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Espelho do exercício de fundamentação autoria e materialidade Girleno e David

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MODELO 1
MOTIVAÇÃO CONJUNTO DA MATERIALIDADE DOS CRIMES DE ROUBO E RECEPTAÇÃO E DA AUTORIA DE GIRLENO E DAVI
 		A materialidade delitiva de ambos os crimes comprova-se pelo auto de apresentação e apreensão dos bens subtraídos (fls. 19), pelo termo de restituição dos bens às vítimas (fls. 19 e 20) e pelos depoimentos testemunhais colhidos desde a fase policial. 
 		A autoria dos crimes de roubo é insuspeita. Apesar de permanecer em silêncio durante seu interrogatório judicial, o réu Girleno foi reconhecido pelas vítimas Heleni e Maria (fls. 94 e 95), as quais, quando ouvidas em instrução judicial, afirmaram que o réu Girleno abordou-as no ponto de ônibus, portando uma faca e exigiu a entrega da bolsa e do aparelho celular, fugindo em seguida, sendo que as mesmas conseguiram fazer contato com os policiais de uma viatura que pouco depois dos fatos passou pelo local, afirmando ainda que os policiais prenderam o réu, o qual foi reconhecido pelas vítimas, sendo que ele ainda estava de posse de parte dos bens subtraídos. A vítima Maria Felicidade registrou ainda que teve conhecimento da compra de um dos aparelhos celulares subtraídos por outro elemento que também fora detido, mas nada souberam dizer sobre tal fato e pessoa, acrescentando ainda que recuperaram os bens, sendo que apenas um dos aparelhos celulares estava sem o chip da operadora, o que causou um prejuízo econômico de R$ 15,00 (quinze reais). 
 		O policial militar Paulo Martins, que participou da diligência, encontrando e detendo os réus, confirmou o depoimento das vítimas, afirmando, às fls. 96, que estava em patrulhamento de rotina quando foi chamado pela vítima Heleni, que acenava para viatura, a vítima narrou os fatos, passando as características físicas e roupas do autor dos fatos, sendo que iniciou a perseguição e, próximo dali, encontrou o réu Girleno, que possuía as mesmas características apontadas por Heleni, sendo que ele ainda estava na posse de parte dos bens subtraídos, o que motivou sua abordagem e prisão, após o mesmo foi levado para delegacia e reconhecido por ambas as vítimas. O policial alertou que o próprio Girleno mencionou ter vendido um dos celulares por “deizão” para uma pessoa, por isso fizeram nova diligência e localizaram o réu Davi com o referido aparelho subtraído, o qual estava sem o chipe. O policial ainda mencionou que Girleno reconheceu Davi como sendo o adquirente da “res furtiva”. 
 		Assim, não há dúvidas sobre os aspectos fáticos retratados na denúncia. 
 		Quanto à tipicidade, a Defesa argumenta que... 
MODELO2
MOTIVAÇÃO CONJUNTA DA MATERIALIDADE DOS CRIMES DE ROUBO E RECEPTAÇÃO E SEPARADA DA AUTORIA DE GIRLENO E DAVI
1. Da materialidade delitiva 
 		A materialidade delitiva dos crimes de roubo e receptação apresenta-se comprovada pelo auto de apresentação e apreensão dos bens subtraídos (fls. 19), pelo termo de restituição dos bens às vítimas (fls. 19 e 20), pelo laudo de avaliação indireta dos bens (fls. 28/29) e pelos depoimentos testemunhais colhidos desde a fase policial. 
2. Da autoria
2.1. Da autoria delitiva por parte do réu Girleno
		A autoria do crime de roubo circunstanciado por Girleno é insuspeita. Apesar de permanecer em silêncio durante seu interrogatório judicial, o mesmo foi reconhecido pelas vítimas Heleni e Maria (fls. 94 e 95), as quais, quando ouvidas em instrução judicial, afirmaram que o mesmo abordou-as no ponto de ônibus, portando uma faca na cintura e exigiu a entrega da bolsa e do aparelho celular, fugindo em seguida, sendo que Heleni conseguiu fazer contato com os policiais de uma viatura e saíram em perseguição ao réu, sendo que, pouco depois, os mesmos policiais retornaram com o réu já detido e com parte dos bens subtraídos que ainda estavam na posse de Girleno. 
 		O depoimento do policial militar Paulo Martins, que participou da diligência, corrobora a versão apresentada pelas vítimas. Quando ouvido em juízo, Às fls. 96, o policial afirmou estar em patrulhamento de rotina quando foi chamado pela vítima Heleni, a qual narrou os fatos, inclusive mencionando as características físicas e as roupas do autor do crime, sendo que, de imediato, saiu em perseguição ao autor dos fatos e, nas proximidades, encontrou uma pessoa com as mesmas características apontadas por Heleni, percebendo que o mesmo estava na posse de parte dos bens subtraídos das vítimas, o que motivou sua abordagem e, após reconhecimento pelas vítimas, sua prisão em flagrante. 
2.2. Da autoria delitiva por parte de Davi 
 		Igualmente, a autoria da receptação por parte de Davi deve ser considerada comprovada, porquanto, segundo o mesmo policial Paulo Martins, condutor do flagrante, o mesmo foi encontrado e preso com o celular de uma das vítimas, fato confirmado pela vítima Maria Felicidade, após Girleno ter confirmado a venda do aparelho por dez reais e inclusive reconheceu Davi como adquirente do aparelho celular.
 		Girleno, em sua confissão extrajudicial, aponta Davi como o adquirente do celular, afirmou que não conhecia o mesmo e simplesmente ofereceu o bem ao mesmo, sendo que o mesmo pagou o valor e não fez qualquer pergunta a respeito do celular. Afirmou que ao vender o celular, retirou o chip do mesmo na frente de Davi. 
 		Davi, em seu depoimento na fase policial, confirmou a aquisição do aparelho celular, afirmando, contudo, que desconhecia a origem do mesmo. 
 		Assim, não há dúvidas sobre os aspectos fáticos retratados na denúncia. 
 		Quanto à tipicidade, a Defesa argumenta que...

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