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ponto dos concursos ebook stm 21122017

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1 
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DICAS DOS PROFESSORES DO PONTO 
PARA A PROVA DO STM 
 
2 
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SUMÁRIO 
 
ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR Prof. Ricardo Gomes ................................................................................... 4 
ACESSIBILIDADE Prof. Ricardo Gomes ..................................................................................................................... 10 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Prof. Ricardo Gomes ................................................................................................ 15 
DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Frederico Dias ................................................................................................... 20 
QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO E TRABALHO EM EQUIPE Prof. Marcelo Camacho ............... 26 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA Prof. Patrícia Quintão ................................................................................................ 31 
ADMINISTRAÇÃO GERAL Prof. Lilian Quintão ........................................................................................................ 38 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Prof. Lilian Quintão ...................................................................... 47 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Prof. Marcelo Camacho ............................................................................................. 51 
 
3 
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DIREITO PENAL MILITAR Prof. Bruno Schettini ...................................................................................................... 56 
DIREITO PROCESSUAL MILITAR Prof. Bruno Schettini ........................................................................................... 63 
DIREITO PENAL Prof. Pedro Ivo ................................................................................................................................ 69 
DIREITO PROCESSUAL PENAL Prof. Pedro Ivo ....................................................................................................... 73 
DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Moisés ................................................................................................................ 76 
DIREITO CIVIL Prof. Elisa Pinheiro ............................................................................................................................ 81 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL Prof. Jamile ................................................................................................................ 84 
LEGISLAÇÃO ESPECIAL Prof. Ricardo Gomes .......................................................................................................... 88 
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA Prof. Renato Fenilli .................................................................................................. 94 
 
 
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR Prof. Ricardo Gomes 
 
1. Nos termos da Lei n. 8.457/92, são órgãos da Justiça Militar: 
 Superior Tribunal Militar; 
 Auditoria de Correição; 
 Conselhos de Justiça (especial e permanente); 
 Juízes-Auditores; 
 Juízes-Auditores Substitutos. 
 
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2. O SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território 
nacional, compõe-se de 15 ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de 
aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo (todos da ativa e do posto + elevado da carreira): 
 3 dentre oficiais-generais da Marinha; 
 4 dentre oficiais-generais do Exército; 
 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica. 
 5 Ministros serão escolhidos dentre civis. 
 
3. As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria de votos, com a 
presença de, no mínimo, 8 ministros, dos quais, pelo menos, 4 militares e 2 civis, salvo quórum 
especial exigido em lei. 
 
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4. É de 2/3 dos membros do Tribunal o quórum para julgamento das hipóteses previstas abaixo: 
 A representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o 
oficialato; 
 A representação formulada pelo MPM, Conselho de Justiça, Juiz-Auditor e advogado, no interesse da 
Justiça Militar; 
 Os feitos originários dos Conselhos de Justificação; 
 Deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação de invalidez de magistrado; 
 Remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público. 
 
 
 
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5. Presidente do Tribunal, de comum acordo com o Vice-Presidente, pode delegar-lhe atribuições. 
Compete ao Vice-Presidente: 
 Substituir o Presidente nas licenças, férias, faltas e impedimentos, assumindo a presidência, em caso 
de vaga, até a posse do novo titular; 
 Exercer funções judicante e relatar os processos que lhe forem distribuídos; 
 Desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal. 
 
6. Quando no exercício temporário da presidência, não serão redistribuídos os feitos em que o Vice-
Presidente for relator ou revisor. 
 
 
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7. Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o território nacional divide-se em 
12 Circunscrições Judiciárias Militares. Regra: cada Circunscrição Judiciária Militar corresponde 1 
AUDITORIA. 
 
8. Nas Circunscrições com + de uma Auditoria, essas são designadas por ordem numérica. Nas 
Circunscrições em que houver + de 1 Auditoria e sedes coincidentes, a distribuição dos feitos cabe ao 
Juiz-Auditor + antigo. Nas circunscrições em que houver + de 1 Auditoria com sede na mesma cidade, 
a distribuição dos feitos relativos a crimes militares, quando indiciados somente civis, faz-se, 
indistintamente, entre as Auditorias, pelo Juiz-Auditor + antigo. 
 
9. As Auditorias tem jurisdição mista, cabendo-lhes conhecer dos feitos relativos à Marinha, Exército e 
Aeronáutica. 
 
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10. A AUDITORIA de CORREIÇÃO é: 
 É órgão de fiscalização e orientação judiciário-administrativa; Exercida pelo Juiz-Auditor Corregedor, com jurisdição em todo o território nacional; 
 Composta de Juiz-Auditor Corregedor, 1 Diretor de Secretaria e auxiliares constantes de quadro 
previsto em lei. 
 
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ACESSIBILIDADE Prof. Ricardo Gomes 
1. É instituída a LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência), destinada a: assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos 
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social 
e cidadania. 
 
2. Considera-se PESSOA COM DEFICIÊNCIA aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode 
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas. 
 
 
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3. A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe 
multiprofissional e interdisciplinar e considerará: 
 Os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; 
 Os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; 
 A limitação no desempenho de atividades; 
 A restrição de participação. 
 
4. Toda pessoa com deficiência tem DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES com as demais 
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. Discriminação em razão da deficiência: 
toda forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão, que tenha o propósito ou o efeito 
de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades 
 
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fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de 
fornecimento de tecnologias assistivas. 
 
5. A Deficiência Não Afeta a plena Capacidade Civil da pessoa, inclusive para: 
 Casar-se e constituir união estável; 
 Exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
 Exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre 
reprodução e planejamento familiar; 
 Conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 
 Exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; 
 Exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade 
de oportunidades com as demais pessoas. 
 
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6. É DEVER DE TODOS comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação 
aos direitos da pessoa com deficiência. 
 
7. A pessoa com deficiência tem DIREITO AO TRABALHO de sua livre escolha e aceitação, em ambiente 
acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. 
 
8. As pessoas jurídicas de direito público, privado ou de qualquer natureza são obrigadas a garantir 
ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos. A pessoa com deficiência tem direito, em igualdade 
de oportunidades com as demais pessoas, a condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo 
igual remuneração por trabalho de igual valor. 
 
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9. É finalidade primordial das POLÍTICAS PÚBLICAS de trabalho e emprego promover e garantir 
condições de acesso e de permanência da pessoa com deficiência no campo de trabalho. 
 
10. Constitui modo de INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA no trabalho a colocação competitiva, 
em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, nos termos da legislação trabalhista e 
previdenciária, na qual devem ser atendidas as regras de acessibilidade, o fornecimento de recursos de 
tecnologia assistiva e a adaptação razoável no ambiente de trabalho. 
 
