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Livro Acionamentos Elétricos 181 a 242

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Qutros parametros: alem dos parametros ja dtados, a soft-starter 
possui diversas prote<;:oes, dependendo do fabricante do equipamento, como, 
por exemplo: sobretemperatura nos tiristores, seqUencia de fase invertida, falta 
de fase no. rede, falta de fase no motor. 
Economiade energia eletrica: quando 0 motor opera em cargo. 
reduzida, consequentemente opera com baixo fator de potencia. A chave de 
partida estatica tern uma fun<;ao que otimiza 0 ponto operacional do motor, 
minimizando as perdas de energia reativa, fomecendo apenas a energia ativa 
requerida pela cargo., 0 que caracteriza um procedimento de economia de 
energia eletrica. 
A fun<;ao de economia de energia eletrica e aplicada com vantagens em 
situac;:oes em que 0 motor permanece funcionando a vazio por um nongo 
periodo de tempo. 1550 e feito mediante a reduc;ao' do. tensao fomecida nos 
terminais do motor durante 0 tempo em que 0 motor desenvolve a sua 
opera<;:ao em cargo. reduzida ou a vazio. Reduzindo a tensao, reduz-se a corrente 
a vazio e, conseqUentemente, as perdas no ferro, que sao proporcionais 0.0 
quadrado datensao. 
Conforme a aplica<;:ao, pode-se obter'uma economia de energia entre 5% 
a 40% do. potencia nominal, considerando que 0 motor opere nas mesmas 
condi<;:oes, porem, sob tensao nominal, para uma cargo. no eixo de apena:s 10% 
do. potencia nominal. Essa fun9ao nao oferece nenhuma vantagem quando 
aplicada em situa<;oes em que 0 motor opera em cargo. reduzida por :curtos 
periodos de tempo. 
No. pratica, a fun<;ao de otimizac;:ao de energia s6 faz sentido 0.0 ser 
ativada quando a cargo. for menor que 50% do. cargo. nominal durante urn 
periodo de operac;:ao superior a 50% do tempo de fundonamento do D1otor. 
E55a fun9ao pode scr aplicada para cargas corno: motores de serraria, esmeril, 
esteiras transportadoras de aeroportos e cargas similares. Assim, temos a 
seguinte forma de onda de tensao aplicada 0.0 motor: 
Otimiza¢o 
para carga parciaf----L-'-'--'-'-~--..,..-,--J~-"------l~___.::::=F"""'--_\__..,..=cF_=-+-="._r_­
(economia de energia) 
Figura 6.12 - Forma de onda de tensao para 0 modo economia de energia. 
II 8·:"Chaves de Partida Eletronicas 18. ,., "., , ,.' 
6.2.2 - DesaiPD'" padimetros
 
as paramet:ros sao agn~ de acordo com as suas caracteristicas e 
particularidades, confonne apleselltados em seguida: 
Parametros de leitura; vanaveis que podem ser visualizadas no display, 
mas nao pcxlem ser alteradas pelo usuario, como, por exemplo: tensao %, 
corrente %, potencia ativa etc. 
Parametros de regul~o: sao os valores ajustaveis a serem utilizados 
pelas fun<;oes da soft-starter, como, por exemplo: tensao inicial, tempo de: 
rampa de acelera<;:ao, tempo de rampa de desacelera<;:ao etc. ' 
Parametros de configura~o:definem as caractensticas da soft-starter, as 
., . 
. " fun<;6es a serem executadas, bern como as entradas e saidas, \como, par exemplo:
I f <, par~metros dos relcas de saida e das entradas da soft-starter. 
Parametros do motor: define as caracteristicas nominais do motor, 
como, por exempio: ajuste da corrente do motor, fator de servi<;:o. 
Observaciio: Existe um parametro na soft-starter que carrega as configura<;oes originais de 
!6brica. Os parametros sao escolhidos de modo a otender ao maior numero de aplicw;oes, 
redu.zindo ao maximo a necessidade de reprograma<;iio durante a coloca<;ao em 
funcionamento. 
6.2.3 -	Formas de liga~ao 
Existem varias formas de'!igar a soft·starter, as quais estao elencadas a 
seguir: 
",-,	 
Liga~a.o direta: nesse tipo de liga<;ao a motor e ligado diretamente a 
,
I'	 soft-starter. Dependendo da modelo da soft-starter, .pode ser ligada dire­
tamente, ou com 0 auxilio de contatores, fusiveis e reles de sobrecorrente, como 
indica a figura 6.13. 
_.•. .. _,-­~
e 
/, 
~, 
1F 
R 
Kl 
m eisNH 
Rele de sobrecarga 
Contator da rede 
Fusfv 
IS 
e 
F2 
Chavc estiitica 
~ 
I: 
Figura 6.13 - Liga~ao direta da soft-starter. 
Liga~ao com contator em paralelo (contator de by pass): essa 
liga<;:ao e feita para reduzir as perdas na soft-starter quando a motor esta em 
regime normal de trabalho. Para tanto, e utilizado urn contator em paralelo para 
quando 0 motor estiver em regime, conforme indica a figura 6.14. 
II Chaves de Partida Eletr6nicas 8 .>II. . 
-:-=::,==::::::::::::==;::=:;;::==-===::-:=~=:;:; ..:.itii.;.",;~=,;":,;::,~,, =:-.-'._::_:.~_:. -:=-~;--:.=:.: ·----"·=~~==:':~::>::::::::~~2:~~~~.""'.< ... ....�...... - .. ;: _ 
--~-
-- _ ------..-
F1 r-uslvcis NilI~ U 
Contator da rede 
R 
Kl 
f2 
E 
0) 0 
... -o CI> 
:J~ 
"0c '"p.,
8 
Figura 6.14· Ligac;iio com contator de by pass. 
. Liga~ao em partida seqiiencial de diversos motores: podem ser 
ligados diversos motores com a mesma soft-starter, reduzindo 0 custo dqs 
partidas. Para tanto, e partido urn motor, e ap6s ser conc1uida a sua partida, 
esse motor e alimentado com a tensao da rede, e a soft-starter fica Ilbarada 
para afetuar a partida de outro mot&r. 
Para partida seqUencial. recomenda-se a uso de motores de mesma 
potencia e caracteristicas de carga, assim pode ser utilizado 0 mesmo ajuste 
para ambos os motores. Se forem utilizados motores com potencias e/ou cargas 
difereptes, devem ser ajustados os parametros de cada motor em separado, via 
entradas digitais ou via rede (deuicenet, profibus, RS232, entre outras). A 
figura 6.15 apresenta 0 esquema desse tipo de liga<;:ao. 
( " 
, ',i 
.::.e ~~i~~~~~t~~ .~l~~r~~~s ~ . 
-r ,..,,-..
 
______"- _oJ._,. .••" ,_ 
_ .......M!M!.••,_
 
ffi ~m ~m=
 
K1 --1--- K2 - -- ....= K3 -l-<= 
Chave eslatica I 
-t
 
--=
 I 
Figura 6.15 - Liga~ao sequencia! de motores com soft-starter. 
Ligac;ao simultanea de diversos motores: para efetuar essa ligac;:ao, a 
capacidade da soft-starter deve ser maior ou igual a soma das potencias de 
todos as motores. A figura 6.16 mostra essa ligac;:ao. 
Contatorem 
paralelo 
Figura 6.16 - Liga~ao simu!tanea de motores com soft-starter. 
Diagramas de comando da soft-starter: a soft-starter possui urn 
determinado numero de entradas e saidas digitais e anal6gicas. As saidas podem 
.~ ~:1~~~~ ~~ .~~~i~.a. ~l.e~~~~i~~~ e.'.:' '
.. , , , , 
ser parametrizadas para comando: ligar e desligar soft-starter; sinaliza<;:ao: 
alarmes, sobrecorrente, falta de alimentayao etc.; controle: indica<;:ao de final de 
rampa etc. As tens6es de opera<;:ao desses reles e saidas digitais podem ser de 
110 Vac a 240Vac a 24 Vdc, dependendo do fabricante. 
A figura 6.17 exibe a soft-starter com a representa<;:ao do seu circuito de 
comando. 
A 
B 
C 
N 
PE 
I
[ 
,I 
;--@;}­
S1 : -------~ -",,­
- -{BJ--!r----­
'_____L _____ 
> > > 
I] I~ ~ 
S4 
l~ - AC 380 -415 v f-AC 200 -240 v 
AV 100 -120vH NIL DeL +24 v 
Inlerliga<;ao BE DCL +24v Ugarnecessaria l) Desligar 
8 - Resetar 
7 ­
6 - Falha~ 5 ­
4 -
_______:=J Partida concluida 
3 ­
_______:=J Contuto pam (rcio2 
1 ­
0­
Figura 6.17 - Diagrama de comando de uma soft-starter. 
(Fonte: Instalac;oes Eletricas Industriais: JoCio Mamede Filho). 
6.3 - Inversor de freqiiencia 
Hit alguns anos, para se ter urn contrale precise de velocidade eram 
utilizados motores de corrente continua. Entretanto, i5S0 acarretava diversos 
probl~rnas como custo do motor e necessidade de retificalvao da tensao de 
fomecimanto para allmentar 0 motor, Corn 0 advento cia liiI!etronica de potenda 
aliada ! necessidade de aurnento de producr!l.o e diminuiyaQ dll3 CUllitos, dentro 
deste cenitrio surgiu a automa<;:ao, ainda em fase inicial no Brasil. 
.: ..8 Acionamentos EIl2tticos II 
.................................................................................................................................................................
 
