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Minerva, 7(1): 45-52
DESEMPENHO AMBIENTAL DE EDIFICAÇÕES: CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS... 45
DESEMPENHO AMBIENTAL DE EDIFICAÇÕES:
CENÁRIO ATUAL E PERSPECTIVAS
DOS SISTEMAS DE CERTIFICAÇÃO
Cristiane Bueno
Arquiteta e urbanista, mestranda em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, e-mail: cbueno@sc.usp.br
João Adriano Rossignolo
Professor associado do Dep. de Arquitetura e Urbanismo da Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, e-mail: jarossig@sc.usp.br
Resumo
No processo de concepção do projeto de arquitetura, o desempenho ambiental passou a receber maior atenção a partir
da década de 1980, quando todos os setores da sociedade então iniciaram um processo de reinterpretação da Agenda
21 nos contextos específicos das diversas agendas locais e setoriais, surgindo então as exigências de caráter ambiental,
cujos parâmetros para edificações ambientalmente responsáveis deram origem à criação dos Sistemas de Certificação
de Desempenho Ambiental de Edifícios. O intuito deste trabalho é realizar uma análise comparativa com o objetivo
de discutir o desempenho de alguns dos principais sistemas na avaliação ambiental de edifícios, como LEED, GBTool,
Green Globes e AQUA, e sua aplicação no contexto brasileiro.
Palavras-chave: certificação ambiental, desempenho ambiental.
Introdução
A questão ambiental tornou-se realmente uma
preocupação mundial na década de 1970, quando, diante
da crise do petróleo, foram retomadas as investigações
sobre fontes energéticas não fósseis. Entretanto, a década
de 1990 foi a mais significativa para o movimento ambiental.
Conferências como a ECO-92 incorporaram a preocupação
com as transformações ambientais como fruto do desenvol-
vimento socioeconômico, e como produto dessas discussões
a Agenda 21 constitui um programa estratégico e universal
rumo ao desenvolvimento sustentável (Brasil, 2003). Com
isso, a preocupação com a questão ambiental passou a
ser levantada nos mais diferentes setores da sociedade,
promovendo a gradativa adesão dos diferentes setores
mercadológicos. Essa busca de equilíbrio entre o que é
socialmente desejável, economicamente viável e ecologica-
mente sustentável é usualmente descrita em função da
chamada “triple bottom line”, que congrega as dimensões
ambiental, social e econômica do desenvolvimento
sustentável (Silva, 2003).
No processo de concepção do projeto de arquitetura,
o desempenho ambiental passou a receber maior atenção
a partir da década de 1980, quando todos os setores da
sociedade iniciaram um processo de reinterpretação da
Agenda 21 nos contextos específicos das diversas agendas
locais e setoriais. Para tanto, políticas públicas passaram
a impor requisitos ambientais a inúmeras atividades
econômicas, e a demanda por produtos ambientalmente
menos agressivos cresceu em paralelo (John et al., 2001).
No setor da construção civil, as interpretações mais
relevantes da Agenda 21 contemplam, entre outras, medidas
para redução de impactos através de alterações na forma
como os edifícios são projetados, construídos e gerenciados
ao longo do tempo (Du Plessis, 2002).
Verificou-se, então, que a incorporação desses
princípios ao projeto gerava benefícios como eficiência
energética e de recursos, uso do terreno a partir de um
enfoque ecológico e social, eficiência do transporte e
economia local mais forte (USGBC, 1996). Sendo assim,
edificações ambientais podem ser definidas, principalmente,
a partir da utilização de fontes de energias alternativas,
menor emissão de poluentes, uso de materiais recicláveis,
sistemas de reciclagem das águas, maximização da
iluminação natural, preservação de áreas verdes ou nativas
e adequada qualidade do ar interno (Pennsylvania
Department of Environmental Protection, 1999).
