Buscar

Adm Financeira

Prévia do material em texto

Etapa 1 
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 
Administradores financeiros e investidores tem uma preferência natural por dinheiro agora em vez de depois, assim eles aumentam o seu valor, por uma razão de o dinheiro valer mais agora do no futuro, é importante está antenado nos tramites do mundo financeiro, principalmente aos fatores que diminuem o valor do dinheiro ao longo do tempo. 
Existem índices que podem descrever o valor do dinheiro progressivamente, esses índices são: 
INFLAÇÃO 
RISCO 
PREFERÊNCIA PELA LIQUIDEZ 
Inflação é algo continuo e generalizado, representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. As variações da inflação alteram diretamente o poder de compra, seu dinheiro hoje é maior do será amanhã, desvalorização da moeda. 
Exemplo: num país com inflação de 5% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 12,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 15,40. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 110% do valor de compra. 
A definição mais comum utilizada aborda riscos como “ameaça de que um evento ou ação 
(interno ou externo) possa afetar negativa ou positivamente o ambiente no qual se está 
inserido. O risco aumenta ao passar do tempo, a maioria das pessoas desejam evitar riscos e se dispõem a entregar seu dinheiro pela promessa de recebê-lo no futuro apenas se forem adequadamente recompensados pelo risco a ser assumido. O futuro da economia brasileira é imprevisível como também as tendências econômicas e financeiras, sendo impossível prever com precisão se o dinheiro investido hoje estará disponível amanhã. O risco de mercado existe em decorrência da possibilidade de ocorrerem perdas mediante movimentos adversos no mercado. 
É o risco da perda financeira como resultado da mudança ocorrida no valor percebido de 
um dado instrumento. O exemplo clássico de risco de mercado procede das perdas na 
Bolsa de Valores. Liquidez refere-se a facilidade de transformar um ativo em dinheiro, ou seja, é o grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor. 
Há ainda outra forma de entender o mesmo conceito: a liquidez será maior quanto maior for o interesse do mercado em adquirir o ativo. O fluxo de caixa é um dos principais 
Controle Financeiro 
A gestão financeira é uma ferramenta para assegurar o sucesso de uma empresa e, para que isso aconteça, o empreendedor tem de saber produzir alguma coisa e, também, estudar como esse produto pode lhe trazer dividendos. Na seqüência, deve medir custos e estabelecer um preço que seja acessível a seus clientes e que também lhe proporcione lucratividade no ganho de capital. Importante também acompanhar de perto o fluxo de caixa da empresa. "A grande maioria acaba contratando um contador externo para fazer esse serviço. Mas somente o contador não é suficiente, o fluxo de caixa traz informações importantíssimas e precisa de um acompanhamento de caixa diário, feito pelo próprio proprietário ou por um funcionário designado para cumprir essa função. A gestão financeira de uma empresa é das ferramentas que determina o seu sucesso, uma gestão financeira adequada contribui no alcance de bons resultados 
Estudo divulgado pelo Sebrae-SP indica que a taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas do estado, com até cinco anos de atividade, chegou a 56% em 2004. A taxa é bastante superior à encontrada em países europeus e nos Estados Unidos, onde a taxa fica tradicionalmente entre 37% e 42%. Dentre as empresas que buscam ajuda do Sebrae-SP, essa taxa de mortalidade é de apenas 30%, segundo indica levantamento da entidade. 
Ações 
Ações é um título pelo qual o investidor passa a deter parte de uma determinada empresa, podendo ter direito a voto (ações ordinárias) ou não (ações preferenciais). Seu rendimento vem de duas formas: compra e venda conforme o desempenho da ação na bolsa de valores --local em que ela é negociada-- ou através dos dividendos (repartição dos lucros e benefícios dados pela empresa em questão). 
Investir em ações pode ser feito diretamente através do chamado home broker (operação em casa) ou usando uma corretora como intermediadora-- ou através de fundos de ações (veja abaixo). 
Dentro desses papéis há vários níveis de risco e liquidez. Ações de grandes empresas, que que proporcional ao risco oferece também uma grande possibilidade de retorno esperado e ter um desempenho mais linear porque há muita gente comprando e vendendo ao mesmo tempo, ou seja, tem mais liquidez. Já ações de pequenas empresas oferece menos risco e também menos retorno com a compra e venda dos papéis.