-- -----~---""'!!'!!i 
): L'Ina.-'MIe: in6nidade de equipamentos fa. desen\IOMd.a para as mais 
e dM:rrsas ViII"""'" de ~6es e setores indusbiais. Urn dos equipamentos 
e mais ldilizados nesses processos juntamente com 0 CLP e 0 inversor de 
frequCncia. IDOISIYado na figura 6.18. Um equipamento versillil e dinDmico que 
permitiu 0 uso de motores de indur;ao para controle de velocidade em 
substitui~aos motores de corrente continua. Vamos entao estudar 0 principio 
basico do inversor de freqiiencia. 
Figura 6.18 - Inuersor de !requencia CFW 08 Plus. (cortesia WEG) 
o metoda mais eficiente de controle de velocidade de motores de indu<;ao 
trifasicos, com menores perdas no dispositivo responsavel pela variar;ao da 
velocidade, consiste na variar;ao da freqUencia f1 da fonte alimentadora atraves 
de conversores de freqUencia, em que 0 motor pode ser controlado de modo a 
prover urn ajuste continuo de velocidade e conjugado com rela<;ao a carga 
mecanica. 
Os motores de induc;:ao sao equivalentes a urn transformador em que 0 
primario e 0 estator e 0 secundario e 0 rotor. Peloequacionamento da tnaquina 
assincrona, a conjugado desenvolvido pelo motor assincrono e dado peIa 
seguinte equac;:ao: 
E a tensao aplicada na bobina de urn estator e dada por: 
II .Chaves de Partida Eletronicas II 8 .. :.. 
-~- -~ -' 
Sendo: 
C = conjugado do motor (N..m) 
<Pm = fluxo de magnetiza¢o (Wb) 
12 = corrente no rotor (A) 
E1 = tensao no estator M 
F1 = freqUencia da rede (Hz) 
N1= numero de espiras 
o fluxo altemado <P b resultante da tensao no estator U1, induz no estator; 
uma f.e.m. no rotor, a qual produz um fluxo <D2 proporcional a tensao U2 e; 
inversamente proporcional a freqilencia. Portanto, temos: 
Para possibilitar a opera<;:ao do motor com torque constante para 
diferentes velocidades, deve-se fazer variar a tensao U 1 proporcionalmente com 
a varia<;:ao da freqUencia f1, mantendo, desta forma, 0 £luxo constante. 
6.3.1 - Principios basicos 
o avanc;:o da eletronica de potencia permitiu 0 desenvolvimento de 
conversores de freqUencia com dispositivos de estado solido, inicialmente com 
tiristores e atualmente com transistores, mi:lis especificamente 0 IGBT, transistor 
bipolar de porta isolada. Os cicloconversores antecederam, de ceria forma, os 
atuais inversores. Eles eram utilizados para converter 60Hz da rede em uma 
freqUencia mais baiXo, era uma conversao CA-CA. J6 os inversores utilizam a 
eonversao CA-CC e, por fim, em CA novamente. 
. Os inversores podem ser classificados pela sua topologia, que e dividida 
em tres partes, sendo a primeira para 0 tipo de retificac;ao de entrada, a 
segunda para 0 Epo de controle do eircuito intermedi6rio e a terceira para a 
saida. . 
Retificador: na rede de entrada, a freqUencia e fixa em 60Hz, sendo 
transformada pelo retificador em continua (retificador de onda completa). 0 
fHtro transforma essa tensao em continua com valor de aproximadamente: 
Vee = 1,41 x Vrede 
·: e ~~i~~~~~~t~~ .~l:~~~~s ~
 
Controle de chaveamento: a figura 6.19 mostra urn diagramaf esquematico do circuito de urn inversor de freqUencia:I 
I 
Retificador Filtro· 
t 
I 
TlI 
R
 
s
 
T 
1'2 
Figura 6.19 - Circuito de um conversor de frequencia. 
A tensao continua e conectada aos terminais de saida pelos tiristores T1 a 
T6, que funcionam no corte ou na satura~ao como uma chave estatica. ! 
o controle desses circuitos e feito pelo circuito de comando, de ma~eira a 
obter um sistema de tensao altemada em que as freqUencias estao defasadas em 
120°. 
Devem ser escolhidas a tensao e a freqUencia que permitem que a tensao 
U2 seja proporcional a freqUencia f para que 0 fluxo (1)2 e 0 torque sejam 
constantes. 
o circuito de comando dos transistores de potencia e 0 elemento 
responstwel pela gera<;:ao dos pulsos de controle clos transisLores de poLencin n 
partir do uso de microcontroladores digitais. Tal tecnica tomou-se possivel e 
extremamente confiavel. Atuando sobre a taxa de varia~ao do· chaveamento das 
bases dos transistores, controla-se a freqUencia do sinal trifasico gerado. Como 
o modulador recebe um sinal de corrente continua ou e alimentado em corrente 
continua, a freqUencia e a tensao de saida do modulador para 0 motor 
independem da rede de alimentayao do conversor, fato que permite que 0 
conversor possa ultrapassar a freqUencia nominal da rede. 
A figura 6.20 mostra as tens6es de saida em forma senoidal, para uma 
freqUencia com periodo T. A tensao de saida varia de acordo com 0 metoda de 
modulayao denominado PWM (Pulse Width Modulation) que fomese uma 
corrente senoidal ao motor para uma freqUencia de modula<;:ao na faixa de 
2KHZ. 
• ~ ~~~~~~ ~~ .~~~i.d~. ~l.e:~~~i~~~ e.·.:.' 
T 
Figura 6.20 - Modula~iio PWM. 
" Independente da topologia utilizada, 0 principio de funcionamento se 
baseia em uma tensao CC no circuito intermediario e devemos transformar em 
tensao CA para acionar 0 motor AC. Foi mostrado anteriormente urn circuito 
em blocos de urn inversor com a topologia PWM, que e a mais utilizada nos 
inversores de freqilencia atuais. Como a tensao e fixa no diagrama, devemos, 
entao, chavear os transistores de saida pela modulayao de larg'ura de pulso para 
obtermos uma forma de tensao CA sintetizada e de freqilencia varia-vel. 
Com isso, estamos aptos a variar a velocidade do motor. A variabilidade 
da freqilencia e muito grande, e pode ser de forma escalar ou vetorial. Como a 
escalar e mais comum, vamos comenta-la. A escalar, como 0 proprio nome 
sugere, e uma relayao direta entre freqilencia e tensao. 
Observe no grafico seguinte uma forma mais sucinta dessa descriyao: 
Volts 
440 t------------7f 
330 t----------:f 
220 +------.,,r 
110 t---~ 
j 
! 15 30 '15 60 Hz 
I
j 
Figura 6.21 
" I 
l, 
! 
L 
l, 
.::.8 
- Grafico tensiio x freqiiencia. 
~~i~~~~~~t~~ .~I:~~~~s .
 
,..~_ ..."",·.........r.-._._~~."V"'"",".",~"",~
 
-'." 
Grilfico escalar 
Com a eleva<;ao da freqUencia do sinal imposto a armadura do motor e 
manuten<;ao do valor da tensao, a corrente de magnetiza<;ao da maquina cai 
proporcionalmente e, com ela, 0 £luxo magnetico estabelecido no entreferro. 
ConseqUentemente, caindo 0 fluxo magnetico, cai 0 conjugado disponibilizado 
por ela. E a operac;;ao com enfraquecimento de campo: 0 conjugado 
eletromagnetico da maquina enfraquece e, com isso, determinamos uma area 
acima da freqUencia nominal que chamamos de regiao de enfraquecimento de 
campo, em que 0 £luxo come<;a a decrescer, portanto 0 torque come<;a a 
diminuir. . 
A curva conjugado x velocidade do motor acionado com conversor de 
freqUencia pode ser colocada da seguinte maneira: 
Conjugado 
Cn 
/1I 
'V: Enfraquedmento /1 
I de campo : 
V 
6 60 
Figura 6.22 - Enjraquecimento do campo. 
Podemos notar que 0 conjugado permanece constante ate a freqUencia 
nominal. Acima desse ponto 0 conjugado comec;a a decrescer. 
E preciso tomar cuidado especial na aplicac;ao de inversores para 
acionamento de motores em baixa rotac;ao, pois os motores do tipo fechado 
com ventila<;ao extema sao autoventilados. Em baixas rotac;o0S, tipicamente 
abaixo de 50% da rotac;:ao nominal, 0 fluxo de ar pElla carca9a ¢ deficiente. A 
retirada de calor e prejudicada e a potencia fornecida pelo motor deve ser 
reduzida para nao ocorrer a queima dos materiais isolantes de seu enrolamento 
da armadura. 
Os fabricantes prop6em uma curva operacional como a mostrada a 
seguir, para evitar danos a maquina, em que urn fator e aplicado ao conjugado 
nominal para determinar a sua capacidade de trabalho. 
II Chaves de Partida Eletronicas .8.:. ' 
•...................................................................................
 
