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Relatório de Estágio - Técnico Subsequente em Eletrotécnica

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS 
CAMPUS ITUMBIARA 
TECNICO SUBSEQUENTE EM ELETROTÉCNICA 
 
 
JOHN LENNON SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itumbiara, GO – Brasil 
Novembro/2017 
JOHN LENNON SILVA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio requisitado pelo 
Instituto Federal de Educação, Ciência 
e Tecnologia de Goiás – Campus 
Itumbiara, no processo ao 
cumprimento de Estágio Curricular, 
sob a orientação do professor 
CLAUDIO ROBERTO PACHECO e 
supervisão de ALEX SANDOVAL DA 
SILVA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itumbiara, GO – Brasil 
Novembro/2017 
SUMÁRIO 
I – INDENTIFICAÇÃO 1 
 Estudante 1 
 Concedente 1 
 Estágio 1 
 Assinaturas 2 
II – INTRODUÇÃO 3 
III – DESENVOLVIMENTO 4 
 Objetivo 4 
 Histórico da Concedente 4 
 Atividades desenvolvidas 5 
 Teste de reaproveitamento dos contatores 5 
 Limpeza da tela da bomba d’agua de abastecimento 7 
 Problema com o acionamento de um pivô de irrigação 9 
 Troca de motores das centrífugas 11 
 Troca do motor de elevação 15 
 Manutenção na moenda 18 
 Partida dos geradores 20 
 Partida das turbinas 22 
 Filtros do gerador 25 
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS 27 
V – REFERÊNCIAS 28 
VI – ANEXOS 30 
A 30 
B 32 
C 33 
D 34 
E 35 
F 36 
 
 
 
 
1 
 
 
INDENTIFICAÇÃO 
ESTUDANTE 
Nome: John Lennon Silva 
Endereço: Rua 32, Nº 282 – Bairro Santa Inês - Itumbiara/GO 
Contato: (64) 99241-6797 – (64)98101-1595 
E-mail: ujohnsilva@gmail.com 
Turma: 3º período 
Previsão de conclusão do curso: 2018 
CONCEDENTE 
Nome: Araporã Bioenergia 
Razão Social: Araporã Bioenergia S/A 
CNPJ: 19.818.301/0001-55 
Endereço: Rodovia BR 153, KM 03 - Zona Rural - Araporã/MG 
Telefone (s): (34) 3284-9800 
Website: http://www.usinaalvorada.com.br 
Área de atuação: Processo industrial de cana-de-açúcar, como produto final, açúcar 
e álcool. 
Produtos/Serviços comercializados: Etanol Anidro e Hidratado; Cogeração de 
Energia e Açúcar Cristal. 
Nome do Supervisor de Estágio: Alex Sandoval da Silva 
Formação do Supervisor de Estágio: Graduando em Engenharia Elétrica 
ESTÁGIO 
Área de atuação: Eletricista de Manutenção Industrial 
Setor: Manutenção Elétrica Industrial 
Atividades programadas: Auxiliar no acompanhamento da manutenção elétrica, 
geração e exportação de energia. 
Data de início e previsão de término: 14/08/2017 - 30/09/2017 
Período de estágio: 07:00 às 13:00 
Carga horária semanal: 30 horas semanais 
Professor (a) orientador (a): Claudio Roberto Pacheco 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________ 
ESTUDANTE 
ASSINATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________ 
SUPERVISOR DE ESTÁGIO 
ASSINATURA E CARIMBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
___________________________________________ 
ORIENTADOR DE ESTÁGIO 
ASSINATURA 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 O conhecimento é libertador! Um substantivo com uma definição ampla, que 
abrange todas as ciências, tornando-as úteis continuamente por séculos ou até por 
milênios. Um exemplo prático é o Tales de Mileto (±624aC - ±556aC), filósofo e 
matemático da Grécia Antiga, que contribuiu com o termo Elektron (elétron) ao 
descrever à força de atração entre um pedaço de âmbar e uma resina fóssil, quando 
ambas esfregadas com um pedaço de seda e pedaços de palha. Até hoje, a sua 
descoberta é válida. 
 Em uma indústria, é comum haver constantes manutenções nos setores de 
produção, onde haja sistemas mecânicos e elétricos. Essas manutenções são 
classificadas de acordo com à necessidade e política estratégica da empresa. São 
elas: manutenção corretiva; manutenção preventiva e manutenção preditiva. Para isto, 
é preciso uma equipe de vários profissionais, trabalhando coletivamente a fim de que 
o problema seja solucionado – e o eletricista é crucial para o sucesso dessas 
manutenções. A junção de conhecimentos teórico-práticos mais à capacidade de 
relacionar-se com pessoas, resultam em um profissional ideal para qualquer empresa. 
 Neste relatório, é retratado as experiências vivenciadas pelo aluno, que 
contribuíram para a sua expansão: tanto como pessoa, quanto como profissional. A 
oportunidade de estágio cedida pela empresa Araporã Bioenergia fora crucial para 
vivenciar na prática o que antes era apenas um aglomerado de informações teóricas. 
 
