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PLANO DE AULA 3

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PLANO DE AULA
AULA 3 – Noções básicas de Microeconomia: modelos microeconômicos, preços mercados; Oferta e demanda; Produção e o mercado. Teoria do Consumidor, da Firma e da Produção. Estruturas e tipos de Mercado.
1. Conceito
A microeconomia focaliza o comportamento das unidades econômicas, como as de consumidores e produtores, estudando as condições em que se efetuam a oferta e a procura de bens.
Estuda, igualmente, as forças de oferta e procura interagindo nos vários mercados de produtos individualizados.
É o estudo do comportamento econômico individual de consumidores, e firmas bem como a distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é considerada a base da moderna teoria econômica, estudando suas relações fundamentais.
As famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital e demandantes de bens de consumo. As firmas são consideradas demandantes de trabalho e fatores de produção e fornecedoras de produtos.
Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento determinado. As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.
A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços, alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados indivíduos organizados numa sociedade.
A Microeconomia, ou Teoria dos Preços, é a ramo da economia positiva, uma vez que as perspectivas são montadas com base em dados reais; teoria que estuda o comportamento das famílias e das empresas e os mercados nos quais operam. Trata dos Preços, a renda e a quantidade produzida.
 A Microeconomia analisa a formação dos preços no mercado, que se dá baseado em dois mercados:
- Mercado de bens e serviços;
- Mercado dos serviços dos fatores de produção.
O foco da Microeconomia está no mercado no qual as empresas e consumidores interagem entre si, conforme análises dos fatores econômicos que determinam o comportamento de ambos.
Trata da oferta, da demanda, da formação de preços no mercado e das possibilidades sacrificadas (custos de oportunidade ou implícitos).
Não se confunde microeconomia com análise contábil, uma vez que, diferentemente da microeconomia, a análise contábil, faz análises dentro de um universo específico (infra-empresa). 
A microeconomia possui natureza estática, porque se analisa a realidade específica, tratando um período como estático, além de, também, comparativa (ciência teórica ou dedutiva), desse modo, tem-se que analisar um ponto específico no tempo, como se ele fosse estático.
É impossível analisar todas as variáveis, então deve-se criar um meio e buscar as variáveis mais importantes. Desse modo, cria-se situações e variáveis hipotéticas.
2. Agentes da Microeconomia
São agentes da microeconomia aqueles que “compram” e aqueles que “vendem”.
Os consumidores são os agentes da demanda, os quais possuem intenção na busca pela satisfação de suas necessidades (intenção do mercado trabalha baseado na renda do mercado consumidor). E as empresas são os agentes da oferta, são aqueles que transformam a mão de obra. Trabalham com a tecnologia para avançar seu objetivo, o lucro; assim, a racionalidade produtiva em função do lucro.
TEORIA DOS PREÇOS = Consumidor (demanda) + Empresa (oferta).
Em suma, a microeconomia “Examina a formação de preços e mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade a satisfazer a ambos simultaneamente”. 
3. Pressupostos básicos
Possui natureza/condição coeteris paribus, qual é uma expressão em latim que significa tudo o mais constante. Não é possível fazer todas as análises possíveis dentro de uma realidade, então, deve-se fazer um apanhado geral e se analisa a partir daquilo que se considera mais interessante. É preciso deixar de lado o que não é importante para ter o foco apenas no que é realmente importante, assim a análise será mais fácil. E a partir disso, eu tenho um resultado puro e líquido, posso dar números às análises. A análise microeconômica básica, para poder analisar um mercado isoladamente, supõe todos os demais mercados constantes, ou seja, o mercado em estudo não afeta nem é afetado pelos demais. Essa condição serve também para verificarmos o efeito de variáveis isoladas
Possui análises de equilíbrio parcial e geral são mais simples e exequíveis: levam menos tempo, são menos complexas e por elas pode se fazer várias análises parciais e partir delas para uma geral.
Possui preços relativos e abstratos (absolutos), ou seja, são relativos porque dependem de uma referência e são aqueles preços que resultam da média de um apanhado de vários preços, divididos pela quantidade; já os abstratos/absolutos são aqueles preços do produto (da etiqueta). 
Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). O foco de estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não interfiram de maneira absoluta.
 Adotando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes econômicos - consumidores e produtores - nesse particular mercado, independentemente de outros fatores, que estão em outros mercados, poderem influenciá-los.
 Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente mais afetada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia. Temos, assim, o efeito "puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis sobre a procura.
4. Análise da demanda
 Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado período, dada sua renda, seus gastos e o preço de mercado. Assim, representa um desejo, um plano. Representa o máximo a que o consumidor pode aspirar, dada sua renda e os preços no mercado.
Demanda é a quantidade de produtos ou serviços que os consumidores estão dispostos a comprar.