Conjugado 
100 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
,
I: 
1 I I 
10 1 1 
I 
I 
I 
I 
I0 
--l'--------i-----i2r----l30~--+40--S-+0--60-+----+70--8-+0~-9+0~f (Hz)10 O
0 
Figura 6.23 - Curva operacional para motor de induc;ao. 
Uma solu~ao seria especificar 0 motor com um fator de servi~o maior, ou 
entao aumentar a classe de isolamento para que as bobinas resistam a maior 
temperatura, au ainda especificar um motor com uma carca<;:a maior para que 
se tenha maior area para troca termica. 
Nos motores de indu~ao trifasicos com ventila~ao independente, a troca 
independe da velocidade impressa pela alimenta~ao do eixo. Assim, 0 
conjugado solicitado a ela pode ser otimizado. Dentro de urn intervalo que vai 
dos 10 Hz ate a freqilencia nominal, e possivel ter um conjugado de 90% do 
conjugado nominal, conforme 0 grafico seguinte: 
Conjugado 
100 I 
90 ----;.:--------i 
80 I 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
O-!---+---+-+--+---I-+--+---+--/---+ 
10 20 30 40 50 60 70 80 90 
o 
Figura 6.24 - Conjugado para maquinas com ventilac;ao independente. 
.:..8 IIAcionamentos Eletricos 
.................................................................................II
 
--~ 
.. 
<., - o'-4".,o-'&f1 
----- --------..,.,.,...-­
:;¥j: 
Os inversores devem garantir que a variac;:ao da tensao aplicada seja 
proporcional a freqliencia, 0 que e feito pelo ajuste automatico dos disparos dos 
transistores por sistemas microprocessados. Para motores de aplicac;:ao normal, 
nao e necessario um ajuste muito precise da velocidade ou do controle do 
conjugado. Para esses casos, e bastante razoavel uma precisao de velocidade de 
0,5% da rotac;:ao nominal, sem variac;:ao da carga e de 3 a 5% com variac;:ao de 
carga de ate 100% do conjugado nominal. Usualmente, a faixa de variac;:ao da 
freqliencia e pequena, algo entre 6 e 100 Hz. 
6.4 - Classifica~ao dos conversores de 
freqiiencia 
A estrutura eletr6nica de potencia dos conversores que trabalham com 
modulac;:ao por largura de pulso e praticamente a mesma. 0 que os diferencia 
sao as variac;:6es que ocorrem no seu circuito de comando. De acordo com as 
estruturas de comando, temos dois tipos de conversores distintos: 
6.4.1 - Conversores com controle escalar 
Esta familia de conversores e composta de sistemas cuja eXlgencia se 
restringe ao controle da velocidade do motor, sem controle do torque 
desenvolvido e sem conhecimento da dinamica do processo sob controle. Sao 
sistemas que imprimem um certo erro de velocidade que, dada a aplica<;ao, 
pode ser facilmente assimilado pelo sistema controlado. Os motores acionados 
por essa familia de conver.sores tem ou dev.em atender a eXigencias normais e 0 
controle e feito em malha aberta (sem realimenta<;ao), isto e, nao existe, 
normalmente, um tacogerador instalado no eixo do motor para realimentar a 
estrutura controladora do conversor. A faixa de freqliencias operadas, 
normalmente, vai dos 10Hz aos 60 Hz. 
6.4.2 - Conversores com controle vetorial 
o avanc;:o das tecnicas de controle permitiu que as novas estruturas de 
comando geradas pudessem atender as sofisticadas solicita<;:6es do controle de 
velocidade com respostas rapidas e de alta precisao. 
As maquinas de corrente continua com sistemas de controle em malha 
fechada ja atendiam a essas solicita<;6es e, no acionamento em potencia, tinham 
total dominio. Com 0 avan<;o teorico das tecnicas vetoriais de controle, em que 
a avaliac;ao das variaveis internas do motor, num processo dinamico,e efetuada 
e passada ao sistema controlador, a regular;ao da maquina de indur;ao trifasica 
tornou-se mais precisa 13 mais proxima do controle alcanc;ado com a maquina de 
corrente continua. 
A corrente de armadura do motor, menos as perdas no ferro, pode ser 
·analisada como formada por duas parcelas distintas: aquela que e responsavel 
pela magnetizar;ao da maquina e, conseqUentemente, pelo fluxo magnetico que 
atravessa 0 entreferro, e aquela outra parcela do ramo de forc;a do circuito. 
Portanto, tendo conhecimento dessas grandezas, tem-se conhecimento dos 
fluxos de energia que a maquina necessita, por meio da analise da corrente da 
armadura. 0 sinal vindo do eixo do motor, coletado por um tacogerador de 
pulsos, fomece uma malha fechada de controle, 0 que possibilita: 
•	 Alto desempenho dinamicoj 
•	 Opera<;ao suave no intervalo de velocidades especificadas para 0 
conversor; 
•	 Pequenas oscila<;6es no conjugado motor, quando ocorrem varia<;6es 
na cargaj 
•	 Grande precisao de velocidade. 
6.4.3 - Blocos componentes do inversor de freqiiencia 
Na figura 6.25 temos uma representar;ao em blocos dos componentes dos 
inversores de freqUencia. 
.:8	 ~~i~~~~~~t~~ .~l~:r~~~s ~
 
(REDE)a R 
n	 S 
T 
~ 
1° 2°:l 
I
'I. Interface H
serial M 
o-10Vcc 
ana16gico 
[GBT's 
I/O 
digital 
Figura 6.25 - Blocos componentes do inversor de frequencia .. 
1Q Bloco - CPU 
A CPU (Unidade Central de Processamento) de um inversor de freqUencia 
pode ser formada por um microprocessador 01.1 por um microcontrolador. Isso 
depende apenas do fabricante. De qualquer fonna, e nesse bloco que todas as 
informa90es (parametros e dados do sistema) estao armazenadas, visto que 
tambem uma mem6ria esta integrada a esse conjunto. A CPU nao 'apenas 
armazena os dados e parilmetros relativos ao equipamento, como tambeltl 
executa a func;:lilo mats vital para 0 funoionarntlnt() do inverlllim s.na~'o do. 
puisos de disparo, por meio de uma 16gica de controle coerente, para os 
IGBT's. 
2 Q Bloco - IHM 
o segundo bloco e a IHM (Interface Homem Maquina). E atraves desse 
dispositivo que podemos visualizar 0 que esta ocorrendo no inversor (display) e 
parametriza-lo de acordo com a aplicac;:ao (teclas). Na figura 6.26, temos urn 
detalhe da IHM de um inversor CFW 08 Plus. 
I II	 Chaves de Partida Eletronicas e.:. ..................................................................................'
 
i 
I 
Figura 6.26 - IHM de um inuersor CFW 08 Plus. (cortesia WEG) 
Com esse IHM podemos visualizar diferentes grandezas do motor, como: 
tensao corrente, freqUencia, status de alarme, entre outras fun~6es. Etambem 
posslvel visualizar 0 sentido de giro, verifiear ° modo de opera<;:ao (local ou i 
remoto), \igar ou desligar 0 inversor, variar a velocidade, alterar parametros e 
outros fun<;:oes. 
3 Q BI~co - Interfaces 
A maioria dos inversores podeser eonwndada por dois tipos de sinais: 
anal6gicos ou digitais. Normalmente, quando queremos controlar a velocidade 
de rota<;:ao de um motor AC no, inversor, utilizamos uma tensao anal6gica de 
eomando. Essa tensao se situa entre 0 a 10 Vee. A velocidade de rotac;:ao (RPM) 
e proporcional ao seu valor, por exemplo: 
1 Vee = 1000 RPM, 2Vcc = 2000 RPM 
Para inverter ° sentido de rota<;:ao, basta inverter a polaridade do sinal 
anal6gieo (de a a 10 Vee sentido hon~rio e -10 a a Vcc sentido anti-horario). 
Este e 0 sistema mais utilizado em maquinas e ferramentas automaticas, sendo 
que a tensao anal6gica de controle e proveniente do contrale nUffilzrieo 
eomputadorizado (CNC). 
Alem da interface anal6gica, 0 inversor possui entradas digitais. Com um 
para-metro de programa<;:ao, podemos selecionar a entrada valida (anal6gica ou 
digital). 
p"it1;"" """~"!"i"'''''''' ~••_ ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 
'"A.W.. Uhf,IMB 44. $, o 
4!! BIoco - B 2 tie potencia 
A etapa de palencia e constituida por urn ciraJito retificador, que alimenta 
(atraves de urn cin:uito intermediario denominado "barramento DC") 0 circuito 
de saida inversor (mOdulo IGBll. 
No diagrama seguinte, temos a representa<;:ao detalhada de urn inversor 
de freqUencia comercial WEG: 
Rede monor.sica1? 
au trifasica 
Fun<;aes programaveis 
das entradas di itais 
I I I Fun<;Des programaveis
 
das safdas anal6gicas
 
, /~@" J 
• Fs • VariAvel de
 
3- • Fs processo (PID)
 
M 
• Is • Setpoinl (pI D) 
• Torque • Corrente ativa 
Figura 6.27 - Representa<;Cio detalhada doirwersor CFW 08. 
6.4.4 - Dimensionamento do inversor 
Para a escolha do inversor, devemos saber modelo, tipo e sua potencia de 
acordo com a necessidade de utiliza<;:ao. 
1Q) Potencia do inversor 
Para calcularmos a potencia do inversor, temos que saber qual motor (e 
qual carga) ele acionara. Normalmente, a potencia dos motores e dada em CV 
ou HP. Basta fazer a conversao em watts, por exemplo: 
Rede eletrica = 380Vca 
1.1 Chaves de Partida Eletronicas~,II. . 
:"7· ------ ­
Motor = 1 HP 
Aplicayao = exaustor industrial 
CiJ.lculos: IHP = 746W 
Como a rede eletrica e de 380Vca e os inversores (normalmente) 
possuem fator de potencia igual a 0,8 (cos<\> = 0,80), temos: 
CI =Corrente do inversor 
CI = Potencia em Watts
 
TenSQO na rede x cos <P
 
CI = 746Watts =245A
 
380 x 0,8 '
 
2 Q) Tipos de inversor 
A maioria dos inversores utilizados e do tipo escalar. S6 utilizamoso tipo 
vetoria! em duas ocasi6es: extrema precisao de rotayao, torque elevado para 
rotac;ao baixa ou zero (guindastes,pontes rolantes, elevadores etc.).. 
3 Q) Modelo e fabricante 
Para escolher 0 modelo, basta consultarmos os cat6.logos dos fabricantes, 
ou procurar um que atenda as scguintes caracteristlcas minimas, como no caso 
do exemplo citado. 
Tensao de entrada = 380 Vca 
Tensao de entrada = 380 Vca 
Tipo = esca!ar 
Os mais encontrados nas industrias sao: Siemens, WEG, YasKawa e GE 
(Fanuc) . 
.::.e ~~i~~~~~t~~ .~l:~~~~s ~ .
 
