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AULA 11 TEORIA GERAL DAS PROVAS

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PROVAS - NOÇÕES INTRODUTÓRIAS / ÔNUS DA PROVA / 
Provas ilícitas, hierarquia das provas e produção 
antecipadas de provas/FONTES E MEIOS DE PROVA
 TEORIA GERAL DAS PROVAS
 Meios ou elementos que contribuem para a
formação da convicção do juiz a respeito da
existência de determinados fatos;
 Conjunto de atividades de verificação e
demonstração, que tem como objetivo chegar
à verdade relativa às alegações de fatos que
sejam relevantes para o julgamento.
 PRINCÍPIOS RELACIONADOS
 a) Da Verdade Real (ou da extrema
probabilidade, pois, dada à falibilidade
humana, não se condiciona propriamente à
verdade absoluta);
 b) Do Livre Convencimento (que não impõe a
prevalência de um meio de prova sobre o
outro, mas determina a motivação na sentença
– art. 371 e 489 do CPC);
 c) Dispositivo (o juiz pode sempre determinar
complementação da prova, de ofício – na
inspeção judicial, na oitiva de testemunhas,
etc).
 Exclusão do objeto de prova (art. 374 do
NCPC)
Nem todos os pontos ou questões de fato são
objeto de prova, excluindo-se dessa exigência as
alegações que tenham como objeto:
 (a) fatos impertinentes ou irrelevantes à solução
da demanda;
 (b) fatos notórios;
 (c) fatos confessados;
 (d) alegações de fato não controvertidas;
 (e) questões de fato em cujo favor milite
presunção legal de existência ou veracidade.
 Relevância e pertinência
Fatos impertinentes - não se relacionam à causa
posta à apreciação do juiz;
Fatos irrelevantes - mesmo dizendo respeito à
causa, em nada influenciam o convencimento do
juiz.
A prova de fatos impertinentes e irrelevantes é
medida inútil, e por isso deve ser evitada em prol do
princípio da economia processual.
EXEMPLO: perícia sobre bem que não existe mais. É
justamente por isso que o juiz, destinatário da
prova, deve no saneamento do processo fixar os
pontos controvertidos que serão objeto de prova,
para evitar o desenvolvimento de atividade
probatória inútil.
 Fatos notórios
São aqueles de conhecimento geral, tomando-se
por base o homem médio, pertencente a uma
coletividade ou a um círculo social, no momento
em que o juiz deva decidir.
Caem em domínio público, de tal forma que o
juiz se torne deles também sabedor
 Fatos confessados
Não dependem de prova os fatos afirmados por
uma parte e confessados pela parte contrária.
A confissão NÃO é prova plena, de forma que
mesmo um fato tendo sido objeto de confissão, o
juiz não é obrigado a considerá-lo como
verdadeiro.
Caso não se sinta convencido, o juiz poderá
determinar a produção de outros meios de prova.
 Ausência de controvérsia
A alegação de fato não controvertida não será
objeto de prova, já que, não havendo controvérsia,
o juiz considerará verdadeira tal alegação, gerando
a desnecessidade de produção de prova.
 Excepcionalmente os fatos não impugnados
serão, ainda assim, considerados controversos
por imposição da lei.
 É o que ocorre com as exceções legais ao efeito
de presunção de veracidade dos fatos alegados
pelo autor diante da revelia do réu, previstas nos
incisos do art. 345 do NCPC, e nas exceções ao
princípio da eventualidade na contestação,
previstas nos incisos e parágrafo único do art.
341.
 Presunção legal
Não será exigida a prova de alegações de fatos em
cujo favor milite a presunção legal de existência ou
veracidade.
Se conclui pela ocorrência de um fato não provado,
ante a composição de um outro.
 Exemplo: presunção de paternidade na hipótese de
o réu se negar injustificadamente a realizar o
exame pericial de DNA (Súmula 301 STJ)
 ÔNUS DA PROVA – Art. 373 NCPC
 1. Fatos Constitutivos (prova cabível ao autor,
e são aqueles que dão origem ao direito do
demandante).