Desse modo, a demanda indica quanto o consumidor pode adquirir (capacidade de Compra), dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Indica que, se o preço for R$ 2,00, ele pode consumir, dada sua renda, 10 unidades; se o preço for R$ 3,00, ele pode consumir 8 unidades, e assim por diante.
Variáveis:
 A demanda em certo momento;
 Preço do bem/serviço;
 Preço dos outros bens/serviços (complementares);
 Preço do bem substitutos ou concorrentes
 Renda;
 Gostos, hábitos e preferências do consumidor.
Nesse sentido, a demanda representa a intenção de comprar; é um fluxo, porque está definida para determinado período de período. As variações da demanda dizem respeito ao deslocamento da curva da demanda, ou seja, mudanças na condição coeteris paribus.
- Escala de Procura
De acordo com a Escala de procura, quanto maior o preço, menor a quantidade, é, desse modo, inversamente proporcional; isso se dá devido a ocorrência conjunta dos efeitos substituição, em que o bem fica mais barato em relação aos concorrentes (o que aumenta a demanda) e efeitos renda, quando a renda do consumidor aumenta e juntamente a demanda tende a aumentar (pode se dar com o cair dos preços, em que, mesmo com a redá não variando, a demanda tende a aumentar). 
Curva de demanda é representação da relação entre o preço de um bem e a quantidade desse bem que os consumidores estão dispostos a adquirir. Quando representada graficamente, normalmente costuma-se registrar os diferentes preços no eixo vertical e as respectivas quantidades demandadas no eixo horizontal.
	Demanda
	Quantidade demandada
	Se desloca quando aumenta-se a renda.
	Um ponto sobre a curva de demanda. Exemplo: X1, X2.É o valor numérico da demanda do produto. Há como deslocá-la mudando o preço.
A curva convencional da demanda expressa qual a escala de procura para o consumidor, ou seja, dados os preços, quanto o consumidor deseja adquirir. Essa função indica qual a intenção de procura dos consumidores quando os preços variam, com tudo o mais permanecendo constante. Desse modo, revela a intenção de compra do consumidor, sendo, a compra efetiva, um único ponto da escala.
Podemos conceber a curva da demanda de duas formas: segundo preço, quantidade máxima de disposição para a compra, ou  segundo a quantidade, disposição máxima de pagar do consumidor.
5. Análise da oferta 
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores e vendedores desejam vender em determinado período, segundo a teoria elementar da oferta. O vendedor só vai vender mais barato se com isso for lucrar o mesmo ou mais.
Oferta é a quantidade de um produto ou serviço disponível para compra.
Como na demanda, a oferta representa um plano ou intenção. As quantidades ofertadas são pontos em que os vendedores estão maximizando seus lucros.
Tal análise emana da relação produtor-consumidor.
Variáveis 
- Quantidade ofertada do bem;
- Preço do bem;
- Preço dos fatores de produção;
- Preço de outros bens, substitutos na produção;
- Tecnologia;
- Fatores climáticos e ambientais.
Possui relação com os problemas econômicos fundamentais, que está intimamente ligado ao sistema econômico vigente.
Preço e quantidade ofertada são diretamente proporcional, aumentando o preço, aumenta-se a quantidade ofertada
- Escala de oferta
Desse modo, a escala de oferta mostra como os empresários reagem, quando se altera o preço do bem ou serviço. Assim, de acordo com a função geral da oferta, se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais, pois a receita e o lucro aumentam.
Pode ser interpretada sob duas perspectivas: dado o preço, a quantidade máxima que o produtor estará disposto a ofertas, ou alternativamente, dada a quantidade, o preço mínimo que o produtor estará disposto a receber por essa quantidade.
A função oferta depende dos objetivos e metas estabelecidos pelos empresários. Podendo haver, por exemplo, casos em que a empresa prefere lucrar menos a curto prazo e (ganhando participação no mercado), lucrar mais a longo prazo. 
Dado um avanço na tecnologia, a curva da oferta de desloca para a direita, uma vez que diminuem os custos, os preços caem e a procura aumenta.
A Variação da oferta desloca a curva; quando altera a condição coeteris paribus. E a variação a quantidade ofertada traz movimento ao longo da curva; quando se altera o preço do próprio bem, mantendo-se as demais variáveis constantes.
A procura define “o que produzir”, enquanto a concorrência define “como produzir”
Quando se aumenta o preço na oferta, aumenta–se o interesse na produção, na concorrência e na quantidade ofertada.
O deslocamento da curva se dá: para a esquerda, com o aumento do preço dos fatores de produção, e para a direita, com o aumento da tecnologia.