 
4 
 
DESENVOLVIMENTO 
OBJETIVO 
 O objetivo é explanar quão produtivo fora o estágio na Usina Araporã 
Bioenergia para o aluno: a vivência com profissionais das mais diversas áreas; 
conhecendo e compreendendo os setores que configuram à usina; tendo consciência 
da importância das classes operárias para os processos de produção de açúcar e 
álcool daquela indústria – enfatizando os profissionais eletricistas. 
 Por conseguinte, cumprir os requisitos necessários para admissão deste 
relatório como requisito para conclusão de curso. 
HISTÓRICO DA CONCEDENTE 
 A família Franceschi, imigrou para o Brasil em 1888, inicialmente na capital de 
São Paulo seguindo para a cidade de Piracicaba, atuando no ramo de pequeno 
comércio de armazéns de secos e molhados. 
 Neste ramo de atividade, a família Franceschi encontrou a maior condição para 
expandir transferindo-se para a cidade de Jaú com a industrialização do açúcar onde 
teve o apoio técnico do grupo Dedini para construir a primeira usina em 1945, 
denominada Usina Diamante, em Jaú-SP. O grupo Irmãos Franceschi partiu para o 
estado de Minas Gerais em 1972, adquirindo a Usina Alvorada, conhecida na região 
como Açucareira Araporã no então distrito do município de Tupaciguara. Em 1994, 
houve a cisão do Grupo Irmãos Franceschi onde os atuais proprietários ficaram com 
a Usina Alvorada. 
 Em parceria com algumas instituições de ensino e associações civis, a Usina 
Alvorada tem contribuído socialmente para qualificação profissional de muitos 
estudantes através de estágios, gerando mão-de-obra qualificada. Com participação 
em projetos sociais, apoia o incentivo à cultura, o esporte e a capacitação profissional 
através de cursos de profissionalização voltado à comunidade de Araporã, em 
parcerias com o SESI e a Prefeitura Municipal daquela região. 
 
 
5 
 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 TESTE DE REAPROVEITAMENTO DOS CONTATORES 
 Devido as manutenções frequentes que ocorriam na usina, exigia-se uma 
quantidade considerável de contatores reservas. O eletricista buscou na sala de peças 
usadas alguns contatores para verificar as suas funcionalidades, a fim de aumentar o 
estoque dos mesmos para futuros imprevistos. 
 Os testes foram feitos com contatores de marcas e versões diferentes. 
Na Figura 1, podemos ver alguns desses dispositivos. 
 
 
 
Figura 1 – Contatores e blocos aditivos. 
1(a) 1(b) 
 
6 
 
Para a realização dos testes dos contatores, foram empregados alguns acessórios, 
conforme relatados abaixo: 
 Painel de energia 
 Extensão 
 Alicate 
 Chave estrela 
 Lâmpada 
 Tomadas 
Na figura 2 são mostradas as bancadas que foram utilizadas para a realização dos 
testes. 
. 
 
 Para maiores esclarecimentos, o conceito e definição de um contator e o 
diagrama de funcionamentoencontram-se no anexo A deste relatório. 
 