Com a difusão desse tipo de empreendimento surgiu
a necessidade de criação de sistemas para avaliação de
desempenho dessas edificações. Segundo Silva (2003),
“o primeiro sinal da necessidade de avaliar o desempenho
ambiental de edifícios veio exatamente com a constatação
de que mesmo os países que acreditavam dominar os
conceitos de green design não possuíam meios para verificar
o quão “verdes” eram de fato seus edifícios”. Tais
ferramentas de avaliação de desempenho demostraram-
se eficientes ou não, dependendo das condições em que
foram empregadas, sendo muitas delas aplicáveis somente
a situações muito delimitadas de condições climáticas e
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sociais, ou em edifícios de uso específico (Patricio &
Gouvinhas, 2004).
Certificações como Breeam (Breeam, 2008; Skopek,
2002), GBTool (Cole, 2002) e LEED (USGBC, 1996)
têm sido usadas para avaliar e certificar edifícios em grandes
cidades do Brasil, por exemplo, onde seus critérios de
avaliação e parâmetros avaliativos demonstram-se muitas
vezes inadequados (Patricio & Gouvinhas, 2004).
Paralelamente, a despeito da utilização quase nula para
edifícios brasileiros e da acanhada relevância internacional,
ferramentas de avaliação como o Nabers (Raia, 2003),
Bequest (Bequest, 2008) e Green Globes (Green Globes,
2004) também merecem destaque e atenção pela busca
de identificação de critérios de sensibilidade às características
regionalizadas existentes em cada um desses sistemas.
A criação da certificação brasileira AQUA (Alta
Qualidade Ambiental), pela Fundação Carlos Alberto
Vanzolini em parceria com o Departamento de Engenharia
de Produção da Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo (USP) e o Centre Scientifique et Technique
du Bâtiment (CSTB), apresenta-se como um grande avanço
nesse sentido, visto que toma em consideração problemáticas
mais adequadas aos panoramas regionais brasileiros a serem
analisados (Fundação Carlos Alberto Vanzolini, 2008).
Visto que o projeto de arquitetura apresenta diversas
variáveis de acordo com a sua função e uso, podemos
concluir que a criação de uma ferramenta avaliativa
específica para determinado tipo de edificação, numa
determinada região com condições climáticas específicas,
provavelmente produzirá uma avaliação mais próxima
da realidade (Silva, 2007a).
O objetivo deste trabalho é realizar uma análise
comparativa dos critérios, metodologias e escalas de
classificação desses sistemas de certificação de desempenho
ambiental, com o intuito de discutir em que pontos essas
ferramentas demonstram-se eficientes ou não na avaliação
de edifícios.
Sistemas de Certificação de Desempenho
Ambiental
As metodologias existentes para avaliação de
desempenho ambiental de edifícios podem ser separadas
em grupos, de acordo com algumas de suas especificidades.
As metodologias LEED™, BREEAM e PIMWAQ
classificam-se em um mesmo grupo, visto que foram
concebidas para contextos nacionais específicos, assim,
são aplicáveis apenas a essas condições locais (Cepinha
& Rodriguez, 2003). Além disso, os métodos LEED™
e BREEAM possuem estrutura de checklist, ou seja, lista
de verificação. (Silva, 2003).
O GBC enquadra-se em um segundo grupo, apre-
sentando uma estrutura que inclui as diferenças entre os
vários países e mesmo no interior de cada um deles,
permitindo a valorização das peculiaridades e fatores típicos,
numa dada região, além do ajuste dos pesos em vários
parâmetros (Cepinha & Rodrigues, 2003).
Os sistemas de avaliação com acesso on-line foram
agrupados separadamente, por se tratar de ferramentas
de autoavaliação, visto que o usuário submete o edifício,
ele próprio responde ao questionário e então espera o
resultado que lhe será enviado. Nessa classificação
encontram-se o NABERS e o Green Globes.
Consideraremos isoladamente o sistema de certi-
ficação AQUA por se tratar de uma metodologia adaptada
especificamente para o contexto regional brasileiro, a partir
de um sistema de certificação francês preexistente.
Seguiremos, portanto, com análise mais detalhada
de alguns sistemas de certificação representativos de cada
um dos grupos descritos, sendo as certificações selecionadas
para estudo: LEEDTM, GBC, Green Globes e AQUA.