 2. Fatos Extintivos (cabível ao réu, tem a
força de extinguir o direito pretendido);
 3. Fatos Impeditivos (cabível ao réu, e criam
obstáculo ao direito pretendido – exceção do
contrato não cumprido);
 4. Fatos Modificativos (cabível ao réu, e que
alteram as condições iniciais do gozo do
direito pretendido).
 Regras de distribuição do ônus da prova
 Fatos constitutivos do direito: cabe ao autor
provar a matéria fática que traz em sua petição
inicial e que serve como origem da relação
jurídica deduzida em juízo.
 Fatos extintivos, impeditivos ou modificativos:
cabem ao réu.
Fato impeditivo – exemplo: a alegação de que o
contratante era absolutamente incapaz quando
celebrou o contrato.
Fato modificativo – exemplo: cessão de crédito ou
compensação parcial.
Fato extintivo – exemplo: compensação numa ação
de cobrança.
 PERGUNTA-SE: O QUE SERIA A “distribuição
dinâmica do ônus da prova” ?
 Embora os incisos I e II do art. 373
estabeleçam as regras de distribuição do
ônus da prova vista anteriormente, esta
poderá ser modificada pelo juiz diante das
necessidades do caso concreto (§1º, art. 373
NCPC).
 Ademais, as partes também podem
convencionar de forma diversa sobre a
distribuição do ônus da prova (§3º, art. 373
NCPC).
 O Novo CPC adota a forma dinâmica de
distribuição do ônus da prova (adoção de um
sistema misto).
 Inversão do ônus da prova
Existem 3 espécies de inversão do ônus da prova:
 (a) convencional;
 (b) legal;
 (c) judicial.
a) inversão convencional: decorre de um acordo de
vontades entre as partes, que poderá ocorrer antes
ou durante o processo (§ 4º do art. 373 do NCPC).
Essa forma de inversão tem duas limitações previstas
pelo § 3º do referido artigo, que prevê a nulidade
dessa espécie de inversão quando:
 (i) recair sobre direito indisponível da parte; (ii)
tornar excessivamente difícil a uma parte o
exercício do direito.
 EXEMPLO: Marina alega que não estava em
determinado bar, num determinado dia e horário,
sendo fácil produzir prova nesse sentido; basta
provar que estava em outro lugar naquele dia e
horário. A alegação, entretanto, de que nunca
esteve naquele bar é impossível de ser provada. É
prova diabólica que Marina não conseguirá
produzir o fato negativo indeterminado, não se
admitindo a inversão convencional nesse caso.

b) inversão legal: vem prevista expressamente em
lei, não exigindo o preenchimento de requisitos
legais no caso concreto.
 Exemplos Código de Defesa do Consumidor:
 (a) é ônus do fornecedor provar que não colocou o
produto no mercado, que ele não é defeituoso ou
que houve culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiros pelos danos gerados (art. 12, § 3.º, do
CDC);
 (b) é ônus do fornecedor provar que o serviço não
é defeituoso ou que há culpa exclusiva do
consumidor ou de terceiro nos danos gerados (art.
14, § 3.º, do CDC);
 (c) é ônus do fornecedor provar a veracidade e
correção da informação ou comunicação
publicitária que patrocina (art. 38 do CDC).
c) inversão judicial: ocorre por meio de
prolação de uma decisão judicial, possível essa
inversão em aplicação da teoria, agora
consagrada legislativamente, da distribuição
dinâmica do ônus da prova, prevista no § 1º do
art. 373 do NCPC
 DOS MEIOS PROBATÓRIOS – art. 369 NCPC
 São admitidos como prova todos os meios legais,
e moralmente legítimos, trazidos ao processo
com o intuito de revelar ao juiz a verdade dos
fatos.
