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Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 2 13 de agosto de 2010 Aula 2 Pré-Cálculo 1 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 2 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 3 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 4 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 5 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 6 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 7 Problemas de organização e erros frequentes Aula 2 Pré-Cálculo 8 Se A, então B: notações Aula 2 Pré-Cálculo 9 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 10 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 11 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 12 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 13 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 14 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 15 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 16 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 17 Se A, então B: notações Notação Exemplo Se A, então B. Se 0 < a < b, então a2 < b2. A⇒ B. 0 < a < b ⇒ a2 < b2. A implica B. 0 < a < b implica a2 < b2. A é condição suficiente para B. 0 < a < b é condição suficiente para a2 < b2. B é condição necessária para A. a2 < b2 é condição necessária para 0 < a < b. Aula 2 Pré-Cálculo 18 Demonstrações: direta e por absurdo Aula 2 Pré-Cálculo 19 Demonstração direta Mostra-se que todas as situações que satisfazem a hipótese A também satisfazem a tese B. Feito isto, segue-se que a sentença “se A, então B” é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos. Demonstração direta Aula 2 Pré-Cálculo 20 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 21 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 22 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 23 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 24 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 25 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 26 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 27 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 28 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 29 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2,isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 30 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 31 Demonstração direta: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro par, então m2 é um inteiro par. Demonstração: se m é um inteiro par, então m é divisível por 2, isto é, m = 2 · k para algum inteiro k . Então, m2 = (2 · k)2 = 4 · k2 = 2 · (2 · k2). Segue-se que m2 é divisível por 2. Logo, m2 é um número par. Aula 2 Pré-Cálculo 32 Demonstração por absurdo Se ao admitirmos que “se A, então B” possui o atributo falsa, chegamos à conclusão que uma determinada sentença é verdadeira e falsa ao mesmo tempo, estaremos contradizendo a regra que diz que uma sentença não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo. Logo, a premissa de que “se A, então B” é falsa está errada e, portanto, podemos concluir a sentença “se A, então B” é verdadeira. Da mesma forma, se ao admitirmos que “se A, então B” possui o atributo verdadeira, chegamos à conclusão que uma determinada sentença é verdadeira e falsa ao mesmo tempo, estaremos contradizendo a regra que diz que uma sentença não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo. Logo, a premissa de que “se A, então B” é verdadeira está errada e, portanto, podemos concluir que a sentença “se A, então B” é falsa. Demonstração por absurdo Aula 2 Pré-Cálculo 33 Demonstração por absurdo Se ao admitirmos que “se A, então B” possui o atributo falsa, chegamos à conclusão que uma determinada sentença é verdadeira e falsa ao mesmo tempo, estaremos contradizendo a regra que diz que uma sentença não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo. Logo, a premissa de que “se A, então B” é falsa está errada e, portanto, podemos concluir a sentença “se A, então B” é verdadeira. Da mesma forma, se ao admitirmos que “se A, então B” possui o atributo verdadeira, chegamos à conclusão que uma determinada sentença é verdadeira e falsa ao mesmo tempo, estaremos contradizendo a regra que diz que uma sentença não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo. Logo, a premissa de que “se A, então B” é verdadeira está errada e, portanto, podemos concluir que a sentença “se A, então B” é falsa. Demonstração por absurdo Aula 2 Pré-Cálculo 34 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 35 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 36 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 37 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 38 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 39 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 40 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 =2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 41 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 42 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 43 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 44 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 45 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 46 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 47 