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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO Prof. Ricardo Gomes 
1. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia, a preservação do patrimônio, da honra e da tradição dos 
serviços públicos e a conduta ética devem ser observados pelos servidores da Justiça Militar da União 
com vistas ao atendimento do princípio da moralidade da Administração Pública. 
 
2. Salvo os casos previstos em lei, a publicidade dos atos administrativos constitui requisito de 
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético. 
 
3. O servidor não pode omitir ou falsear a verdade, ainda que contrária à pessoa interessada ou à 
Administração Pública, sendo condenável a prática habitual da opressão, da mentira e do erro. 
 
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4. No exercício de suas funções, as autoridades investidas na JMU deverão pautar-se pelos padrões de 
ética, sobretudo no que diz respeito à integridade, à moralidade, à transparência e ao decoro, com 
vistas a motivar o respeito e a confiança do público em geral. Os padrões éticos são exigidos da 
autoridade na relação entre suas atividades públicas e privadas, de modo a prevenir eventuais 
conflitos de interesses. 
 
5. As alterações relevantes no valor ou na natureza do patrimônio das autoridades deverão ser 
imediatamente comunicadas à Comissão de Ética da JMU. 
 
 
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6. A autoridade que mantiver participação superior a 5% do capital de sociedade de economia mista, de 
instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato à 
Comissão de Ética da JMU. 
 
7. É VEDADO aceitar PRESENTES, salvo de autoridades estrangeiras nos casos protocolares em que 
houver reciprocidade. ATENÇÃO: Não se consideram presentes os brindes que: 
 Não tenham valor comercial; 
 Distribuídos por entidades de qualquer natureza a título de cortesia, propaganda, divulgação 
habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas, não ultrapassem o valor de R$ 
100,00. 
 
 
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8. A COMISSÃO DE ÉTICAda JMU será composta por 3 membros e respectivos suplentes, todos 
servidores efetivos e estáveis, designados pelo Presidente do Tribunal dentre aqueles que nunca 
sofreram punição administrativa, civil ou penal. O Presidente da Comissão será indicado pelo 
Presidente do Tribunal dentre os membros designados.O mandato dos membros da Comissão será 
de 2 anos, permitida a recondução da totalidade de seus membros.Servidores que estejam 
respondendo a processo civil, penal ou administrativo ficam impedidos de compor a Comissão. 
 
9. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de saber o que lhe está 
sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto das Comissões, 
mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório. O direito 
inclui o de obter cópia dos autos e de certidão do seu inteiro teor. 
 
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10. É irrecusável a prestação de informações por parte de servidor convocado pela Comissão, sob 
pena de abertura de sindicância ou instauração de PAD, nos termos da Lei n. 8.112/90. 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Frederico Dias 
1. As formas de Estado (Estado Unitário x Federação) não se confundem com os sistemas de governo 
(Presidencialismo x Parlamentarismo) ou com as formas de governo (República x Monarquia). (Tema: 
Organização do Estado) 
 
2. Principais características da Federação: (a) união indissolúvel de entes (vedação à secessão); (b) 
descentralização política - poder dividido pelos entes autônomos (apenas o Estado Federal é soberano); 
(c) repartição de competências, estabelecida no texto de uma Constituição; (d) Constituição assegurada 
por um órgão superior: o pacto federativo é firmado em uma Constituição rígida (proporcionando 
estabilidade institucional), que é protegida por um órgão guardião (no nosso caso, o STF). (Tema: 
Organização do Estado) 
 
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3. Principais características da república: (a) eletividade (os governantes são eleitos pelos governados); (b) 
temporalidade (os governantes são eleitos para o exercício do poder por período certo de tempo, isto 
é, a forma republicana de governo pressupõe a alternância no exercício do poder); e (c) 
responsabilidade (os governantes têm o dever de prestar contas sobre a gestão da coisa pública). 
(Tema: Organização do Estado) 
 
4. Cada um dos poderes do Estado exerce não somente suas funções típicas, mas também funções 
atípicas. Por exemplo, o Poder Judiciário exerce tipicamente a função jurisdicional. Mas também exerce 
função executiva (atipicamente) ao realizar concurso público para suprir seu quadro de pessoal, ou ao 
realizar uma licitação para compra de canetas, por exemplo. E exerce função legislativa (atipicamente) 
quando um tribunal edita seu regimento interno (Tema: Princípios Fundamentais e Organização dos 
Poderes). 
 
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5. Embora originalmente visassem regular a relação indivíduo-estado (relações verticais), atualmente os 
direitos fundamentais devem ser respeitados mesmo nas relações privadas, entre os próprios 
indivíduos (relações horizontais). Por exemplo, o direito de resposta proporcional ao agravo, no caso de 
dano material, moral ou à imagem (CF, art. 5°, V). (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
6. Os direitos fundamentais não dispõem de caráter absoluto, já que encontram limites nos demais 
direitos previstos na Constituição (Princípio da relatividade ou da convivência das liberdades públicas). 
Ademais, direitos fundamentais não podem ser utilizados como escudo protetivo da prática de 
atividades ilícitas. A título de exemplo: (i) a garantia da inviolabilidade das correspondências não será 
oponível ante a prática de atividades ilícitas; (ii) a liberdade de pensamento não pode conduzir ao 
racismo – e assim por diante. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
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7. Embora o caput do art. 5º da Constituição diga textualmente que os direitos e garantias fundamentais 
são garantidos aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, a jurisprudência entendeu de 
forma diversa. Na verdade, a expressão “estrangeiros residentes no País” deve ser entendida como 
“estrangeiros sob as leis brasileiras”. Ou seja, os direitos e garantias fundamentais aplicam-se a 
estrangeiros residentes ou não-residentes, enquanto estiverem sob o manto do nosso ordenamento 
jurídico. Mas, atenção! Não é que todos os direitos são destinados a estrangeiros. Não, não. A ação 
popular, por exemplo, é garantia que não poderá ser estendida a estrangeiros em geral, pois apenas o 
cidadão é legitimado ativo. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
8. Os direitos e garantias fundamentais estão disciplinados no Título II (arts. 5º a 17), por isso denominado 
“catálogo dos direitos fundamentais”. Mas, nem todos os direitos e garantias fundamentais presentes 
 
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na nossa Constituição estão enumerados nesse catálogo próprio. Há, também, diversos direitos 
fundamentais presentes em outros dispositivos da nossa Constituição (ou mesmo fora dela). Assim, é 
bom lembrar que a enumeração constitucional dos direitos e garantias fundamentais não é limitativa, 
taxativa, haja vista que outros poderão ser reconhecidos ulteriormente, seja por meio de futuras 
emendas constitucionais (EC) ou mesmo mediante normas infraconstitucionais, como os tratados e 
convenções internacionais celebrados pelo Brasil. (Tema: Direitos e Garantias Fundamentais) 
 
9. Atualmente, os tratados e convenções internacionais celebrados pelo Brasil poderão assumir três 
diferentes posições hierárquicas ao serem incorporados ao nosso ordenamento pátrio, a saber: 
 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito especial do § 3º 
do art. 5º da Constituição Federal (CF, art. 5°, §3°): status de emenda constitucional. 
 