Figura 2 – Bancadas para testes de contatores. 
2(a) 2(b) 
 
7 
 
 LIMPEZA DA TELA DA BOMBA D’AGUA DE ABASTECIMENTO 
 A fonte de água da Usina Alvorada é o Rio Paranaíba. Por causa do nível 
territorial acima do rio, é preciso a utilização de bombas de captação de água para 
abastecer os setores da usina. Devido a reserva de mata virgem que cerca as 
margens do manancial, a agua tende a vir “suja” com folhas secas e até bichos 
aquáticos de pequeno porte que ao chegar a bomba, danificava-a. Por isso, foi 
instalado algumas telas de proteção. No entanto, com frequência é preciso limpa-las, 
pois, o acumulo de resíduos acaba atrapalhando a passagem da água fazendo o 
motor trabalhar com carga reduzida ou à vazio. 
 Para a realização desse serviço, além dos técnicos da empresa, foi solicitado 
também o apoio do Corpo de Bombeiros Militar da cidade de Itumbiara, uma vez que 
houve a necessidade de se entrar no ponto de captação de água. Antes do 
procedimento, o eletricista é acionado para fazer o desligamento da bomba, extraindo 
o disjuntor, bloqueando o motor para segurança de todos os envolvidos no 
processo. Os dois procedimentos, tanto dos bombeiros, quanto do eletricista são 
mostrados na Figura 3 acima. 
3(a) 3(b) 
Figura 3 – (a) Bombeiros entrando na captação para fazer a limpeza da tela; (b) 
eletricista extraindo o disjuntor do motor da bomba d’agua. 
 
8 
 
 Após a retirada da sujeira na tela, os bombeiros foram retirados da captação e 
o eletricista iniciou o processo de desbloqueio do motor da bomba colocando o 
disjuntor na sua posição e acionando a partida do motor, conforme pode ser 
visualizado através da Figura 4. 
 
 
 
 Para descrever melhor a funcionalidade do disjuntor como dispositivo de 
proteção, o anexo B contempla algumas informações a respeito do dispositivo. 
Figura 4 – (a) Disjuntor do motor da bomba d’agua; (b) acionamento do disjuntor. 
4(a) 4(b) 
 
9 
 
 PROBLEMA COM O ACIONAMENTO DE UM PIVÔ DE IRRIGAÇÃO 
 Os pivôs são grandes estruturas hídricas motorizadas, utilizados para irrigar 
lavouras de cana-de-açúcar no período de estiagem. Um dos pivôs da usina parou de 
funcionar, e devido a sua importância, era preciso identificar o problema. Então, foi 
solicitado um eletricista para solucionar o problema. 
 Foi identificado um curto circuito no sistema de comando, onde instalaram um 
alarme de segurança de forma irregular, que ocasionou na queima dos fusíveis do 
circuito de comando. Na Figura 5(a) é mostrada a casa de “força”; onde se encontra 
o motor; na Figura 5(b) tem-se o motor responsável pelo funcionamento da bomba 
d’agua que abastece o pivô de irrigação; na Figura 5(c), mostra o eletricista fazendo 
os procedimentos para encontrar o problema de funcionamento do pivô; já a Figura 
5(d), exibe o sistema de alarme de segurança, responsável pelos curtos nos circuitos; 
e por fim, na Figura 5(e) e 5(f), são ilustrados alguns dos fusíveis de correntes 
queimados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5(a) 
5(b) 
 
10 
 
 
 
 No anexo C estão descritas as características de um fusível. 
5(c) 5(d) 
5(f) 5(e) 
Figura 5 – Identificando o problema de funcionamento do pivô. 
 
11 
 
 TROCA DE MOTORES DAS CENTRÍFUGAS 
 A centrífuga é um equipamento que realiza um processo de separação entre 
uma solução fluída e outro componente, podendo ser sólido ou não. Em uma usina, 
as centrífugas são utilizadas em vários setores (fábrica, laboratório, destilaria, 
cozinha.), sendo de extrema importância para obtenção dos produtos finais (açúcar 
cristal, etanol, etc.). 
 Na fábrica, setor responsável pela produção do açúcar, teve um dos 
ventiladores de resfriamento de um dos motores de uma das centrífugas (denominada 
de centrífuga 1) danificado. Posteriormente, a centrífuga (denominada de centrífuga 
2) teve um problema mecânico. Assim, o supervisor responsável pela equipe de 
eletricistas decidiu deliberadamente transferir o motor da centrífuga 2, para a 
centrífuga 1, colocando-a em operação. Os eletricistas, juntamente com os mecânicos 
e os profissionais da automação, trabalharam para fazer a transferência dos motores 
em segurança. O eletricista foi responsável pelo desligamento dos motores. Tais 
 
trabalhos podem ser visualizado através das Figuras 6(a), 6(b) e 6(c). 
 