Resolvemos então a seguinte questão proposta na ATPS 
Resolver a seguinte questão, para reforçar os conceitos teóricos: Um investidor decide 
que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%.Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros 
Ra = 6% - retorno maior do que o mercado devido a beta > 1,5 
Rb = 12% - retorno maior do que o mercado devido a beta > 2,4 
m = 0,05 
Beta de Ação A = 0,06/0,04 . 1,0 = 1,5 
Beta de Ação B = 0,12/0,05 . 1,0 = 2,4 
Retornos 
esperados 
Linha de 
risco/retorno B 
A 
Riscos 
A B 
O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar. 
Etapa 3 Métodos de avaliação 
No método de avaliação começaremos pelo conceito do valor que tem três fatores importantes, são: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incertezas do fluxo de caixa. Esses fatores são fundamentais na avaliação de um ativo, a responsabilidade da gestão financeira é aumentar o fluxo de caixa amenizando riscos. 
O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros, aplica-se essa regra a qualquer ativo financeiro inclusive os títulos, que é uma obrigação de dívida a longo prazo, emitida por um tomador de empréstimo, em um determinado período será recebidos pelo detentor juros acrescidos em seu preço. 
Um dos fatores mais difíceis de lidar é o fator de risco em consequência das incertezas, a avaliação de um ativo é indispensável toda atenção no cálculo do risco. 
Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon 
para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas: 
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo 
rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento 
de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no 
próximo ano. 
Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____6____= R$ 59,26 
Ks= 0,0975+1,5(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,16125-0,06) 
Ks=0,16125 
Ks= 16,12% 
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do 
governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de 
crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos 
por ação no próximo ano. 
Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____8____= R$ 93,29 
Ks= 0,0975+0,9(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,13575-0,05) 
Ks=0,13575 
Ks= 13,58% 
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os 
próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O 
dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço 
mais alto oferecido aos acionistas ordinários? 
Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial para o Projeto A é 
de R$ 1.200.000,00 e para o Projeto B é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos,com taxa 
mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente 
Liquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos projetos. 
Bibliografia: 
Administração Financeira – PLT A. A. Groppelli – Ehsan Nikbakht 
http://www.sebrae-sc.com.br/newart/mostrar_materia.asp?cd_noticia=10715 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/364895-confira-os-principais-tipos-de-investimento-e-saiba-como-aplicar.shtml 
----------------------- 
7
ATPS ETAPA 3 
Passo 1 (Equipe) 
Identificar qual a relação que existe entre risco e retorno, elaborando um texto de uma página. 
Embasar seus conceitos com autores diversos ao do PLT 204, acessando os livros do acervo da Biblioteca de sua unidade. 
O QUE É RISCO 
O risco é uma característica iminente a toda e qualquer atividade, principalmente nas áreas que tratam diretamente com o patrimônio das empresas. Tudo o que é feito hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco. 
Com base em fatos conhecidos e informações adquiridas, podemos estabelecer meios capazes de projetar os acontecimentos futuros. Esses acontecimentos poderão realmente acontecer, mas não serão "exatamente" como havíamos projetado. Geralmente, o risco está associado a algum fator negativo que possa impedir ou dificultar a realização do que foi planejado. 
No mundo atual, a gestão de riscos em empresas é indispensável, pois um fato econômico que acontece em qualquer lugar do mundo provoca reflexos imediatos na economia brasileira. A gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo. Como risco podemos destacar duas modalidades: 
Risco sistemático: que afeta as empresas em geral; 
Risco sistemático: que afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo de empresas. 
RISCO X RETORNO 
Um ponto básico em administração financeira é que há um confronto entre retorno (fluxo de caixa) e risco. Retorno e risco são determinantes-chaves das decisões do administrador financeiro, pois a medição dos mesmos ressaltarão a necessidade ou não da concretização de certos investimentos. 
O retorno e o risco afetam as decisões de forma direta. Em geral, os acionistas e proprietários de empresas tem aversão ao risco. Quando há risco envolvido, os acionistas e proprietários de empresas esperam obter taxas de retorno mais altas nos investimentos associados a riscos mais altos, e taxas de retorno mais baixas naqueles com riscos mais baixos. 
a) Dilema Risco-Retorno Na Composição De Financiamentos 
As características do dilema risco-retorno, também podem ser observadas quando da definição de uma política de financiamento do capital de giro. 