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 demais tratados e convenções internacionais que não tratam de direitos humanos: status de lei 
ordinária federal. 
 tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos incorporados pelo rito ordinário: status 
de supralegalidade(situam-se acima das leis, mas abaixo da Constituição). (Tema: Direitos e 
Garantias Fundamentais) 
 
10. Apesar de formulação e execução de políticas públicas serem funções dos Poderes Legislativo e 
Executivo, revela-se possível ao Poder Judiciário, excepcionalmente, determinar a implementação de 
tais políticas (por exemplo, para assegurar os direitos sociais de educação e saúde atribuídos aos 
indivíduos pela Constituição brasileira). (Tema: Direitos Sociais) 
 
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QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO E TRABALHO EM 
EQUIPE Prof. Marcelo Camacho 
1. O Atendimento corresponde ao ato de atender, ou seja, ao ato de cuidar, de prestar atenção às 
pessoas que recebemos ou mantemos contato. O atendimento requer de quem pratica muita 
responsabilidade e um estado de espírito baseado na competência. 
 
2. O atendimento precisa ser feito com muito cuidado, vontade, profissionalismo, respeitando e 
valorizando o público, e lembrando sempre, ao iniciar um atendimento, de dedicarmos um tempo para: 
OUVIR – O que as pessoas têm a dizer; CONSIDERAR – Os sentimentos das pessoas (nervosismo, 
 
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desânimo etc.) e COMPREENDER – A importância das pessoas, para nós e para a organização em que 
trabalhamos. 
 
3. A imagem está diretamente ligada ao Atendimento, pois é durante o atendimento que o público terá 
uma boa ou má impressão da empresa. A recepção é o cartão de visitas para o público. 
 
4. A percepção dos clientes quanto à qualidade dos serviços - devido às interações inerentes ao processo 
- dividem-se em duas dimensões subjetivas básicas: qualidade do resultado e qualidade do processo. 
A primeira relaciona-se com o que e a segunda com como. 
 
5. As dimensões básicas anteriormente citadas não são as únicas consideradas pelos clientes quando da 
avaliação da qualidade de um serviço, há também as dimensões adicionais denominadas: qualidade 
 
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esperada e qualidade experimentada. Neste ponto as organizações precisam ser realistas, prometer 
ao cliente aquilo que não podem entregar gera grande impacto na forma como a qualidade é por ele 
percebida. 
 
6. Os clientes tem expectativas sobre os serviços em dois níveis: nível adequado e nível desejado, o 
primeiro representando o que ele considera aceitável e a segundo o que vislumbraria ser o nível ótimo. 
Entre estes dois níveis ainda identifica-se a zona de tolerância. Quando o serviço prestado fica abaixo 
do nível adequado do cliente, sua expectativa foi desconfirmada, igualmente, quando coincide 
exatamente com o nível adequado, sua expectativa foi confirmada e finalmente quando se situa no 
nível desejado, o cliente foi surpreendido positivamente ou encantado tendo reforçada sua lealdade. 
 
 
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7. As 5 dimensões para avaliar a qualidade de um serviço são: aspectos físicos, confiabilidade, presteza, 
segurança, e empatia. 
 
8. Os Aspectos Físicos representam as condições de apresentação, manutenção e limpeza de instalações 
e ambiente. A aparência e apresentação das instalações e ambiente são importantes. Também 
incluem-se aqui a temperatura do ambiente e o nível de ruídos, causando maior ou menor conforto 
aos usuários dos serviços ou clientes. 
 
9. A Confiabilidade é definida como a capacidade de prestar o serviços conforme prometido. Ou seja, faça 
aquilo que você prometeu e com o que você se comprometeu. Tem a ver com especificações de 
contrato, requisitos de pedidos, expectativas e necessidades de clientes. 
 
 
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10. A Presteza é a disposição e boa vontade em prestar um serviço. Isto está ligado a não deixar o cliente à 
espera, às vezes indefinida, da empresa ou de seus funcionários. 
 
11. A Segurança é a competência demonstrada na execução de um serviço. Isto refere-se à qualificação 
formal, bem como à capacitação dos profissionais que prestam o serviço. 
 
12. A Empatia é definida como atenção, respeito e carinho proporcionados ao cliente. E colocar-se no lugar 
do outro. Voltaremos a este conceito quando tratarmos do tópico trabalho em equipe. 
 
 
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA Prof. Patrícia Quintão 
1. A Área de trabalho (também chamada de desktop) “é a principal área exibida na tela quando você liga 
o computador e faz logon no Windows”. É o lugar que exibe tudo o que é aberto (programas, pastas, 
arquivos) e que também organiza suas atividades. Não se pode excluir a Área de trabalho clicando-se 
com o botão direito na opção Excluir, utilizada na exclusão de arquivos, pastas e subpastas. 
 
2. A pasta “downloads”, por padrão, é utilizada a partir de uma instalação padrão do sistema operacional 
Windows 7 para armazenar arquivos baixados da internet, independentemente do formato desses 
arquivos. 
 
 
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3. Ao configurar a forma de acesso aos e-mails lembre-se de que o protocolo POP (Post Office Protocol 
Version 3 - Protocolo de Agência de Correio “Versão 3”) busca as mensagens para o computador local. 
Neste caso, as mensagens armazenadas localmente, a organização das pastas e outros detalhes só 
existirão no computador local. Para usar a estrutura de pastas em vários computadores, deve-se optar 
pelo protocolo IMAP (Internet Message Access Protocol - Protocolo de Acesso ao Correio da Internet). 
 
4. SMTP (Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo de Transferência Simples de Correio): é um protocolo de 
envio de e-mail apenas. Com ele, não é possível que um usuário descarregue suas mensagens de um 
servidor. 
 
 
 
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5. O Word 2010 já apresenta a opção de criar documentos em colaboração — quando duas ou mais 
pessoas editam o texto ao mesmo tempo. As marcações mostram as alterações que foram propostas 
por cada revisor, que poderá ocultar ou mostrar comentários, inserções e exclusões, alterações de 
formatação, etc. 
 
