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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA – MT
EXTRAÇÃO DE MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS NO BRASIL
ALTA FLORESTA – 2017/2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRÁRIAS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTA FLORESTA – MT
EXTRAÇÃO DE MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS NO BRASIL
ALTA FLORESTA – 2017/2�
SUMÁRIO 
41. INTRODUÇÃO.	�
52. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.	�
52.1 O início da atividade mineira no Brasil.	�
62.2 As descobertas de suas riquezas e importância para a colonização do país.	�
72.3 A exploração aurífera e diamantífera no Brasil.	�
82.4 Classificação e formas de extração de ouro e diamante.	�
2.5 Quais as licenças necessárias para exploração e extração...................................10 
122.6 Como são distribuídos e onde são aplicados esses recursos no Brasil.	�
153. CONCLUSÃO.	�
164. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.	�
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1. INTRODUÇÃO.
A extração ou extrativismo consiste em se extrair da natureza qualquer produto, tanto para fins comerciais ou industriais, o estudo da forma de extração de minerais e de pedras preciosas no Brasil tem grande relevância e importância tanto no âmbito educacional, bem como comercial, pois ambos estão entrelaçados desde o inicio de sua descoberta e exploração na história da colonização do Brasil.
Serão apresentados no decorrer deste trabalho:
O início da atividade mineira no Brasil;
As descobertas de suas riquezas e importância para a colonização do país;
A exploração aurífera e diamantífera no Brasil;
Classificação e formas de extração de ouro e diamante;
Quais as licenças necessárias para exploração e extração;
Como são distribuídos e onde são aplicados esses recursos no Brasil;
Referências bibliográficas utilizadas para confecção deste respectivo trabalho.
Tendo este trabalho como principal objetivo discorrer sobre a exploração de minerais e pedras preciosas mais especificamente sobre a exploração aurífera e diamantífera no Brasil.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.
2.1 O início da atividade mineira no Brasil.
Desde o início, as terras brasileiras apa​receram para a metrópole portuguesa como potencial fonte de riquezas minerais, a se descobrir e explorar de diferentes formas. Porém, as primeiras iniciativas visando à descoberta de metais e pedras preciosas falharam por quase dois séculos. E para a construção, por volta de 1549, do núcleo urbano que veio a se tornar Salvador (Bahia), a primeira capital portuguesa nos domínios americanos, foi necessário minerar abun​dantes depósitos de conchas marinhas no leito do mar da Baía de Todos os Santos a fim de produzir o cal, que foi intensamente utilizada em argamassa e pintura de paredes das casas. Os fornos foram construídos na ilha vizinha de Itaparica, sendo alimentados com conchas de ostras e pedaços de corais misturados com madeira.
E no processo de exploração e extração que era bastante simples e rudimentar, os mineiros trabalharam as areias e cascalhos auríferos das margens e leitos dos rios, sobretudo porque era uma forma simples de concentrar as partículas de ouro com bateia usando água do rio. O ouro de granulação mais grossa era retido no próprio processo de lavagem, mas o ouro fino exigia o emprego de outras técnicas, misturando-se a agua com suco de frutas para precipitação do ouro em suspensão. Quando a coleta não era perfeita, a concentração final era feita em pequenas bateias de cobre ou por meio do processo de amalgamação (que combina ouro e mercúrio), seguida pela separação dos dois metais por volatilização – quando queimado, o mercúrio se “evapora” e deixa um resíduo de ouro puro e grande extração em jazidas exigiam técnicas, ferramentas e muitos escravos para esse trabalho e se tinha a faiscação que é a exploração simples feita nos leitos dos rios, com auxílio da bateia (bacia rasa, cônica, feita de madeira ou metal).
Desta forma, de 1680 e 1697 a produção anual era de 50 a 80 kg, somente partir de 1698 a exploração aurífera e diamantífera assumiu um destacado papel na economia colonial portuguesa, foi quando se deram as primeiras descobertas e a produção total ficasse por volta das 700 toneladas ao ano. Porém nos dias atuais essa extração vem a ser mais controlada pelos órgãos responsáveis, respectivamente com todas as licenças necessárias impostas pelo governo no país, isso com intuito de uma melhor distribuição e um menor impacto no momento desse tipo exploração mineral.
