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Ficha Técnica Título: Qualidade no Atendimento ao Público Propriedade: Associação Diogo de Azambuja Editor: Associação Diogo de Azambuja Autor: Elsa Maria dos Santos Marinho Consultor: Maria Margarida Santos Silva Pinto d’Almeida Coordenação: Ana Maria Figueiredo Catarino 1ª Edição Design e Produção Gráfica: Associação Diogo de Azambuja Tiragem 50 exemplares Produção apoiada pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do Fundo Social Europeu Página 1 Área de Formação: 346—Secretariado e Trabalho Administrativo Curso: Qualidade no Atendimento ao Público Nível de Formação: Nível III Componente de Formação: Sócio-Cultural, Científico-Tecnológica e Prática Simulada Unidades de Formação: Módulo 1 – Função Atendimento Módulo 2 – Qualidade no Atendimento Módulo 3 – Pontos Essenciais no Atendimento Módulo 4 – Comunicação Interpessoal Módulo 5 – Atendimento de Reclamações Módulo 6 – Técnicas de Atendimento ao Público Duração: 39 horas Página 3 Página 5 Índice Introdução 7 Desenvolvimento dos Temas 13 Orientações Metodológicas 27 Exercícios 33 Recursos 64 Instrumentos de Avaliação 77 Bibliografia 87 Introdução Página 9 Introdução Enquadramento O presente Manual representa o trabalho desenvolvido pela Associação Diogo de Azambuja no âmbito do Projecto ADA-DC-TIC—Desenvolvimento de Competências e Tecnologias da Informação e Comunicação, financiado através da Acção-tipo 4.2.2.2. – Recursos Didácticos, Tipologia de Projecto 4.2.2.—Desenvolvimento de Estudos e Recursos Didácticos, Medida 4.2—Desenvolvimento e Modernização das Estruturas e Serviços de Apoio ao Emprego e Formação do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS). O nosso ponto de partida para este projecto foi o reconhecimento de que o enfoque no mercado ainda é a chave do sucesso para muitas empresas que o utilizam para sobreviver num ambiente competitivo e globalizado. Esta estratégia visa obter não só uma maior número de “clientes fiéis”, mas sobretudo “clientes leais”, ou seja, se consideramos que a fidelidade é o consumo exclusivo e efectivo de um produto, a lealdade é a preferência de consumo obtida pela efectiva satisfação e identificação do consumidor com o serviço ou produto disponibilizado. É imperioso que as empresas acompanhem o ritmo de mudança, e para tal, é necessário um processo de comunicação que seja ágil, eficaz e efectivo. Ouvir o que os clientes e funcionários têm a dizer é o segredo desse processo. Quanto aos clientes, existem cinco questões que as empresas devem fazer para chegar a uma estratégia de qualidade que produza resultados excepcionais: • Quais são as necessidades e expectativas dos clientes? • O que é mais importante nessas necessidades? • Como é que os clientes avaliam o serviço? • Como é que a empresa é avaliada pelos concorrentes? • O que é que a empresa pode fazer para superar as expectativas? Muitas das mudanças ocorridas ultimamente alteraram o contexto económico para sempre, nomeadamente: o crescimento económico mais lento; a intensificação da concorrência; a estrutura demográfica em rápida transformação e o avanço da tecnologia e da globalização. Estudos feitos em empresas consideradas vencedoras neste ambiente inconstante, permitiram identificar sete pontos comuns, que ao agirem conjuntamente possibilitam gerar uma organização bem integrada, capaz de proporcionar uma alta qualidade de produtos e serviços. Página 10 Introdução Em suma elas são: criar uma visão que preserve o cliente; saturar a empresa com a voz do cliente; aprender com os vitoriosos; defender os clientes; derrubar as barreiras ao desempenho conquistador de clientes; medir constantemente; cumprir com o dito. Os recursos didácticos desenvolvidos – Manual Técnico do Formador, Manual de Apoio à Formação (Manual do Formando) tencionam promover simultaneamente e de forma acessível a todos os interessados o acesso a conhecimentos específicos no domínio da Qualidade no Atendimento ao Público, podendo complementar outros recursos já existentes no mercado nacional. Objectivos do Manual Este recurso técnico-didáctico serve de suporte a intervenções formativas que tenham como destinatários activos empregados, a cujas funções seja inerente a interacção com clientes, tanto internos como externos, nomeadamente em termos de atendimento. Recomenda-se que durante as sessões formativas não se perca de vista a realidade dos participantes, integrando nelas as vivências de cada um e favorecendo a troca de experiências, principalmente e boas práticas. Devem também ser utilizados de forma complementar e com intuito motivador e facilitador das aprendizagens, filmes, vídeos, jogos, meios audiovisuais e informáticos, para que os participantes possam criar hábitos de consulta, análise e síntese, autonomizando a construção do seu saber. São objectivos do presente manual técnico de apoio ao Formador: • Apresentar uma proposta de planificação, por unidade, do desenvolvimento dos temas a abordar durante a intervenção formativa. • Fornecer orientações metodológicas para a adequação das estratégias e realização das actividades. • Propor estratégias e actividades com vista à facilitação do processo de aprendizagem. • Fornecer instrumentos de avaliação nas modalidades formativa e sumativa. Página 11 Introdução Público-Alvo Este manual tem como destinatários finais formadores que intervêm no processo formativo, junto de activos empregados a cuja função seja inerente o atendimento directo ao público. Os temas abordados poderão ainda constituir-se como um instrumento de apoio para entidades e, ou indivíduos na construção de soluções formativas dirigidas a outros públicos, mediante os respectivos ajustes visando dar resposta às necessidades específicas. Perfil do Formador Para exercer as suas funções, o Formador necessita de ser certificado para o efeito pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o que requer uma actualização permanente. A título transitório os formadores presentes no mercado até 1 de Janeiro de 1998, para obter a referida certificação (com validade de cinco anos), necessitavam de ter frequentado um curso de Formação Pedagógica para Formadores (com duração mínima de 60 horas e conteúdos programáticos considerados adequados pelo IEFP) ou então ter um mínimo de 180 horas de experiência formativa desenvolvida entre 