6. Tem-se o recurso de AutoRecuperação no Word 2010,no entanto, esse recurso é distinto do que 
garante a realização de cópias de segurança (backup) do documento em edição. 
 
 O recurso de AutoRecuperação pode ser acessado pela guia Arquivo -> Opções ->Salvar. Em 
seguida, verifique se a caixa de seleção Salvar informações de AutoRecuperação a cada x minuto(s) 
está marcada, para permitir a gravação das alterações do documento de forma automática, de modo 
a possibilitar a recuperação do documento quando o mesmo for fechado de forma indesejada, em 
 
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decorrência de falhas no aplicativo, falta de energia, etc. Com o uso desse recurso, o documento 
poderá ser recuperado para o estado da última gravação automática, e pode-se inclusive recuperar 
documentos que não foram salvos. 
 
 Pode-se habilitar a funcionalidade de backup, que cria uma cópia do documento, ao salvá-lo. Para 
isso, basta acessar a guia Arquivo -> Opções -> Avançado. Em seguida, verifique se a caixa de 
seleção Criar sempre backup está marcada, pois essa função vem desativada por padrão. A partir daí, 
sempre teremos dois arquivos após o procedimento de salvar o documento. 
 
7. O analista pode criar uma pasta de trabalho compartilhada e disponibilizá-la em um local de rede 
para que os demais servidores de sua seção possam editar o conteúdo simultaneamente. Por exemplo, 
pode-se compartilhar uma pasta de trabalho com uma planilha eletrônica, que pode ser editada por 
 
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todos os servidores da empresa e que, ainda, permitir a identificação do usuário responsável por 
realizar a última modificação. Para compartilhar as atualizações individuais nessa planilha, o analista 
tem de selecionar a opção correspondente em Compartilhar Pasta de Trabalho, do menu Revisão, 
do Excel 2010. O proprietário da pasta de trabalho compartilhada poderá gerenciá-la controlando o 
acesso do usuário à ela e resolvendo alterações conflitantes que podem ocorrer. 
 
8. A alça de preenchimento é o pequeno quadrado no canto inferior direito da célula selecionada! Ela 
ajuda os usuários a preencherem a planilha de forma automática, conforme ilustrado a seguir. 
 
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9. Intranet é uma rede restrita (rede privada e não pública como é a Internet) que usa o conjunto de 
protocolos TCP/IP e os vários serviços de rede que estão presentes na Internet para fornecer 
conteúdo, informação e aplicativos que facilitem o trabalho de seus colaboradores. 
 
 
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10. A gama de serviços disponibilizados em uma intranet não é rígida, mas normalmente o que se tem é a 
utilização intensa de browsers (navegadores web) como principal interface de trabalho. Uma intranet é 
uma versão particular da internet e pode ou não estar conectada à Internet ou a outras redes. É 
claro que o acesso direto dos usuários à grande rede (Internet) pode tornar o sistema menos seguro, 
principalmente quando ele não contempla as medidas de segurança adequadas. 
 11. A segurança da informação busca proteger os ativos de uma empresa ou indivíduo com base na 
preservação de alguns princípios. Os três princípios considerados centrais são: a Confidencialidade, a 
Integridade e a Disponibilidade. Eles formam a tríade da Segurança da Informação (É possível 
encontrar a sigla CID, para fazer menção às iniciais desses 3 princípios!). 
 
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ADMINISTRAÇÃO GERAL Prof. Lilian Quintão 
1. Planejamento é a função administrativa que define objetivo e decide sobre os recursos e tarefas 
necessários para alcançá-los adequadamente. Para isso, as organizações elaboram planos a fim de 
facilitar a organização no alcance de suas metas. 
 
2. Organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de 
sua administração e estabelecer relações entre eles e suas atribuições. É o processo de agrupar o 
trabalho a ser realizado; de definir responsabilidades e autoridades e estabelecer as relações entre os 
grupos de modo a possibilitar que as pessoas trabalhem eficazmente para atingir os objetivos. 
 
 
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3. Direção é a função administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador com 
os seus subordinados. Para que o planejamento e organização possam ser eficazes, eles precisam ser 
complementados pela orientação e apoio às pessoas, através de uma adequada comunicação, 
liderança e motivação. 
 
4. A função administrativa controle pode ser considerada a forma como os objetivos devem ser 
alcançados através da atividade das pessoas que compõem a organização. O controle serve para que 
todas as coisas funcionem da forma como foi prevista, verificando se a execução está de acordo com o 
que foi planejado. 
 
5. Missão organizacional é a declaração do propósito e do alcance da organização em termos de 
produto e de mercado. Deve partir do pressuposto de que a organização como um todo se 
 
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compromete com essa missão. Ela corresponde à causa pela qual se deve lutar, a razão de ser da 
organização. 
 
6. Destacam-se dois tipos de decisões organizacionais: 
 Decisões programadas – ocorrem com frequência, rotineiras. São mais fáceis de serem tomadas, 
uma vez que tendem a ser repetitivas e numerosas. Envolvem soluções pela experiência passada e 
que excluem ou limitam alternativas. Envolvem situações de certeza. 
 Decisões não programadas – decisões julgamentais, novas (sem precedentes), que requerem 
tratamento especial. Certas situações de crise ou de emergência requerem decisões não 
programadas, envolvem circunstâncias de risco e incerteza. 
 
 
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7. A Teoria do Campo de Forças de Kurt Lewin propõe que o comportamento organizacional é resultante 
da confrontação entre forças impulsionadoras, que promovem mudanças, e forças restritivas, que 
procuram manter o status quo, evitando qualquer situação de mudança, são oriundas da cultura 
organizacional, de interessespessoais e de percepções diferentes dos objetivos da organização. 
 
8. O processo de comunicação pode ser eficiente e eficaz. A primeira está relacionada com os meios 
utilizados para realizar a comunicação como, por exemplo, o transmissor funciona bem, o canal sem 
ruído, não há interferências. Já a eficácia está relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem 
com significado adequado. Comunicação eficaz ocorre quando a mensagem é clara e objetiva, 
destinatário compreende a mensagem, a comunicação é completada. 
 
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9. Departamentalização é o nome dado à especialização horizontal na organização através da criação de 
departamentos para cuidar das atividades organizacionais. É decorrente da divisão do trabalho e da 
homogeneização das atividades. 
 
10. Departamentalização FUNCIONAL é estrutura de organização departamentalizada pelo critério 
funcional no primeiro nível (por exemplo, finanças, produção, marketing e administração). 
 