2.2 As descobertas de suas riquezas e importância para a colonização do país.
O registro geológico do Brasil evidencia ambientes férteis em todo o tempo geológico, do Arqueano ao Holoceno, contendo importantes acumulações de bens minerais, algumas das quais já transformadas em minas. Face à vasta área do território brasileiro e à diversificada metalogenia, a presente síntese oferece uma rápida visão panorâmica sobre os aspectos essenciais do potencial mineral do Brasil. Maiores detalhes serão apresentados nos capítulos específicos das distintas regiões ou províncias minerais.
No sentido da busca de novos recursos naturais, e entre eles, os minerais, o “descobrimento” do Brasil pelos conquistadores portugueses não se teria dado, portanto, como um evento único, datado em abril de 1500. Constitui um processo contínuo, que segue até hoje em curso por seus descendentes e seguidores, não só com a busca dos recursos, mas com as formas assumidas pela sua exploração, ao longo dos anos.
Habitada anteriormente por homens e mulheres de uma civilização cuja cultura não privilegiava a acumulação de riquezas, nem contemplava o uso dos recursos minerais a não ser em estado quase bruto ou transformado para a produção de artefatos de cerâmica, a orla marítima da terra descoberta não revelou, inicialmente, a ambicionada riqueza em metais e pedras preciosas. De acordo com a cronologia apresentada por ABREU (1973), no século XVI somente se conhecia, ainda, em terras brasileiras, o ouro aluvionar do Morro do Jaraguá, SP, e de Paranaguá, PR, além da jazida de ferro em Ipanema, SP. O “ciclo do ouro” de Minas Gerais trasladou para o sul o eixo econômico e político do país, anteriormente baseado no açúcar do nordeste, e converteu o porto do Rio de Janeiro em nova capital do Brasil, a partir de 1763. A Vila Rica de Ouro Preto já conquistara a categoria de cidade em 1711, e as descrições do luxo e desperdício que caracterizaram seu apogeu suplantam até a nossa imaginação. Contudo, as condições de trabalho para os escravos - a grande maioria da população - eram tais que, sempre de acordo com GALEANO (1978), “Os negros morriam rapidamente: só em casos excepcionais chegavam a suportar sete anos contínuos de trabalho.” (p. 65). E com o passar dos anos o Brasil veio desenvolvendo seu crescimento com intuito apenas de crescer os aspectos voltados para a exploração de minerais e pedras preciosas.
2.3 A exploração aurífera e diamantífera no Brasil.
O Brasil se destaca como um grande produtor de ouro no cenário mundial há vários séculos. Pouco depois da descoberta do país pelos portugueses, varias expedições (entradas e bandeiras) buscaram metais preciosos e gemas por diversas partes do interior. Desta forma, quantidades relativamente pequenas de ouro foram encontradas ao longo do século XVI, com melhores resultados sendo alcançados no final do século XVII. Durante os séculos XVIII e XIX, o Brasil liderou a produção aurífera mundial, com pequena produção entre 5 até 8 t de ouro por ano, no final do século 19 ate o final do século 20. De 2001 a 2007, a produção anual de ouro variou entre 38 e 47 t (DNPM, Brasil). E os maiores grupos mineradores de ouro no país foram: AngloGold Ashanti,Kinross, Yamana, Beadell, Aura, Jaguar, Luna e Troy. Com isso temos diversas empresas hoje que estão neste ramo da exploração, lembrando que muita das vezes ocorre à exploração de uma forma irregular e sem as licenças devidas.
Durante o auge, a mina de Serra Pelada empregava cerca de 100.000 escavadores chegavam a tirar uma tonelada de ouro por mês. Conforme dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), somente no ano de 1983 foram extraídas cerca de 10 toneladas de ouro na área de Serra Pelada. Em seus diversos usos, o ouro é demasiadamente mole para ser usado puro e, portanto, é empregado na forma de ligas. Dentre as várias ligas existentes destacam-se a liga ouro 18 quilates (75% de ouro, 10% a 20% de prata e 5% a 15% de cobre); ouro branco (contendo ouro, níquel e zinco); ouro azul (75% de ouro e 25% de ferro), ouro de qualidade (90% de ouro e 10% de cobre), etc. 
