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TG RESUMO NOTA 8

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Disciplina: Pedagogia 
Professor (a): Silmara Maria Machado 
 Ibegi Mori Marques
Será que você consegue se lembrar das coisas que mais gostava de fazer quando era criança? Provavelmente você irá se recordar de algum (a) professor marcante em sua vida.
Entre os inúmeros papéis que um professor exerce em sala de aula, destacam-se as funções de observador, analista e ponto de apoio. E é muito importante que essas características sejam bem definidas e identificadas pelos alunos.
O papel de observador se cumpre quando o docente caminha pela sala, verificando de perto como cada grupo de alunos participa das atividades, quais são suas dificuldades, quais são as suas descobertas. A função de analista ocorre no diagnóstico de deficiências e na valorização da evolução de cada aluno. E, quando o aluno precisa de uma orientação ou acompanhamento especial, o professor se transforma em um ponto de apoio para auxiliá-lo no que for preciso.
Alguns exemplos de dificuldades de aprendizagem mais conhecidos são:
Dislexia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam, tipicamente, uma dificuldade de leitura. É muito comum, apresentando mais de 2 milhões de casos relatados por ano no Brasil.
Disgrafia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam dificuldade na escrita. Isso inclui, principalmente, erros de ortografia, como trocar, omitir, acrescentar ou inverter letras.
Discalculia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio são afetados, principalmente, em sua relação com a matemática. Portanto, os sinais envolvem dificuldade em organizar, classificar e realizar operações com números.
Dislalia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio demonstram dificuldades na fala. Eles podem ter alterações da formação normal dos órgãos fonadores, dificultando a produção de certos sons da língua.
Disortografia: Os alunos que enfrentam esse distúrbio geralmente também são afetados pela dislexia. Embora também esteja relacionado à linguagem escrita, é mais amplo do que a disgrafia. Pode envolver desde a falta de vontade de escrever até a dificuldade em concatenar orações.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): Os alunos que enfrentam esse distúrbio apresentam baixa concentração, inquietude e impulsividade. Foi constatado que uma das causas do TDAH é genética, e que há implicações neurológicas. O TDAH já é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um transtorno legítimo.
Os professores devem dispor de todos os dados que permitam conhecer em todo o momento que atividades cada aluno necessita para a sua formação. Os dados devem se referir ao processo seguido pelo aluno: no começo, durante e no final deverão determinar que necessidades tem e quais medidas educativas são necessárias oferecer. É preciso que o professor faça um registro das incidências de cada aluno em relação ao processo, aos resultados obtidos e as medidas utilizadas. E este registro deve contemplar a informação quanto ao percurso, o grau de realização dos objetivos previstos e o grau de aprendizagem adquirido em cada conteúdo.
A partir de habilidades presentes, no ambiente escolar os estudantes serão capazes de direcionar melhor suas vidas, pois é na escola a primeira experiência de convívio social que terão.
Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher, entre muitos caminhos, aquele que for compatível com os seus valores, sua visão de mundo e com circunstâncias adversas que cada um irá encontrar.
Trabalhar com aprendizagem envolve um contínuo movimento de reflexão. Para que os professores possam ensinar seus alunos é preciso rever seu próprio modo de aprender e de construir a experiência.
O professor reflexivo aceita fazer parte do problema. Ele reflete sobre sua própria relação com o saber, com as pessoas, com o poder, com as instituições, com as tecnologias e com a cooperação, assim como reflete sobre sua forma de superar limites ou de tornar mais eficazes seus gestos técnicos.
Uma prática reflexiva profissional nunca é totalmente solitária. Ela deve basear-se em conversas informais, em momentos organizados de profissionalização interativa, em prática de análise do trabalho, de trocas sobre os problemas profissionais, de reflexão sobre a qualidade e de avaliação do que é feito, buscando o desenvolvimento de competências.
Sejam quais forem as limitações no processo de aprendizagem, a intervenção sempre se faz necessária. A escola sozinha nunca dará conta de resolver estas dificuldades, deve contar com alguns suportes como Psicólogos, CRAS, CREAS e Sedest, etc., pois a parceria na educação é fator fundamental.

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