11. Enriquecimento de tarefas (Job Enrichment) consiste em substituição de tarefas mais simples e 
elementares do cargo por tarefas mais complexas, a fim de acompanhar o crescimento do empregado, 
oferecendo-lhe condições de desafio e de satisfação profissional no cargo. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Prof. Graciano Rocha 
 
1. Os princípios orçamentários devem ser observados apenas pela lei orçamentária e suas alterações. O 
plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias não se sujeitam a eles. 
 
2. O ciclo orçamentário envolve uma sobreposição de fases de um orçamento e outro, tornando-se um 
processo ininterrupto. Enquanto um orçamento está sendo executado, o próximo está sendo 
elaborado e votado, situação que se repete a cada ano. 
 
 
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3. O controle da despesa com pessoal recebeu atenção especial pela própria Constituição. Além da 
previsão de uma lei complementar que fixaria limites para esse tipo de despesa, já se tentou criar 
restrições a sua ampliação e medidas para serem tomadas no caso de os limites serem rompidos. 
 
4. Os restos a pagar são despesas cujo pagamento foi transferido para o exercício financeiro seguinte. 
Dessa forma, nesse novo exercício, haverá a execução do orçamento corrente e a execução dos restos 
a pagar, uma independente da outra (embora seja possível uma “disputa” pelos mesmos recursos 
financeiros). 
 
5. O orçamento utilizado atualmente no Brasil contém aspectos tanto do orçamento tradicional (de 200 
anos atrás) quanto do orçamento-programa, considerado a técnica orçamentária mais moderna. 
 
 
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6. As classificações orçamentárias aplicadas à receita e à despesa se prestam a apresentar informações 
sobre diferentes óticas a respeito das finanças públicas: contábil, administrativa, econômica, política 
etc. 
 
7. O controle da execução orçamentária é exercido por uma rede de agentes públicos e privados e de 
unidades administrativas: desde a estrutura que cerca o gestor público, passando pelos órgãos de 
controle interno e externo, até as instituições da sociedade civil que desempenham o controle social. 
 
8. Os créditos adicionais são instrumentos de retificação do orçamento originalmente aprovado mediante 
a lei orçamentária anual. Em regra, devem ter autorização legislativa, mas é possível que o Parlamento 
autorize previamente que os órgãos executores abram créditos (apenas suplementares) por meio de 
ato próprio. 
 
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9. Se o Estado ou Município previu em sua Constituição ou Lei Orgânica a medida provisória como espécie 
normativa, deverá utilizá-la para abrir créditos extraordinários. Caso contrário, deverá utilizar decreto 
do Executivo. 
 
10. O objetivo principal da Lei de Responsabilidade Fiscal envolve a prevenção de riscos e a correção de 
desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Prof. Lilian Quintão 
 
1. Administração de recursos humanos (ARH) é responsabilidade de linha e função de staff. Quem 
deve gerir as pessoas é o gerente ao qual estão subordinadas. Para que o gerente possa assumir essa 
responsabilidade de gerir pessoal, ele precisa receber assessoria e consultoria de órgão de ARH, que 
lhe proporciona os meios e serviços de apoio. 
 
2. Gestão de pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os seis processos 
básicos da GP que o administrador gerencia são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter, 
monitorar. 
 
 
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3. Para Robbins, motivação é o processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência 
dos esforços de uma pessoa para alcançar determinada meta. 
 
4. Intensidade refere-se a quanto esforço a pessoa despende. Contudo, alta intensidade não é capaz de 
levar a resultados favoráveis de desempenho, a menos que canalizada em uma direção favorável aos 
objetivos da organização. Por fim, a motivação tem uma direção de persistência. Essa é uma medida 
de quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço. Os indivíduos motivados mantêm-se na 
realização da tarefa até que seus objetivos sejam atingidos. 
 
5. Liderança significa conduzir um grupo de pessoas, influenciando seus comportamentos e ações, para 
atingir objetivos e metas de interesse comum desse grupo, de acordo com uma visão do futuro 
baseada num conjunto coerente de ideias e princípios. 
 
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6. Na Liderança carismática, os indivíduos nascem com traços que fazem deles pessoas carismáticas e 
influenciam seus liderados começando com a articulação de uma visão atraente, uma estratégia de 
longo prazo para alcançar uma meta por meio da conexão entre o presente e um futuro melhor para a 
organização. 
 
7. Competências essenciais (core competences) correspondem àquilo que deve saber fazer melhor, 
proporcionando vantagemcompetitiva. Proporcionam valor percebido pelos clientes e diferenciação 
perante concorrentes. Exemplo: Competitividade, liderança oferta de valor ao cliente, imagem e marca. 
 
8. Conforme Chiavenato, as organizações geralmente possuem um sistema de recompensas e de 
punições. O primeiro oferece incentivos para estimular comportamentos que a organização deseja 
 
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obter e valorizar seus participantes. Por outro lado, as punições aplicam castigos e penalidades para 
coibirem certos tipos de comportamentos não desejados pela organização. 
 
9. Recrutamento INTERNO atua sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização (os 
funcionários) a fim de promovê-los ou transferi-los para atividades mais complexas ou mais 
motivadoras. 
 
10. Recrutamento EXTERNO atua sobre candidatos fora da organização, no mercado de recursos 
humanos. O recrutamento externo traz pessoas com novas experiências e conhecimentos que podem 
colaborar para aperfeiçoar os procedimentos da empresa e para sensibilizar a administração para o 
ambiente externo e o mercado. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Prof. Marcelo Camacho 
1. Na administração pública patrimonialista, própria dos Estados absolutistas europeus do século XVIII, o 
aparelho do Estado é a extensão do próprio poder do governante e os seus funcionários são 
considerados como membros da nobreza. 
 
2. Na administração pública patrimonialista, o patrimônio do Estado confunde-se com o patrimônio do 
soberano e os cargos são tidos como prebendas (ocupações rendosas e de pouco trabalho). A 
corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. 
 
3. A administração pública burocrática surge para combater a corrupção e o nepotismo do modelo 
anterior. Como vimos em tópico anterior nesta aula, são princípios inerentes a este tipo de 
 
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administração a impessoalidade, o formalismo, a hierarquia funcional, a idéia de carreira pública e a 
profissionalização do servidor, consubstanciando a idéia de poder racional-legal. 
 
4. Na administração pública burocrática os controles administrativos funcionam previamente, para evitar 
a corrupção. Existe uma desconfiança prévia dos administradores públicos e dos cidadãos que 
procuram o Estado com seus pleitos. São sempre necessários, por esta razão, controles rígidos em 
todos os processos, como na admissão de pessoal, nas contratações do Poder Público e no 
atendimento às necessidades da população. 
 