A perda de rentabilidade provocada por uma política tradicional nos investimentos em capital de giro poderá ser minimizada através de alterações em sua estrutura de financiamento. Não obstante isso, maior preferência por fundos de curto prazo (mais baratos) na composição do passivo acarreta, paralelamente a maior retorno, elevação do risco da empresa. Esta elevação do risco é determinada, fundamentalmente, pelas seguintes razões: 
As taxas de juros a curto prazo são bem mais sensíveis às alterações conjunturais do que as taxas de longo prazo. Na realidade, empresas com maior participação de créditos de curto prazo apresentam maior risco pela natural falta de certeza no conhecimento do comportamento futuro de seus custos. Enquanto um empréstimo de longo prazo mantém o encargo de juros fixo por um período de tempo maior, um empréstimo de curto prazo, a ser renovado periodicamente, absorve com maior frequência as oscilações (normalmente crescentes) nas taxas de juros; 
Uma política de financiamento com maior ênfase no crédito de curto prazo determina maior dependência da empresa às disponibilidades de crédito no mercado. Eventuais dificuldades de repor os recursos de curto prazo, mesmo que temporárias, poderão abalar a liquidez da empresa e gerar péssimas consequências junto aos seus credores. 
Na realidade, os aspectos considerados envolvem o dilema maior na administração do capital de giro: risco x retorno. Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa poderá obter, sempre que os seus custos forem inferiores aos de longo prazo, melhores resultados operacionais; no entanto, pelos motivos expostos, o risco da empresa se elevará; 
b) Abordagem De Risco Mínimo 
Uma postura de minimização do risco pode ser adotada através de uma abordagem conservadora para o financiamento do capital de giro. 
O risco é colocado em níveis mínimos em razão de a empresa não necessitar utilizar de sua capacidade de captação de recursos a curto prazo, a qual seria acionada somente para atender a necessidades financeiras inesperadas (imprevistas). O custo desta abordagem seria bem elevado, em razão da preferência por créditos a longo prazo (normalmente mais onerosos que os de curto prazo) e da ociosidade desses recursos em vários períodos. 
RISCO 
A idéia de risco aplicada nos mercados vem sendo bastante explorada na literatura financeira e pelos veículos de comunicação. A preocupação com o risco aumentou em razão das crises internacionais que experimentamos nos últimos anos. No entanto, independente da maior ou menor volatilidade dos ativos financeiros, o investidor sempre deve se preocupar com o fator risco envolvido nas aplicações. 
Risco pode ser conceituado como sendo a possibilidade de ocorrência de um evento incerto e desfavorável. Outros preferem entender risco como sendo a volatilidade natural existente nos mercados de títulos de uma forma geral. Não importa qual seja a definição, a verdade é que todos os indivíduos, ou pelo menos a grande maioria deles, têm aversão ao risco. 
Assumir riscos no investimento em ativos financeiros vai contra a preferência natural das pessoas, de tal forma que alguém estará disposto a tolerar algum risco se houver uma compensação financeira por isso, expressa através de uma rentabilidade mais alta, que contempla o chamado “prêmio pelo risco”.A suposição de que as pessoas, racionalmente, são avessas a riscos, acaba estabelecendo uma relação positiva entre risco e rentabilidade. Ou seja, ao investir em ações, em vez de deixar o meu dinheiro na caderneta de poupança, fica implícita a idéia de que exigirei uma rentabilidade mais alta sobre o meu investimento para compensar o maior risco assumido. 
Passo 2 (Equipe) 
Explicar como é possível mensurar o risco e o retorno. Utilizar o artigo “Risco e Retorno”, para 
auxiliá-lo nesse passo. 
Disponível em: 
<https://docs.google.com/document/d/1d3H0G3BYI5aULQYx86VTTzrChmfUi6CWfyRXVMi 
FcEw/edit?hl=pt_BR&authkey=COvs-KUH&pli=1#>. Acesso em: 22 de nov. de 2010. 
Como é possível mensurar e o risco e retorno. 
Levando em conta de que todo investimento tem riscos seja ele qual for, podemos mensurar e determinar o grau dos riscos através de alguns fatores. Alguns fatores podem ser determinantes para mensurar os riscos. 
Volatilidade: Isto é a subida ou queda de preço de um ativo financeiro. O que acontece é que os mercados estão sempre a avaliar o que está a acontecer para se conseguir uma estimativa do que vai acontecer no futuro. Isto significa que estas expectativas futuras podem fazer com que os preços subam ou desçam drasticamente. Estas variações enormes são o conceito básico de volatilidade. 