LEEDTM – Leadership in Energyand
Environmental Design
A primeira versão do sistema LEED™ (versão 1.0)
foi desenvolvida pelo USGBC em 1998 e também é
conhecida como “Projeto Piloto”. Em março de 2000 foi
lançada a versão 2.0 (LEED 2.0 Reference Guide), e em
2002 foi apresentada a versão 2.1, seguida pela versão
2.2. Finalmente, no início de 2009, entrou em vigor a versão
3, com significativas mudanças no sistema de pontuação
e ponderação.
O LEED versão 3 (2009) não é uma reconstrução
total da versão anterior, mas sim uma reorganização
dos atuais sistemas de classificação para edifícios
comerciais e institucionais, juntamente com os principais
avanços atuais na área. O LEED 2009 inclui três grandes
modificações para o sistema de classificação:
harmonização, ponderação de créditos e regionalização
(USGBC, 2008).
Os créditos passam a ter diferentes ponderações
em função de seu impacto ambiental e de diferentes
preocupações com a saúde humana. Com a ponderação
de créditos revista, o LEED agora oferece mais pontos a
estratégias que terão maior impacto positivo sobre os fatores
considerados de maior importância: eficiência energética
e reduções de CO2. Os impactos das categorias foram
priorizados, e aos créditos foram atribuídos valores baseados
no modo pelo qual cada um contribuiu para atenuar o
impacto. Como resultado, o LEED 2009 passou operar
em uma escala de 100 pontos (USGBC, 2008).
O sistema certifica edifícios a partir de uma lista
de pré-requisitos e então atribui crédito com base em uma
lista de objetivos pré-selecionada. Quatro diferentes níveis
de certificação de edifícios verdes são concedidos
(Certificado, Prata, Ouro e Platina), com base em um total
de pontos obtidos em seis categorias.
O sistema de certificação LEED 2009, aprovado
pelo U. S. Green Building Council em novembro de 2008
para a certificação de desempenho ambiental de edifícios
para Novas Construções, é composto por uma estrutura
de categorias e créditos atualizada segundo os critérios
descritos acima (Tabela 1).
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O sistema de certificação LEED tem sido aplicado
nos últimos anos na certificação de desempenho ambiental
de edifícios comerciais em grandes cidades brasileiras,
a despeito de ter sido desenvolvido com foco nas
peculiaridades e regionalismos norte-americanos. Parte
considerável de sua pontuação total depende da obtenção
de créditos referenciados em normas, características
climáticas e construtivas de seu país de origem, não havendo
flexibilidade para tal parametrização.
Um ponto a destacar nesse método é sua estrutura
simples, compreensível e facilmente ajustável. Porém,
a não ponderação dos pontos faz com que um edifício
que tenha obtido boa pontuação em determinada categoria,
e atingido o mínimo de desempenho permitido em outra,
possa obter boa classificação final, refletindo apenas o
desempenho geral do edifício (Patricio & Gouvinhas,
2004).
GBC – Green Building Challenge
O software GBTool foi desenvolvido como parte
do processo internacional Green Building Challenge. A
versão GBT2kV1.07 tem sido utilizada pelas equipes
nacionais em estudos de caso de um ou mais edifícios
em cada país participante do consórcio (Energy and
Environmental Issues in the Building Sector, 2009).
A proposta consiste em um sistema hierárquico de
critério de avaliação ambiental de edifícios, buscando um
comparativo internacional, ou seja, é um consórcio com
a participação de mais de 20 países que analisa o desempenho
ambiental, além dos impactos gerados por edifícios. O
software não pode ser utilizado para fins comerciais (Cole,
2002).
O sistema de avaliação GBTool consiste basicamente
nos seguintes tópicos: consumo de recursos, cargas
ambientais, qualidade ambiental interna, qualidade do
serviço, economia, gerenciamento das pré-operações e
transporte (Tabela 2).
O Quadro de Avaliação GBC e o GBTool foram
concebidos para permitir escalas de pontuação e pesos
definidos pelo usuário para substituir os padrões previstos
no start-up da versão, destinando-se a esclarecer o melhor
procedimento para fazer a avaliação e oferecendo um passo
a passo para a utilização do GBTool (Energy and Environ-
mental Issues in the Building Sector, 2009).