6. Equilíbrio de mercado
O preço em uma economia de mercado é determinado tanto pela oferta como pela procura, unindo os dois gráficos, a intersecção das curvas é o ponto de equilíbrio. A intersecção é um ponto é único que indica a quantidade que os consumidores desejam comprar igualmente à quantidade que os produtores desejam vender. No ponto de equilíbrio, não existem pressões para alterar preços; os planos dos compradores são consistentes com os planos dos vendedores, e não existem filas e estoques não planejados pelas empresas. Desse modo, exclui-se o excesso ou a escassez de oferta ou de demanda. Apesar disso, há uma completa coincidência de desejos. 
Introduz-se a lei da oferta e da procura de acordo com esse equilíbrio. Supondo um mercado concorrencial, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio. Quando ocorre excesso de oferta, há acúmulo de estoques não planejado, que acarreta em diminuição dos preços; caso contrário, a escassez, os consumidores estarão dispostos a pagar mais. 
Os agentes de mercado, isto é, consumidores e empresas, sem qualquer interferência do governo, tendem a encontrar sozinhos uma posição de equilíbrio, mediante o mecanismo de preços, ou seja, da lei da oferta e procura.
Esse equilíbrio estabelece o sistema de preços, pois há uma Curva de demanda decrescente e uma Curva de oferta crescente. O mercado importa o limite.
	                Demanda preço, quantidade demandada e renda.
                Oferta preço, quantidade ofertada e valor econômico dos fatores de produção.
O que importa para cada um – Coeteris paribus.
7. Teorias
A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente perfeitamente competitivo. Divide-se em: Teoria do Consumidor; Teoria da Firma; e Teoria da Produção.
7.1 Teoria do Consumidor
Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda.
Estuda a preferência do consumidor analisando seu comportamento, suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado.
A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria microeconômica, que busca descrever como os consumidores tomam decisões de compra e como eles enfrentam os tradeoffs* e as mudanças em seu ambiente. Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão basicamente ligados à sua restrição orçamentária e preferências.
Os principais instrumentos para a análise e determinação de consumo são a curva de indiferença e a restrição orçamentária.
Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um bem em detrimento do outro em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.
*Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.
7.2 Teoria da Firma
Estuda a estrutura econômica de organizações cujo objetivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolísticas. A partir dessa teoria se determina a curva de oferta.
Estuda a reunião do capital e do trabalho de uma empresa a fim de produzir produtos conforme a demanda do mercado e a oferta dos consumidores dispostos a consumi-los.
7.3 Teoria da Produção
Estuda o processo de transformação de fatores adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as relações entre as variações dos fatores de produção e suas conseqüências no produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para determinar o volume ótimo de oferta.
Estuda o processo de transformação da matéria-prima adquirida pela empresa em produtos específicos para a venda no mercado. A teoria da produção se refere os serviços como transportes, atividades financeiras, comércio e outros.
8. Estruturas ou Regimes de Mercado
A oferta e a demanda interagem de modo a apresentar resultados distintos muito distintos em cada mercado, pois cada um tem características específicas de produto (condições tecnológicas, acesso, informação, tributação, regulamentação, participantes, localização no espaço e no tempo) que o tona único. Entretanto, existem características comuns que permitem classificar as diferentes estruturas de marcado.
As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados; em cada estrutura de mercado se destacam alguns aspectos essências da interação da oferta e da demanda.
Basicamente, as estruturas de mercado dependem da quantidade de empresas no mercado, da tipologia do produto e das barreiras ao acesso de novas empresas no mercado.
São elas, caso estruturas clássicas básicas:v  Monopólio;
v  Concorrência perfeita;
v  Concorrência monopolista
v  Oligopólio
v  Monopsônio
v  Monopólio bilateral
Em todas as estruturas clássicas, o mercado é transparente, ou seja, a informação é perfeita, e os agentes são maximizadores de lucro.
Monopólio 
O setor é a própria firma, únicos;  a oferta da firma é a oferta do setor, e a demanda da firma é a demanda do setor.
O monopólio puro é uma construção teórica inexistente na realidade. O monopolista vende um bem de maneira a concorrer com outros bens perante a renda disponível do consumidor. 
Pode se caracterizar o monopólio por quatro pontos essenciais:
                                I.            O setor é de uma única firma;
                              II.            Não existem substitutos próximos;
                            III.            Existe concorrência entre os consumidores;
                           IV.            A curva de receita média é a curva de demanda do mercado.
A entrada de novas firmas alteraria a estrutura do mercado, em consequência, o monopólio só se consegue manter se impedir a entrada de outras firmas no mercado (manutenção do monopólio); tal pode se dar com: a dimensão reduzida do mercado, com as patentes, as leis governamentais e o controle das fontes de suprimento de matérias primas. É pouco provável que um monopólio se perpetue no longo prazo; desse modo, a manutenção mais eficaz se encontra nas leis governamentais.