1990 e 1998. Neste último caso obtêm um certificado com validade de dois anos. Para os formadores presentes no mercado após 1 de Janeiro de 1998 é necessário ter frequentado um curso de formação pedagógica de Formadores (90 horas) para obterem um certificado de competências válido por cinco anos. Para além desta competência pedagógica, o formador terá ainda que ter competências psico-sociais e competências técnicas. No âmbito das competências psico-sociais destacam-se as seguintes: saber- estar em situação profissional no posto de trabalho (assiduidade, pontualidade, aplicação no trabalho, boa relação), possuir capacidade de relacionamento com os outros e consigo próprio (comunicação interpessoal, liderança) e capacidade de relacionamento com o objecto de trabalho (criatividade, flexibilidade, capacidade de tomada de decisão). Página 12 Introdução Ao nível das competências técnicas, deve ser capaz, entre outros atributos, de planear e preparar as acções de formação, mediar o processo de formação e gerir a progressão na aprendizagem dos formandos. Deve ainda:• Ter experiência na dinamização de acções de formação no âmbito da área do secretariado e trabalho administrativo, nomeadamente, no atendimento ao público. • Conhecimentos aprofundados de aplicação de conhecimentos nesta área de formação. • Experiência na dinamização de acções de formação para o público-alvo em questão e em regime presencial Plano Geral de Desenvolvimento dos Temas Unidade Temática Temas Duração Competências 1. Função Atendimen- to 1.1. A Função Atendimento 3 horas Reforço das competências teórico-práticas adquiri- das e fundamentais ao atendimento directo ao público Aquisição de conheci- mentos e competências fundamentais a um aten- dimento directo ao públi- co com qualidade Aplicação dos conheci- mentos, competências e técnicas adquiridos em contextos definidos e diversificados 2. Qualidade no Atendimento ao Público 2.1 A Qualidade e os Tipos de Serviço 2.2 Plano de Qualidade 6 horas 3. Pontos Essenciais no Atendimento ao Público 3.1. Pontos Essenciais no Atendimento 3.2. Medir a Satisfação dos Clientes 3 horas 4. Comunicação Interpessoal 4.1 Processo comunicativo 4.2 Escuta Activa e Comunica- ção Assertiva 6 horas 5. Atendimento de Reclamações 5.1 Clientes Difíceis 5.2 Atender de Reclamações 6 horas 6. Técnicas de Atendimento ao Público 6.1 Atendimento Directo ao Público 6.2 Atendimento Telefónico 15 horas Desenvolvimento dos Temas Página 14 UNIDADE—1 : FUNÇÃO ATENDIMENTO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 1.1— A Função Atendimento DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Determinar quais os aspectos gerais da prestação de um serviço • Perspectivar a função atendimento como um instrumento para o diferen- cial competitivo entre empresas e ins- tituições • Determinar qual o papel dos clientes internos e externos na função atendi- mento • Identificar as características que enfor- mam um perfil de serviço TEMAS Aspectos Gerais dos Serviços Função atendimento como diferencial competitivo Atendimento como veículo de imagem e profissionalismo Papel dos Clientes Perfil de Serviço ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade temática Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Avaliação do Potencial da Relação com os Clientes Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Ideias para Mudar Perfil de Serviço Materiais Manual Técnico do Formando; Papel; Canetas; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Transparências; Retroprojector Critérios de Evidência Define correctamente serviço Indica os dez factores e aspectos essenciais na prestação de um serviço Define atendimento como função específica na organização Explica a motivação segundo a teoria de Abraham Maslow Refere quais as atitudes e comportamentos que conduzem à satisfação das necessidades dos clientes numa situação de atendimento Explica a importância da função atendimento em termos de competitividade económica, como veículo de imagem positiva da empresa e de profissionalismo Refere diferentes abordagens no atendimento a clientes internos e externos Analisa as características que enformam um perfil de serviço Cria um perfil de serviço Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Fichas de Trabalho Observação informal da participa- ção, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa Página 15 Página 16 UNIDADE—2 : QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 2.1— A Qualidade e os Tipos de Serviço DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Definir qualidade mediante diferen- tes perspectivas • Caracterizar qualitativamente um serviço • Identificar os quatro tipos de servi- ços TEMAS Diferentes perspectivas da Qualidade Características Qualitativas de um Serviço Tipos de Serviços ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade temática Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Avaliação do Serviço Prestado Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Qual o Tipo de Serviço? Materiais Manual Técnico do Formando; Papel; Canetas; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Transparências; Retroprojector Critérios de Evidência Define correctamente qualidade Explica quais os agentes e factores que interferem na percepção da qualidade Enuncia os pontos e elementos que conferem qualidade a um serviço Define correctamente quais as duas componentes de um serviço Distingue os quatro tipos de serviços segundo MARTIN (1999) Caracteriza em termos de processo e atendimento cada um dos tipos de serviço Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa UNIDADE—2 : QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 2.2— Plano de Qualidade DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Perspectivar a importância de imple- mentar um plano de qualidade no serviço de atendimento prestado • Identificar as fases de implementação de um plano de qualidade • Esboçar um pano de qualidade aplica- do a uma situação de atendimento TEMAS Plano de Qualidade no Atendimento ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Ligação com a sessão anterior Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Como perder um Cliente em dois dias Materiais Manual Técnico do Formando; Papel; Canetas; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Transparências; Retroprojector Critérios de