatozóides 
normais. Na análise da concentração espermática, 
2 µL de sêmen foram misturados com 2 mL de citrato
de sódio 2,9%, homogeneizados e a solução levada ao
espectrofotômetro para leitura da densidade ótica e
posterior conversão para número de espermato-
zoides/mL de sêmen. 
Os dados de características seminais e avaliações
biométricas foram submetidos à análise de regressão
polinomial com nível de significância de 5%. Os
dados de motilidade e morfologia não apresentaram
distribuição normal e foram transformados (transfor-
mação angular), antes de serem submetidos à análise
de regressão.
Resultados e discussão
A análise de regressão revelou que para as variáveis
motilidade e a morfologia espermática, a análise de
regressão linear permitiu verificar que existe associa-
ção positiva significativa (P<0,05) entre os níveis de
inclusão de óleo de linhaça e essas características
seminais. O aumento dos níveis de óleo de linhaça na
dieta provoca um aumento na motilidade dos esper-
matozoides e no número de espermatozoides normais.
Porém, a concentração espermática não foi influencia-
da pelos níveis de óleo de linhaça presentes nas dietas
(Tabela 2).
Estudos realizados por Al-Daraji et al. (2010), 
testando óleo de girassol, óleo de linhaça, óleo de
milho e óleo de peixe sobre as características de 
fertilidade de codornas machos, concluíram que os
animais alimentados com óleo de peixe e óleo de 
linhaça também obtiveram melhores índices de moti-
lidade e morfologia, além de maior concentração
espermática.
A melhora na motilidade pode ser explicada pelo
fato de que os ácidos graxos do óleo de linhaça
(ômega 3) são mais insaturados do que os ácidos 
graxos do óleo de soja (ômega 6). Esses ácidos 
graxos fornecidos pela dieta ao animal são incorpora-
dos às membranas dos espermatozoides, mudando
assim seu perfil lipídico. Segundo Bongalhardo et al.
(2009), a cauda do espermatozoide é a região que pos-
sui maior quantidade de ácidos graxos poliinsaturados
da série 3, e uma maior incorporação desses ácidos,
provenientes da dieta, pode ter promovido uma maior
motilidade.
Na análise das variáveis morfométricas, não foram
encontradas associações significativas entre os níveis
de inclusão de óleo de linhaça com o peso, o compri-
mento e a largura dos testículos (Tabela 3). A 
avaliação do peso dos testículos foi feita com intuito
de estimar indiretamente a capacidade reprodutiva das
aves, uma vez que testículos maiores apresentam
maior capacidade de produção de testosterona e 
melhor atividade espermática (Amoroso et al., 2008).
Hala (2011) verificou que ratos alimentados durante 4
semanas com óleo de linhaça ficaram protegidos 
contra lesões induzidas por valproato de sódio,
aumentando o peso de testículos comparados ao 
controle. Entretanto, no presente trabalho, as doses
estudadas de óleo de linhaça não foram capazes de
alterar as medidas biométricas do testículo.
Um efeito que pode influenciar o peso dos testículos
é a estação do ano. Artoni et al., (1999) analisaram a
histologia do testículo de codornas japonesas adultas e
verificaram uma evidente variação no peso testicular,
Tabela 2 - Motilidade, morfologia e concentração espermática no sêmen de codornas machos submetidas a dietas com diferen-tes
níveis de óleo de linhaça
OL (%) MO (%) MF (%) CO (x109 esp/ml)
0 67,5 95,4 1,28
25 77,0 95,9 1,38
50 79,0 96,5 1,36
75 79,0 96,5 1,29
100 84,0 97,5 1,48
P 0,0157 0,0387 0,5411
CV (%) 36,00 32,65 38,08
OL: Óleo de linhaça; MO: Motilidade (%); MF: Morfologia (%); CO: concentração espermática (x109 esp/ml); p: nível de significância a 5% pela 
equação de regressão simples ajustada; motilidade = 0,56-0,00173x; morfologia = 0,21302-0,0005192x; CV: coeficiente de variação (%).
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no diâmetro dos túbulos seminíferos, na espessura e
na composição do epitélio germinativo, sendo que o
maior peso testicular foi detectado no final do outono
e no verão (períodos de dias longos). O peso testicular
alcançou valor máximo em setembro (período de dias
curtos), quando a atividade espermatogênica é muito
importante.
Como podem ser observadas na Tabela 3, as carac-
terísticas biométricas mostram que os testículos
esquerdos apresentam-se maiores do que os direitos,
independente do tratamento. Amoroso et al. (2008)
confirmam que a forma dos testículos é análoga.
Sendo assim, nas aves o testículo esquerdo é maior do
que o direito. Em codornas, o peso dos testículos
equivale a 2,26% do seu peso vivo.
Conclusão
A substituição do óleo de soja pelo óleo de linhaça
na dieta não influencia o desempenho zootécnico, nem
o peso, o comprimento e a largura dos testículos em
codornas machos. O aumento do teor de óleo de linha-
ça na dieta das aves resulta em aumento da motilidade
espermática e no número de espermatozoides normais,
sem alterar a concentração espermática.
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Tabela 3 - Biometria dos testículos de codornas machos alimentadas com óleo de linhaça
OL (%) PTD PTE CTD CTE LTD LTE
0 2,85 3,90 2,55 2,53 1,70 1,72
25 2,50 2,88 2,77 2,45 1,45 1,67
50 2,75 3,55 2,51 2,46 1,51 1,72
75 2,75 3,35 2,80 2,68 1,58 1,72
100 2,70 3,40 2,64 2,54 1,63 1,73
P* 0,38 0,51 0,58 0,41 0,92 0,74
CV (%) 25,39 26,61 12,38 11,44 11,13 10,40
OL: óleo de linhaça; PTD: peso testículo direito (g) ; PTE: peso testículo esquerdo (g) ; CTD: comprimento testículo direito (cm); CTE: comprimen-
to testículo esquerdo (cm); LTD: largura testículo direito (cm); LTE: largura testículo esquerdo (cm). P*:nível de significância a 5% pela equação de
regressão simples ajustada; CV: coeficiente de variação (%)
181
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