6.4.5 - Sistemas de entrada e saida de dados 
o sistema de entrada e saida de dados e composto por dispositivos 
responsaveis pela interliga<;ao entre 0 homem e a maquina. Sao dispositivos por 
onde 0 homem pode introd~zir informa<;oes na maquina ou por onde a maquina 
pode enviar informa<;oes ao homem. Para os conversores de _freqUencia, 
podemos citar os seguintes dispositivos: 
Interface homem maquina (IHM): e urn dispositivo de entradahaida 
de dados, em que 0 operador pode entrar com os valores dos parametros de 
operac;:ao do conversor, como: ajuste de velocidade, tempo de acelera<;ao/ 
desa,celerac;:ao etc. Tambem pode ter acesso aos dados de opera<;ao do 
conversor, como: velocidade do motor, corrente, indica<;ao de erro etc. ' 
Entradas e saidas analogicas: sao os meios de controlar/monitorar 0 
conversor atraves de sinais eletronicos anal6gico5, i5tO <3, sinais em tensa.o 
(0.. 10 Vec) au em corrente (0....20 rnA, 4 ... 20 rnA) e que permitern 
basicamente fazer 0 controle de velocidade (entrada) e leituras de corrente ou 
velocidade (salda). 
Entradas e saidas digitais: sao os meios de controlar/monitorar 0 
conversor atraves de sin'ais digitais discretos, como chaves Iiga/desliga. Esse tipo 
-de controle permite basicamente ter acesso a fun<;oes simples, como: sele<;ao de 
sentido de rota<;ao, bloqueio, selec;:ao de velocidades etc. 
Interface de comu'nicas;ao serial: esse meio de comunicac;:ao pet-mite 
que 0 conversor seja controlado/monitorado a distancia por urn computador 
central. Essa cornunica<;ao e executada por pares de Hos, podendo ser conec­
tados varios conversores aum computador central ou operado por CLP, por 
redes field bus, RS 232 ou RS485, entre outras. 
o conversor de freqUencia permite 0 acionamento de motores de induc;:ao 
com freqUencias entre 1 a 60Hz com urn torque constante, sem aquecimentos 
anormais nem vibra<;oes fora de ordem. Tambem possui outras vantagens que 
estao enumeradas a seguir: 
• Rendimento de 90% em toda a faixa de velocidade; 
• Fator de potencia de aproximadamente 96%; 
• Acionamento de cargas de torque constante ou variavel; 
• Faixa de varia<;ao de velocidade, que pede chegar ate 1:20; 
• Partida e desligamento suave (rampa). 
II Chaves de Partida Eletr6nicas Q """ 
.. " ~ .. ""." ... ""."""""."""." .. """".""""."""""""" .. ""."" .. """."."." .. """""" ..~""" I 
, 
f 
6.4.6 - Formas de variac;ao de velocidade em urn 
inversor de freqiiencia 
A principal fun<;:ao deum conversor de freqUencia e a variayao de 
velocidade em um motor eletrico. Existem algumas formas de promover essa 
varia<;:ao de velocidade. A seguir, enumeramos as principais maneiras de realizar 
essa variayao de velocidade pelo inversor de freqUencia: 
1) Acionamento pela IHM 
Uma das maneiras de realizar 0 controle de velocidade de urn inversor de 
frequencia e 0 acionamento pelas teclas da IHM. Para tal, deve-5e colocar 0 
inversor em modo local, e pelo teclado, pode-se incrementar e decrementar a 
velocidade do motor localmente, bem como inverter 0 sentido de giro do motor, 
2) Acionamento pelas entradas digitais 
Em uma aplicayao industrial, torna-se inviavel 0 acionamento de urn 
inversor localmente direto nas teclas de sua IHM. Assim, a grande maioria das 
aplica<;:6es com inversores de freqUencia e realizada por meio de comandos 
remotos. Para isso, deve-5e colocar 0 inversor em modo de acionamento 
remoto e, por meio de botoes externos, acionar ou desativar 0 motor e ainda 
inverter 0 seu sentido de giro. 
3) Acionamento pela fun~ao multispeed 
o multispeed e utilizado quando se deseja ate oito velQcidades fixas pre­
-programadas. Permite 0 controle da velocidade de saida relacionandoos 
valores definidos por parametros, conforme a combinayao 16gica clas entraclas 
digitais programadas para multispeed. 
Para a ativac;ao cia funyao multispeed, primeiramente e precise fazer com 
que a fonte de referenda seja dada pela func;ao multispeed, colocar 0 inversor 
em modo remoto e programar uma ou mais entradas digitais para multispeed, 
conforme tabela apresentada em seguida: 
.::.8 ~~i~~~~~~t~~.~l~~r~~~s ~
 
8 velocidodes 
4 velocidodes 
" 
2 velocidodes 
012 013 014 Ref. de Freq. 
Aberta Aberta Aberta PI24 
Aberta Aberta OV PI25 
Aberta OV Aberta PI26 
Aberta OV OV PI27 
OV Aberta Aberta PI28 
OV Aberta OV PI29 
OV OV Aberta PI30 
OV OV OV PI3I 
Tabela 6.1 - Variar;ao de uelocidade de acordo com 0 funr;ao multispeed. 
A fun<;ao multispeed tem como vantagem a estabilidade das referencias 
fixas pre-programadas e tambem garante a imunidade contra ruidos eletricos. A 
figura seguinte exibe um gratico aplicado ao inversor CFW 08 plus da WEG: 
Freqliencia 
de safda 
~ ; : : Rampa de 
;: acelera<;ao 
P124 
Tempo 
--:...--:----;--~ OV 
012 -"----_-_----;.---;--- aberto 
...----i--OV 
013 -~- __;...----l._-!-_...!-__-;-_ aberto 
..----;-- OV 
014 _.l-----<_---'-_........_J.----l._-'-_"-- aberto
 
Figura 6.28 - Grafico do uariar;oo do uelocidade pelo comando multispeed. 
• -. ~~~~~~ ~~ .p~rtkm. El.e~:o~;~~ ..................••...e.·.:
 
i 
· -..-- .­
4) Acionamento pelas entradas analogicas 
Em muitas aplicac;oes industriais, deseja-se um contrale da velocidade do 
motor desde 0% a 100%. Como vimos anteriormente, esse contrale nao e 
possivel se utilizarmos entradas digitais. Para efetuarmos esse tipo de contrale, 
pode-se trabalhar com as entradas anal6gicas do inversor por meio de sinais de 
tensao (0 a 10 Vcc) ou de sinais de corrente (4 a 20 mA). Esse acionamento 
pode ser realizado de duas maneiras: 
Pelo potenciometro: 0 inversor de freqUencia possui em seus bomes 
uma fonte de 10Vcc, assim, pode-se conectar um potenciometra na 
configurac;ao de divisor de tensao para aplicar uma tensao variavel de 0 
a 10 Vcc. 
•	 Pela fonte de tensao ou corrente extemas: esse tipo de 
configurac;ao e um dos mais utilizados quando se quer controlar a 
velocidade do inversor remotamente. a fomecimento de tensao 01.1 
correntee feito por um contralador extemo, como um controlador 
16gico programavel (CLP) ou um controlador industrial. 
6.4.7 - Conexoes de entrada e saida do inversor de 
freqiiencia 
As conexoes de sinais (entradas e saidas anal6gicas) e contraIe (entradas 
digitais e saidas a rete) sao feitas no conector do Cartao Eletronico de Controle~ 
A seguir veja os bornesde conexao para 0 circuito de potencia e de 
aterramento. A figura exibe ci diagrama de conex6es de entradas para 0 
inversor CFW 08 Plus: 
.: .. @	 IIAcionamentos Eletricos 
• •••••• a ••••• a •••• a.a ••••• a ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• a •••••••••• 
--
i 
;;aii-! "'""'" •
 
:\\\',,\\Il\1111111"'1;z· . · .'. ~, 
Controle XCI 
Polencia 
Aterramento 
;")}.~;;":f.; "~''>~:':. Descricao':;,-"'''; ',...•., ;~''.;c.,':·, '.'"IJ~ollect9r 
';;FXCl;\'~t·I'''•. Funcao padrao defilbrica"";"-,:" '." ?rJJ~~t~ti;i&i~ 
,.....-- ,--- \	 Entrada diaital 1 1 Dil 
\ 
Sem funcao ou habilita geral 4 entradas digitais isaladas 
Entrada diOlta12 Nivel alto minimo: lOVcc 
2 DI2	 Nivel baixo minimo: 3Vcc Sentida de giro (remoto) i	 Nlvel alto maximo: 30Vcc , Entrada diQital 3 
! 3 D13 Corrente de entrada: ·UmA @ OVec ~ I Reset Corrente de entrada 
Entrada diQitai 4 maxima: ·20mA
-
I Dl4 
~L ___ r 4 Sem fundio ou Gim/Para 
.._., 5 GND Referenda OV Nao interligada com 0 PE 
'Iv	 oa lOVccou 0(4) a 20mA. ;Entrada analogica 1 Impedanda: lOOkQ (entrada 
6 All em tensao), r+1~ ~ Referenda de freqlienda soon (entrada em corrente).N. 1\1·r~ (remoto)	 Resolu~o: 7 bits ON tv Tensao maxhna de entrada: 31JJcc.
-
RP	 
I 7 +lOV Referenda para 0 potenciornetro +10Vee ±5%, capacidade: 2mA I 
+	 On 10VccouO(4) n20rM. iI Entrnda anal6gica 2 Impedancia: 100kO (entrada e1n 
I 
8 AI2 tensao), 5000 (entrada em corrente). 
Resolu¢o: 7 bits 
Sern fun¢o Tensao maxima de entrada: 3fN= 
J Saida analoQica oa lOVa::, RL ~ 10kO9 AO\_--
..~ Frooiicncia de safda IFsl ResoIU¢o: 8 bits 
Cantato NF do Rele 2 10 AF Fs>Fx Rele~1Ji~2
11 Comum	 Ponto comum des reles 
Contata NA do Rele 1 n Ca~~?dade des conlatos:12 NA Sern erro	 o A 250Vac 
Figura 6.29 - Diagrama de conexoes do inuersor CFW 08 Plus. 
rrl'l:	 Ch~~ ~~. ~~rtkl.". EI.el~o~k~ 0Y :. 
6.4.8 - Transferencia de configura~ao pela IHM 
Em muitos modelos de inversor, e possivel transferir 0 conteudo dos 
parametros de urn inversor para outro(s), possibilitando a configurac;;:ao de 
inversores com maior agilidade. Essa func;;:ao somente pode ser utilizada quando 
os inversores sao do mesmo modele (tensao e corrente) e tern versoes de 
software compativeis. 
As figuras seguintes mostram a retirada e conexao da IHM para a 
transferencia da configurac;;:ao: 
Figura 6.30 - Retirada e coneXQO da IHM do inuersor. 
6.4.9 - Aplica~ao dos inversores de freqiiencia em 
controle 
A grande maioria dos inversores de freqi.lencia dispoe da func;;:ao regulador 
a PID que pode ser usada para fazer 0 controle de um processo em malha 
fechada. Essa fun<;ao faz 0 papel de um regulador proporcional, integral e 
derivativo superposto ao controle normal de velocidade do inversor. A 
velocidade e variada de modo a manter a variavel de processo (aquela que se 
deseja controlar, por exemplo: nivel de agua de urn reservatorio) no valor 
desejado, ajustado na referencia (setpoint). 
Urn exemplo desse controle e urn inversor acionando uma motobomba 
que faz circular urn f1uido numa dada tubula<;ao. 0 proprio inversor pode fazer <:> 
controle da vazao nessa tubula<;ao utilizando 0 regulador PID, sem necessidade 
de urn controlador extemo. Nesse caso, por exemplo, 0 setpoint (de vazao) 
pode ser dado por uma entrada ana16gica ou via setpoint digilal e 0 ;inal de 
realimenta<;ao da vazao chega a entrada analogica. Qutros exemplos de 
aplica<;ao: controle de nivel, temperatura, dosagem, entre outros. 
·::.8 ~~i~~~~~~t~~.~l~~r~:~s ..•..•........•.......••... ~ ,
 