 
6(a) 6(b) 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 A Figura 6(a) ilustra o trabalho sendo realizado para o desligamento do motor. 
Na Figura 6(b) é mostrado a remoção dos equipamentos (sensores) da centrífuga e 
na Figura 6(c) mostra o trabalho do mecânico na remoção do motor para transferência 
de lugar 
Em seguida, depois de todos os protocolos de segurança serem seguidos, a 
transferência dos motores é feita, conforme pode ser visualizado através da figura 7. 
 
6(c) 
 
13 
 8(a) 8(b) 
 
 
 Por fim, depois que os motores foram trocados, o eletricista em seguida faz a 
conexão do motor transferido, para que possa prosseguir com a produção. 
 Finalizado essa etapa, outro eletricista recoloca os fusíveis de proteção para 
dar partida. Nas figuras abaixo são mostrados os processos finais concluídos pelos 
eletricistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7(a) 7(b) 
Figura 7 – (a) motor da centrífuga 2; (b) motor da centrífuga 1. 
 
14 
 
 
 Na Figura 8 (a) é mostrada a interligação dos. A Figura 8 (b) ilustra a conexão 
das fases. Já a Figura 8 (c) apresenta o dispositivo de proteção, no caso fusível, 
para a proteção do circuito. Na Figura 8 (d) é mostrado o eletricista encaixando os 
fusíveis na chave seccionadora NH, na Figura 8 (e) é mostrada a chave 
seccionadora NH e finalmente na Figura 8 (f) é mostrado o painel de comando 
montado. 
8(f) 8(e) 
8(c) 8(d) 
 
15 
 
 TROCA DO “MOTOR DE ELEVAÇÃO” 
 O motor de elevação tinha a função de transportar a palha na saída da moenda 
através de um terno movido por esteiras até a caldeira. Uma chamada inesperada 
solicitou a presença dos eletricistas para averiguar o não funcionamento do motor. Foi 
constatado a queima do motor, ocasionado pelo travamento do rolamento que 
consequentemente, fez o motor parar, elevando a corrente, causando um curto-
circuito. A Figura 9 mostra o motor danificado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Impossibilitado de continuar a produção (uma vez que não teria como retirar a 
palha que sai da moenda) foi preciso parar o processo de extração de caldo enquanto 
faziam a troca do motor queimado pelo motor reserva. Nas Figuras de 10(a) à 10(e) 
abaixo, são mostradas a manutenção realizada no setor. 
 
 
 
Figura 9 – Motor de elevação curto circuitado. 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10(a) 
10(b) 
10(c) 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após fazer a substituição do motor, o eletricista acionou o fusível, colocando-o 
em atividade novamente, iniciando o processo e normalizando a produção dos setores 
correlacionados. 
 A título de explanação, no anexo D, encontra-se o conceito sobre sequência de 
fases; necessário para o funcionamento do motor. 
10(d) 
10(e) 
Figura 10 – (a) ternos da moenda parados; (b) motor reserva de 
elevação; (c) eletricista fazendo a conexão de fases (sequencia de 
fases); (d) eletricista isolando as fases com fitas de baixa e media 
tensão; (e) caldeireiro perfurando a placa paraencaixar o motor na 
base. 
 
18 
 
 MANUTENÇÃO DA MOENDA 
 A moenda é um equipamento utilizado para extração de caldo contido no 
bagaço da cana-de-açúcar. Foi programada uma parada na usina para fazer a 
manutenção em dois setores: moenda e caldeira. Assim, os geradores foram 
desligados (passando a consumir energia da concessionária) e em seguida, os 
eletricistas desativaram as chaves de alimentação dos motores da moenda para 
segurança dos profissionais que ali iriam atuar. 
 Na moenda, foi feito a troca de um dos rolos do 1º terno. As Figuras 11(a) e (b) 
ilustram tal situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11(a) 
Figura 11(b) 
Figura 11 – (a) trabalhadores fazendo a troca do rolo de um dos ternos da moenda; 
(b) rolos, a direita o rolo reserva e a esquerda o rolo substituído. 
 