Evidência Refere os quatro pontos essenciais de fundamento para a elaboração de um plano de qualidade Enumera as orientações para a elaboração estratégica de um plano de qualidade Define quem são os clientes a partir de uma situação de atendimento apresentada Identifica as necessidades desses clientes Identifica as pessoas afectas ao atendimento na situação apresentada Diagnostica os aspectos positivos e negativos da situação apresentada Enumera as necessidades detectadas Define medidas e estratégias para colmatar essas necessidades Calendariza a execução de cada uma dessas medidas ou estratégias Preenche correctamente uma ficha de planificação Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação,da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa Página 17 Página 18 UNIDADE—3 : PONTOS ESSENCIAIS NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 3.1— Pontos Essenciais no Atendimento DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Identificar os pontos essenciais no atendimento ao público • Perspectivar formas de transmitir uma atitude positiva no atendimento • Identificar as necessidades dos clientes • Satisfazer as necessidades dos clientes • Perspectivar a importância da fideli- zação dos clientes TEMAS Pontos Essenciais no Atendimento ao Público: Transmitir uma Atitude Positiva Identificar as Necessidades dos Clientes Satisfazer essas Necessidades Fidelizar os Clientes ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade Temática Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Avaliação de Atitude Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Opiniões de Cliente Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Retroprojector; Transparências Critérios de Evidência Refere quais os quatro pontos essenciais no atendimento ao público Enumera atitudes e comportamentos que transmitem uma atitude positiva ao cliente Enumera quais as quatro necessidades básicas do cliente Apresenta formas e estratégias para satisfazer as necessidades diagnosticadas Explica a importância de fidelizar os clientes Define estratégias e métodos para garantir a fidelização dos clientes Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa UNIDADE—3 : PONTOS ESSENCIAIS NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 3.2— Medir a Satisfação dos Clientes DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Perspectivar a importância de medir a satisfação dos clientes • Apreender técnicas de construção de cartões de opinião • Aplicar técnicas de construção e car- tões de opinião TEMAS Medir a Satisfação dos Clientes Instrumentos e Recolha de Dados Análise de Resultados e Acompanhamento ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Ligação com a sessão anterior Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Realização Versus Expectativa Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Inquérito ao Cliente Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Acetato; Marcador de Acetato; Retroprojector; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Retroprojector; Transparências Critérios de Evidência Refere as cinco razões para medir a satisfação do cliente Enumera os benefícios de medir a satisfação dos clientes Refere instrumentos e métodos para a recolha de dados Enuncia os aspectos relevantes a ter em conta na construção de um questionário Constrói um cartão de opinião adaptado à sua situação profissional Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa Página 19 Página 20 UNIDADE—4 : COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 4.1— Processo Comunicativo DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Definir comunicação • Identificar os elementos do esquema comunicacional • Relacionar a importância do feedback • Identificar situações que constituam barreiras à comunicação • Aplicar competências de comunica- ção verbal e não verbal TEMAS O Processo Comunicativo A Comunicação Interpessoal Barreiras à Comunicação Formas de Melhorar a Comunicação Interpessoal ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade Temática Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Qual é o seu estilo de Comunicação? Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos e, ou transparências Dinâmica de Grupo: Os Seis Chapéus Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint; Seis cartolinas de cor verde, amarela, branca, preta, azul e vermelha; Quadro de Papel; Retroprojector; Transparências; Leitor de VHS ou DVD; Televisão Critérios de Evidência Define correctamente comunicação. Identifica de forma correcta os seis intervenientes no processo comunicativo, segundo Jackobson Define correctamente o conceito de feedback. Enumera de forma correcta os factores que influenciam a comunicação. Exemplifica algumas situações que poderão constituir uma barreira à comunicação. Identifica a partir de uma listagem quais as atitudes correctas para transmitir mensagens claras de forma correcta. Deduz correctamente a partir da expressão corporal quais as mensagens não verbais que lhe estão sub- jacentes. Explora o conceito de sinergia na comunicação verbal e não verbal, em trabalho de grupo, evidenciando a capacidade de ouvir e compreender um ponto de vista diferente e examinando as expectativas que a comunicação cria nas relações diárias. Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa UNIDADE—4 : A COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 4.2— A Escuta Activa e a Comunicação Assertiva DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Perspectivar a importância da escuta activa e da comunicação assertiva numa situação de atendimento ao público • Aplicar técnicas de escuta activa • Aplicar técnicas de comunicação assertiva TEMAS A Escuta Activa Comunicação Assertiva ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Ligação com a sessão anterior Resolução de Exercícios de Autoavaliação: Quanto Assertivo é? Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de Diapositivos e, ou transpa- rências Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Praticar a Assertitivade Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Acetato; Marcador de Acetato; Retroprojector; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint Critérios de Evidência Define correctamente escuta activa Enuncia competências e atitudes que promovem a escuta activa Define correctamente assertividade Enuncia os quatro tipos de comportamento Caracterizaos quatro tipos de comportamento segundo Gillen Aplica comportamentos verbais e não verbais assertivos numa situação de tensão emotiva com o cliente Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa Página 21 Página 22 UNIDADE—5 : ATENDIMENTO DE RECLAMAÇÕES TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 5.1— Clientes Difíceis DURAÇÃO: 2 horas OBJECTIVOS • Identificar diferentes tipos de clientes • Agir de acordo com o tipo de cliente • Adoptar atitudes facilitadoras do atendimento a clientes difíceis TEMAS Lidar com Clientes Difíceis Tipos de Clientes Argumentar em Termos de Benefícios ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade Temática Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diaposi- tivos Resolução de Exercícios de sistematização e consolidação: Um Cliente Difícil Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; CD-Rom com Apresentação PowerPoint Critérios de Evidência Refere os quatro aspectos a ter em conta na satisfação total das necessidades dos clientes Enumera os dez tipos de cliente Caracteriza cada tipo de cliente Refere as atitudes, comportamentos e acções, por parte de quem faz o atendimento, adequados a cada tipo de cliente Discute em grupo as atitudes a ter numa situação de atendimento a um cliente difícil Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Exercícios práticos Discussão e análise em grupo Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa UNIDADE—5 : ATENDIMENTO DE RECLAMAÇÕES TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 5.2— Atender Reclamações DURAÇÃO: 4 horas OBJECTIVOS • Perspectivar a importância das recla- mações para a melhoria da qualidade do serviço de atendimento • Aplicar técnicas de atendimento de reclamações TEMAS As Reclamações Atender Reclamações ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Ligação com a sessão anterior Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diapositivos Dramatização: Arranje-me uma solução… Imediatamente! Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Acetato; Marcador de Acetato; Retroprojector; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; Apresentação PowerPoint; Televisão; Leitor de Vídeo ou DVD Critérios de Evidência Explica a importância das reclamações para a melhoria da qualidade no serviço de atendimento Refere processos ou mecanismos que facilitam a reclamação por parte do cliente Enumera as seis etapas do atendimento de reclamações Prepara uma dramatização de um atendimento de reclamação, tendo em atenção todas as etapas e atitu- des que lhe são inerentes Dramatiza uma situação de atendimento de reclamação, tendo em atenção todas as etapas e atitudes que lhe são inerentes Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Dramatização Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa Página 23 Página 24 UNIDADE—6 : TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 6.1— Atendimento Directo ao Público DURAÇÃO: 12 horas OBJECTIVOS • Definir um conjunto de tarefas relati- vas à função atendimento: propor- cionar informação, filtrar e receber clientes, fazer esperar e despedir-se dos clientes • Aplicar técnicas de atendimento directo ao público TEMAS Técnicas de Atendimento Directo ao Público: Acolhimento Proporcionar Informação Filtrar Clientes ou Visitantes Fazer esperar um Cliente ou Visi- tante Despedida de um Cliente ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Motivação para a Unidade Temática Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diapositivos Simulação : Com o Cliente Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; Apresentação PowerPoint; Ficha de Apoio à Simulação—Com o Cliente; Câmara de Vídeo; Cassete de Vídeo; Leitor de Vídeo H-8; Leitor de Vídeo ou DVD; Televisão Critérios de Evidência Enumera correctamente as cinco funções inerentes ao atendimento directo ao público. Refere as atitudes, comportamentos e acções recomendadas a adoptar em cada uma das funções de atendimento directo ao público. Prepara uma simulação de um atendimento directo ao público, tendo em atenção todas as etapas e atitu- des a tomar relativamente ao acolhimento, proporcionar informações, filtrar clientes, fazer esperar o cliente e despedida do cliente. Simula uma situação de atendimento directo ao público, aplicando correctamente todas as etapas e atitu- des a tomar relativamente ao acolhimento, proporcionar informações, filtrar clientes, fazer esperar o cliente e despedida do cliente. Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Simulação Trabalho de grupo Observação informal da parti- cipação, da responsabilidade e do comportamento relacional Tipo de Avaliação Formativa UNIDADE—6 : TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO TEMAS QUE COMPÕEM A UNIDADE TEMÁTICA: TEMA 6.2— Atendimento Telefónico DURAÇÃO: 3 horas OBJECTIVOS • Definir um conjunto de etapas relati- vas ao atendimento de chamadas telefónicas • Definir um conjunto de etapas relati- vas à recepção de chamadas telefóni- cas • Aplicar técnicas de atendimento directo ao público TEMAS Técnicas de Atendimento Telefónico: Recepção de Chamadas Telefónicas Realização de Chamadas Telefónicas ACTIVIDADES/ EXERCÍCIOS PROPOSTOS Ligação com a sessão anterior Diálogo vertical e horizontal para exploração simultânea da apresentação de diapositivos Dramatização: Com o Cliente ao Telefone Exercício escrito de avaliação Materiais Manual Técnico do Formando; Canetas; Papel; Quadro Branco; Marcadores de quadro; Computador; Videoprojector; Apresentação PowerPoint; Ficha de Apoio à Simulação—Com o Cliente ao Telefone Critérios de Evidência Enumera correctamente as etapas inerentes ao atendimento de chamadas telefónicas Refere as atitudes, competências e acções específicas de cada etapa de atendimento de chamadas telefó- nicas Enumera correctamente as etapas inerentes à realização de chamadas telefónicas Refere as atitudes, competências e acções específicas de cada etapa de realização de chamadas telefóni- cas Prepara uma dramatização de um atendimento telefónico, tendo em atenção todas as etapas e atitudes que lhe são inerentes Dramatiza uma situação de atendimento telefónico, tendo em atenção todas as etapase atitudes que lhe são inerentes Critérios Gerais de Avaliação Interesse e integração de conhecimentos Evolução demonstrada