Nesse processo de avaliação, para cada nível de
critérios e subcritérios há uma escala de desempenho. O
edifício em questão é comparado com o edifício de
referência, que constitui o nível neutro nessa escala, sendo
este o nível mínimo de aceitação permitido ao qual serão
confrontados os critérios dos edifícios submetidos à
avaliação (Cepinha & Rodrigues, 2003).
Os resultados da avaliação de desempenho realizada
pelo GBTool são apresentados em forma de gráficos, ou
relatórios, que podem ser utilizados como uma rotulagem
ambiental (Patricio & Gouvinhas, 2004).
O método GBTool apresenta maior flexibilidade
quanto aos regionalismos e particularidades de projeto
em relação aos demais sistemas de avaliação existentes,
o que consiste na aplicabilidade a diversos tipos de edifícios,
em diferentes estados de desenvolvimento e regiões.
O GBC procura diferenciar-se como uma nova
geração de sistemas de avaliação desenvolvida especi-
ficamente para refletir as diversas prioridades, tecnologias,
tradições construtivas e valores culturais de diferentes
países ou regiões de um mesmo país (Silva & Agopyan,
2004).
A principal diferença entre o GBC e os demais
sistemas de avaliação ambiental de edifícios é que estes
fornecem alguma forma de classificação de desempenho,
geralmente relacionada a alguma certificação ambiental.
No GBC a pontuação final é muito mais uma consequência
do processo de investigação principal, que é o desen-
volvimento de uma metodologia abrangente de avaliação
(Silva & Agopyan, 2004).
Categorias de avaliação Pontos disponíveis 
Sítios sustentáveis 26 
Eficiência de água 10 
Energia e atmosfera 35 
Materiais e recursos 14 
Qualidade do ar interno 15 
Inovação em projeto 06 
Prioridade regional 04 
Totais de projeto 100 
Certificado 40-49 pontos Prata 50-59 pontos 
Ouro 60-79 pontos Platina 80 pontos e acima 
 
 Fonte: USGBC (2008). 
Tabela 1 LEED versão 3 (2009) – categorias e créditos.
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Segundo Silva & Agopyan (2004), seria excelente
se fosse possível utilizar, no Brasil, uma ferramenta tão
completa, entretanto, exatamente por sua grande comple-
xidade, ainda é mais apropriado utilizar a GBTool como
base para o desenvolvimento de um método nacional.
Green Globes
Este método é um complemento para o BREEAM/
Green Leaf Suite, programa desenvolvido em 1998 e já
derivado do BREEAM, desenvolvido pela ECD (Energy
and Environment Canada), e consiste em uma ferramenta
de avaliação de desempenho ambiental de edifícios on-
line. Os critérios baseiam-se nas categorias de análise do
BREEAM, sendo elas: poluição, energia, água, qualidade
ambiental interna, gerenciamento do meio ambiente e
utilização de recursos (Tabela 3). O resultado é um detalhado
relatório baseado em um questionário confidencial (Green
Globes, 2004).
As questões trabalhadas pelo sistema são: Operação
e Gerenciamento e Avaliação dos Sistemas.
De acordo com Green Globes (2004), para ter acesso
ao programa é necessário primeiro registrar-se como usuário
na home page. Em seguida será definida a forma de
pagamento, e então é iniciado o preenchimento do
questionário, no qual são respondidas questões sobre cada
uma das categorias e subcategorias. O resultado é o envio
para o usuário de um relatório elaborado pelo programa,
o qual mostra o desempenho do edifício, além de uma
verificação opcional, que consiste na comparação dos índices
obtidos com os de outros edifícios, um benchmark.
A tentativa mais vigorosa de internacionalização
de um método de avaliação foi feita com o BREEAM,
porém, atualmente, mesmo este evita avaliar edifícios fora
de seus países de origem, pois a prática demonstrou que
a dificuldade de adequação aos locais de avaliação ia além
da retirada ou adição de aspectos a avaliar eque os resultados
das adaptações revelavam-se, na verdade, como novos
sistemas, muito diferentes dos métodos originais (Silva,
2003).
