Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA www.ufvjm.edu.br MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA www.ufvjm.edu.br LORENA LEHMANN ALVES – 20151021045 CTB ATIVIDADE AVALIATIVA: CONSULTA AO PLANO DIRETOR – TEÓFILO OTONI, MG Teófilo Otoni – MG 29 de novembro 2017 LORENA LEHMANN ALVES - 20151021045 CTB[1: http://lattes.cnpq.br/0876583298490272] ATIVIDADE AVALIATIVA: CONSULTA AO PLANO DIRETOR – TEÓFILO OTONI, MG Atividade Avaliativa apresentada à disciplina de Projetos Arquitetônicos e Paisagismo - CTB, ministrada pela Prof.ª Amanda Oliveira Mourão, do Bacharelado em Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus do Mucuri, como requisito parcial para obtenção de aprovação.[2: http://lattes.cnpq.br/2228606731059768] Teófilo Otoni – MG 29 de novembro 2017 1 INTRODUÇÃO As normas referentes ao urbanismo datam desde a Antiguidade, visto que, na Grécia Antiga uma das principais preocupações era a proteção do espaço público contra os empreendimentos particulares. (HAROUEL, 1990, p.20). O Plano Diretor Municipal, também conhecido como PDM, propõe as orientações que regulamentem os agentes públicos e privados sobre o que deve ou não ser feito no território do município. Previsto na Lei nº10.257/2001 da Constituição Federal e no Estatuto da Cidade é um dos instrumentos básicos da política urbana, sendo obrigatório em todos os municípios do país e nas cidades com mais de vinte mil habitantes; fazem parte de regiões metropolitanas; cidades turísticas ou em cidades que possuem grandes obras que colocam o meio ambiente em risco. (MOURÃO, 2017). Com isso o presente trabalho pretende, através de consulta ao plano diretor do município, determinar os valores máximos e mínimos da taxa de ocupação, coeficientes de utilização, valores mínimos da taxa de permeabilidade, lote mínimo e área mínima, gabarito, recuos mínimos e dimensões mínimas e máximas para os compartimentos das habitações particulares do município de Teófilo Otoni, Minas Gerais. 2 CONSULTA AO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI, MINAS GERAIS 2.1 Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 Dispõe normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município de Teófilo Otoni e dá outras providências. O art. 1º da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 1º. – Esta Lei estabelece normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo dentro dos perímetros urbanos do Município, em consonância com o estabelecimento na Lei do Plano Diretor Participativo Municipal.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p.1). CAPÍTULO V DAS ZONAS URBANAS O art. 66 da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 66. – As zonas urbanas utilizam os seguintes parâmetros urbanísticos: Coeficiente de aproveitamento do lote; Taxa de ocupação; Taxa de permeabilidade; Altura máxima da edificação; Altura máxima na divisa; Afastamentos frontais; Afastamentos laterais; Afastamento de fundos.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p.21-22). Seção I Zonas de Uso Predominantemente Residencial, ZPR-1 O art. 70 da seção I do Capítulo V da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 70. – As Zonas de Uso Predominantemente Residencial 1 – ZPR-1 seriam áreas a serem ocupadas com baixa densidade e alta taxa de permeabilidade, onde será permitido o uso residencial unifamiliar e multifamiliar e o uso comercial de serviços do grupo I.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p.22). Seguem os parâmetros urbanísticos para as Zonas de Uso Predominantemente Residencial, ZPR -1: Taxa de ocupação máxima: 70% (setenta por cento). Coeficiente de aproveitamento: 1,0. Taxa de permeabilidade mínima: 30% (trinta por cento). Lote mínimo/área mínima: 300,00m² (trezentos metros quadrados). Afastamento frontal mínimo: 2,0m (dois metros). Afastamento de fundo mínimo: 2,0m (dois metros), para paredes com abertura de vãos. Afastamento lateral mínimo: 1,5m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Altura máxima para edificações: 12,0m (doze metros), contados a partir de qualquer ponto do terreno natural, incluídos todos os elementos da edificação, podendo ocorrer a flexibilização da altura em locais específicos (ex. testadas de grandes eixos viários). Altura máxima na divisa: 7,0m (sete metros), para paredes sem abertura de vãos. Seção II Zonas de Uso Preferencialmente Residencial 2, ZPR-2 O art. 71 da seção II do Capítulo V da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 71. – As Zonas de Uso Preferencialmente Residencial 2, ZPR-2, são áreas a serem ocupadas com média densidade, nas quais serão permitidos os uso residencial unifamiliar e multifamiliar e o uso comercial e de serviços do grupo I.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p. 23). Seguem os parâmetros urbanísticos para as Zonas de Uso Preferencialmente Residencial 2, ZPR-2: Taxa de ocupação máxima: 80% (oitenta por cento). Coeficiente de aproveitamento: 2,5. Taxa de permeabilidade mínima: 20% (vinte por cento). Lote mínimo/área mínima: 360,00m² (trezentos e sessenta metros quadrados). Afastamento frontal mínimo: 4,0m (quatro metros). Afastamento de fundo mínimo: igual ou superior à altura do edifício (H) dividida por (quatro), representado pela fórmula: H/4. Afastamento lateral mínimo: igual ou superior à altura do edifício (H) dividida por (quatro), representado pela fórmula: H/4. Altura máxima para edificações: (H max): igual a 2,5 (duas e meia) vezes a largura da vida pública frontal (L), somada ao recuo frontal do edifício (R), representada pela fórmula H max = 2,5 (L+R), podendo ocorrer a flexibilização da altura em locais específicos (ex. testadas de grandes eixos viários). Altura máxima na divisa: 7,0m (sete metros), para paredes sem abertura de vãos. Seção III Zona Predominantemente Residencial Social, ZPRS O art. 72 da seção III do Capítulo V da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 72. – Zona Predominantemente Residencial Social, ZPRS, são áreas parceladas, desocupadas ou ocupadas com loteamento de baixa renda e renda média baixa, destinadas à baixa densidade de ocupação, nas quais serão permitidos os usos residencial unifamiliar e uso comercial e de serviços do grupo I.