O ouro é o metal mais maleável e dúctil dentre todos os metais podendo um grama ser laminado em uma extensão de, aproximadamente, um metro quadrado. O ouro puro é denominado ouro fino, e a liga com menor teor de ouro é chamada de ouro baixo. Tradicionalmente, o teor de ouro em uma liga é expresso em quilates, o que indica a quantidade de partes de ouro puro em um total de 24 partes de metal.
A descoberta de diamantes no Brasil ocorreu no interior do Estado de Minas Gerais, nas primeiras décadas do século dezoito. A data exata, contudo, vem sendo motivo de debate entre os estudiosos nacionais. Segundo BARBOSA (1991), o primeiro exemplar brasileiro foi encontrado por Francisco Machado da Silva em 1714, em um garimpo no Córrego Machado, Arraial do Tijuco, onde hoje se localiza a cidade de diamantina. A notícia desta descoberta espalhou-se rapidamente atraindo garimpeiros para novas lavras. Decorridos alguns anos, finalmente em 22 de julho 1729, Dão Lourenço de Almeida, governador da Capitania na época oficializou a descoberta do diamante em território nacional, assim vindo a ter grande desenvolvimento com o passar dos anos no Brasil e também a ter um maior cuidado na exploração dessa pedra preciosa.
2.4 Classificação e formas de extração de ouro e diamante.
As atividades de extração mineral podem ser classificadas em três grupos, a Indústria Mineradora, setor de grande porte; A Mineração média, setor de médio porte; O garimpo, setor de pequeno porte, sendo classificado como atividade extrativa informal. 
Porte da Mina Produção Diária (t/dia)
 Grande Porte (GP) > 30.000
 Médio Porte (MD) De 3.000 a 30.000
 Pequeno Porte (PP) < 3.000
 Fonte: (GERMANI, 2002).
De acordo com o DNPM (2004) o planejamento de um empreendimento mineral é indispensável. Sem uma previsão das variáveis envolvidas e as soluções, todo empreendimento tende a ter maiores dificuldades para se desenvolver, ou está fadado a fracassar na sua implementação.
De acordo com Macêdo et. al. (2001) a seleção do método de lavra pode ser dividida em duas fases:
Avaliação das condições geológicas, sociais e ambientais para permitir a eliminação de alguns métodos que não estejam de acordo com os critérios desejados;
Escolha do método que apresente o menor custo, sujeito às condições técnicas que garantam uma maior segurança.
Embora seja possível destacar cerca de dez métodos de lavra principais, provavelmente existem mais de trezentas variações. Os métodos são limitados pela disponibilidade e desenvolvimento dos equipamentos e, diante de todos os fatores que influenciam em sua seleção, a escolha do método de lavra pode ser considerada como uma ciência. Uma grande parte das minas utiliza mais de um método de lavra na sua operação. Um dado método pode ser mais apropriado para uma zona do depósito, todavia em outras partes seu emprego pode não ser a melhor opção (MACÊDO et al, 2001).