Empenho revelado durante o processo de aprendizagem Assiduidade Pontualidade Instrumentos de Avaliação Dramatização Trabalho de grupo Avaliação Final Tipo de Avaliação Formativa Sumativa Página 25 Orientações Metodológicas Página 28 Orientações Metodológicas Orientações Metodológicas Análise dos Materiais e Propostas O trabalho com sequências de aprendizagem elaboradas por outros requer um estudo detalhado por parte do Formador, para que possa de facto apropriar a proposta e adequá-la à necessidade do seu grupo. O presente manual enforma uma série de conteúdos, actividades, estratégias metodológicas e propostas que pretendem apenas potenciar as intervenções do formador—e, se for caso, as eventuais possibilidades de alteração (recriar actividades, alterar a sequência original ou inserir novos itens). Valorização e uso de conhecimentos e experiências do grupo Valorizar os conhecimentos prévios e as experiências do grupo são ao mesmo tempo uma estratégia e uma metodologia pedagógica. O Formador deve criar situações que revelem os conhecimentos prévios, opiniões, questões, dúvidas, preocupações pessoais dos participantes sobre determinado tema. Não se trata apenas de considerar o “outro”, mas sim de produzir uma aprendizagem significativa, ou seja, possibilitando aos participantes fazer a ligação entre a nova informação e o conhecimento já existente. A identificação dos conhecimentos do grupo e o tratamento dessa informação por parte do Formador como ponto de partida para a intervenção formativa, possibilitam um trabalho mais pertinente e direccionado sobre os saberes a veicular. As preocupações e dúvidas dos participantes revelam três questões fundamentais: A) O que os formandos querem aprender? B) Os conteúdos precisam de ser trabalhados ou abordados de outra forma? C) Quais são as possíveis distorções de entendimento? Página 29 Orientações Metodológicas Motivação A fase motivação depende de uma mistura do interesse pessoal pela actividade em si e do interesse em factores extrínsecos, e deve ser desenvolvida logo no início da sessão. Como acção, resulta sempre de uma situação interactiva, daí a importância do papel do formador, competindo-lhe fomentá-la e orientá-la para despertar o interesse dos formandos para os conteúdos a abordar e actividades a desenvolver. Como estratégias de motivação, entre muitas outras, temos: visionamento de excertos vídeo; dinâmicas de grupo; ligação de aprendizagens; situação problemática; brainstorming; sentença; exploração de imagem. Exposição de Conteúdos O modelo tradicional de formação é fundamentalmente teórico, académico e transmissivo. O recurso ao método expositivo faz sentido quando o Formador identifica a necessidade de aprofundar um determinado conteúdo e para isso é preciso que tenha claro o nível de conhecimento do grupo. A exposição de conteúdos tem a sua função, mas não é a principal estratégia de formação. Um recurso interessante, neste caso, é o formador convidar profissionais que possam tratar de assuntos específicos. No entanto, o facto de este ser um método expositivo não significa que não haja lugar para a participação dos formandos: é possível (e desejável) partir dos seus conhecimentos prévios e levá-los em conta durante a exposição. Trabalho de Grupo O trabalho de grupo depende da organização e desenvolvimento das actividades que o Formador programe. Esta é uma metodologia que tem sido cada vez mais implementada uma vez se tem dado mais valor a aprendizagem cooperativa, isto é, um grupo de formandos trabalham em grupo e o resultado deste trabalho deve reflectir o trabalho de todos e de cada um. O Formador orientar os formandos de modo a que estes adquiram competências sociais cooperativas que tenham como resultado a capacidade de trabalho em grupo. Página 30 Orientações Metodológicas Alguns elementos dos grupos de aprendizagem cooperativa são: • interdependência positiva • responsabilidade individual • Competências colaborativas • processamento grupal Este conjunto de elementos evidencia que ainda que se trabalhe em grupo, a aprendizagem também é individual. Do mesmo modo, existem alguns padrões para estabelecer os grupos cooperativos. Faz-se o planeamento do tamanho do grupo, que varia de acordo com os objectivos traçados; se o objectivo é para aplicar conhecimentos bastarão grupos entre 4 a 6 formandos; enquanto se o propósito for debater, fomentar a participação e resolver problemas, então os grupos seriam de tamanho maior. É indispensável que o Formador observe os grupos para verificar se todos contribuem, participam e aprendem. Discussão As actividades que envolvem discussão contribuem para que os participantes desenvolvam as suas capacidades de expressar opiniões diante do grupo, conviver com pontos de vista diferentes, elaborar argumentações convincentes, aprender com o outro. Mas não basta ao Formador planear boas situações de discussão, uma vez que alguns participantes permanecem silenciosos e recusam-se a exprimir os seus pontos de vista com medo de se exporem ou serem criticados; é assim preciso que o Formador crie condições para que todos participem. O Formador deve estar atento às formas de participação dos formandos para poder fazer propostas de intervenção que contribuam para que se expressem mais e cada vez de forma mais adequada. É fundamental um planeamento prévio das intervenções, a antecipação de prováveis argumentos e organização de exemplos convincentes, bem como orientação da discussão para resultados satisfatórios. Página 31 Orientações Metodológicas Dramatização e Simulação A dramatização e simulação são técnicas pedagógicas destinadas a suscitar no Formando um conjunto de comportamentos de aprendizagem. Têm como função estimular a participação; criar um clima psicológico favorável; regular a participação; dirigir a actividade do grupo; resolver possíveis conflitos e resumir as conclusões obtidas. A Dramatização /Jogo de Papéis / Role Playing é a teatralização de uma situação real ou inspirada na realidade e que pode ser explorada pedagogicamente; é útil para trazer a realidade social para a sala de formação. A simulação é uma técnica privilegiada de formação, uma vez que permite aferir o conhecimento e as representações que de facto o participante possui ao ter de realizar uma dada tarefa, ou resolver determinado problema, e não a sua capacidade