5. A administração burocrática, embora possua o grande mérito de ser efetiva no controle dos abusos, 
corre o risco de transformar o controle a ela inerente em um verdadeiro fim do Estado, e não um 
simples meio para atingir seus objetivos. Com isso, a máquina administrativa volta-se para si mesmo, 
 
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perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. O seu grande problema, portanto, é 
a possibilidade de se tornar ineficiente, auto-referente e incapaz de atender adequadamente os 
anseios dos cidadãos. 
 
6. A administração pública gerencial, contudo, apresenta-se como solução para estes problemas da 
burocracia. Prioriza-se a eficiência da Administração, o aumento da qualidade dos serviços e a redução 
dos custos. 
 
7. Na administração pública gerencial busca-se desenvolver uma cultura gerencial nas organizações, com 
ênfase nos resultados, e aumentar a governança do Estado, isto é, a sua capacidade de gerenciar com 
efetividade e eficiência. 
 
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8. Na administração pública gerencial o cidadão passa a ser visto com outros olhos, tornando-se peça 
essencial para o correto desempenho da atividade pública, por ser considerado seu principal 
beneficiário, o cliente dos serviços prestados pelo Estado. 
 
9. A administração gerencial constitui um avanço, mas sem romper em definitivo com a administração 
burocrática, pois não nega todos os seus métodos e princípios. Na verdade, o gerencialismo apóia-se 
na burocracia, conservando seus preceitos básicos, como a admissão de pessoal segundo critérios 
rígidos, a meritocracia na carreira pública, as avaliações de desempenho, o aperfeiçoamento 
profissional e um sistema de remuneração estruturado. 
 
 
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10. A diferença entre a administração burocrática e a gerencial reside na maneira como é feito o controle, 
que passa a concentrar-se nos resultados, não mais nos processos em si, procurando-se, ainda, 
garantir a autonomia do servidor para atingir tais resultados, que serão verificados posteriormente. 
 
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DIREITO PENAL MILITAR Prof. Bruno Schettini 
1. O que são crimes militares? 
 Próprios, ou autenticamente militares – são os crimes com previsão única no Código Penal Militar, 
sem correspondência em qualquer outra lei, e que podem ser cometidos apenas por militares. 
 Impróprios – são os crimes que possuem dupla previsão, ou seja, no CPM, no CP e/ou legislação 
similar, ou que tendo previsão única na legislação militar, pode apresentar um civil como agente. 
 
2. Atenção! 
 O Código Penal Militar não diz respeito às infrações disciplinares previstas em Regulamentos. 
 
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 Militares da reserva, ou reformado, são equiparados aos da ativa quando empregados na 
Administração Pública Militar. 
 
3. A lei nº 13.491/17 alterou substancialmente o art. 9º do CPM. Agora, existem casos onde crimes dolosos 
contra a vida e cometidos por militares contra civil passam para a competência da JMU (vide nova 
redação do art. 9º, II, §2º, do CPM), além da já prevista Lei do Abate. 
 
4. Teorias do tempo e lugar do crime: 
 Teoria da atividade: o delito é considerado no momento/local da conduta, sem considerar o instante 
do resultado (adotada no art. 5º CPM para definir o momento); 
 Teoria do resultado: considera-se cometido o crime no momento/local do resultado;58 
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 Teoria mista ou da ubiquidade: o momento/local do crime pode ser tanto o da conduta, quanto o do 
resultado (adotada no art. 6º CPM para definir o local dos crimes comissivos). 
 
5. Teoria da equivalência das condições/antecedentes sobre nexo de causalidade - qualquer condição 
anterior que faça parte da totalidade dos antecedentes é, também, causa do resultado, pois a sua 
inocorrência impediria a produção do evento (conditio sine qua non). Em seu art. 29, o Código Penal 
Militar adota essa teoria, sustentando que a “causa da causa também é causa do que foi causado” 
(causa causae est causa causati). 
 
6. Menores – o CPM apresenta a possibilidade de menores de 18 anos responderem como maiores de 
idade. Independentemente da não recepção pela CF de 1988, os artigos podem ser cobrados como 
foram escritos. Para o CPM, são equiparados aos maiores de dezoito anos: 
 
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 Maiores de dezesseis anos que revelarem suficiente desenvolvimento psíquico para entender o 
caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com este entendimento; 
 Militares; 
 Os convocados, os que se apresentam à incorporação e os que, dispensados temporariamente desta, 
deixam de se apresentar, decorrido o prazo de licenciamento; 
 Os alunos de colégios ou outros estabelecimentos de ensino, sob direção e disciplina militares, que já 
tenham completado dezessete anos. 
 
7. Estado de necessidade - se configura quando houver dois ou mais bens jurídicos em perigo e um 
deles tiver de ser sacrificado ante a impossibilidade de se proteger ambos. Atenção à Teoria 
Diferenciadora, a qual observa a situação de acordo com a comparação entre o valor do bem jurídico 
protegido e sacrificado, onde ora exclui a antijuridicidade (bem jurídico protegido é de valor maior que 
 
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o sacrificado - estado de necessidade justificante), ora a culpabilidade (bem jurídico protegido é de 
valor igual ou menor que o sacrificado - estado de necessidade exculpante). 
 
8. Crime tentado - é a realização incompleta da conduta típica, é a tipicidade não concluída. O Código 
Penal Militar não faz previsão, para cada um dos delitos, da figura da tentativa. 
 Teoria Subjetiva - Preocupa-se com a intenção do agente, independente da ineficácia/inidoneidade 
absoluta ou relativa do meio e/ou ineficácia absoluta ou relativa do objeto. Ou seja, se o sujeito ativo 
quis praticar o crime, pouco importa se ele iria chegar ao resultado pretendido. Analisa-se o dolo. 
 Teoria Objetiva Temperada: apenas reconhece como crime impossível a conduta que 
absolutamente mostra-se ineficaz no ataque ao bem juridicamente protegido. Haverá crime 
impossível, apenas na hipótese de inidoneidade absoluta (ineficácia e/ou impropriedade). Teoria 
adotada no sistema jurídico brasileiro. 
 
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 Diferente do CP comum, no CPM o juiz pode aplicar, no caso de excepcional gravidade, a mesma 
pena do crime consumado ao tentado. É caso de aplicação da teoria subjetiva, visto que se foca 
na intenção do agente, sem se importar se o resultado foi alcançado. 
 
 
9. Concurso de pessoas – é a cooperação desenvolvida por vários agentes para o cometimento de um 
delito penal. 
 Teoria unitária (ou Monista) – existem diversas condutas, mas que provocam apenas um resultado. 
Nesse caso, há somente um delito. Ou seja, todos os que participam da infração penal cometem o 
mesmo crime. Em regra, essa é a teoria adotada pelo Código Penal Militar. 
 Teoria pluralista – existem diversas condutas, mas ainda que provoquem um único resultado, cada 
agente responde por seu delito. É o chamado “delito de concurso” (série de delitos conectados por 
 
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relação de causalidade). O Código Penal Militar, como exceção à regra, também adota essa teoria nos 
casos de corrupção (arts. 308 e 309, do CPM). 
 