n iigura 6.31 representa a aplicac;ao de urn inversor CFW 08 Plus para 
contrale PIO: 
25k	 setpeint via Al2 (semente
dispenfvel no CfW-08 Plus)
P222-2r····Ct;~~·~~···1 P238-1.00 
i 1(Q.25bar) i P239·0 
~ :",~"",,,,,,,,,,,,,,; P240-0.00 
4·2OmA 
CfW-08
 
06l0eCDe6100CD6l0
 
Conteudo 1 23456789101112
 
de P040
 
"i2 :;a.2.~ ~ '& off on [200 oJ ~ ~~~,g.lil l~S'
-g::s .!: "" 2.:::J ..o setpoint @§J J:: c0 <:J ~ pode ser	 , - .J. ' 
alterado (!)@o §O is § 
pelas teclas 1 2 :,g@®~ Xl ~ ~ ~ 
"---v--' 
Rede 
Figura 6.31 - Aplica<;Qo do controle PID em um inuersor de jreqilencia. 
6.4.10 - Considera~oes finais sobre os inversores de 
freqiiencia 
Perda de potencia: algumas restri<;:6es sao feitas com rela<;:ao a 
utilizac;:ao dos conversores de freqUencia. Uma delas e que 0 conversor nao 
fomece uma forma de onda perfeitamente senoidal, 0 que traz perdas no motor 
na faixa de 15%. No caso de implementa<;:ao de' inversores em motores ja 
instalados, deve-se verificar se existe essa folga de potencia e para motores 
novos deve-se levar em considerac;:ao esse acrescimo de potencia. 
Influencia sobre os capacitores: os capadtores sao afetados quando 
percorridos por correntes de alta freqUencia. Deve-se ter atenc;:ao para evitar 
que 0 motor seja submetido a sobretens6es devido a essa influenda. 
Sobretensoes no isolamento: a comuta<;:ao no conversor ,e realizada 
em alta freqUencia, provocando elevados picos de tensao que afetam 0 
isolamento das espiras entre fases e entre fase e terra. A taxa de crescimento da 
tensao em relac;:ao ao tempo (dv/dt)e muito elevada no processo de comuta<;:ao, 
. II'	 Chaves de Partida Eletronicas 8 '.:'
•................................................................................
 
·-Wi .P -e-. _. :::­
_.~-_.. -- ._----------- --- ­
e a isola¢o das espiras e afetada. Para rrururruzar esses efeitos, deve-se 
especificar 0 motor de lUna classe de tensao de, no minimo, 600 V com tensao 
suportavel depico de pelo menos 1000 V. 
Limite de comprimento do circuito do motor: uma onda de tensao e 
injetada no terminal de fonte de circuito do motor, que tern uma determinada 
impedancia caractenstica, e atinge 0 terminal de carga em que estao ligadas as 
bobinas, cuja impedancia caractenstica e relativamente bern maior que a 
primeira, 0 que pode resultar no fenomeno de reflexao e refra<;ao da onda. 
-Assim, 0 motor pode ser submetido a eleva<;ao de tensao nos seus bomes. A 
equa<;:ao a seguir mostra 0 comprimento do cabo, em que podem surgir 
anomalias danosas a isola<;:ao do motor: 
Sendo: 
vpo = velocidade de propaga<;:ao da onda de tensao aproximadamente 
150m/~ 
Tct = tempo de crescimento do pulso de tensao 
. A figura seguinte mostra um grafico do comprimento cntico do cabo em 
fun<;:ao do tempo de crescimento da tensao: 
:§:
 
8 75
 
:g 
u 
.9 37,5
c: 
'" E 
..: 
0. 
15 18,5 
u 
0,25 0,5 1 TcI 
Tempo de Crescimento da Tensao - Il5 
Figura 6.32 - Comprimento crftico do cabo.
 
(Fonte: Instalac;oes Eletricas Industriais: JOQO Mamede Filho)
 
Distor~ao harmonica: outro fator que deve ser considerado ea 
diston;:ao harmonica, pois, como foi citado anteriorment~, 0 conversor de 
freqUencia fornece ao motor uma onda que nao e perfeitamente senoidal, em 
fun<;:ao dos componentes harmonicos, tanto de tensao quanto de corrent~, 
·::.8 ~~~t~~.E1etri~' ~
 
•
 
·
 
"
 
afetando, assim, as caracteristicas dos motores de indnr;ao e seu rendimento. 
Portanto, para manter a eleva¢o de temperatura do motor dentro de sua dasse 
de isolamento, e necessario reduzir 0 torque por meio de urn fator apresentado 
na figura 6.33. 
.......
1 
tE 0,95 '" ........
 ........
 ~ 0,90 
::s r--....2' 0,85 
.9 0,80 -- -- - -- -- -- -- -- --~ (l) f\."Sl 0,75 
It 0,70 I 
~ 0,65 I 
I 
" 0,60 I ,I
.8 I& 0,55 
I 
0,50 a I 
2 4 6 8 10 12 
Distorc;ao hann6nica - Dh(%) 
Figura 6.33 - Fator de redU!;iio de torque x distorr;iio harmonica. 
(Fonte: Instalar;oes Eletricas Industriais: Joao Mamede Fi/ho) 
Para obter 0 rendimento de um motor de indu<;::ao, acionado por urn 
conversor de frequencia, deve-5e utilizar a equayao seguinte: 
Sendo: 
Tjr = rendimento do motor trabalhando com 0 conversor defreqUencia 
11 = rendimento do motor alimentadopor uma onda senoidal 
Frth = fator de redu<;:ao de torque por diston;:ao harmonica 
II~ ~~~~~ ~~ .~~r.ti~.a.~l.e~~~~i~~~ .•••..•..•..••..•.. " . " .e.".:. 
--
------- ---
'.. 
EXERCicIOS PROPOSTOS 
_._--,-_._.- ...,. .-_~-,,, 
- -=:--::~---~: ;.--~~- ~ 
1.	 Qual e a fun<;:ao de urna chave de partida soft-starter? 
2.	 Quais as vantagens de ernpregar uma chave de partida soft-starter? 
3.	 Qual 0 principio de funcionamento de uma soft-starter? 
4.	 Descreva as principais fun<;:6es da soft-starter. 
5.	 Quais sao os tipos de parametros que podem ter uma soft-starter? 
Explique. 
6.	 Quais sao as formas de liga<;:ao de uma soft-starter? 
7.	 Qual e a fun<;:ao de urn inversor de freqUencia? . 
8.	 Qual e 0 principio de funcionamento de um inversor de freqUencia? 
9.	 Qual a faixa de freqUencia recornendada para 0 uso do inversor de 
freqUencia? Por que? 
10.	 0 que e inversor de freqUencia escalar? 
11.	 Defina inversor de freqUencia vetorial. 
12. Quais sao as interfaces de comunica<;:ao com 0 usuario existentes no 
inversor de freqUencia? 
13. Quais as vantagens de uma chave de partida que utiliza inversores de 
freqUencia? 
·::.8 ~ ~~i~~~~~~t~~.~l~~r~~~s	 ~
 
CC ---- ---------------" 
~-----jI1------
ESQUEMAS ELETRICOS
 
Esta se<;ao apresenta uma serie de esquemas de acionamentos eletricos 
para diversos empregos diferentes. Faz uma progressao de comandos mais 
simples ate os mais complexos. Todos devem ser considerados exemplos de 
ensino. Nao podem ser aplicados diretamente na pratica por nao conterem 
todas as funy6es necessarias de sinalizayao e seguran<;:a. 
R 
5 
T 
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51 JV- ----­
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A.l - Partida de motor mono/asicoc com chaue mecanica. 
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A.2 - Partida de motor mono/asico a contator. 
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A.3 - Reversao do motor mono/asico. 
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A.4 - Partida de motor trijasico com chave mecdnica. 
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A.5 - Partida reversora de motor trifCtsico com chave mecdnica. 
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A. 6 - Partida reuersora trif6sica. 
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A. 7 - Partida reversora trif6sica com fins de curso. 
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A.S -Motor acionado de varios pontos. 
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I A. 9 - Prote<;ao contra falta de jose. M 3"­
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A.10 - Protec;ao contra sequencia de Jase invertida. 
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1 1 3"-'161. PJ , 2 
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A.ll - Partida estrela-triongulo com chave meconica. 
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S
 