19 
 
 Depois de concluído a troca do rolo em um dos ternos da moenda, segue-se o 
procedimento de acionamento dos rolos: o eletricista (autorizado pelo supervisor de 
manutenção da moenda), acionou a "pré-carga" para a liberação do acionamento 
dos rolos (pelo operador da moenda) de entrada, saída, superior e pressão (por 
terno). As Figuras 12(a) e (b) mostram o processo. 
 
 
 
 
 No anexo E, é apresentada uma moenda industrial. 
 
 
 
 
 
 
Figura 12(a) Figura 12(b) 
Figura 12 – (a) Painel do 1º terno; (b) eletricista acionando a “pré-carga” dos rolos. 
 
20 
 
 PARTIDA DOS GERADORES 
 Para a partida dos geradores, é realizado a abertura dos drenos da tubulação 
de vapor para que se possa chegar o mínimo possível de água no rotor das turbinas. 
Através de uma válvula chamada "By pass" consegue-se controlar a quantidade de 
vapor que entra em uma turbina, fazendo com que sua partida seja gradualmente 
eficaz, evitando choques térmicos, que são os causadores de danos nos tubos 
(trincados, rachaduras...). 
 O operador de gerador, responsável pela liberação de partida das turbinas, só 
permitirá a partida quando as condições ideais estiverem alcançadas (definidas pelo 
fabricante). Na Figura 13 são apresentados, os processos passo-a-passo para partida 
dos geradores. 
 
 
 
Figura 13(a) Figura 13(b) 
Figura 13(c) 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13(d) 
Figura 13(f) 
 
 Figura 13(e) 
Figura 13 – Eletricistas liberando vapor para a turbina. 
 
22 
 
 PARTIDA DAS TURBINAS 
 Para partir as turbinas é preciso ter condições ideais definidas pelo fabricante. 
A Figura 14, mostra tal procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após atingida as condições ideais de partida da turbina, o operador de gerador 
observando o painel de controle da turbina (se a rotação atingiu a velocidade nominal) 
acena permitindo o outro operador acionar o gerador, colocando-o na "barra" 
(energizar o gerador). A seguir, nas Figura de 15(a) à 15(f), o procedimento final para 
partir os geradores, é ilustrado. 
 
 
 
 
Figura 14 – Requisitos para partir a turbina do gerador. 
Figura 15(a) 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15(b) 
 
Figura 15(c) 
 
Figura 15(d) 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O conceito pertinente à turbina, encontra-se no anexo F. 
 
 
 
Figura 15(e) 
 
Figura 15(f) 
 
Figura 15 – Procedimentos de partida dos geradores 
 
25 
 
 FILTROS DO GERADOR 
 O gerador possui dois filtros de óleo para filtragem de impurezas. O operador 
de gerador (responsável pela manutenção dos geradores), faz a manutenção 
preventiva, inspecionando as condições de uso do filtro. Quando há um nível de 
resíduos suficientemente prejudiciais à eficiência da filtragem, é preciso fazer a troca 
do filtro. 
 Existem dois filtros, sendo que um deles é unidade de reserva. O operador 
supervisiona através de um sistema, onde existem dois sensores de pressão (entrada 
e saída) que indica quando será preciso fazer a troca do filtro. O óleo é usado para 
resfriamento e para lubrificar o gerador, o redutor, os mancais e a turbina. À Figura 
16(a), mostra o reservatório de óleo de um dos geradores; a Figura 16(b), exibe o 
recipiente onde se encontra os filtros; Na Figura 16(c), tem-se o filtro reserva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16(a) 
16(b) 
 
26 
 
 
16(c) 
 
Figura 16 – Supervisão da qualidade do óleo utilizado no 
gerador. 
 