10. Algumas diferenças para o CP comum: 
 No CP não há previsão do excesso escusável (art. 45, parágrafo único, do CPM); 
 No CP comum, a paixão e a emoção não excluem a imputabilidade penal; 
 O CPM não define pena mínima para todos os crimes, diferente do CP; 
 O CPM prevê a pena de reforma (art. 55, g), que não tem paralelo no CP; 
 Não há previsão de pena de multa no CPM; 
 O CPM prevê a pena de morte, o que está de acordo com a CF (art. 5º, VLVII, a), em caso de guerra 
declarada. 
 
 
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DIREITO PROCESSUAL MILITAR Prof. Bruno Schettini 
1. O Direito Processual Penal Militar é um ramo especializado do direito que tem por objetivo permitir a 
aplicação da legislação penal militar por meio de regras processuais (que de forma semelhante cuidam 
do processo penal) e proteger a ordem jurídica militar, fomentando o salutar desenvolver das missões 
precípuas atribuídas às Forças Armadas e às Forças Auxiliares. 
 
2. Divergência de normas - Havendo divergência entre o CPPM e uma convenção ou um tratado que o 
Brasil figure como signatário, as normas internacionais prevalecem. Entretanto, para ter validade no 
país os tratados internacionais necessitam ser aprovados pelo congresso e promulgados pelo 
executivo. Após a promulgação, ganham status de lei, revogando as leis anteriores incompatíveis. Caso 
 
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tratado se refira a direitos humanos, o mesmo adquire status de norma supralegal (se anterior à EC 
45/04, entendimento atual do STF - súmula vinculante de nº. 25) ou de emenda constitucional (neste 
caso se aprovado de acordo com as regras em vigor para emendas constitucionais: aprovação em cada 
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros – 
art. 5º, § 3º, da CF, conforme EC 45/04). 
 
3. Os usos e costumes militares servem para suprir os casos omissos da legislação. Atenção para o fato de 
que não há obrigatoriedade de que esses usos e costumes estejam documentados/escritos. 
 
4. A Justiça Militar Estadual não julga civis, mas apenas os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de 
Bombeiros Militares nos crimes previstos na Lei Penal Militar. 
 
 
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5. Inquérito Policial Militar – é o procedimentoadministrativo, conduzido pela polícia judiciária militar, 
voltado para a colheita de provas (em especial para elucidar o cometimento de infração penal militar e 
seus autores). Seu conjunto de diligências atua de forma preparatória a ação penal, a fim de formar 
convicção do MP. As principais características do inquérito policial são: ser um procedimento escrito e 
inquisitório, não admitindo contraditório e ampla defesa. 
 
6. A prova colhida no inquérito serve somente como indício e precisa ser confirmada em juízo, garantindo 
ao acusado os princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa. A exceção fica por 
conta das provas periciais, impossíveis de serem postergadas, como, por exemplo, no exame de corpo 
de delito. Entretanto, a defesa do réu pode manifestar ao juízo o pedido de refazimento da perícia, 
quando necessário e demonstrado o prejuízo para o réu. Lembre que o IPM não necessita buscar à 
 
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formação de provas suficientes ou cabais para a condenação, mas apenas para servir de base para a 
denúncia, na forma de indícios. 
 
7. Ter especial atenção para as regras de antiguidade previstas para a indicação de encarregado e 
escrivão de IPM, contidas no CPPM, em especial os artigos 10 e 11. 
 
8. Os prazos envolvidos no IPM são muito importantes e sempre cobrados nas questões de provas. 
 
9. Lembrar que no CPPM, em casos excepcionais, a inquirição pode ser feita fora do horário diurno (essa 
previsão não existe no CPP). O CPP também não aborda os limites de inquirição como fez o CPM (art. 
19, § 2º). 
 
 
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10. Ministério Público - apenas o Ministério Público pode solicitar o arquivamento do processo, visto que é 
o titular da ação penal (art. 129, I, da CF. Lembremos dos dois princípios seguintes sobre a atuação do 
MP: 
 Princípio da Obrigatoriedade – estando o Ministério Público diante de indícios de materialidade e 
da autoria criminal tem o dever legal de propor a ação penal pública, ou seja, presentes os 
pressupostos legais que permitam a propositura da ação, deverá oferecer, obrigatoriamente, a 
denúncia. O Princípio da Obrigatoriedade informa o dever de agir do Ministério Público, não lhe 
conferindo discricionariedade para se valer de quaisquer critérios de oportunidade e conveniência na 
propositura da ação penal. 
 
 
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 Princípio da indisponibilidade – observa que o Ministério Público, em nenhuma hipótese poderá 
transigir ou desistir da ação penal, abrindo mão, assim, do interesse que não lhe pertence, devendo 
conduzir o processo até o fim. Ou seja, uma vez oferecida a denúncia ao Ministério Público não 
poderá da mesma dispor. 
 
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DIREITO PENAL Prof. Pedro Ivo 
 
1. As leis excepcionais e temporárias são auto-revogáveis, ou seja, não há necessidade da edição de outra 
lei para retirá-las do ordenamento jurídico. 
 
2. Fato típico é o comportamento humano (positivo ou negativo) que se enquadra perfeitamente nos 
elementos descritos na norma penal. 
 
3. No dolo eventual, o sujeito prevê o resultado e, embora não o queira propriamente atingir, pouco se 
importa com a sua ocorrência (“eu não quero, mas se acontecer, para mim tudo bem; não é por causa 
 
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desse risco que vou parar de praticar minha conduta; não quero, mas também não me importo com a 
sua ocorrência”). 
 
4. O peculato é o delito em que o funcionário público, arbitrariamente, faz sua ou desvia em proveito 
próprio ou de terceiro, a coisa móvel que possui em razão do cargo, seja ela pertencente ao Estado ou 
a particular, ou esteja sob sua guarda ou vigilância. 
 
5. O Peculato-Estelionato é um delito material e admite a figura da tentativa. Seria o caso, por exemplo, 
do funcionário público que é surpreendido no momento em que está abrindo uma carta contendo 
valor, a ele entregue por erro de outrem. 
 
 
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6. Para a chamada corrupção passiva própria privilegiada, a pena é reduzida. Diferencia-se das outras 
formas típicas pelo motivo que determina a conduta do funcionário. Aqui, o funcionário não “vende” 
ato funcional pretendendo receber uma vantagem, mas atende a pedido de terceiro, influente ou não. 
 