Conhecer vários tipos de risco: Em qualquer tipo de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se determinado investimento se adéqua a si. Alguns destes riscos que se encontram sempre incluem: risco de mercado - os riscos que provêem dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista. Risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu. Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro. Risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o quelhe foi emprestado ou os juros desse valor. Risco de país - o risco associado ao fato de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras. Risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento. 
Usar a pirâmide de risco: a pirâmide de risco é simplesmente uma pirâmide que mostra os 
Diferentes tipos de investimentos, desde o menos arriscado ao mais arriscado. Na base da 
Pirâmide encontra-se os investimentos menos arriscados, que incluem: obrigações do 
Tesouro, instrumentos dos mercados de câmbio, certificados de depósito, notas e dinheiro. 
O meio da pirâmide está os bens com um pouco mais de risco que incluem: bens imobiliários, 
fundos de investimento, ações e obrigações. No cume ficam os investimentos de maior risco: 
opções, futuros e contratos por diferença (CFDs). 
Um bom exemplo de avaliação do risco seria analisar o preço de uma acção cujo pico máximo 
a 52 semanas tenha atingido os €200,00 e cujo valor mínimo durante o mesmo período tenha 
sido de €15,00. Quando se analisam as subidas e descidas das últimas 52 semanas deste título, 
verificamos que se trata de uma ação muito volátil. Isto significa que esta acção pode 
igualmente proporcionar retornos mais elevados. 
Compreender a relação entre risco e retorno 
Obviamente, o risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimentos prudentes se compararem os dois fatores um com o outro. 
O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menor risco, tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco superiores, procurando assim uma performance de rentabilidade superior: ações, derivados e futuros. 
Passo 3 (Equipe) 
Responda à questão: Como funciona o CAPM – Modelo de Precificação de Ativos Financeiros e como uma empresa pode ter vantagem com o mercado eficiente. Consultar o material: 
SÁ, Carlos A.; MORAES, José R. de. O modelo CAPM. Disponível em: 
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBZGI4ODZkMjYtNmNmYi00NmZlLTli 
NTktZjFjMTA1MTNiZDJj&hl=pt_BR&authkey=CP78hZkE>. Acesso em 09 de nov. de 2010. 
Como funciona o modelo CAPM. 
A idéia do modelo CAPM é combinar um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira formada por ativos com riscos. A fórmula do CAPM nos permite encontrar a taxa justa de retorno de um ativo financeiro a um determinado nível de risco é dividida em duas partes: a primeira (RF) corresponde a taxa livre de risco e a segunda (RM-RF) . bII,M , corresponde ao prêmio de risco. 
RI = RF + (RM-RF). bII,M (1) 
Onde: 
RI = Retorno do ativo 
RF = Retorno do ativo sem risco 
RM = Retorno da carteira de mercado 
bII,M = beta do ativo 
CAPM é uma medida da sensibilidade do preço de uma ação ou de uma carteira, às oscilações do mercado como um todo, isto é, o risco sistemático. Quanto maior o beta, maior a variação do preço da ação ou da carteira em relação a uma variação unitária do índice alvo. o 
O CAPM, como teoria, mostra que o prêmio pelo risco assumido, na verdade, não depende de seu risco total, ou mesmo de seu risco individual, mas sim de sua relação com o mercado, já que este sustenta todo o agregado de riscos proporcionados por todos os ativos existentes. 
ETAPA 4 
Passo 1 (Equipe) 
Elaborar uma tabela com as técnicas de avaliação de títulos, ações preferenciais e ação ordinária, após conceituar valor. 
FALTA ESSA PARTE........... 
Passo 2 (Equipe) 
Responder à questão: Como se pode utilizar o CAPM nos métodos de avaliação? Os artigos 
científicos a seguir, irão auxiliá-los nessa Etapa. 
BRUNI, Adriano L.; FAMA, Rubens. Mercados Eficientes, CAPM e Anomalias: uma análise 
das ações negociadas na Bovespa. Disponível em: 
• <https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBNTY2NTQzNDEtNGY4Yy00OG 
NmLTkwOTEtN2ExNDEzYmI2OGFk&hl=pt_BR&authkey=CJKHuP4H>. Acesso em: 09 
de nov. 2010. 
• Mercados de Capitais: técnicas para avaliação de carteira de ações para pessoa física. Disponível 
em: 
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBNDYyYzZmMjEtNDJmMi00YzA 
4LTkwMDUtNjM3MzljOGY1NDAy&hl=pt_BR&authkey=CMLr3LEG>. Acesso em: 09 
de nov. 2010. 