Quanto aos pontos fortes, a metodologia exige um
bom sistema de monitoramento das atividades, além de
incluir na análise, assim como o GBC, sistema de gestão
ambiental. A questão de ser um método de autoavaliação
também é um item destacável (Patricio & Gouvinhas, 2004).
Ainda requer menos documentação e menos gastos durante
o processo avaliativo.
AQUA (Alta Qualidade Ambiental)
A Alta Qualidade Ambiental (AQUA) é definida
como sendo um processo de gestão de projeto visando
obter a qualidade ambiental de um empreendimento novo
ou envolvendo uma reabilitação.
A obtenção do desempenho ambiental de uma
construção envolve tanto uma vertente de gestão ambiental
como uma de natureza arquitetônica e técnica. Um dos
métodos mais confiáveis para tanto é se apoiar numa
organização eficaz e rigorosa do empreendimento. Esta
é a razão pela qual o referencial técnico de certificação
estrutura-se em dois instrumentos, permitindo avaliar os
desempenhos alcançados com relação aos dois elementos
que estruturam essa certificação: o referencial do Sistema
de Gestão do Empreendimento (SGE), para avaliar o sistema
de gestão ambiental implementado pelo empreendedor,
e o referencial da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE),
para avaliar o desempenho arquitetônico e técnico da
construção (Fundação Carlos Alberto Vanzolini, 2008).
A implementação do Sistema de Gestão do
Empreendimento permite definir a Qualidade Ambiental
visada para o edifício e organizar o empreendimento para
atingi-la, ao mesmo tempo em que permite controlar o
conjunto dos processos operacionais relacionados às fases
de programa, concepção e realização da construção.
A Qualidade Ambiental do Edifício estrutura-se em
14 categorias (conjuntos de preocupações), que se pode
reunir em quatro famílias (Tabela 4). Estas 14 categorias
são desmembradas em subcategorias, representando as
principais preocupações associadas a cada desafio ambiental,
e depois em preocupações elementares.
Categorias de avaliação Questões consideradas 
 Consumo de recursos Energia/terra/água/novos materiais/reutilização do edifício 
Cargas ambientais Gases com efeito estufa /substâncias que afetam a camada de 
ozônio, gases acidificantes, gases foto-oxidantes, resíduos 
sólidos, efluentes líquidos, impactos locais 
Qualidade ambiental interna Qualidade do ar/conforto térmico/iluminação, ruído e 
acústica/campos eletromagnéticos 
Qualidade do serviço Adaptabilidade, controlabilidade, manutenção do 
desempenho,visibilidades, comodidades, impactos 
Economia Ênfase no ciclo de vida 
Manutenção e operações prévias Medidas de controle na construção, desempenho, planejamento 
das operações 
Transportes diários Transporte 
Fonte: Patricio & Gouvinhas (2004). 
 
Tabela 2 Categorias de desempenho e as questões consideradas.
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O referencial técnico permite avaliar um dado
empreendimento, novo ou envolvendo uma reabilitação
significativa, composto por edifícios majoritariamente
destinados ao uso como escritórios ou edifícios escolares.
Pode ser utilizado pelos agentes de um empreendimento
desde a decisão de realizá-lo até sua entrega. As fases
cobertas por essa certificação são, assim, o programa, a
concepção e a realização (Fundação Carlos Alberto
Vanzolini, 2008).
O desempenho associado às categorias de QAE se
expressa segundo três níveis: Bom – nível correspondente
ao desempenho mínimo aceitável para um empreendimento
de Alta Qualidade Ambiental (isso pode corresponder à
regulamentação, se esta é suficientemente exigente quanto
aos desempenhos de um empreendimento, ou, na ausência
desta, à prática corrente); Superior – nível correspondente
ao das boas práticas; Excelente – nível calibrado em função
dos desempenhos máximos constatados em empreen-
dimentos de Alta Qualidade Ambiental, mas se assegurando
que estes possam ser atingidos.
