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A2 Aula sobre bombas

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3. Bombas 
 
 
3.1. Máquinas hidráulicas: 
 
• Bombas hidráulicas (máquinas receptoras ou movidas) – convertem energia 
mecânica que procede de um motor em energia hidráulica, comunicando ao 
líquido um acréscimo de energia (energia cinética e de pressão). 
•••• Turbinas (máquinas motoras) – recebem energia do líquido e a transforma 
em energia mecânica. 
 
 
3.2. Classificação das bombas: 
 
•••• Bombas volumétricas (ou de deslocamento direto ou estáticas) – o líquido 
confinado em um compartimento sofre um aumento de pressão e é deslocado 
de uma posição estática para outra posição estática mais elevada. 
 
• Turbobombas (ou bombas hidrodinâmicas ou de escoamento) – o 
intercâmbio de energia depende das forças dinâmicas originadas pelas 
diferenças de velocidades entre o fluido escoante e as partes móveis da 
máquina (rotor). 
 
 
ROTOR – órgão principal da bomba. O rotor, ao girar, acelera a massa líquida 
a qual ganha elevada energia cinética. Saindo do rotor, a massa líquida passa 
pela voluta da bomba (câmara de seção crescente), onde é feita a transformação 
da energia cinética em energia de pressão. 
 
3.3. Classificação das turbobombas 
 
3.3.1. Quanto à direção e o sentido do movimento do fluido pelo rotor: 
• Radial ou centrífuga – o líquido entra axialmente pelo centro e sai 
radialmente pela periferia. São bombas destinadas a vencer grandes cargas com 
vazões relativamente baixas. 
 
• Axial ou propulsora – o líquido entra axialmente e sai quase axilamente. 
São indicadas para vazões altas e cargas baixas. 
 
• Mista ou diagonal – o líquido entra axialmente e sai numa direção média 
entre axial e radial . São indicadas para cargas médias. 
 
 
 Radial Mista Axial 
 
3.3.2. Quanto ao tipo de rotores: 
• Fechados – as pás são fixadas entre duas placas paralelas. São usados para 
líquidos limpos e apresentam melhor rendimento operacional. 
• Abertos – cubo de roda ao qual se fixam as pás. 
• Semi-aberto – as pás são fixadas numa única placa. 
3.3.3. Quanto ao número de rotores (ou de estágios): 
 
• De simples estágio – bombas de um só rotor. 
•••• De múltiplos estágios – bombas de dois ou mais rotores dispostos em série. 
São usados quando a altura de elevação é excessivamente grande (cada rotor é 
responsável por uma parcela de altura de elevação). 
 
3.3.4. Quanto a posição relativamente ao NA do poço de sucção: 
 
• Afogada – o eixo da bomba encontra-se em nível inferior em relação ao N.A. 
do poço de sucção. 
• Não afogada - o eixo da bomba encontra-se em nível superior em relação ao 
N.A. do poço de sucção. 
 
3.3.5. Quanto a posição do eixo: 
 
•••• Eixo horizontal – situação mais comum e de larga aplicação. 
• Eixo vertical – situações mais específicas em função de limitações 
operacionais e construtivas de certas instalações. Por ex., quando há acentuada 
variação de nível do líquido no poço de sucção, já que é importante manter o 
motor acima do N.A., sempre que possível ou limitação do espaço disponível 
em planta. 
 
As bombas de eixo vertical podem trabalhar submersas ou não. 
- Bombas submersas – a bomba fica dentro d’água comandada por um motor 
(que fica fora d’água) de eixo prolongado. 
 
3.3.6. Conjuntos afogados – o motor e a bomba ficam dentro d’água. A 
carcaça é completamente estanque e os cabos de energia elétrica perfeitamente 
protegidos. 
 Eixo horizontal Eixo vertical 
3.4. Velocidade específica ou rotação específica 
• Parâmetro teórico usado para a determinação do tipo de rotor a ser utilizado 
e, por consequência, o tipo de bomba mais adequado. 
• Corresponde à rotação (em rpm) de um rotor de uma bomba, de uma série 
homóloga de bombas geometricamente semelhantes, que eleva uma unidade 
de vazão (1 m3/s) sob um altura manométrica unitária (1 m). 
 
)ensionaldimeCoeficient(
H
Q
nn 4/3
m
2/1
q = 
• Corresponde à rotação (em rpm) de um rotor de uma bomba, de uma série 
homóloga de bombas geometricamente semelhantes, que desenvolve uma 
unidade de potência sob uma altura manométrica unitária (1 m). 
 
 4/5
m
2/1
s H
P
nn = (*) 
onde: 
 n – rotação nominal da bomba (rpm); 
 Q – vazão (m3/s); 
 Hm – altura manométrica (m); 
 P – potência (CV). 
 
Relação entre a rotação específica ns relativa à potência e a relativa 
à vazão nq, quando o líquido bombeado for a água: 
4/3
m
2/1
s4/5
m
2/1
m
2/12/1
s
m
m3
m
H
Qn65,3n
H
HQ33,13
nn
:(*)emdoSubstituin
HQ33,13
75
HQ1000P:m/kgf1000e1Com
75
HQP
=⇒=
===γ=η
η
γ
=

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