• BRAGA, Roberto; MARQES, José A. V. da C. Medidas de Avaliação de Desempenho de 
Empresas. Disponível em: 
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBMjMxZDk5ZTctN2I1OS00ZTVjL 
WFmZTItZTA1NzNmN2I4Y2E2&hl=pt_BR&authkey=COXl3IQJ>. Acesso em: 09 de nov. 
2010. 
Como se pode utilizar o CAPM nos métodos de Avaliação? 
Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM – Capital Asset Pricing Model) é um modelo que propõe medir o risco de um ativo em relação ao mercado de capitais como um todo. Willian Sharpe, criador do modelo na década de 1960, estabeleceu duas grandes vantagens ao relacionar qualquer investimento com o mercado de capitais como um todo (chamado modelo de fator único): 
● Simplicidade do cálculo; 
● Permite supor que o mercado de capitais representa o grau de economia como um todo, ou seja, tem-se um valor numérico de fácil acesso, o retorno do mercado de capitais (bolsa de valores) para a economia. 
O CAPM fornece, assim, um modelo para relacionar risco e retorno, isto é, qual seria o retorno “justo” ou exigido para determinado nível de risco. 
O aspecto mais importante do risco é como o risco global da empresa é visto pelos investidores do mercado. O risco global afeta significativamente as oportunidades de investimentos - e o que é mais importante, a riqueza dos proprietários. 
Tipos de Risco: 
RISCO DIVERSIFICÁVEL: representa a parcela do risco de um ativo que está associada a causas randômicas e pode ser eliminada por meio de diversificação. É atribuído a eventos específicos da empresa, tais como: greves, processos e perdas de um importante cliente. 
RISCO NÃO DIVERSIFICÁVEL: é atribuído a fatores de mercado que afetam todas as empresas, e NÃO pode ser eliminado por meio da diversificação. Fatores tais como: guerras, inflação, incidentes internacionais e eventos políticos. 
O COEFICIENTE BETA 
O coeficiente beta, b, é usado para medir o risco não-diversificável. É um índice do grau de movimento do retorno de um ativo em resposta à mudança no retorno de mercado. O coeficiente beta de um ativo pode ser encontrado examinando-se os retornos históricos do ativo, relativos aos retornos do mercado. Os coeficientes betas podem ser obtidos de fontes de publicações sobre as ações negociadas ativamente ou através de empresas de corretagem. Um beta elevado indica que seu retorno é mais sensível à mudança dos retornos de mercado e, portanto, é mais arriscado. O beta considerado para o mercado é igual a 1,0; todos os outros betas podem ser vistos em relação a esse valor. Os betas de ativos podem assumir valores tanto positivos como negativos, mas betas positivos são o usual. A maioria de coeficientes betas situa-se entre 0,5 e 2,0 
Alguns betas: (Abril/1999) 
AÇÃO | BETA | 
Apple Computer | 0,95 | 
Delta Air Lines | 1,25 | 
General Motors | 1,10 | 
IBM | 1,10 | 
Procter & Gamble | 0,90 | 
Sony | 0,90 | 
Xerox Corporation | 1,00 | 
INTERPRETAÇÃO: 
BETA | COMENTARIO | INTERPRETAÇÃO | 
2,01,00,5 | Movimentam-se na mesma direção do mercado | Duas vezes com maior reação ou risco que o mercadoMesma reação ou risco que o mercadoApenas a metade da reação ou risco que o mercado | 
0 | | Não afetado pelos movimentos do mercado | 
-0,5-1,0-2,0 | Movimentam-se em direção oposta ao mercado | Apenasa metade da reação ou risco que o mercado. Mesma reação ou risco que o mercado Reação ou risco duas vezes maior que o mercado | 
(*) Espera-se que uma ação que reaja duas vezes mais que o mercado tenha uma mudança de 2% em seu retorno para cada mudança de 1% no retorno da carteira de mercado | 
A EQUAÇÃO 
Usando o coeficiente beta, b, para medir o risco não-diversificável, o Modelo CAPM é dado pela equação: 
Kj = Rf + [β x (Km - Rf)] 
onde: 
Kj = retorno exigido sobre o ativo j 
Rf = taxa de retorno do ativo livre de risco medida geralmente sobre um título do tesouro 
β = coeficiente beta ou índice de risco não-diversificável para o ativo j 
Km = retorno de mercado - o retorno sobre a carteira de ativos do mercado 
EXEMPLO: Usando o CAPM para avaliação 
O beta de uma companhia é 1,5, o retorno da carteira de mercado é 12%, a letra do tesouro americano rende atualmente 9%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber $3 de dividendos por ação no próximo ano. Usando os dados disponíveis, determinar o preço corrente da ação. 