A avaliação dá-se de maneira evolutiva ao longo
da estrutura em árvore composta de Categorias, Subcate-
Categorias de avaliação Questões consideradas 
Emissões Emissão no ar, destruição da camada de ozônio, efluentes 
líquidos, materiais venenosos 
Qualidade ambiental interna Qualidade do ar, iluminação e ruído 
Gestão ambiental Prevenção (emergência), política 
Recursos Redução e reuso da água, localização 
Água Eficiência da água 
Energia Consumo de energia, aspectos de energia, gerenciamento de 
energia, transporte 
Fonte: Green Globes (2004). 
Tabela 3 Categorias de avaliação do Green Globes.
Ecoconstrução 
Categoria no 1 Relação do edifício com o seu entorno 
Categoria no 2 Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos 
Categoria no 3 Canteiro de obras com baixo impacto ambiental 
Gestão 
Categoria no 4 Gestão da energia 
Categoria no 5 Gestão da água 
Categoria no 6 Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício 
Categoria no 7 Manutenção – permanência do desempenho ambiental 
Conforto 
Categoria no 8 Conforto higrotérmico 
Categoria no 9 Conforto acústico 
Categoria no 10 Conforto visual 
Categoria no 11 Conforto olfativo 
Saúde 
Categoria no 12 Qualidade sanitária dos ambientes 
Categoria no 13 Qualidade sanitária do ar 
Categoria no 14 Qualidade sanitária da água 
 
Tabela 4 Quadro de categorias do sistema AQUA.
Fonte: Fundação Carlos Alberto Vanzolini (2008).
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gorias e Preocupações, as quais se avaliam pelos conceitos
Bom, Superior ou Excelente. O desempenho das preo-
cupações é determinado em função dos critérios de
avaliação; o desempenho das subcategorias é obtido pela
agregação dos desempenhos das preocupações; e o
desempenho das categorias é obtido pela agregação dos
desempenhos das subcategorias (Fundação Carlos Alberto
Vanzolini, 2008).
A metodologia AQUA merece destaque por ser a
primeira metodologia oficialmente adaptada ao contexto
brasileiro. Por se tratar de um sistema novo e ainda pouco
difundido, não se pode contar com um número significativo
de edifícios certificados. A dificuldade na obtenção de
informações e os altos custos do processo de certificação
(de R$ 17.500,00 para edifícios de até 1.500 m² a R$
87.500,00 para edifícios acima de 45.000 m²) também
constituem empecilhos à sua aplicação.
Análise Comparativa
A pesquisa para o desenvolvimento de diretrizes
para a criação de uma certificação de desempenho
ambiental de edifícios direcionada ao contexto brasileiro
certamente deve partir da discussão comparativa dos
principais sistemas de certificação existentes interna-
cionalmente e da análise crítica de seus pontos positivos
e negativos de aplicabilidade.
Neste trabalho, a análise comparativa realizada entre
os quatro sistemas de certificação pré-selecionados (LEED™,
GBCTool, Green Globes e AQUA) balisou-se em cinco
critérios de análise, compreendendo: critérios de avaliação,
aplicabilidade, metodologia de avaliação, complexidade
de aplicação e sistema de classificação (Tabela 5).
Os critérios de avaliação abordados pelos sistemas
discutidos apresentam diversas semelhanças no que tange
à avaliação de características de localização, construção
e uso do edifícios e seu impacto no meio ambiente, tratando
de questões como implantação, transporte dos usuários,
uso de recursos e materiais, e conforto e qualidade do
ambiente. Entretanto, algumas categorias merecem destaque
por lidarem com questões inéditas em relação aos sistemas
comparados.
O LEED conta com as categorias Inovação em Projeto
e Prioridade Regional, as quais conferiram a essa meto-
dologia maior flexibilidade, principalmente em sua última
versão, de modo que passou a aceitar a proposição de
critérios de pontuação pelo próprio usuário, de acordo
com sua localização e técnicas construtivas comuns.