27 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 No decorrer dos relatos aqui expostos, é fácil perceber a importância do 
profissional eletricista para a usina: o eletricista desempenha uma função 
multiprofissional, pois, é necessário conhecer o funcionamento dos equipamentos, a 
funcionalidade de cada setor, os processos de produção e o funcionamento dos 
maquinários que depende de energia elétrica. 
 O estágio contribuiu para conscientizar-me das responsabilidades da profissão; 
da dependência dos outros profissionais em relação aos eletricistas – eles eram os 
responsáveis por darem “vida” às máquinas. Também foi constatado durante a 
realização do estágio os grupo-geradores os quais são responsáveis por abastecer 
toda indústria e o excedente vendido às concessionárias de energia. 
 Conhecer todo o processo do açúcar desde a matéria-prima até o produto final 
e saber da importância do eletricista nesse processo; é algo extremamente importante 
para o bom funcionamento de uma empresa. Durante a realização do estágio, pude 
conciliar a teoria vista em sala de aula com a prática e, isso, corroborou 
significativamente para compreender o quão importante é a atuação de um técnico 
em eletrotécnico. Ademais, convém salientar que a realização desse estágio, foi 
extremamente importante para avaliar e determinar o meu posicionamento quanto à 
carreira - entre as responsabilidades e as limitações, decidir o meu futuro. 
 
28 
 
REFERÊNCIAS 
INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS. Estágio. Disponível em: < 
http://www.ifg.edu.br/component/content/article/64-ifg/pro-reitorias/extensao-
proex/152-estagio?showall=&start=6>. Acesso em: 27 de setembro de 2017 
DÁRIO. Eletricidade-introdução. Disponível em: < 
http://www.jf.ifsudestemg.edu.br/dario/baixar/Eletronica-10-3-2010.pdf>. Acesso em: 
27 de novembro de 2010 
WIKIPÉDIA. Tales de Mileto. Disponível em: < 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tales_de_Mileto>. Acesso em: 26 de agosto de 2017 
WIKIPÉDIA. Contator. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Contator>. 
Acesso em: 21 de outubro de 2017 
USP, E-DISCIPLINAS. Dispositivo de comando – contatores. Disponível em: < 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/136674/mod_resource/content/2/teo_disposit
ivos_comando.pdf>. Acesso em: 27 de novembro de 2017 
APEBAURU. Catálogo disjuntor VD4. Disponível em: < 
http://www.apebauru.com.br/pdf/Catalogo%20Disjuntor%20-
%20VD4%20ate%2024KV_3150A_40KA_pt.pdf>. Acesso em: 27 de novembro de 
2017. 
WIKIPÉDIA. Fusível. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Fusível>. Acesso 
em: 24 de outubro de 2017 
BOYLESTAD, Robert. Introdução à análise de circuitos. 10ª ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2004 
STESSE, Dérek. Conceito de automação de moenda adotado na Usina Trapiche, 
com uso da velocidade linear. Disponível em: < 
http://www.smar.com/newsletter/marketing/index181.html>. Acesso em: 27 de 
novembro de 2017 
WIKIPÉDIA. Turbina. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Turbina>.Acesso 
em: 23 de julho de 2017 
 
29 
 
LOPES, Luciano. Relatório de estágio. Disponível em: < 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAijwAB/relatorio-estagio-tecnico-
eletrotecnica>. Acesso em: 22 de abril de 2012 
 
 
 
30 
 
ANEXOS 
A – TESTE DE REAPROVEITAMENTO DOS CONTATORES 
Fonte: (Wikipédia, 2017) 
Fonte: (e-Disciplinas) 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (e-Disciplinas) 
Simbologia 
 
32 
 
B – LIMPEZA DA TELA DA BOMBA D’AGUA DE ABASTECIMENTO 
Fonte: (ABB, 2009) 
 
33 
 
C – PROBLEMA COM O ACIONAMENTO DE UM PIVÔ 
 
 
Fonte: (Wikipédia, 2017) 
 
34 
 
D – TROCA DO “MOTOR DE ELEVAÇÃO” 
 
 
Fonte: (Introdução à análise de circuitos, 10ª ed., 2004) 
 
35 
 
E – MANUTENÇÃO DA MOENDA 
 
 
Fonte: (SMAR,2011) 
 
36 
 
F – PARTIDA DAS TURBINAS 
 
 
Fonte: (Wikipédia, 2017)

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