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PET SCAN Ana Beatriz Fontana Nathaly Renata H. Gregório Valerie B. Alves Definição PET – Tomografia por emissão de pósitron; Técnica que combina medicina nuclear e tomografia; Permite o mapeamento de diferentes substâncias químicas radioativas no organismo; É um mapa da distribuição de um radiofármaco emissor de pósitrons em um determinado corte do corpo; Atualmente é utilizada a combinação PET/CT. História Foi desenvolvido no ano de 1973 na Universidade de Washington, pelos médicos Edward Hoffman e Michael E. Phelps; Em 1998, foi introduzida 1ª câmara de PET/SPECT no Serviço de Radioisótopos do Instituto do Coração (Incor) do HC-FMUSP. Componentes Na parte frontal, acomoda um tomógrafo computadorizado (CT); Na parte traseira, acopla o PET; PET é constituído por 18.400 cristais BGO, os quais detectam duas lesões a uma distância de 4,5 mm; CT permite fazer uma varredura do corpo todo do paciente em menos de 2 minutos, permitindo cortes com espessura mínima de 1 mm. Imagem 1: Equipamento para realização de PET/CT Formação da imagem A imagem é formada pela emissão dos pósitrons pelos radiofármacos fixados nos órgãos do paciente; O computador reconstrói os locais de emissão de pósitrons a partir das energias e direções de cada par de raios gamas; Permite a construção de imagens 3D; Podem ser obtidas com dois tipos de equipamento: os sistemas dedicados e os baseados em câmaras de cintilação; Utilizam a colimação eletrônica para registrar os eventos de coincidência (pares de fótons detectados em diferentes posições em um intervalo de tempo); A linha que une os dois fótons detectados em coincidência define a linha de resposta, que é usada, posteriormente, na reconstrução do corte tomográfico. Imagem 2: Comparação do PET, TC e PET/CT Radiofármacos Possuem alta sensibilidade; Quando administrados, esses compostos seguem caminhos funcionais ou metabólicos específicos dentro dos pacientes; A detecção externa da radiação emitida pelo radiofármaco permite diagnosticar precocemente muitas doenças; A marcação de diferentes moléculas permite o estudo do órgão ou do sistema nos aspectos macroscópico e molecular; Os radiofármacos utilizados são: Flúor-18 (FDG- fluorodeoxiglicose) análogo da glicose – Utilizado para estudar o metabolismo dos órgãos e tecidos (meia-vida de 2 horas); Nitrogênio-13 – Utilizado para estudar perfusão sanguínea de um órgão; Oxigênio -15 – Utilizado nos estudos do cérebro; Rubídio 82 – Utilizado em estudos de perfusão cardíaca. As reações adversas relacionadas aos radiofármacos são muito raras e comumente leves, reversíveis, sem muita gravidade e geralmente não necessitam de intervenção médica. Imagem 3: Radiofármaco Flúor-18 É um marcador de atividade tumoral utilizado para diagnóstico, estadiamento, monitoração de resposta à terapia e detecção de recorrência do câncer; Utilizado para avaliação de anomalias do coração e distúrbios cerebrais; Substância radioativa que tem a capacidade de se acumular em locais do organismo onde o metabolismo da glicose é ou está aumentado; Sua via de administração é a intravenosa; Depois da sua administração acumula-se de forma fisiológica no cérebro, coração e rins, sendo eliminada pela urina e pela bile. Rubídio - 82 Utilizado no PET cardíaco; Possui comportamento semelhante ao potássio; A sua entrada no miocárdio envolve Na+, K+ ATPase; Tem uma meia-vida de 78 segundos; A qualidade das imagens encontra-se diminuída pela elevada energia dos positrons emitidos e pela meia-vida curta; Sua via de administração é a intravenosa; Eliminada pela urina e pela bile. Aplicações PET oncológico – detecta células com alto consumo de glicose; PET cerebral– avalia perfusão sanguínea e atividade de diferentes regiões do cérebro; PET cardíaco – usadas para detectar áreas isquêmicas, fibrosadas e perfusão miocárdica. PET oncológico A alta sensibilidade do PET-CT permite detectar precocemente alterações metabólica e funcionais, podendo diagnosticar precocemente massas tumorais; É possível identificar com precisão pequenas lesões tumorais (até 4mm); Utiliza o radiofármaco 18F-FDG; As células dotadas de grande capacidade proliferativa expressam mais avidamente a 18F-FDG comparativamente às células normais. Imagem 4: PET/CT em oncologia PET cerebral Diagnóstico diferencial de doenças neurodegenerativas ou demênciais; Diferenciação de tumores e necrose; Confirmação de morte cerebral; Avaliação de seqüelas pós-trauma; Quantificação de fluxo cerebral; Potencial de ligação de receptores. Imagem 5: Utilização do PET/CT no estudo de doenças neurodegenerativas PET cardíaco Utilizado para avaliar perfusão miocárdica, regiões isquêmicas ou fibrosadas e fluxo coronário; Cintilografia Perfusão Repouso/Estresse; Possui maior sensibilidade; Alta resolução espacial; Correção de atenuação validada. Imagem 6: PET/CT cardíaco Preparo Não realizar exercícios físicos no período de 24 horas antes da realização do exame; Tomar bastante água 24 horas antes e no dia do exame; Suspender, nas 12 horas que antecedem o exame, o uso de tabaco e substâncias que contenham cafeína; Começar a dieta pobre em carboidratos no almoço que antecede a realização do exame; As medicações que estiver usando não deverão ser suspensas, exceto em casos de diabetes. Referências Imagens: Imagem 1:http://www.hmedc.or.jp/pet/body_pet/zenshinn1.bmp Imagem 2: http://www.nepetimaging.com/images/pet-ct.jpg Imagem 3: http://cyclotron.nl/library/resource/image/1hoxtac.jpg Imagem 4: http://3.bp.blogspot.com/estudios_pet_aplicaciones_oncologia_colon_2.jpg g Imagem 5: http://img.medscapestatic.com/pi/meds/ckb/06/29606tn.jpg Imagem 6: http://www.galenusrevista.com/local/cachevignettes/L600xH342/imagendigital-37651.jpg Texto: http://www.incor.usp.br/spdweb/cursos/downloads/MN_aplicacoes.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842005000100001 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000500003 http://ebm.ufabc.edu.br/wp-content/uploads/2013/11/Aula_PET_SPECT.pdf https://www.ipen.br/portal_por/conteudo/geral/BULA%20FG-IPEN%20Paciente.pdf http://www.accamargo.org.br/exames-diagnosticos/nucleo-de-diagnosticos-por-imagem https://m.pharma.bayer.com.br/pt/areas-terapeuticas/tecnicas-imagem/radiologia-meios-contraste/medicina-nuclear/index.php http://www.isoder.pt/radiofarmacos-pet/ https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/36381/1/PET%20na%20doen%C3%A7a%20card%C3%ADaca%20isqu%C3%A9mica%20-%20isqu%C3%A9mia%20e%20viabilidade%20mioc%C3%A1rdica.pdf http://iris.paho.org/xmlui/bitstream/handle/123456789/7935/10.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_05/a_02_05.pdf http://www.huap.uff.br/medicinanuclear/sites/default/files/HUAP%202016%20-%20Medicina%20Nuclear.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462001000500003&script=sci_arttext&tlng=es http://inscer.pucrs.br/centro-imagem/ http://interactive.snm.org/docs/PET_PROS/portuguese/FS_PET.pdf http://www.hospitaldaluz.pt/media/6114879/hluz_medmol_guia_pet_ct.pdf
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