de verbalizar o que sabe sobre objectivos, concepções e princípios teóricos de base. Nesta perspectiva, a simulação é uma situação de avaliação para o Formador que observa o desempenho dos participantes e de aprendizagem para estes. A simulação implica um planeamento prévio e uma avaliação final, momentos estes que constituem possibilidades de aprendizagem para ambos os intervenientes. Exercícios/ Actividades Página 35 Exercícios/ Actividades Actividade REDE DE CLIENTES Objectivos Desenvolvimento de equipa Sumário Os participantes trabalham em grupo definindo qual o papel de cada um dentro do grupo e de que forma se estabelecem rela- ções de cooperação entre os membros. Formato Trabalho de Grupo Tipo Motivação Tempo 15 minutos Recursos Team Breafing—Redes de Clientes Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade explicando o conceito de rede: escreva o nome de todos os participantes, estabelecendo entre eles relações fictícias ou não de cooperação, de for- ma a interligá-los. 2. Constitua duas a trêsequipas no máximo de 6 elementos e distribua a folha de Team Breafing—Rede de Clientes, explicando as fases da actividade proposta. 3. Oriente o trabalho em equipa, solicitando a cada grupo que eleja um representante. 4. Solicite a cada grupo que eleja um porta-voz para apre- sentar os dois casos seleccionados. 5. Reúna todo o grupo de participantes e solicite a cada porta-voz que apresente, se necessário com recurso a quadro de papel, as situações seleccionadas. 6. Discuta as apresentações com a totalidade do grupo. Observações Página 36 Actividades/ Exercícios Actividade POTENCIAL DA RELAÇÃO COM OS CLIENTES Objectivos Avaliar aspectos relativos ao relacionamento com clientes Página no MT— Formando 83 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao resto do grupo Formato Trabalho Individual Tipo Auto-avaliação Tempo 5-10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer uma ava- liação consciente de comportamentos, competências e atitudes. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a activi- dade individualmente. 3. Os Formandos deverão assinalar numa escala de 1 (nenhum) a 10 (elevado) qual consideram ser o seu nível relativamente aos aspectos indicados no quadro no MT—Formando. Após a classifi- cação, deverão somar os pontos obtidos. Os resultados deverão ser confrontados com os a seguir indicados: Se atingir uma pon- tuação de 80 ou acima, tem com certeza uma boa relação com os seus clientes. Entre 50 e 80, tem necessidade de cultivar a sua capacidade de relacionamento com outras pessoas, antes de tra- balhar nesta área. Se pontuou abaixo de 50, lidar com clientes não será a sua vocação. 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada participante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 37 Actividades/ Exercícios Actividade IDEIAS PARA MUDAR Objectivos Sugerir alterações de comportamentos e atitudes relacionados com o atendimento Página no MT— Formando 84 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao resto do grupo Formato Trabalho Individual Tipo Desenvolvimento de Métodos Tempo 5-10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo contribuir com ideias para alterar determinadas atitudes recorrentes no atendimento ao públi- co. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão ler as dez frases exemplificativas de um mau ser- viço de atendimento ao público e assinalar aquelas com as quais já foram confrontados. De seguida, deverão transformar essas frases indiciadoras de atitudes negativas em positivas: Frase 1—Não sou eu quem trata desse assunto. Aconselho-o a ir falar com o Sr. X Frase 2—Lamento muito. Fechamos às 17h30. Pode voltar amanhã a partir das 9h? Frase 3—Os procedimentos da nossa empresa são feitos da seguinte maneira. Frase 4—Não estava presente quando aconteceu o incidente. Pode explicar-me um pouco mais? Frase 5—Essas informações estão afixadas. Quer fazer o favor de as ler? Frase 6—Em que posso ajudá-lo? Frase 7—Temos uma sobrecarga de trabalho no momento. Frase 8—Não posso tomar essa decisão. Vou falar com o Sr. X e informá-lo-ei. Frase 9—A Sra. X vai ocupar-se do seu dossier. Frase 10—Deve ter havido um engano. Pode explicar-me o que aconteceu? 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada participante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 38 Actividades/ Exercícios Actividade CRIAÇÃO DE UM PERFIL DE SERVIÇO Objectivos Criar um perfil do serviço prestado, com base nas características gerais dos serviços Página no MT— Formando 85 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho Individual Tipo Aplicação de Conhecimentos Tempo 5 a 10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer um perfil do serviço que a empresa ou entidade de cada partici- pante presta, com base nas características gerais dos serviços prestados. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão assinalar com um círculo as caracte- rísticas dos serviços prestados pela empresa ou entidade 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada partici- pante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 39 Actividades/ Exercícios Actividade EXEMPLOS DE SERVIÇO AO CLIENTE Objectivos Apreciar o serviço do ponto de vista do cliente e identificar a experiência, conhecimentos e atitudes prevalecentes no grupo Sumário Em pequenos grupos os participantes partilham exemplos de bom e mau atendimento que tinham vivido enquanto clientes Formato Trabalho de grupo/ Discussão Tipo Motivação Tempo 20 minutos Recursos Team Breafing—Exemplos de Serviço ao Cliente Orientações Metodológicas 1. Divida os participantes em grupos de 3 a 6. 2. Distribua a folha de Team Breafing– Exemplos de Serviço ao Cliente. Explique o objectivos da actividade referindo que cada elemento dos grupos deverá partilhar com os restan- tes exemplos bons e maus de atendimento enquanto clien- tes, durante 10 minutos. Cada grupo deverá negociar entre si para seleccionar os dois casos mais exemplificativos. 3. Solicite a cada grupo que eleja um porta-voz para apresen- tar os dois casos seleccionados. 4. Reúna todo o grupo de participantes e solicite a cada porta- voz que apresente, se necessário com recurso a quadro de papel ou outro, as situações seleccionadas. 