Segundo Girodo (2005) os engenheiros de minas costumam distinguir seis tipos de depósitos minerais como mais importantes: 
Maciços: Corresponde a um depósito de considerável extensão lateral e vertical e cuja mineralização (minério) costuma ser uniformemente distribuída; 
Camada ou Tabular: Depósito mineral paralelo à estratificação, geralmente em rochas sedimentares, extensos lateralmente e de espessura limitada. Alguns depósitos dessa natureza são os carvões, evaporitos, fosforitos, as bauxitas amazônicas, etc; 
 Veios delgados: Correspondem a zonas ou faixas mineralizadas tipicamente extensas, delgadas (abaixo de 3 metros) e geralmente com alto mergulho. Muitas vezes o contato de minérios com as encaixantes é brusco, outras vezes gradacional. Grande proporção de depósitos de ouro e minerais metálicos constitui-se em veios delgados;
 Veios Espessos: Semelhantes aos veios delgados, contínuos com espessura mineralizada superior a 3 metros;
Lentes e Bolsões: Correspondem a corpos de minérios isolados que se fazem presentes sob a forma de lentes de várias dimensões ou concentrações localizadas de minerais. Tais corpos podem estar dobrados ou retorcidos. São formas mineralizadas que predominam em depósitos de ferro, chumbo, zinco e, eventualmente em depósitos de cobre e sulfetos polimetálicos, etc;
 Placer: Depósito mineral na superfície ou próximo da mesma, usualmente tabular e por vezes com expressão razoável, provenientes de erosões de outros minerais, podendo conter partículas de minerais preciosos (ouro, platina, diamante) e minerais resistentes – resistatos – como rutilo, monazita, granada, etc.
Um empreendimento de mineração a céu aberto, no geral, funciona de maneira diferente da maioria das outras obras de engenharia geotécnica. Neste caso, não há inserção de um elemento permanente no maciço, como ocorre na construção de uma barragem, e sim, o desmonte contínuo do mesmo. Porém, em ambas as obras, o monitoramento do desempenho dos elementos envolvidos, através de instrumentação, são constantes (DAMASCENO 2008).
A mineração corresponde a uma ocupação temporária dos terrenos onde se encontra o depósito mineral, com o objetivo de produzir os minerais que a sociedade necessita. Os bens minerais correspondem a recursos não renováveis e insubstituíveis. Os depósitos minerais se esgotam e a mineração cessa. Terminada as atividades minerais, os terrenos devem servir para outros propósitos, como para atividades agrícolas, áreas de lazer, entre outros. Cumpre, pois a mineração deixar a área lavrada em plena forma para outros usos (GIRODO, 2005).
2.5 Quais as licenças necessárias para exploração e extração;
O Requerimento de Alvará de Autorização de Pesquisa
Se uma pessoa acredita (ou tem certeza) de que em um determinado local existem substâncias minerais valiosas, como minério de ferro, chumbo ou cobre; pedras preciosas; rochas ornamentais como mármores e granitos; combustíveis fósseis, como carvão; etc., e ela desejam extrair essas substâncias, o primeiro passo é verificar se os direitos sobre aquela área já não foram requeridos por alguém. O interessado não precisa comprar a terra, pois, o superficiário não é dono das riquezas minerais que existem em sua propriedade. Ser dono pode evitar alguns aborrecimentos, mas, dependendo do valor do imóvel, pode ser uma despesa não recomendável ou mesmo de custo proibitivo. 
O Alvará de Autorização de Pesquisa
Recebida a documentação, os técnicos do DNPM verificarão se está tudo em ordem, se a área requerida não foi requerida por alguém (mesmo que parcialmente) enquanto a documentação era preparada, se o plano de pesquisa é tecnicamente correto, etc.
Se tudo estiver certo, o requerimento é aprovado e o Diretor-Geral do DNPM emite o alvará de autorização de pesquisa, documento que permite ao interessado entrar na área e começar a pesquisar. Ele terá um prazo de um ano para fazer essa pesquisa; se esse período se mostrar insuficiente, poderá requerer ao DNPM prorrogação por mais dois anos, justificando-a devidamente.
A Portaria de Lavra
Satisfeitas as exigências legais, o ministro de Minas e Energia assinará a portaria de lavra, e o interessadoterá seis meses para iniciar os trabalhos de extração do bem mineral descoberto. Mas, dentro deste prazo, ele poderá negociar seu direito a essa concessão, na forma estabelecida pelo Código de Mineração.
Vem agora a fase de lavra, que é o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, desde a extração de substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento das mesmas.
A produção mineral pelo regime de permissão de lavra garimpeira
O regime de extração de bens minerais por garimpeiros chama-se de permissão de lavra garimpeira e está regulamentado pelo Decreto Nº 98.812, de 9 de janeiro de 1990.