7. Normalmente a resistência não impede o poder público de agir, somente dificulta a ação. Caso o ato 
não seja realizado em virtude da resistência, incide a qualificadora do parágrafo 1º do artigo 329, do CP. 
 
8. Perceba que na corrupção passiva o funcionário SOLICITA OU RECEBE vantagem. Diferentemente, na 
corrupção ativa o PARTICULAR OFERECE OU PROMETE vantagem. 
 
9. Usurpar é derivado do latim USURPARE, que significa apossar-se sem ter direito. Usurpar a função 
pública é, portanto, exercer ou praticar ato de uma função que não lhe é devida. 
 
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10. Configura o crime de resistência o ato de opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou 
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. 
 
 
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DIREITO PROCESSUAL PENAL Prof. Pedro Ivo 
1. Segundo o princípio da verdade real, cabe ao Judiciário, por meio da colheita de informações, atingir a 
verdade real e decidir através da livre apreciação das provas. 
 
2. Na busca pela verdade real, a produção de provas, porque constitui garantia constitucional, pode ser 
determinada inclusive pelo juiz, de ofício, quando julgar necessário. 
 
3. As provas ilícitas, ou seja, obtidas em violação a normas constitucionais ou legais, são inadmissíveis, 
devendo ser desentranhadas do processo. 
 
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4. A doutrina e a jurisprudência atual admitem a utilização de provas ilícitas em favordo réu quando se 
tratar da única forma de absolvê-lo ou, então, para comprovar um fato importante à sua defesa. 
 
5. O princípio do duplo grau de jurisdição visa assegurar ao litigante vencido, total ou parcialmente, o 
direito de submeter a matéria decidida a uma nova apreciação jurisdicional, no mesmo processo, 
desde que atendidos determinados pressupostos específicos previstos em lei. 
 
6. Princípio do “in dúbio pro reo” ou “favor rei”: baseia-se na predominância do direito de liberdade do 
acusado quando colocado em confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre 
prevalece o interesse do réu. 
 
 
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7. A autoridade policial e o Ministério Público, tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, 
deverão agir ex officio. 
 
8. A pretensão punitiva do Estado deve se fazer valer por órgãos públicos (CF/1988, arts. 129, I, e 144, § 4º). 
 
9. Norma material é aquela que visa assegurar direitos ou garantias. Retroage em benefício do réu. 
 
10. A norma processual trata de aspectos relacionados ao procedimento ou à forma dos atos processuais. 
Não comporta retroação. 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Moisés 
1. O conceito de direito administrativo varia de acordo com os critérios adotados por cada doutrinador. 
Para nosso concurso, é suficiente sabermos que direito administrativo é o conjunto harmônico de 
princípios jurídicos que rege os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar 
concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. 
 
2. No caput do art. 37 da CRFB/88, temos os 5 princípios básicos da Administração Pública, que são muito 
cobrados em provas: Legalidade, Impessoalidade, Publicidade, Moralidade e Eficiência (Para memorizá-
los, basta guardar a expressão LIMPE). Além destes, a Administração ainda se orienta por outras 
diretrizes que também se incluem em sua principiologia, dentre eles, destaca-se o princípio da 
 
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autotutela, segundo o qual a Administração exerce o controle sobre os próprios atos, com a 
possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de 
recurso ao Poder Judiciário. 
 
3. As entidades da administração pública podem ser criadas (autarquias e fundações) ou ter sua criação 
autorizada pela lei (sociedades de economia mista e empresas públicas), além disso, podem ser 
subordinadas ao regime jurídico de direito público ou ao regime jurídico de direito privado; no entanto, 
mesmo quando sujeitas ao regime jurídico de direito privado se subordinam a certas regras impostas a 
toda a administração, a exemplo da obrigação de licitar. 
 
4. Poderes administrativos são o conjunto de prerrogativas que o ordenamento jurídico confere aos 
agentes administrativos com a finalidade de permitir que o Estado alcance seus objetivos para atender 
 
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ao bem comum. Dentre tais poderes, há o poder de polícia, que: a) é exercido, de forma geral, sobre a 
sociedade, independentemente da existência de um título jurídico específico vinculando a 
administração e o administrado; b) possui, entre suas características, a auto-executoriedade e a 
discricionariedade; c) poderá impor obrigações positivas ou negativas. 
 
5. A teoria dos motivos determinantes apregoa que o ato administrativo que constar com motivação 
expressa passa a ter sua validade aferida com base nesse motivo, além dos demais elementos de sua 
formação. 
 
6. De acordo com o art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93, subordinam-se a esta Lei a Administração 
Direta (União, Estados, DF, Municípios), Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, 
empresas públicas, sociedades de economia mista), fundos especiais (Exemplo: Fundo Nacional de 
 
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Saúde), e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
 
7. Toda atividade da Administração Pública está sujeita a controle judicial, salvo quanto ao mérito dos 
atos discricionários. Ao Judiciário não compete analisar a conveniência e oportunidade dos atos 
administrativos, pois se assim o fizer, desrespeitará o Princípio da Tripartição dos Poderes. 
 
8. A Administração Pública, principalmente no que concerne à anulação (por ilegalidade) e revogação (por 
conveniência e oportunidade) de seus próprios atos, pode atuar independentemente de ordem judicial. 
 
9. De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a administração pública está 
obrigada a nomear candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no 
 
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edital do certame, ressalvadas situações excepcionais dotadas das características de superveniência, 
imprevisibilidade e necessidade. 
 
10. O cargo público, definido como o conjunto de atribuições e responsabilidades incumbidas ao servidor, 
é criado por lei para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 
 
 
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DIREITO CIVIL Prof. Elisa Pinheiro 
1. Regra geral, quando uma lei entra em vigor, ela não tem prazo de vigência, salvo a exceção já vista das 
leis temporárias, nos termos do art. 2º da LINDB. Desse modo, prevalece o princípio da continuidade 
das leis em nosso ordenamento jurídico. 
 
2. Admite-se, excepcionalmente, o fenômeno da ultratividade da norma, a qual continuará a proteger atos 
pretéritos, mesmo após ser revogada. 
 
3. A personalidade da pessoa física (humana, natural) começa do nascimento com vida e permanece ao 
longo de toda a sua existência. 
 
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4. O fim da personalidade, nos termos do Código Civil, ocorrerá com o advento da morte (natural ou 
presumida). 
 
5. A comoriência acontece quando duas ou mais pessoas (que são reciprocamente herdeiras umas das 
outras) morrem ao mesmo momento, sem que se possa indicar com precisão se uma morte antecedeu

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