Essa visão se caracteriza melhor com as economias socialistas.
Então os compradores ficam reféns daquilo que tem. O lucro do monopolista é classificado como ‘lucro extraordinário’, uma vez que é resultado dos fatores que criaram a situação de monopólio, resultando em um lucro acima do lucro normal (que é a remuneração do empresário, seu custo de oportunidade).
O monopólio é, em suma, uma única empresa dominando o mercado, que impõe a compra do produto aos consumidores, fazendo com que a curva da demanda seja a própria curva da empresa. Caracteriza-se por possuir uma relação de preço com a quantidade da demanda, em que, devido à falta de concorrência e bens substitutivos, há um aumento abusivo de preços, cujo Estado seria essa empresa.
Concorrência perfeita
 A realidade tenta apenas uma aproximação à esse modelo, pois sempre parece existir algum grau de imperfeição que distorce seu funcionamento.
É o mercado atomizado, ou seja, aquele com tão grande concorrência, que uma empresa não faz a diferença, sobrevivendo apenas aquelas mais competitivas, de infinitos vendedores e compradores.
As hipóteses do modelo de concorrência perfeita são:
v  Grande número de compradores e vendedores, na qual o preço é “dado” às firmas e aos consumidores;
v  Produtos são homogêneos, ou seja, substitutos perfeitos entre si; inviabilizando a diferença de preço entre eles;
v  Existe uma completa informação e conhecimento sobre o preço do produto; assim, a transparência do mercado;
v  A entrada e a saídad e firmas são livres, não haverá barreiras, livre mobilidade. As firmas menos eficientes saem do mercado.
O gráfico de demanda se torna horizontal, uma vez que fixa apenas a quantidade vendida, já que o preço está “dado” pelo mercado. O produto, para a firma, é variável exógena.
Conclui-se, também, que as firmas com custos variáveis médios acima do preço terão de abandonar o setor a longo prazo. As novas empresas entram no mercado, deslocando a curva de oferta do setor para a direita, e os preços diminuem. O preço de equilíbrio, consequentemente, diminui. Só as firmas que produzem com custos médios abaixo do preço podem continuar produzindo a longo prazo. Esse processo de entrada e saída de empresas empurra o preço para baixo, até que as empresas com as estruturas de custos mais baixos permanecerão operando e, no equilíbrio a longo prazo, o custo médio será igual ao custo médio mínimo em todas as empresas. 
Caracteriza-se por auferir, em longo prazo, lucros normais para as empresas.
É um mercado racionalizado, pois os empresários e os consumidores fazem com que os agentes agem racionalmente. 
E aquela se contensão de lucros, uma vez que, segundo A. Smith, a mão invisível ajudaria a livre concorrência; funciona segundo o capitalismo perfeito.
Concorrência monopolística
Existe a concorrência monopolística quando há um número elevado de empresas, as empresas produzem produtos diferenciados, embora substitutos próximos. É a estrutura mais próxima da realidade, supondo um produto homogêneo, produzido por todas as empresas.
Cada empresa tem certo poder de fixação de preços (curva de demanda negativamente inclinada, embora elástica), pois a existência de substitutos próximos permite aos consumidores alternativas para fugirem de aumentos de preço. 
A diferenciação pode se dar, por exemplo, pela característica física, embalagem ou pelas promoções de venda.
Oligopólio
É aquela estrutura de mercado que prevalece no mundo ocidental (Brasil). Caracteriza-se pelo úmero reduzido de produtores e vendedores, produzindo produtos próximos entre si. Por uma substituição, perfeita ou não, pode se classificar por perfeito ou diferenciado.
Ocorre uma interdependência economia, ou seja, todos os produtores são importantes; possuem uma faixa significativa sobre as decisões de preço e produção equilíbrio de produção.
Forma-se em um ambiente de mercado em que há poucas empresas dominando o mercado. Essas empresas dominantes formam cartéis, combinação e monopólio dos preços. Exemplo: postos de gasolina. 
ESTRUTURAS DE MERCADO DOS FATORES DE PRODUÇÃO
o   Monopsônio: há muitos vendedores e um único comprador, prevalece especialmente no mercado de trabalho: um exemplo são aquelas grandes empresas que se instalam em uma cidade do interior, em que a um único “comprador” de mão de obra, e muitos “vendedores” de mão de obra. Desse modo o preço é estabelecido pelo comprador.
o   Oligôpsônio: há muitos vendedores e poucos compradores; o consumidor com o monopólio dos preços.
o   Monopólio bilateral: defrontam-se o monopolista e o monopsonista. O monopolista deseja vender uma dada de quantidade de produto por um preço, enquanto o monopsonista pretende obter a mesma quantidade por um preço diferente daquele pretendido pelo monopolista. Aqui, somente a negociação recíproca permite a definição do preço.

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