Garimpeiro é toda pessoa física de nacionalidade brasileira que, individualmente ou em forma associativa, atue diretamente no processo da extração de substâncias minerais garimpáveis. (Artigo 2º do Estatuto do Garimpeiro). Para ser garimpeiro, é preciso ter mais de dezoito anos de idade.
Desde 1981, de acordo com a Lei Federal 6.938/81, o Licenciamento Ambiental tornou-se obrigatório em todo o território nacional e as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras não podem funcionar sem o devido licenciamento. Desde então, empresas que funcionam sem a Licença Ambiental estão sujeitas às sanções previstas em lei, incluindo as punições relacionadas na Lei de Crimes Ambientais, instituída em 1998: advertências, multas, embargos, paralisação temporária ou definitiva das atividades.
 O processo de licenciamento ambiental é constituído de três tipos de licenças. Cada uma é exigida em uma etapa específica do licenciamento. Assim, temos: Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO)
Licença Prévia – LP É a primeira etapa do licenciamento, em que o órgão licenciador avalia a localização e a concepção do empreendimento, atestando a sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos para as próximas fases.
Licença de Instalação – LI Uma vez detalhado o projeto inicial e definidas as medidas de proteção ambiental, deve ser requerida a Licença de Instalação (LI), cuja concessão autoriza o início da construção do empreendimento e a instalação dos equipamentos. A execução do projeto deve ser feita conforme o modelo apresentado. Qualquer alteração na planta ou nos sistemas instalados deve ser formalmente enviada ao órgão licenciador para avaliação.
Licença de Operação – LO A Licença de Operação autoriza o funcionamento do empreendimento. Essa deve ser requerida quando a empresa estiver edificada e após a verificação da eficácia das medidas de controle ambiental estabelecidas nas condicionantes das licenças anteriores. Nas restrições da LO, estão determinados os métodos de controle e as condições de operação. (MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL).
2.6 Como são distribuídos e onde são aplicados esses recursos no Brasil.
O ouro é um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável e dúctil (trivalente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas em depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda.
O ouro puro é demasiadamente mole para ser usado. Por essa razão, geralmente é endurecido formando liga metálica com prata e cobre. O ouro e as suas diversas ligas metálicas são muito empregados em joalherias, fabricação de moedas e como padrão monetário em muitos países. Devido à sua boa condutividade elétrica, resistência à corrosão e uma boa combinação de propriedades físicas e químicas, apresenta diversas aplicações industriais.
O ouro exerce funções críticas em computadores, comunicações, naves espacial, motores de reação na aviação e em diversos outros produtos. A sua elevada condutividade elétrica e resistência à oxidação têm permitido um amplo uso em eletrodeposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio eletrolítico as superfícies de conexões elétricas, para assegurar uma conexão de baixa resistência elétrica e livre do ataque químico do meio. O mesmo processo pode ser utilizado para a douragem de peças, aumentando a sua beleza e valor. Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é empregado em obturações dentárias.
Os diamantes foram supostamente descobertos na Índia, vários séculos antes de Cristo conforme registros encontrados nos textos Sânscritos “Arthasastra e Ratnapariska”, citados por Legran, 1984 (Janse, 1996).
O diamante é mais conhecido pelas qualidades de suas gemas, no entanto algumas de suas propriedades o tornam ideal para muitas aplicações industriais. O diamante natural é constituído de carbono, com pequenas quantidades de impurezas (< 0,2% de nitrogênio no diamante natural). O diamante sintético é produzido a partir de grafita, em alta temperatura e pressão, na presença de catalisadores de níquel ou liga de níquel (Harben, 1995; Olson, 2002). O diamante natural industrial é adequado apenas para usos industriais tais como: corte esmerilhamento, perfuração, trefilação e abrasivo. Devido à cor, defeitos estruturais, tamanho, forma, os diamantes industriais não atendem os requisitos para uso como gemas. O diamante é mais duro do que qualquer outro material natural ou artificial e por isto é mais eficiente do que outros abrasivos. O diamante é perfeitamente adaptável para processos de corte automatizados e polimento. Rodas de esmeril a diamante e ferramenta a diamante são usadas para afiar ferramentas de corte de carboneto e alinhamento de rodas de esmeril feitas com outros materiais abrasivos (Smoak, 1985).