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 48 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 49 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 50 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteironão pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 51 Demonstração por absurdo: exercício resolvido Mostre que a sentença abaixo é verdadeira! Se m é um inteiro e m2 é par, então m é par. Demonstração: suponha, por absurdo, que a sentença seja falsa. Então ela possui um contraexemplo! Portanto, existe um m que satisfaz a hipótese, mas não satisfaz a tese, isto é, existe um m tal que m inteiro e m2 é par, mas m é ímpar. Mas, se m é ímpar, existe inteiro k tal que m = 2 · k + 1. Então m2 = (2 · k + 1)2 = 4 · k2 + 4 · k + 1 = 2 · (2 · k2 + 2 · k) + 1. Segue-se que m2 é ímpar. Um número inteiro não pode ser par e ímpar ao mesmo tempo. Temos então uma contradição. Assim, a premissa de que a sentença inicial é falsa está errada, o que nos leva a concluir que a sentença inicial é verdadeira! Aula 2 Pré-Cálculo 52 A se, e somente se, B Aula 2 Pré-Cálculo 53 A se, e somente se, B Dizemos que uma sentença A se, e somente se, B é verdadeira quando as sentenças “se A, então B” e “se B, então A” são simultaneamente verdadeiras. Regras do Jogo Aula 2 Pré-Cálculo 54 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 55 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 56 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 57 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 58 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 59 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é um inteiro par. A sentença é verdadeira, pois as duas sentenças se m é um inteiro e m2 é par, então m é um inteiro par e m é um inteiro par, então m é um inteiro e m2 é par são simultaneamente verdadeiras (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 60 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m e n são inteiros pares se, e somente se, o produto m · n é um inteiro par. A sentença é falsa, pois a sentença se o produto m · n é um inteiro par, então m e n são inteiros pares é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 61 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m e n são inteiros pares se, e somente se, o produto m · n é um inteiro par. A sentença é falsa, pois a sentença se o produto m · n é um inteiro par, então m e n são inteiros pares é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 62 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m e n são inteiros pares se, e somente se, o produto m · n é um inteiro par. A sentença é falsa, pois a sentença se o produto m · n é um inteiro par, então m e n são inteiros pares é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 63 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m e n são inteiros pares se, e somente se, o produto m · n é um inteiro par. A sentença é falsa, pois a sentença se o produto m · n é um inteiro par, então m e n são inteiros pares é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 64 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro múltiplo de 3 se, e somente se, m é um inteiro múltiplo de 9. A sentença é falsa, pois a sentença se m é um inteiro múltiplo de 3, então m é um inteiro múltiplo de 9 é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 65 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro múltiplo de 3 se, e somente se, m é um inteiro múltiplo de 9. A sentença é falsa, pois a sentença se m é um inteiro múltiplo de 3, então m é um inteiro múltiplo de 9 é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 66 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro múltiplo de 3 se, e somente se, m é um inteiro múltiplo de 9. A sentença é falsa, pois a sentença se m é um inteiro múltiplo de 3, então m é um inteiro múltiplo de 9 é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 67 A se, e somente se, B: verdadeira ou falsa? m é um inteiro múltiplo de 3 se, e somente se, m é um inteiro múltiplo de 9. A sentença é falsa, pois a sentença se m é um inteiro múltiplo de 3, então m é um inteiro múltiplo de 9 é falsa (justificativas já foram apresentadas anteriormente). Aula 2 Pré-Cálculo 68 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 69 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 70 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 71 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficientepara B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 72 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 73 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 74 A se, e somente se, B: notações Notação Exemplo A se, e somente se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e somente se, m é par. A⇔ B. m é um inteiro e m2 é par⇔ m é par. A se, e só se, B. m é um inteiro e m2 é par se, e só se, m é par. Outra notação: A é condição necessária e suficiente para B. Exemplo: m ser um número inteiro e m2 ser um número par é condição necessária e suficiente para que m seja par. Aula 2 Pré-Cálculo 75 Quatro observações Aula 2 Pré-Cálculo 76 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 77 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 78 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 79 