 Moralmente legítimos – prova emprestada,
reconstituição dos fatos.
 Moralmente Ilegítimos – obtidos com violação a
lei material ou garantia constitucional.
 Obtidas por meios Ilícitos – proibição na CF – art.
5º, LVI.
 Para tradicional corrente doutrinária, prova
ilegal é toda prova produzida com ofensa à
norma legal, podendo ser dividida em:
 (a) prova ilegítima, quando violar norma de
direito processual, verificável no momento da
produção da prova no processo;
 (b) prova ilícita, quando violar norma de
direito material, verificável no momento da
colheita da prova.
 Nesse entendimento,a distinção se justifica
em decorrência das consequências advindas
dessas duas espécies de prova ilegal:
 (i) provas ilegítimas se referem à
admissibilidade dos meios de prova;
 (ii) provas ilícitas são capazes de gerar a
ampla responsabilidade pela lesão do direito
material violado.
 A ilegitimidade, diz respeito ao modo pelo qual a
prova foi obtida, em situação na qual o meio de
prova em si é jurídico e permitido pela lei, mas a
forma de produção da prova é viciada. Exemplo:
colheita de prova testemunhal mediante a
ameaça de morte ou qualquer outra espécie de
coação, bem como a assinatura de contrato sob
tortura.
 A ilicitude se daria quando o próprio meio de
produção da prova é injurídico ou imoral.
Exemplo: gravações clandestinas de conversas
telefônicas ou filmagens também clandestinas
sem a devida autorização judicial.
 Proibição constitucional às provas ilícitas
 O art. 5.º, LVI, da CF prevê que “são
inadmissíveis, no processo, as provas obtidas
por meios ilícitos”.

 O dispositivo constitucional não prevê a
proibição da produção de prova ilícita, até
porque seria uma proibição inócua, limitando-
se a proibir que o juiz as utilize como elemento
na formação de seu convencimento.
 Apesar da expressa vedação constitucional à
utilização de prova ilícita pelo juiz na formação
de seu convencimento, é possível a
identificação de correntes divergentes a
respeito do tema;
 A corrente restritiva
É bastante rígida no trato da prova ilícita, não
admitindo em nenhuma hipótese sua utilização
no processo civil. Fundando-se no art. 5.º, LVI,
da CF e no art. 369 do Novo CPC, os
defensores dessa corrente afirmam que a
ausência de ressalva nos textos legais impede
qualquer consideração valorativa no caso
concreto para que se permita a utilização das
provas ilícitas.
 Para a majoritária corrente doutrinária que
permite o afastamento do óbice da vedação
constitucional pela aplicação do princípio da
proporcionalidade, algumas condições são
exigidas para a utilização da prova ilícita na
formação do convencimento do juiz:
 (a) gravidade do caso;
 (b) espécie da relação jurídica controvertida;
 (c) dificuldade de demonstrar a veracidade de
forma lícita;
 (d) prevalência do direito protegido com a
utilização da prova ilícita comparado com o
direito violado;
 (e) imprescindibilidade da prova na formação do
convencimento judicial.
 O Supremo Tribunal Federal, admitiu
interceptação telefônica determinada por juízo
cível com o fundamento de que, apesar de
expedida em processo de natureza civil, a
medida seria importante para a verificação de
possível crime. Adotando a teoria
proporcionalista ao afirmar que os interesses do
menor envolvido poderiam superar o direito ao
sigilo.
 Nos termos do Enunciado 301 do Fórum
Permanente de Processualistas Civis (FPPC),
“aplicam-se ao processo civil, por analogia, as
exceções previstas nos §§ 1.º e 2.º do art. 157
do Código de Processo Penal, afastando a
ilicitude da prova”.
 Informativo 478/STJ: 3.ª Turma, HC 203.405/MS,
rel. Min. Sidnei Beneti, j. 28.06.2011.