Os critérios relativos à Qualidade dos Serviços e
Aspectos Econônicos propostos pelo GBTool também
merecemdestaque nessa discussão por tratarem de temas
inéditos nos sistemas de certificação. Mais frequentemente
observa-se que tais metodologias concentram-se em avaliar
apenas os impactos ambientais pela ótica estritamente
ecológica, ignorando que as questões sociais de qualidade
dos serviços e econômicas também fazem parte do
desempenho ambiental.
A discussão de aplicabilidade, neste trabalho,
demonstrou estar fortemente associada às questões de
complexidade das ferramentas, assim como à sua flexibi-
lidade regional, ou seja, uma ferramenta pode ser
amplamente aplicada por sua flexibilidade de critérios,
mas ainda assim, se sua metodologia for muito complexa,
sua aplicabilidade fica comprometida. Este é o caso do
GBTool, por exemplo. Essa metodologia foi desenvolvida
para ter critérios e ponderação flexíveis, entretanto, sua
complexidade acaba por restringir sua aplicação no processo
projetual, limitando seu uso à pesquisa científica.
Por outro lado, sistemas avaliativos de aplicação
simplificada na forma de checklist ou questionário, como
LEED e Green Globes, respectivamente, apesar do atrativo
da simplicidade de utilização, são desenvolvidos para os
contextos nacionais específicos dos Estados Unidos e
Canadá, o que limita seu uso em diferentes países, como
o Brasil, por não apresentarem capacidade suficiente de
adaptação a diferentes contextos locais.
O caso do AQUA, do ponto de vista da aplicabilidade,
apresenta nuances bastante específicas, uma vez que sua
estruturação em questionário aplicado por terceiros e sua
adaptação ao contexto brasileiro deveriam tornar esse o
método mais fortemente aplicado no panorama atual.
Entretanto, a falta de divulgação em torno dessa certificação,
combinada com os altos custos do processo, tem, até o
presente momento, tornado sua representatividade de
aplicação extremamente frágil.
As metodologias de avaliação são as principais forças
contribuintes para a complexidade de aplicação de um
sistema. LEED, Green Globes e AQUA estruturam-se em
forma de checklist (para o primeiro) ou questionário,
determinando, assim, sua baixa complexidade de aplicação.
Neste ponto, cabe destacar a característica autoavaliativa
do Green Globes, no qual todo o processo é feito on-line,
conferindo a essa metodologia um caráter prático e inovador.
O GBTool, diferentemente, aborda as questões
relativas ao edifício de acordo com quatro diferentes níveis
hierárquicos, sempre estabelecendo comparação com um
edifício considerado referência, o que torna essa estrutura
avaliativa bastante complexa.
Finalmente, os sistemas de classificação apresentados
pelos métodos também trazem certa regularidade; a maioria
deles tem uma estrutura de rotulação, a qual confere ao
edifício um título de “mais” ou “menos sustentável”. Aqui,
apenas o Green Globes diferencia-se, fornecendo, ao final
da avaliação, não um rótulo, mas um relatório de avaliação,
indicando em que pontos podem ser realizadas melhorias
no projeto do edifício.
Podemos concluir através desta análise que a
adaptação de um único método existente às especificidades
regionais de um país, apesar de consistir numa alternativa
viável, talvez ainda não seja a mais eficiente do ponto
de vista da criação de um sistema que não apenas certifique
e rotule, mas que realmente avalie o desempenho ambiental
das edificações.
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Considerações Finais
Uma vez analisadas as principais metodologias de
avaliação de desempenho ambiental de edificações
disponíveis hoje, podemos concluir que o desenvolvimento
de diretrizes para a criação de uma certificação direcionada
ao contexto brasileiro deve contar com princípios sólidos,
como os propostos por Silva (2003):
� Para ser tecnicamente consistente, um método de
avaliação deve ser adaptado a dados nacionais relevantes.
� Para ser viável praticamente, um método de avaliação
deve ser adaptado ao mercado, às práticas de construção
e às tradições locais.
� Para ser absorvido e difundir-se rapidamente, um
método de avaliação deve ser desenvolvido em parceria
com as principais partes interessadas: investidores,
empreendedores/construtores e projetistas;
� Para ser apropriado ao contexto nacional, os itens
avaliados no método devem ser ponderados para refletir
prioridades e interesses nacionais.