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F, Ftl FJjJ 
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rn~¢-\ -~__I K1¢-j--r
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FT, FTz 
~ 
A.12 - Partida estrela-tridngulo com reuersao. 
H 
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KT, 
I" 
A.13 - Partida estrela-tridngulo com retardo para reuersao. 
Ill" ~~~~~.A .~,:,u.~ EI"ri~~ ••••..•••••.•••••••••.e:.:~ 
--
--
5 
T 
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F, F, F, K, 
50 14­
S," K; K, lIT, K, KT,Jl ", 
11,\ S, 
IS 
K, 
H, 
F, 
T 80'1" 8O'X 80',1' 
I 6S7f <6.;x; ffi-t 
n, O·f. O'X. 
~>---
A.14 - Partida compensadora com reversoo. 
H 
S 
T 13 
F, I'z 1'" ] 
----..---.'J 
.. •• J
--' K.,9- --' 
ITIII [ I IT2 1' I K, 
-¥ 
( 
S 1'5 
A 15 -Motor com dais enrolamentos e duas velocidades. 
'::.8 ~~i~~~~~~t~~ .~l~~r~~~s.... .... .....•............. ~
 
'i 
, 
~S,;&.:.Lik~.··#' Wi 
FT:.- •2 
F< FT;-l__--'(t ,}-"'R'---------l~EO:I__--'rJ: "01 
s 
A.16 - Partida estrela trianqulo com reversdo motofreio de prote!;Qo. 
Apendice A - Esquemas Eletdcos· . e·:. 
.................................................................................,.
 
II 
--- -- - --- --
~;1""""~,~'~"'"'---""-"""~-~~===== 
'1 
R 
s 
T 
K3 
~ ¢- ---\--- K,¢-{TI 
II [ FrZ Ii [ [IJ:;I 
M 
3"­
A.17 - Partida estrela triQnqulo com reuersao motofreio de prote<;ao. 
R	 yrl
R 
s 
51 KAI (-._. 7'---; 
Frl	 
,
I
 
!+ 
=-* -;;
, 
I ; 
I ~--_.; 
KI HI KAI H3 
Fs5 
A.18 - Chaue de partida de motor com motofreio. 
,:.8	 ~~~~t~ .~~~'.. : ..••••.................•~
 
R 
" 
5 > -- ,.. -~... 
T 
f 1 F2 F3 
I 
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--
-- Kz¢-, -­ 1{'~lliJ 
iiiIIiiIiiiiiii 
vk):
Ff11[ [ [ I 
I<" ¢rill-­
I 
M 
3'" 
A.19 -Motofreio reuersfuel - forga. 
II ,Q,:.'Apendice A - Esquemas Eletricos 11. ~." \ 
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So ..' Kzs'w 
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A. 20 - Moto/reio reversfvel- eomando. 
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FT} fl I FT2 11 1 I 
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A.2l - Partida motor Dah/ander. 
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5 
A.22 - Diagrama de comando do motor Dahlander com reuersQo. 
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II Apendice A - Esquemas Eletricos . @.:.
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A23 - Motor Dah/ander reuersao - circuito de jor<;a . 
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I 
I SIMBOLOGIA ELETRICA I 
I 
I 
I A seguir, temos relacionadas as normas nacionais e intemacionals' ,~ simbolos de maior usc, comparando a simbologia brasileira (ABNT) comli';~"J intemacional (IEC), com a alema (DIN) e com a norte-americana (ANSI) visanao:')x 
facilitar a modificac;:ao de diagramas esquematicos, segundo as normas 
estrangeiras, para as normas brasileiras" e apresentar ao profissional a 
simbologia correta em uso no territorio nacional. 
A simbologia tern por objetivo estabelecer simbolos graficos que devem 
ser usados para, em desenhos tecnicos ou diagramas de circuitos de comandos 
eletromedmicos, representar componentes e a relac;:ao entre eles. A simbologia 
aplica-se, generalizadamente, nos campos industrial, didatico e outros em que 
fatos de natureza eletrica precisem ser esquematizados graficamente. 
o significado e a simbologia estao de acordo com as abreviaturas das 
principais normas nacionais e intemacionais adotadas na constru<;ao e 
instalac;:ao de componentes e orgaos dos sistemas eletricos: 
ABNT- Associa~ao Brasileira de Normas Tccnicas 
Atua em todas as areas tecnicas do Pais. Os textos de normas sao 
adotados pelos orgaos govemamentais (federais, estaduais e municipais) e pelas 
empresas. Compoem-se de Normas (NB), Terminologia (TB), Simbologia (SB), 
Especificac;:oes (EB), Metodo de ensaio e Padronizac;:ao (PB). 
ANSI-AmericanNational Standards Institute 
Instituto de Normas dos Estados Unidos, que publica recomendayoes e, 
normas em praticamente todas as areas tecnicas. Na area dos dispositivos de 
comando de baixa tensao, tem adotado, freqUentemente, especificaq,6es da UL 
edaNEMA. 
' 
II Apendice B -;Si~~ologia Eletrica .233,·,;II. ' '~':J ••••••••••••••••••••••••••• '••••• '."..8.: ••,," " 
.~sa 
SIGLA, SIGNIFICADO E NATUREZA 
Em seguida ha uma descri<;ao dos principais institutos de normas inter­
nacionais: 
CEE International Comission on Rules of the Approval of 
~letrical Equipment 
Especifica<;6es intemacionais destinadas, sobretudo, ao material .de 
instala<;:ao. 
CEMA Canadian Eletrical Manufactures Association 
Associa<;ao Canadense dos Fabricantes de Material Eletrico. 
CSA Canadian Standards Association 
Entidade Canadense de Normas Tecnicas que publica as normas e 
concede certificado de conformidade. 
DEMKO Danmarl{s Elektriske MaterielkontroI 
Autoridade Dinamarquesa de Controle dos Materiais Eletricos que publica 
normas e concede certificados de conformidade. . 
DIN Deutsche Industrie Normen 
Associa<;ao de Normas Industriais Alemas. Suas publica<;6es sao devida­
mente coordenadas com as qa VDE. 
IEC International Electrotechinical Comission 
Essa comissao e formada por representantes de todos os palses 
industrializados. Recomenda<;6es da IEC, publicadas por essa comissao, ja sao 
parcialmente adotadas e caminharn para uma ado<;:ao na integra pelos diversos 
paises ou, em outros casos, procede-se a uma aproxima<;ao ou adapta<;:ao das 
normas nacionais ao texto dessas normas intemacionais. 
': 8 ~~i~~~~~~t~~ .~I:~r~~~s ~
 
, 
&~i~4ic q,"K 
J
•i 
JEC Japanese Electrotechinical Committee 
Comissao Japonesa de Eletrotecnica. 
JEM The Standards of Japan Electrical Manufactu 
Association 
Nonnas da Associac;:ao de Fabricantes de Material Eletrico do 
JIS Japanese Industrial Standards 
Associac;:a.o de Normas Industriais Japonesas.
 
\
 
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen \ 
Associa<;:ao Holandesa de ensaio de Materiais Eletricos. 
NEMA National Electrical Manufactures Association 
Associa<;:a.o Nacional dos Fabricantes de Material Eletrico (E.U.A.). 
OVE Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik 
Associac;:ao Austriaca de Normas Tecnicas, cujas determina<;oe's geral­
mente coincidem com as da IEC e VDE. 
SEN Svensl{ Standard 
Associa<;:ao Sueca de Normas Tecnicas. 
UL Underwriters Laboratories Inc 
Entidade nacional de ensaio da area de prote<;ao contra incendio, nos 
Estados Unidos, que, enln:~ oulros, [(mliza as (msClios de equipul1¥:ntos 'cl(~tricos 
e publica as suas prescri<;6es. 
. .. Apendice B - Simbologia Eletrica '. . ..' i8 '. ;..
.. 
'
.. , . 
UTE Union Tecnique de J'Eleetricite 
Associa<;:ao Francesa de Normas Tecnicas: 
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker 
Associa<;ao de Normas Tecnicas Alemas que publica normas e reco­
rnenda<;:6es da area de eletricidade. 
A seguir, temos os principais simbolos empregados por essas entidades: 
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i
 
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.:. 8......... ~'i~~~'~~ .8'~ ~ 
~,: 
,:II'
 
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S<J'ilM-. ABNT DiN AN5I .-s IEC 
Grandezas eletricas fundarnentos 
Corrente continua -- ­ -- ­ DC -- ­ -- ­
. 
Correnle uliemada "v "v AC rv 
",...,; 
, 
'V 
Corrente contfnua e 
altemada 'V 
-- ­
"v 
-- ­
-- ­
ru ~ 
---
Exemplo de corrente 1 Phase I-60Hz I-60Hz I-60Hz 1-601-Izaltemada monofasica, 60Hz 2 Wire-60Hz 
! 
Exemplo de corrente 3-60Hz-200V
uliernudu lrifiisiOl, 3 3Pllllse-3Wiro3-60Hz220 3-60Hz220 (3N3W 3-GOHz-220Vcondutores, 60Hz, tensao GOCyde-220V 220V-60Hz)de 220V 
----:---
Exernplo de corrente 3M-60Hz-380V 
nllernada trifasica conl 3Philse-4Wire 3+M-50Hz­3N-60Hz 380V 3N-60Hz 380V 3-60Hz-380Vneulro, 4 condulores, 60Hz 6OCyde-380V 380V-304W
 
lensao de 380V 380V 60Hz
 
, 
Exemplo de corrente 2 - 220V 
conlinua, 2 condulores, 2 -220V 2 -220V 2WireDC, 220V 2c220V(2N.220V)tensao de 220V
 