 O sistema de valoração adotado pelo CPC é o
da persuasão racional, também conhecido
pelo princípio do livre convencimento
motivado (art. 371 NCPC), no qual o juiz é
livre para formar seu convencimento, dando
às provas produzidas o peso que entender
cabível em cada processo, não havendo uma
hierarquia entre os meios de prova (em
regra).
 ATENÇÃO: A ausência de hierarquia entre os
meios de prova NÃO é regra absoluta.
 Diante dessa regra, não seria possível afirmar
que um meio de prova é mais importante do
que outro, ou que seja insuficiente para
demonstrar a ocorrência de determinado fato.
 É também em razão desse sistema que as
conclusões do laudo pericial não vinculam
obrigatoriamente o juiz.
Exemplo: é possível que em um determinado
processo a prova testemunhal se sobressaia à
prova pericial, ou até mesmo a confissão.
Art. 479 do NCPC - o juiz não está adstrito ao
laudo pericial, podendo formar a sua convicção
com outros elementos ou fatos provados nos
autos.
 O CPC autoriza a produção antecipada de
provas, antes mesmo do ingresso da ação
judicial;
 Princípios da celeridade e duração razoável
do processo;
 Não há necessidade de ser comprovado o
periculum in mora.
 Cabimento
Art. 381. A produção antecipada da prova
será admitida nos casos em que:
 I - haja fundado receio de que venha a
tornar-se impossível ou muito difícil a
verificação de certos fatos na pendência da
ação;
 II - a prova a ser produzida seja suscetível
de viabilizar a autocomposição ou outro
meio adequado de solução de conflito;
 III - o prévio conhecimento dos fatos possa
justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
 Aplicação prática
 Permite aos interessados melhor avaliar os riscos
e chances de sucesso de uma eventual disputa
judicial e as vantagens da autocomposição.
 Não se trata de uma medida cautelar, mas sim de
um direito próprio, o direito à prova,
fundamentado no direito de ação (art. 5º, XXXV,
CF/88).
 Nesse caso, a prova produzida antecipadamente
é direcionada ao convencimento das partes, e
não meramente do juiz, embora possa ser
posteriormente aproveitada para o julgamento da
controvérsia.
 Ação autônoma e competência 
 Dado o caráter autônomo do direito à produção
antecipada de prova, não há vinculação entre
esta medida processual e uma eventual demanda
de mérito que seja ajuizada com base na prova
produzida.
 O artigo 381, § 3º, do NCPC afirma
expressamente que não haverá prevenção de
juízo na hipótese em exame;
 E estabelece o § 2º, que a competência para a
produção antecipada de prova será do juízo do
foro onde deva ser produzida, ou do foro de
domicílio do réu.
 PROCEDIMENTO – art. 382, NCPC
 1. Na petição inicial o requerente apresentará as
razões que justificam a necessidade de antecipação
da prova;
 2. Deverá o requerente mencionar com precisão os
fatos sobre os quais a prova há de recair, já
especificando as provas;
 3. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento
da parte, a citação dos interessados na produção
da prova ou no fato a ser provado;
 4. Os interessados poderão requerer a produção de
qualquer prova no mesmo procedimento, desde
que relacionada ao mesmo fato;
 5. Não se admitirá a interposição de recurso ou
defesa, salvo contra decisão que indeferir a
produção de prova;
 6. Os autos permanecerão no cartório durante 01
mês para a extração de cópias e certidões;
 Realizado o juízo de admissibilidade, o juiz
determinará a citação de todos os
interessados (art. 382, § 1º), que poderão
expandir o objeto processual, requerendo a
realização de outros meios de prova no
mesmo procedimento, desde que as provas
estejam relacionadas aos mesmos fatos
inicialmente relatados, e desde que sua
produção não acarrete excessiva demora (art.
382, § 3º).
 A doutrina admite, ainda, a possibilidade de
interposição de agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas durante o
processo – por exemplo, “sobre competência,
deferimento ou indeferimento de quesitos,
nomeação de perito incapaz ou suspeito”.