Tais princípios necessitam ser definidos localmente
para que apresentem eficiência na avaliação de desempenho.
A ineficiência da aplicação de metodologias internacionais
no contexto brasileiro não deriva de alguma falha inerente
a tais certificações, e sim do fato de tais sistemas terem
sido criados para um contexto específico, no qual são muito
frequentemente aplicados com sucesso.
Algumas tentativas recentes têm buscado o caminho
mais fácil para adaptação de uma metodologia preexistente
ao contexto brasileiro, entretanto, tais iniciativas acabam
por apresentar limitações derivadas da diferença com sua
aplicabilidade de origem.
 LEED™ GBCTool Green Globes AQUA 
Critérios de 
avaliação 
Sítios sustentáveis 
Eficiência de água 
Energia e atmosfera 
Materiais e recursos 
Qualidade do ar 
Interno 
Inovação em projeto 
Prioridade regional 
Utilização de recursos 
Cargas ambientais 
Qualidade ambiental 
interna 
Qualidade dos serviços 
Aspectos econômicos 
Gestão 
Transporte 
Poluição 
Energia 
Água 
Qualidade ambiental 
interna 
Gerenciamento do 
meio ambiente 
Recursos 
Ecoconstrução 
Gestão 
Conforto 
Saúde 
Aplicabilidade 
Desenvolvido para 
aplicação no contexto 
norte-americano 
Pode ser aplicado em 
qualquer local, em 
virtude da flexibilidade 
de critérios e 
ponderações 
Desenvolvido para 
aplicação no contexto 
canadense 
Adaptado para 
aplicação no contexto 
brasileiro 
Metodologia 
de avaliação 
Avaliação dos edifícios 
através de uma lista de 
pré-requisitos 
(checklist) aos quais 
são atribuídos créditos 
baseados em uma lista 
de objetivos 
preexistentes. A 
classificação final é 
obtida pela soma dos 
pontos atingidos nas 
categorias 
Comparação do 
edifício avaliado com 
edifício considerado 
referência quanto às 
práticas ambientais 
locais. A avaliação é 
estruturada em quatro 
níveis hierárquicos de 
desempenho: questões, 
categorias, critérios e 
subcritérios 
A inscrição é feita pela 
internet, e o edifício a 
ser avaliado é 
conduzido ao AUDIT 
on-line. É preenchido 
um questionário sobre 
as categorias e 
subcategorias. O 
resultado é um 
relatório com a 
avaliação final 
A avaliação dá-se de 
maneira evolutiva ao 
longo da estrutura em 
árvore composta de 
Categorias, 
Subcategorias e 
Preocupações, as 
quais se avaliam 
pelos conceitos Bom, 
Superior ou 
Excelente 
Complexidade 
de aplicação 
Aplicação simples, no 
formato checklist, de 
fácil preenchimento 
Aplicação complexa, 
comparativa, mais 
indicada para pesquisas 
científicas 
Aplicação simples, no 
formato de 
questionário, de fácil 
preenchimento 
Aplicação na forma 
de questionário, 
aplicado por equipe 
consultora 
Sistema de 
classificação 
Certificado 
Prata 
Ouro 
Platina 
Insatisfatório 
Mínimo aceitável 
Intermediário 
Excelente 
Um relatório indicando 
as questões que 
precisam de melhorias 
é enviado aos usuários 
Bom 
Superior 
Excelente 
 
Tabela 5 Principais características dos sistemas de certificação apresentados.
Minerva, 7(1): 45-52
52 BUENO & ROSSIGNOLO
O caminho mais difícil ainda parece ser o mais sólido.
Como afirmou Silva (2003), o Brasil precisa passar,
necessariamente, por um processo de amadurecimento
semelhante àquele por que passaram os países de origem
dos métodos existentes para avaliação de desempenho
ambiental de edifícios, com o desafio maior de ampliar
o escopo tradicional de avaliação ambiental para avaliação
de sustentabilidade de edifícios.
Agradecimentos
Os autores agradecem o apoio da CAPES (Coor-
denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
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