Exernplo de corrente
 
2N -llOVcontlnua, 2 condotores e 2N -llOV 2N -llOV 3WireDC, nov 2N -llOV(3N.DC,1l0V)neulro, tensao de llOV 
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- - - - -
- - - - -
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Significado ABl'IT DIN ANSI JIS lEe 
Sfmbolos de uso geral 
Terra ~ ~ ~ ~ ~ 
Massa ~Ja h h ~ 
Polaridade positiva + + + + + 
Polaridade negativa 
Tensao perigosa I-; I-; I-; I-; I-;
(Obstaculo geral) 
Liga~ao celta ou triimgulo 6 6 6 6 6 
Liga<;ao Y ou estrela y y y A Y 
Liga<;ao estrela com neutro 
acessfvel 1 1 1 A 1 
Liga<;ao ziguezague y y y y~ 
Liga<;ao em Y ou tri&ngulo V V V V Vaberto 
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I 
_. ~ -~ - -----_..---.­
59·· ....· 
Resistor 
Resistor com deriva<;Oes 
lndutor, enrolamento, 
bobina 
Indutor com deriva<;oes 
Ci'lpacitor 
Capacitor com deriva<;oes 
Capacitor elelrolHico 
[rna permanente 
Diodo semicondutor 
Diodo zener unidirecional 
e bidirecionaL 
Fotorresistor com varia<;l>o 
independente da tensuo 
Fotorresistor com varia<;ao 
dependente da tensao 
Fotoelemento 
Gerador "hall" 
Centelhador (de ponlas) 
Para - raio 
Acumulador, bateria, pitha 
Mufla terminal ou 
termina<;ao 
Mulla de jun<;ao ou emenda 
reta 
Mulla ou emenda de 
deriva.,ao simples 
Mufla ou emenda de 
deriva¢o dupla 
Par termoeletrico 
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.•................................................
Apendice B - Simbologia Eletrica 
----- --~--
W! 
DIN ANSI JIS IEC 
Disposilivos de sinalizae,ao 6tica e aeustica 
Buzina 0::::=:\ Q::::J =c(] =0' 0::::=:\ 
Campainha ~ :=0 =CD =CDS ~ 
Sirene » » =c(] cxj » 
Cigarra ~(l ~ :D" 0 ~ 
Lampada de sinaliza.;ao 0 0 =08 00 0 
Indicador e e CD) e 
Instrumentos de medie,ao 
Indicador, simbolo geral 0 0 0 0 0 
Amperimetro indicador 0 0 0 0 0) 
Voltfmetro indieador 0 0 0 ® 0 
Voltfmetro duplo au
 
diferendal indicador
 9 e 0 @ 
Wattimetro indicador ® ® e ® ® 
Frequencimetro indicador 0) Q Q @ CD 0 
lndieador de fator de 
potencia 
€! €! €! § e
 