 Concluída a produção da prova, o processo
será extinto através de uma sentença
homologatória, que não fará qualquer
valoração dos fatos ou projeção de
consequências jurídicas.
 As despesas processuais deverão ser
repartidas entre as partes, uma vez que a
prova poderá ser útil a ambas as partes, ou
seja, não há “vencedor” e “vencido” na
demanda.
 Cada parte deverá arcar com os honorários
advocatícios de seu patrono.
 É tradicional na doutrina a classificação da prova
quanto ao fato (diretas e indiretas); quanto ao sujeito
(pessoais e reais); quanto ao objeto (testemunhais,
documentais e materiais); e quanto à preparação(causais ou pré-constituídas).
 A prova direta é aquela que se destina a comprovar
justamente a alegação de fato que se procura
demonstrar como verdadeira.
 A prova indireta é aquela destinada a demonstrar as
alegações de fatos secundários ou circunstanciais,
das quais o juiz, por um raciocínio dedutivo, presume
como verdadeiro o fato principal. As provas indiretas
são conhecidas como indícios.
 A prova pessoal decorre de uma consciente
declaração feita por uma pessoa, enquanto a
prova real é aquela constituída por meio de
objetos e coisas, que representam fatos sem na
verdade declararem conscientemente sua
veracidade.
 A prova testemunhal é toda prova produzida sob
a forma oral, devendo ser entendida de forma
lato sensu, ou seja, além da prova testemunhal
propriamente dita, também incluem-se nesse
critério o depoimento pessoal, o interrogatório e
o depoimento do perito em audiência de
instrução. Prova documental é toda afirmação de
um fato escrita ou gravada, como um contrato ou
uma fotografia..
 Prova material é qualquer outra forma
material, que, não sendo testemunhal nem
documental, comprove um fato, como a
perícia e a inspeção judicial
 Por prova causal entende-se aquela
produzida dentro do próprio processo, como
ocorre com o depoimento pessoal e a perícia.
Já a prova pré-constituída é aquela formada
fora do processo, geralmente antes mesmo
da instauração da demanda, como ocorre
com a prova documental
 Através dos meios de prova é possível a
demonstração da verdade nas alegações
sobre a matéria fática controvertida e
importante para o julgamento da causa.
 Existe uma diferença doutrinária entre fontes
de prova e meios de prova. Fontes de prova
são pessoas e coisas de onde provém a
prova. Meios de prova são os instrumentos
que permitem levar ao juiz os elementos que
o ajudarão a formar seu entendimento acerca
do caso.
 As fontes de provas podem ser pessoais ou reais.
Nas fontes pessoais, as informações são fornecidas
diretamente pelas pessoas, como a prova
testemunhal, por exemplo. Nas fontes reais, as
informações são provenientes das provas, estas
serão interpretadas por pessoas que vierem a
examiná-las, como a prova pericial, por exemplo.
 Os meios legais de prova são definidos em lei, são
os meios de prova típicos. O Código de Processo
Civil enumera como meios de prova o depoimento
pessoal (Art. 385 a 387), a exibição de documentos
ou coisa (Art. 396 a 404), a prova documental (Art.
405 a 429), a confissão (Art. 389 a 395), a prova
testemunhal (Art. 442 a 449), a inspeção judicial
(Art. 481 a 484) e a prova pericial (Art. 464 a 480).
 Meios de prova moralmente legítimos, são
aqueles que não estão previstos na lei, mas
podem ser utilizados no processo por não
violarem a moral e os bons costumes.
 O ordenamento jurídico brasileiro prevê a
utilização dos meios juridicamente idôneos,
ou seja, dos meios legais de prova e dos
meios moralmente legítimos.
 A Constituição Federal da República, em seu
artigo 5°, inciso LVI, veda a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, e caso seja
produzida, esta será considerada inexistente.

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