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p. 24). Seguem os parâmetros urbanísticos para as Zonas Predominantemente Residencial Social, ZPRS: Taxa de ocupação máxima: 70% (setenta por cento). Coeficiente de aproveitamento: 1,0. Taxa de permeabilidade mínima: 30% (trinta por cento). Lote mínimo/área mínima: 240,00m² (duzentos e quarenta metros quadrados). Afastamento frontal mínimo: 2,0m (dois metros). Afastamento de fundo mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Afastamento lateral mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Altura máxima para edificações: 12,0m (doze metros), contados a partir de qualquer ponto do terreno natural, incluídos todos os elementos da edificação. Altura máxima na divisa: 7,0m (sete metros), para paredes sem abertura de vãos. Seção IV Zona Especial de Interesse Social, ZEIS O art. 73 da seção IV do Capítulo V da Lei Complementar n° 114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 73. – As Zonas Especiais de Interesse Social, ZEIS, compreendem áreas de ocupação irregular, em áreas de propriedade pública ou privada e ainda empreendimentos ensejados pelo poder público com o intuito de reduzir o déficit habitacional e sujeita a regras específicas de parcelamento, ocupação e uso do solo.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p. 26). Seguem os parâmetros urbanísticospara a Zona Especial de Interesse Social, ZEIS: Taxa de ocupação máxima: 50% (cinquenta por cento). Coeficiente de aproveitamento: 1,2. Taxa de permeabilidade mínima: 15% (quinze por cento). Lote mínimo/área mínima: 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados). Afastamento frontal mínimo: 2,0m (dois metros). Afastamento de fundo mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Afastamento lateral mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Altura máxima para edificações (acima ou abaixo do nível da rua): 6,0m (seis metros), contados a partir de qualquer ponto do terreno natural, incluídos todos os elementos da edificação. Altura máxima na divisa laterais e de fundo: 7,0m (sete metros), para uso uni e multifamiliar e 7,5m (sete metros e meio) para uso comercial. Seção V Zona Especial de Interesse Social 1, ZEIS – 1 O art. 74 da seção V do Capítulo V da Lei Complementar nº 114 de 09 de agosto de 2016 disciplina in verbis “Art. 74. – As Zonas Especiais de Interesse Social 1 – ZEIS – 1, compreendem áreas delimitadas como ZEIS 1, cuja ocupação não é consolidável, em relação às quais existe interesse público em promover a remoção total das edificações existentes em função de risco geológico, obra de interesse público ou incidência de impedimento legal à permanência do assentamento. § 1º As áreas já ocupadas classificadas como ZEIS deverão ser objeto de cadastramento detalhado, elaboração de projetos de urbanização e reassentamento de moradias, quando for o caso. § 2º Os parâmetros de ocupação do solo para as ZEIS serão definidos caso a caso.” (TEÓFILO OTONI, 2016, p.26-27). Seção VI Zona Especial de Interesse Social 2, ZEIS -2 O art. 75 da seção VI do Capítulo V da Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016 disciplina verbis “Art. 74. – As Zonas Especiais de Interesse Social 2 – ZEIS 2, compreendem áreas não edificadas ou subutilizadas nas quais existe interesse público em promover a implantação de empreendimentos de produção habitacional de interesse social (EHIS).” (TEÓFILO OTONI, 2016, p.27). Seguem os parâmetros urbanísticos para as Zonas Especiais de Interesse Social 2 – ZEIS 2: Taxa de ocupação máxima: 60% (sessenta por cento). Coeficiente de aproveitamento: 1,6. Taxa de permeabilidade mínima: 20% (vinte por cento). Lote mínimo/área mínima: 180,00m² (cento e oitenta metros quadrados). Afastamento frontal mínimo: 2,0m (dois metros). Afastamento de fundo mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Afastamento lateral mínimo: 1,50m (um metro e meio), para paredes com abertura de vãos. Altura máxima para edificações (acima ou abaixo do nível da rua): 12,0m (doze metros), contados a partir de qualquer ponto do terreno natural, incluídos todos os elementos da edificação. Altura máxima na divisa: 7,0m (sete metros), para o caso de paredes sem abertura de vãos. Referências HAROUEL, J. L. História do Urbanismo. Jean-Louis Harouel; tradução Ivone Salgado. Campinas, SP: Papirus Editora, 1990. MOURÃO, A. O. Aula 4: Etapas do Projeto Arquitetônico 1. 25 nov. 2017. 53 p. Notas de Aula. BRASIL. LEI N. 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001. Estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília, DF, jul de 2017. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm> Acesso em: 25 de nov. 2017. TEÓFILO OTONI. Lei Complementar nº114 de 09 de agosto de 2016. Dispõe normas e condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município de Teófilo Otoni e dá outras providências. Teófilo Otoni, MG, 09 de agosto de 2016. p. 1-27.
Compartilhar