Registrador, sfmbolo geral
 0 D 0 0 0 D 
Regislmdor de potilnciil ~ ~ ® ~ 8 ~ I 
, 
Integrador, slmbolo geral EJ EJ 0 DO U 
Inlegmdor de encrgia @ [ID]lWill~ m ~
 I 
.: e ~~i~~l~~~~l~~ .~I:~r~~~s•••..•••••.• " •.••.•..•.••. ~ 
----.~-~~~~~-~----- _._---- -_. 
-j 5 * ...5! 
Bobina~ 
geral 
Bobina eletromagnelica, de 
enrolarnento unico 
Bobina elctromagniHica, dc 
dOis enrolamento 
Rete de subtensao 
Rele com retardo para 
vo ltar ao repouso 
Rele com retarcio prolongado 
para voltar ao repouso 
Rele com rctardo para 
operar 
Hcle com relardo para 
operar e para voltar ao 
repouso 
Rele polarizado 
Rele com remanencia 
Rele com ressonancia 
Rele tennico ou bimetillico 
Rete eletromagnetico de 
sobrecarga 
Rele eltromagnetico de 
curlo-circuito 
IIII. 
Bobinas de comando e reIes 
Mil: I 
.M;I$~~ .~ 
r±¢J0 ~~~~ 
Q--t-· Q--t-· ¢ Q--t­
ComamO~o 
( > 
o ~ 
Apendice B - Simbologia E1etrica 8 .:. 
. 
.-;,... 
---------:..------- �
Significado DIN ANSI JIS IECCantatas e pec;as de contato com comandos diversos 
fcchador (normalmente ..L \* 66\ \ 1 -l-laberto) ~ ? ;~ T ~ ( ~I ?Ti 
Abridor (normalmente 
fechado) ~ ~ ~ ( =#= tt (~ ~ 4~ ~ ~ YO! 
Comutador 6/~ \6~~ ~ 6( \"~I*-r 
Comutador sem interrupc;;ao \6U \6 ~1o ~ 6/ \0 U 
T~Temparizado: no fechemento I or~ ~ -,- ~ ~ T¥ T'?fna abertura ~ ~ ~ >-1 
TOO-L 
na abertuta 
-,-
I 'I ~ ~ ~ ~ ~ 
T~ 'h ~ ,no fechamento ~ ~ ~ 19 ~ 
I I I 
Fechador de comando manual ~ ----~ ----""-~ f------~ f------~ 
Abridor com comando por 
excentrico (7----t 0------7 % (7---~ I C7 ~ 
IFechador com comando par ¢---~ ¢----~ ¢--~ .~bobina ~ 
Fechador com comando par EB---~ EB---~ ISWWeChh EB---~mecanisme� 
Abridor com comando por� [I]------~ [I]------( d: @pressao 
IFechador com comando par 
temperatura O----~ IT1----~ ~ Elm El 
.::.e ~~i~~~~~t~~ .~l~~r~~~s.••.•••••.•.••..•••••.•...• ~ 
59-·\· 
Tomada e p1ugue 
Fusivel 
Fusivel com indica¢o do 
lade ligado a rede ap6s a 
ruptura 
Secionador-Fusivel tripolar 
Lamina ou barra de conexao, 
reversora 
Secionador tripolar 
Interruptor tripolar (sob 
cargal 
Disjuntor 
Secionador-disjuntor 
Contatos com rele lermico 
contatos auxiliares 
Disjuntor tripolar com 
reles elretomagnetico com 
contatos auxiliares 
."!".� 
DIN 
Dispositivos de <x>mando e de protee;ao 
JIS lEe 
!!! ..l.....L...L 
\--\--\ ') ) ) 
...1.." ..l.. ~ ..l.. 0 
ITo 
..L .J....J... .J....J....J... 
\--\--\ \--\--\ 
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~-~-~ 
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\--\--\ 
I Chave de 
e) protl.?"'oo 
I 
~~~~~i~~.~ ~ .~i~~~I~~~ ~~~t~i~~ ••••••••••••••••..••••e :., 
------
DIN ANSI JIS lEe 
Transfonnadores 
..�Transformador com dois ~ l..w.uJ l.uw.J l..w.uJ 
enrolamentos� (llT"I (llT"I~	 8~ 8~~ (llT"I 
r� 
LwJ 
, ---
LwJ 
6?~ 
..... ....�
___ l.t.u)� fT"'l fT"'lTransformado com Ires� l..w.uJl.t.u)
enrolamentos LwJ (llTilI (llTilI~('RlYJlT' t..uV fT"'lfT"'l~ 
Autolransformador� f-u!.uJ~~ ~ Q) l.utu1 eY~ 
---rm-r--
_l..w.uJBobina de reatfulda� l..w.uJ -e::I::J- ~.. , 
--c:o-
-J..NWv-
Transformador de correnle ( cp( CPt~ 
" (
Transformador de 
-.UL-][ t ][" jf 8 -.llL-WM 8 '"'lTI'potencial� ~NI/IN' 
1- 1- 1- 1- T.L 1-..,..� +co--H-TTransformador de corrente 
capacitivo ~l8[ ~L O[ p[ 8[ 
Transdutor com tres� 
enrolamentos, um de servi..o� 
e dois de contraIe� ~"t# =tz= t# 
Translormador de dois 
N� N Nenrolamentos com diversas� '" N N N 
. deriva<;6es (TAP's) em urn dos ~~ ... 
enrolamentos (com varia¢o ~(llT"I (l"ffiT) 
em escaloes) ~ 
~ ~~ ~~ 
Trdnsformador de dais� ~/~--~--
enrolamentos com variar;ao� ~ ~~r(llT"Icontfnua de tensao ~(llTilI ~	 ~~ 
Nota 1:� A ABNT recoinenda para transfonnadores de rede a usa do 
sfmbolo simplificado, fonnado de dois circulos que se 
cortam, espedalmente na representar;ao unifilar. Os Ira,.es 
inclinados que cortam a Iinha vertical, indicam 0 numero de fases.0 ~ 
Nota 2: 
Simplificar;ao analoga enonnalizada pata transfonnadores 
de corrente e de potencial.~m"~~t=ci"' , 
:..e IIAcionamentos Eletricos 
..................... a� ~ ..•-...• � 
,I 
WM 
~------------ -
. 4Referencias BibIiogrMicas 
. 
COTRIM, A. A. M. B. Instala~oes Eletricas. Sao� 
2003.� 
·,.1' 
CREDER, H. Instala~oes Eletricas. 14. ed. Rio de Janeiro: LTCj� 
FILHO, G. F. Motor de Indu~ao. Sao Paulo: Erica, 2000.� 
KOSOW, 1. T. Maquinas Eletricas e Transfonnadores. 9. ed.� 
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I� MAMEDE, J. F. Instala~oes Eletricas Industriais. 6. ed. Rio de Janeiro:� LTC,200l. � NETO, J. A. A. Comandos Eletricos. Sao Paulo: Eltec, 2002.� 
PFEIFFER, J. Manual de Maquinas Eletricas. Sao Joao de Meriti-RJ: Co-
edi<;:ao CADTS/SACTES, 1991.� 
____. Manual dos Comandos Eletricos. Sao Joao de Meriti-RJ: Co-�
edi<;:ao CADTS/SACTES, 1993.� 
I�
ROLDAN, J. Manual de Automa~ao por Contatores.Curitiba: Hemus.� 
2002.� 
SIMONE, G. A. Maquinas de Indu~ao Trifasicas. Sao Paulo: Elica, 2000.� 
SOUZA, G. T. Maquiucls e Comandos Eletricos. Apostila: Curso tecnlco� 
em Mecatronica. Escola Tecnica Estadual Pedro Ferreira Alves. Mogi-Mirlm-SP. I 2004. 
WEG . Catalogo de Motores eletricos. Jaragua. do Sul-SC,2005. 
WEG. Comando e Prote~ao. Apostila: Centro de treinamento de clientes. 
Jaragua. do Sul-SC, 2005". 
Marcas Registradas 
SSW 04 e CFW 08 plus sao marcas registradas WEG S.A. 
Todos os demais nomes registrados, marcas registradas ou direitos de uso 
citados neste livro pertencem aos seus respectivos proprietarios. 
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I
. 
" 
i indice Remissivo 
i� 
A 
Autotransformador de partida 168� 
B 
Botoeiras 109� 
c 
I� 
Capacitores ,� 
banco de capacitores 97� 
parametros 96� 
ponto de localiza<;:ao 100� 
Caracteristicas� 
dos motores trifasicos 57� 
nominais de motofreios trifasicos 51� 
Cargas� 
capacitivas 140� 
indutivas 138� 
resistivas 139� 
Categoria de conjugado 60� 
o 61� 
H 61� 
HY 61� 
N 61� 
NY 61� 
Chave� 
com retenc;:ao 110� 
de contatos multiplos 111� 
impulso 109� 
seletora 111� 
Chaves de partida 154� 
compensadora 167� 
direta 154� 
estrela-triangulo 158� 
Classe de isolamento 63� 
Classificac;:ao dos dlsposit iV(l~ ,·11-1 ricos� 
utilizados em baixa tens,'lO I I: \� 
Conjugado� 
acelerante 60� 
do motor 60, 61� 
resistente 61� 
Constituic;:ao do motor <;I,., lndw, i\I' 22� 
Contato normalmentc� 
aberto 110� 
fechado 110� 
Contator,� 
blocos antiparaslt"" 145� 
dimensionamento 143� 
vida uti! do contalor 144� 
Contatores 135� 
categorias de emprcgo d~'i
 
contatores 137 ." � 
principais caracterbilca~ ·146� 
principais defeltos 142� 
Correc;:ao do fator de poll1l:lCti,� 
vantagens 93� 
D 
Desvantagens dos rno(orQ~
 
em relac;:ao aos motores diif h'Kh~»
 
Disjuntores motores 133� 
caracteristicas basica:> 134� 
Dispositivos� 
de comando e prolcylto� 
eletricos 109� 
II fndice Remissivo II ';' 
Marcas Registradas 
SSW 04 e CFW 08 plus sao marcas registradas WEG S.A. 
Todos os demais nomes registrados, marcas registradas ou direitos de uso 
citados neste livro pertencem aos seus respectivos proprietarios. 
': 8 ~~i~~~~~~t~~ .~l::~~~s ' ~
 
Indice Remissivo 
A 
Autotransformador de partida 168� 
B 
Botoeiras 109� 
c 
Capacitores,� 
banco de capacitores 97� 
parametros 96� 
ponto de localiza~ao 100� 
Caracteristicas� 
dos motores trifasicos 57� 
nominais de motofreios trifasicos 51� 
Cargas� 
capacitivas 140� 
indutivas 138� 
resistivas 139� 
Categoria de conjugado 60� 
D 61� 
H 61� 
HY 61� 
N 61� 
NY 61� 
Chave� 
com reten~ao 110� 
de contatos multiplos 111� 
impulso 109� 
seJetora 111� 
Chaves de partida 154� 
compensadora 167� 
direta 154� 
estrela-triangulo 158� 
Classe de isolamento 63� 
Classifica~ao dos dlsposit iV(l~ ('k-t flcaS� 
utilizados em baixa tensllo 11:,� 
Conjugado� 
acelerante 60� 
do motor 60,61� 
resistente 61� 
Constitui~ao do motor <If' Indlll, hl' 22� 
Contato normalmente� 
aberto 110� 
fechado 110� 
Contator,� 
blocos antiparasltns 145� 
dimensionamento 143� 
vida util do contator 144� 
Contatores 135� 
categorias de emprego d~
 
contatores 137 - ': � 
principais caracteril>11c4f$ -146' � 
principais defeltos 142� 
Corre~ao do fator de pot~I;\ct~.
 
vantagens 93� 
D 
Desvantagens dos rnotOfQ~ ,� 
em rela~ao aos motores de if'll;h� 
Disjuntores motores 133� 
caracteristicas basici.1~' 134� 
Dispositivos� 
de comando e protc<;:l1o� 
eletricos 109� 
II indice Remissivo II " " _ . 
--------~--~_.----
I 
classifica<;ao, 202E 
controle escalar 202 
Escorregamento 59 controle vetorial 203 
Enrolamentos em estrela 77 Conex6es de entrada e saida 211 
Enrolamentos em tri~mgulo 79 considera<;6es finais214 
dimensionamento 206 
F formas de variac;:ao 209 
prindpios basicos 197Fator de potencia 92 
sistemas de entrada de dados 208causas 92 
transferencia de configurac;:ao 213compensa<;ao 99� 
dos motores 105� 
medic;ao 100 L� 
metodos para melhoramenlo 94� Ligac;ao para frenagem 
Fator de servi<;o 69 media 50 
Formas construtivas dos motores 75 lenta 49 
Fusiveis 116 rapida 51� 
, aspectos construtivos 118� 
caracteristicas 119 M 
dimensionamento 124� 
Motor aberto 66�tipo NH 122� 
Motor com�tipo 0, partes constituintes 120� 
dois capacitores 34�tipo NH, 122 
tipo 0 120 dois enrolamentos separados 21 
rqtor bobinado 21ultra-rapidos 125� 
rotor gaiola de esquilo 20� 
Motor Dahlander 21�G 
Motor de capacitor 
Grau de prote<;ao de motores 72 de partida' 31 
permanente 33 
Motor de 
fase dividida 30ldentificac;ao das bobinas de um motor 
de induc;ao trifasico 82 p6los sombreados 28 
'Irotor bobinado 46monofa-sico 36� 
Motor monofasico com�Interruptores fim de curso 111 
lnversor de frequencia 195 dois terminais 26 
aplicac;ao em controle 213 quatro terminais 26 
seis terminais 27blacos componentes 203 
'::.8 ~~~~~~t~~ .~~tri~~'.......••......•.•......... ~
 
, ' ' 
w
.-. 
Motor 
para tres e quatro velocidades 22� 
sincrono para correyao 40� 
totalmente fechado 67� 
trifasico com freio 48� 
universal 35� 
Motores� 
a prova de explosao 74� 
AC 18� 
DC 18� 
de alto rendimento 52� 
de indu<;:ao 18� 
de indu<,:ao monofasicos 24� 
Sincronos 38� 
N 
Numero de rota<;:oes 70� 
p 
Partida compensadora,� 
desvantagens 178� 
equacionamento 171� 
esquema de Iigac;:ao 170� 
exemplo de dimensionamento 176� 
vantagens 178� 
Partida direta,� 
esquema de Iiga<,:ao 156� 
exemplo de dimensionamento 157� 
Partida estrela serie paralelo 82� 
Partida estrela-triangulo� 
desvantagens 167� 
equacionamento 161� 
esquema de Iiga<,:ao 160� 
exemplo de dimensionamento 165� 
vantagens 167� 
Partida� 
serie paralelo� 
triangulo serie� 
Perdas� 
eletricas e magnet!� 
mecanicas 76� 
no motor 75� 
parasitas 76� 
Potencia� 
aparente 89� 
ativa 87� 
de mo.tores trifasicos 105� 
do transformador 104� 
reativa 88� 
Principio de funcionamento de um� 
motor trifasico 53� 
R 
Regime de servi<,:o 68� 
Rele de Sobrecorrente,� 
dimensionamento 132� 
representa<,:ao 132� 
Reles auxiliares, 146, 148� 
de falta de fase 150� 
de minima tensao 151� 
de prote<,:ao PTC 148� 
de tempo com retardo 146� 
de tempo estrela-triEmgulo 147� 
temporizador pneumatico 147� 
Reles de� 
seqUencia de fase 148� 
sobrecarga 127� 
Rendimento do motor em fun<;:ao 56� 
da poLencia no seu eixo 58·� 
de sua pot~ncia nominal 57� 
Rota<,:ao nominal 68� 
~ I.~d:~~ ~.~~~:":' <B>.:.'� 
s� T� 
Seleyao de urn motor 19� 
Sentido de rota~ao de motores� 
trifasicos 71� 
Soft-Starter, 181� 
descriyao dos parametros 191� 
formas de ligayao 192� 
.� principais funyoes 184� 
principio de funcionamento 182� 
proteyoes 189� 
Tabela de caraeteristicas ~ de� 
motores trifasicos 85� 
Tempo com rotor bloqueado 63� 
Tensao nominal mUitipla 70� 
Tipos de motores eletricos 19� 
Triangulo das potencias 90� 
v� 
Vantagens� 
da liga~ao estrela 78� 
dos motores sincronos 42� 
Velocidade sincrona 38� 
Ventila~ao 66� 
·::.8 ~~i~~~~.~~~~~'	 ~

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