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 80 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 81 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 82 Observação 1 O pai de João disse que: Se João for aprovado no vestibular, então João terá um carro novo. Admita que o pai de João esteja dizendo a verdade. João não foi aprovado no vestibular. Podemos então garantir que João não vai ganhar um carro novo de seu pai? Resposta: não! O pai de João disse que se João passar no vestibular, então João vai ganhar um carro novo. O pai de João não fez nenhuma promessa (nada afirmou) caso João não fosse aprovado no vestibular. João pode ganhar ou não um carro novo de seu pai. Nada podemos afirmar. Aula 2 Pré-Cálculo 83 Observação 2 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 < 0, então x = log10 2. Resposta: a sentença é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos uma vez que não existe nenhum x que satisfaça a hipótese. Neste caso, dizemos que a sentença é verdadeira por vacuidade. Aula 2 Pré-Cálculo 84 Observação 2 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 < 0, então x = log10 2. Resposta: a sentença é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos uma vez que não existe nenhum x que satisfaça a hipótese. Neste caso, dizemos que a sentença é verdadeira por vacuidade. Aula 2 Pré-Cálculo 85 Observação 2 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 < 0, então x = log10 2. Resposta: a sentença é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos uma vez que não existe nenhum x que satisfaça a hipótese. Neste caso, dizemos que a sentença é verdadeira por vacuidade. Aula 2 Pré-Cálculo 86 Observação 2 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 < 0, então x = log10 2. Resposta: a sentença é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos uma vez que não existe nenhum x que satisfaça a hipótese. Neste caso, dizemos que a sentença é verdadeira por vacuidade. Aula 2 Pré-Cálculo 87 Observação 2 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 < 0, então x = log10 2. Resposta: a sentença é verdadeira, pois ela não possui contraexemplos uma vez que não existe nenhum x que satisfaça a hipótese. Neste caso, dizemos que a sentença é verdadeira por vacuidade. Aula 2 Pré-Cálculo 88 Observação 3 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 − 5 · x + 6 = 0, então x = 2 ou x = 3 ou x = 5. Resposta: a sentença é verdadeira, pois todas as situações que satisfazem a hipótese (no caso, os números x = 2 e x = 3) também satisfazem a tese. Aula 2 Pré-Cálculo 89 Observação 3 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 − 5 · x + 6 = 0, então x = 2 ou x = 3 ou x = 5. Resposta: a sentença é verdadeira, pois todas as situações que satisfazem a hipótese (no caso, os números x = 2 e x = 3) também satisfazem a tese. Aula 2 Pré-Cálculo 90 Observação 3 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 − 5 · x + 6 = 0, entãox = 2 ou x = 3 ou x = 5. Resposta: a sentença é verdadeira, pois todas as situações que satisfazem a hipótese (no caso, os números x = 2 e x = 3) também satisfazem a tese. Aula 2 Pré-Cálculo 91 Observação 3 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 − 5 · x + 6 = 0, então x = 2 ou x = 3 ou x = 5. Resposta: a sentença é verdadeira, pois todas as situações que satisfazem a hipótese (no caso, os números x = 2 e x = 3) também satisfazem a tese. Aula 2 Pré-Cálculo 92 Observação 3 A sentença abaixo é verdadeira ou falsa? Se x ∈ R e x2 − 5 · x + 6 = 0, então x = 2 ou x = 3 ou x = 5. Resposta: a sentença é verdadeira, pois todas as situações que satisfazem a hipótese (no caso, os números x = 2 e x = 3) também satisfazem a tese. Aula 2 Pré-Cálculo 93 Observação 4 Proposição é sinônimo de sentença. Um teorema é uma proposição que merece destaque e tem importância central no desenvolvimento de uma determinada teoria. Um lema é uma proposição auxiliar usada na demonstração de uma outra proposição. Um corolário é uma proposição que é consequência imediata de uma ou- tra proposição. Aula 2 Pré-Cálculo 94 Observação 4 Proposição é sinônimo de sentença. Um teorema é uma proposição que merece destaque e tem importância central no desenvolvimento de uma determinada teoria. Um lema é uma proposição auxiliar usada na demonstração de uma outra proposição. Um corolário é uma proposição que é consequência imediata de uma ou- tra proposição. Aula 2 Pré-Cálculo 95 Observação 4 Proposição é sinônimo de sentença. Um teorema é uma proposição que merece destaque e tem importância central no desenvolvimento de uma determinada teoria. Um lema é uma proposição auxiliar usada na demonstração de uma outra proposição. Um corolário é uma proposição que é consequência imediata de uma ou- tra proposição. Aula 2 Pré-Cálculo 96 Observação 4 Proposição é sinônimo de sentença. Um teorema é uma proposição que merece destaque e tem importância central no desenvolvimento de uma determinada teoria. Um lema é uma proposição auxiliar usada na demonstração de uma outra proposição. Um corolário é uma proposição que é consequência imediata de uma ou- tra proposição. Aula 2 Pré-Cálculo 97 Problemas de organização e erros frequentes Se A, então B: notações Demonstrações: direta e por absurdo A se, e somente se, B Quatro observações
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