Solução: 
O modelo de Gordon pode ser usado diretamente na resolução deste problema, se a taxa requerida de retorno (Ks) for dada: 
Po = _____D1_____ = ____$3_____ 
(Ks – g) (Ks – 6%) 
Como K é uma das incógnitas do problema, podemos encontrá-la pelo uso do CAPM, para o qual todos os dados necessários estão disponíveis: 
Ks = Rf + β (Rm – Rf) = 0,09 + 1,5(0,12 – 0,09) = 13,5% 
Considerando 13,5% como o valor de Ks no modelo de Gordon, o preço corrente da ação, neste exemplo, seria $40. 
Po = ______$3______ = $40 
(0,135 – 0,06) 
De acordo com Corrêa (1997, p. 26) o Capital Asset Pricing Model (CAPM), Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, é considerado um dos mais tradicionais no campo das finanças. A idéia do modelo CAPM é combinar um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira formada por ativos com riscos. A fórmula do CAPM nos permite encontrar a taxa justa de retorno de um ativo financeiro a um determinado nível de risco é dividida em duas partes: a primeira (RF) corresponde a taxa livre de risco e a segunda (RM-RF) . β , corresponde ao prêmio de risco. O coeficiente beta mede o risco sistemático (não-diversificável) tanto para os ativos individuais como para as carteiras. Quanto maior o beta, maior o prêmio de risco, e conseqüentemente o retorno exigido também é maior. É uma medida da sensibilidade do preço de uma ação ou de uma carteira, às oscilações do mercado como um todo, isto é, o risco sistemático. Quanto maior o beta, maior a variação do preço da ação ou da carteira em relação a uma variação unitária do índice alvo. Por convenção, diz-se que se beta é maior do que 1, a ação é agressiva e, quando menor que 1, a ação é dita defensiva. 
Corrêa (1997, p. 55) conclui que o CAPM, como teoria, mostra que o prêmio pelo risco assumido, na verdade, não depende de seu risco total, ou mesmo de seu risco individual, mas sim de sua relação com o mercado, já que este sustenta todo o agregado de riscos proporcionados por todos os ativos existentes. Tal relação está refletida no beta do ativo em questão, que define, em última instância, o prêmio de risco exigido por sua manutenção. 
Bibliografia: 
• BRUNI, Adriano L.; FAMA, Rubens. Mercados Eficientes, CAPM e Anomalias: uma análise 
das ações negociadas na Bovespa. Disponível em: 
• <https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBNTY2NTQzNDEtNGY4Yy00OG 
NmLTkwOTEtN2ExNDEzYmI2OGFk&hl=pt_BR&authkey=CJKHuP4H>. Acesso em: 09 
de nov. 2010. 
• Mercados de Capitais: técnicas para avaliação de carteira de ações para pessoa física. Disponível 
em: 
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBNDYyYzZmMjEtNDJmMi00YzA 
4LTkwMDUtNjM3MzljOGY1NDAy&hl=pt_BR&authkey=CMLr3LEG>. Acesso em: 09 
de nov. 2010. 
• BRAGA, Roberto; MARQES, José A. V. da C. Medidas de Avaliação de Desempenho de 
Empresas. Disponível em: 
<https://docs.google.com/fileview?id=0B_sYctAvSngBMjMxZDk5ZTctN2I1OS00ZTVjL 
WFmZTItZTA1NzNmN2I4Y2E2&hl=pt_BR&authkey=COXl3IQJ>. Acesso em: 09 de nov. 
2010. 
PLT – Nikbakht, A.A Groppelli Ehsan – Administração Financeira. 
http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=5jjFoDkavoAC&oi=fnd&pg=PA106&dq=o+que+%C3%A9+administra%C3%A7%C3%A3o+financeira&ots=PgE8s2uDsH&sig=eLUBduKHFecWsdj4mYGS3vPmVGc#v=onepage&q&f=false http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.php?storyid=756 |
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Atps-Administra%C3%A7%C3%A3o-Financeira-e-Or%C3%A7amentaria/890328.html

Continue navegando