Saúde e Meio Ambiente- Saneamento Básico

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
SAÚDE E MEIO AMBIENTE 
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Fonte: Google imagens
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo.
Fonte: Google imagens
No Brasil o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº11.445/2007.
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE HELLER, 1998
Fonte: Google imagens
Para efeito de padronização, a tendência predominante no Brasil tem sido a de considerar como integrantes do saneamento as ações de:
Abastecimento de água.
1.1 Tratamentos:
Coagulação: Com sulfato de alumínio;
Floculação: Partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores;
Decantação: Partículas ficam depositadas no fundo dos tanques;
Filtração: Impurezas ficam retidas no filtro;
Desinfecção: Eliminar microrganismos causadores de doenças;
Fluoretação: Previr a formação de cárie dentária em crianças;
Correção de PH: Corrigir o PH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
As principais doenças que podem ser transmitidas pela ingestão direta e o contato de água não potável são:
Febres tifoide (bactéria Salmonella sp),
Disenterias bacilar e amebiana,
Cólera,
Hepatite infecciosa,
Esquistossomose,
Infecção nos olhos, ouvidos, nariz e garganta,
Doenças de pele
Fonte: Google imagens
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
2. Esgotamento sanitário:
2.1. Existem três tipos de sistemas de esgotos:
Sistema unitário, que é a coleta do esgoto pluviais, domésticos e industriais em um único coletor.
Sistema separador, que é o esgoto doméstico e industrial separados do esgoto pluvial, que é comumente usado no Brasil.
Sistema misto, que a rede recebe o esgoto sanitário e uma parte das águas pluviais. 
Na estação de tratamento de esgoto, a água com impurezas que retorna de casas, empresas e industriais passará por várias etapas para ser despoluída e devolvida ao meio ambiente. 
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Efluentes líquidos não tratados, provenientes das indústrias e esgotos sanitários, em rios, lagos e córregos, provocam um sério desequilíbrio no ecossistema aquático.
O esgoto doméstico, consome oxigênio em seu processo de decomposição, causando a mortalidade de peixes.
Os poluentes químicos presentes em agrotóxicos também provocam um efeito tóxico em animais e plantas aquáticas.
Chuvas ácidas é exemplo de fenômeno agravado pela emissão exacerbada de efluentes gasosos.
Efluentes industriais que poluem os rios podem causar contaminação por metais pesados, provocando tumores hepáticos e de tireoide, rinites alérgicas, dermatoses, entre outras complicações.
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE HELLER, 1998
3. Limpeza pública
O lixo é o conjunto de resíduos sólidos resultantes da atividade humana
Fonte: Google imagens
Fonte: http://www.portalresiduossolidos.com/servico-publico-de-limpeza-urbana-e-de-manejo-de-residuos-solidos/
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
A reciclagem, além de preservar o meio ambiente também gera riqueza econômica, e contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar.
O Brasil produz milhares de toneladas de lixo por dia, em que a maior parte vai para os lixões, onde demorará por anos para se decomporem. O chorume gerado se infiltra na terra, contaminando o lençol freático.
O acúmulo de lixo, também contribuí para a proliferação de roedores e insetos, que pode ser indivíduos intermediários a algumas parasitoses, como a infecção por rotavírus.
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE RIGHETTO 2009
4. Drenagem pluvial
A ocupação territorial urbana, sem o devido planejamento integrado das diversas infraestruturas necessárias ao desenvolvimento harmônico da cidade, desencadeou o surgimento de problemas de drenagem por ocasião dos eventos hidrológicos de alta intensidade.
Pela Lei Federal nº 11.445/2007, entende-se que o manejo das águas pluviais urbanas corresponde ao conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, do tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas. 
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
5. Controle de vetores de doenças transmissíveis.
O controle pode ser dado por controle mecânico/ físico, com construção de barreiras diminuindo impactos das enchentes, controlando a proliferação de ratos. Gestão adequada dos resíduos sólidos, havendo uma coleta adequada controlando os vetores de doenças. E destruição de criadouros temporários, eliminando água parada.
O controle biológico, ele utiliza inimigos naturais ou introduzidos artificialmente para o equilíbrio do sistema.
O controle genético se dá através de alterações genéticas que podem eliminar a população do vetor. 
E o controle químico, com o uso de produtos químicos, que podem trazer grandes consequências para o meio ambiente.
SANEAMENTO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser chamado de país desenvolvido. Os serviços, melhoram a qualidade de vida das pessoas, sobretudo na saúde infantil com redução da mortalidade, melhorias na educação, expansão turística, renda ao trabalhador, despoluição dos rios, melhor qualidade de vida, e preservação dos recursos hídricos.