Os recursos oriundos da extração mineral são distribuídos da seguinte forma: 
12% para a União (DNPM 9,8%, IBAMA 0,2%, MCT/FNDCT 2%); 
23% para o Estado onde for extraída a substância mineral; 
65% para o município produtor.
 Ás alìquotas são aplicadas sobre valor faturamento líquido, 1% para: ouro; 0,2% para pedras preciosas (DNPM, Brasil).
	
3. CONCLUSÃO.
O Brasil ainda possui riquezas incalculáveis onde que, a exploração de minerais e pedras preciosas está muito longe de terminar e nem sequer foram descobertas todas as riquezas existentes no território nacional, porém, mesmo com toda a exploração desde sua colonização, que eram muitas, como está disponível em livros, não ​se esvaiu o que muitos acreditavam na época. Assim o volume extraído no período da descoberta para o período de agora não se tem comparação, pois os controles de autorizações e licenças nos dias atuais são bem mais rigorosos, mas ainda temos muitas outras riquezas para se descobrir e extrair, porém esta exploração deve ser de uma maneira ambientalmente correta, para que não venha trazer impactos irreversíveis ao meio ambiente. 
	
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Maior mina de Diamante Do Brasil. Disponível em: <http://lipari.com.br/?lang=pt#quem-somos> Acessado 20/11/2017.
Casa de fundição Disponível em:<http://www.receita.fazenda.gov.br/historico/srf/historia/catalogo_colonial/letrac/casadefundicao.htm > acessado em 28/11/2017.
Maiores Minas do Brasil. Disponível em:<https://tecnicoemineracao.com.br/maiores-minas-do-brasil> Acessado em 11/11/2017. 
Jazidas Minerais. Disponível em:<http://www.joiaskether.com.br/10-jazidas-minerais> Acessado em 12/11/2017.
FIGUEIRÔA, SILVIA F. DE M. “Metais aos pés do trono”: exploração mineral e o início da investigação da terra no Brasil. Disponível em:<https://www.revistas.usp.br/revusp/article/download/13546/15364> Acessado em 04/11/2017.
Corrida pelo ouro serra pelada. Disponível em:<http://historiadorpensante.blogspot.com.br/2013/09/a-corrida-pelo-ouro-na-serra-pelada.html> Acessado em 12/11/2017.
DNA do Diamante. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/07/1654458-dna-do-diamante-pf-cria-metodo-para-definir-origem-das-pedras-preciosas.shtml> Acessado em 12/11/2017.
Os garimposde pedras preciosas. Disponível em:<http://gemasdobrasil.blogspot.com.br/2016/01/os-garimpos-de-pedras-preciosas-em.html>acessado em 20/11/2017
A Economia Mineral Brasileira 2015. Disponível em:<http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00005836.pdf> acessado em 28/11/2017.
Anuário Mineral brasileiro 2016. Disponível em:< http://www.dnpm.gov.br/dnpm/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/anuario-mineral/anuario-mineral-brasileiro/anuario-mineral-brasileiro-2016-metalicos > acessado em 28/11/2017.
Guia do Minerador. disponível em:< http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/Guia/Guia_1.htm> Acessado em 28/11/2017.
GALEANO, E. (1978) - As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2a. ed., 281 p.
JANSE, (BRAM) A.J.A. (1996). A history of diamond sources. : Africa: Part I, Gems & Gemology, Vol. 31, No. 4, p. 228-255
HARBEN, P. W. (1995). Diamond. A history of diamond sources. : The Industrial Minerals HandyBook, 2nd Edition, p.53-56.
SMOAK, F. J. (1985). Diamond-Industrial. A Chapter from Mineral Facts and Problems, Edition, 16 p.
Trabalho elaborado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Natureza e Propriedades dos Solos.
Docente: Prof. MSc. Tiago de Lisboa Parente
Discentes: Carine Caramelo
 Flávio Ovani Silva
 Jéssica Rodrigues Paz
 Josecleide Matos
 Josemara Couto Castro
 Tiago Garcia

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