5. Discuta as apresentações com a totalidade do grupo. Observações Página 40 Actividades/ Exercícios Actividade AVALIAÇÃO DO SERVIÇO PRESTADO Objectivos Avaliar aspectos relativos ao serviço de atendimento prestado Página no MT— Formando 87 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho Individual Tipo Auto-avaliação Tempo 10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer uma avaliação consciente de comportamentos, competências e atitudes. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão avaliar os aspectos referidos no ques- tionário na seguinte escala: 1 = muito competente 2 = competente 3 = razoavelmente competente 4 = pouco competente 5 = nada competente 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada partici- pante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação, identificando três pontos fortes e três aspectos a melhorar. Observações Página 41 Actividades/ Exercícios Actividade QUAL É O TIPO DE SERVIÇO? Objectivos Caracterizar diversos tipos de serviço Página no MT— Formando 89 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho Individual Tipo Aplicação de conhecimentos Tempo 5 a 10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo caracterizar diferentes tipos de serviço, tendopor base quatro diagramas distintos. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão para cada diagrama fazer a caracteri- zação do serviço em termos de processo e atendimento, definindo qual o tipo de serviço de acordo com a classifica- ção de MARTIN (1999). 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada partici- pante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 42 Actividades/ Exercícios Actividade COMO PERDER UM CLIENTE EM DOIS DIAS Objectivos Planificar um plano de qualidade no atendimento ao público, a partir de uma situação prévia Página no MT— Formando 90 Sumário Cada participante deverá elaborar individualmente um plano de qualidade para uma situação de atendimento Formato Trabalho Individual Tipo Análise de processo e procedimentos Tempo 45 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Explique o objectivos da actividade referindo que cada ele- mento dos grupos deverá ler a situação apresentada e deli- near um plano de qualidade no atendimento ao público. 2. Através do diálogo horizontal e vertical, oriente-os no senti- do de analisarem os seguintes itens: • Qual o objectivo para implementar o plano de qualida- de no atendimento nesta situação específica? • Quem é o cliente desta empresa? • Quais são as suas necessidades? • Quantos funcionários estão afectos ao atendimento e quais as suas funções? • Quais os aspectos positivos e os negativos detectados? • Quais as acções/ atitudes/ estratégias para corrigir os aspectos negativos e como fazê-lo? • Qual a duração, custos e responsável por cada acção correctiva? Para a planificação, cada formando deverá utilizar a ficha de apoio na página 113 do MT—Formando. Oriente os Formandos no seu preenchimento 3. Reúna todo o grupo de participantes e solicite a cada um que apresente, se necessário com recurso a quadro de papel, a planificação efectuada. 4. Discuta as apresentações com a totalidade do grupo. Observações Na página seguinte, apresentamos uma proposta de preenchimento. CL IEN TE DE PA RT AM EN TO Qu em é? Pú bli co em G er al, C an did ato s à Fo rm aç ão , Fo rm an do s e Fo rm ad or es N. º F un cio ná rio s: 3 OB JEC TIV OS Im ple me nt ar no rm as e pr oc ed im en to s pa ra me lho ria do at en dim en to . Ne ce ss ida de s: At en dim en to ef ici en te e p er so na liz ad o; Inf or ma çõ es co rre cta s; Ap oio p ed ag óg ico Fu nç õe s: Te lef on ist a, Té cn ica e Re sp on sá ve l p elo De pa rta me nt o ES PE CI FIC ID AD ES D A QU AL ID AD E Di ag nó sti co As pe cto s P os iti vo s As pe cto s N eg ati vo s Ne ce ss ida de s D ete cta da s INÍ CI O FIM CU ST O RE SP ON S. Sim pa tia Fa lta de in fo rm aç ão po r pa rte do s f un cio ná rio s q ue nã o a ch efi a Inf or ma r o s fu nc ion ár ios , d e ac or do c om a s ua fu nç ão , ac er ca da of er ta fo rm ati va d a e mp re sa 1- 4- 20 05 1- 4- 20 05 0,0 0€ D. C ata rin a Fa lta de di sp on ibi lid ad e im ed iat a p ar a o ate nd im en to Fo rm aç ão d os fu nc ion ár ios e m c ur so s de q ua lid ad e no ate nd im en to ao pú bli co ; Re un ião pa ra de fin ir ho rá rio s e no rm as de at en dim en to 27 -4 -2 00 5 1- 4- 20 05 25 -5 -2 00 5 1- 4- 20 05 0,0 0€ * D. Em ília D. D ulc e D. C ata rin a Fa lha na co mu nic aç ão en tre os vá rio s fu nc ion ár ios Re un ião p ar a de fin ir ho rá rio s, fu nç õe s e m od os d e int er lig aç ão en tre fu nc ion ár ios . 1- 4- 20 05 1- 4- 20 05 0,0 0€ D. C ata rin a Fa lta de m ate ria l Co mp ra r u m pr og ra ma in fo rm áti co p ar a g er ir o s to ck ; Fo rm aç ão d os fu nc ion ár ios p ara u til iza çã o do p ro gr am a inf or má tic o. 5- 9- 20 05 20 -9 -2 00 5 14 -9 -2 00 5 10 -1 0- 20 05 1 2 50 € D. C ata rin a D. Em ília De sa ctu ali za çã o d os pr oc ed im en to s Fo rm aç ão d os f un cio ná rio s em c ur so s da á re a de inf or má tic a, pa ra cr iaç ão e ge stã o d e b as es d e d ad os . 01 -5 -2 00 5 23 -7 -2 00 5 0,0 0€ * D. Em ília Nã o c on fo rm ida de d e pr oc ed im en to s Ela bo ra çã o de u m ma nu al int er no d e pr oc ed im en to s lig ad os à ge stã o d a f or ma çã o. 26 -5 -2 00 5 27 -7 -2 00 5 1 0 00 € D. C ata rin a D. Em ília Página 44 Actividades/ Exercícios Actividade O PROVÉRBIO Objectivos Identificar necessidades dos clientes e atitudes adequadas por parte de quem atende Sumário Os participantes discutem ideias, opiniões, experiências em gru- po a partir da leitura de um texto Formato Discussão Tipo Motivação Tempo 10 minutos Recursos Textos— “O Provérbio” Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo discutir as ideias apresentadas no texto. 2. Solicite a um participante que leia em voz alta os casos a analisar. 3. Através do diálogo vertical e horizontal, leve os participan- tes a retirar do texto as ideias-chave, relacionando-as com conteúdos já abordados ou fazendo a ponte para conteú- dos posteriores. 4. Faça um resumo dos pontos chave discutidos e complete com a ideia fulcral apresentada no texto. Observações Página 45 Actividades/ Exercícios Actividade AVALIAÇÃO DE ATITUDE Objectivos Avaliar aspectos relativos ao serviço de atendimento prestado Página no MT— Formando 93 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho Individual Tipo Auto-avaliação Tempo 5-10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer uma avaliação consciente de comportamentos, competências e atitudes. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão avaliar os aspectos referidos no questionário na seguinte escala: 1 = nunca 2 = algumas vezes 3 = habitualmente 4 = muitas vezes 5 = sempre 4. No final deverão somar os pontos obtidose calcular a per- centagem em relação a um total de 75 pontos possíveis. 5. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada parti- cipante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 46 Actividades/ Exercícios Actividade OPINIÕES DE CLIENTE Objectivos Concluir de forma apropriada quais os aspectos que concorrem para a qualidade no atendimento ao público a partir do estudo de situações exemplificativas de atendimento. Página no MT— Formando 95 Sumário O grupo discute ideias e partilha experiências similares a partir do estudo de caso(s) Formato Trabalho Individual Tipo Aplicação de Conhecimentos Tempo 20 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo retirar con- clusões dos casos apresentados. 2. Solicite a um participante que leia em voz alta os casos a analisar. 3. Através do diálogo vertical e horizontal, leve os participantes a retirar do caso em estudo as ideias-chave, relacionando-as com conteúdos já abordados ou fazendo a ponte para con- teúdos posteriores. Faça um resumo dos pontos chave discutidos e complete com a ideia fulcral do caso(s) estudado(s): Caso # 1: Enquanto não chegar a hora marcada para o fim do expediente e fecho da porta, nunca devemos demonstrar para o cliente a ansiedade pelo encerramento dos serviços. Caso # 2: A falta de comunicação dos dados importantes e indispensáveis para o serviço ao funcionário responsável pelo atendimento é certeza de prejuízo. Observações Página 47 Actividades/ Exercícios Actividade REALIZAÇÃO VERSUS EXPECTATIVA Objectivo Adquirir um método para analisar resultados de inquérito aos clien- tes Página no MT— Formando 96 Sumário Os participantes avaliam individualmente aspectos do serviço de atendimento ao público, em termos da sua importância e em que Formato Trabalho Individual Tipo Desenvolver métodos Tempo 20 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade transmitindo o objectivo referido. 2. Os participantes deverão: Identificar dez elementos do serviço de atendimento ao cliente, tentando cobrir todos os aspectos do seu trabalho e listá-los no quadro fornecido. Classificar cada um dos dez elementos de acordo com a importância que os seus clientes lhe atribuem: de 1 (pouco importante) a 10 (muito importante). Anote os números na coluna A. Classificar os mesmos elementos de acordo com a forma como você os executa: de 1 (muito deficiente) a 10 (excelente). Anote os números na coluna B. Subtrair o número A do número B. Registe o resultado da subtracção na coluna da “Variância”. 3. Controle o tempo de realização, orientando os Formandos. 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada partici- pante que apresente resultados ou conclusões em breve apre- sentação, começando por tratar os elementos em que a reali- zação não corresponda às expectativas. Poderão ser também classificados os elementos de acordo com a facilidade ou difi- culdade de realização. Observações Página 48 Actividades/ Exercícios Actividade FICHA DE INQUÉRITO AO CLIENTE Objectivo Construir um questionário de inquérito ao cliente Página no MT— Formando 97 Sumário Os participantes analisam individualmente fichas de inquérito a clientes e desenham o seu próprio questionário Formato Trabalho Individual Tipo Desenvolver métodos Tempo 20 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade transmitindo o objectivo referido. 2. Os participantes deverão: Analisar as amostras de questionários fornecidos e utili- zá-las para estimular ideias iniciais. Fazer uma lista das dez mais importantes medidas de satisfação para o cliente, e do ponto de vista dele, encon- trá-las na sua organização. Criar uma série de questões que possam ser utilizadas numa ficha para testar a satisfação relativa a algumas dessas medidas. Desenhar uma ficha de questionário 3. Distribua os cartões A5 4. Controle o tempo de realização, orientando os Forman- dos. 5. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada par- ticipante que apresente o seu questionário, utilizando se necessário o quadro de cerâmica ou de papel. Observações Página 49 Actividades/ Exercícios Actividade A PROPÓSITO DA FALA Objectivo Identificar as finalidades da comunicação Sumário Os participantes discutem ideias, opiniões, experiências em gru- po a partir da leitura de um texto Formato Discussão Tipo Motivação Tempo 10 minutos Recursos Textos— “A Propósito da Fala” Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo discutir as ideias apresentadas no texto. 2. Solicite a um participante que leia em voz alta os casos a analisar. 3. Através do diálogo vertical e horizontal, leve os participan- tes a retirar do texto as ideias-chave, relacionando-as com conteúdos já abordados ou fazendo a ponte para conteúdos posteriores. 4. Faça um resumo dos pontos chave discutidos e complete com a ideia fulcral apresentada no texto. Observações Página 50 Actividades/ Exercícios Actividade QUAL É O SEU ESTILO DE COMUNICAÇÃO? Objectivos Avaliar aspectos relativos ao estilo comunicacional Página no MT— Formando 99 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho Individual Tipo Auto-avaliação Tempo 5 –10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer uma avaliação consciente de comportamentos, competências e atitudes. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 3. Os Formandos deverão assinalar para cada afirmação qual a atitude/ comportamento/ acção que se adequa à sua reali- dade. 4. No final, deverão somar o total de respostas a), b), c) d) e e). 5. Os resultados deverão ser confrontados com os a seguir indicados: Se o maior número de respostas for: A— Realista: têm uma visão empírica do mundo. Para os realistas os factos são aquilo que se pode ver, ouvir ou sentir. Os realistas têm tendência a ser orientados pela acção e aparecem frequente- mente na área de produção, a resolverem problemas, ou em ser- viços de alta tensão. Eles resolvem problemas directamente. Na comunicação têm tendência a dar valor ao exemplo de especialis- tas—pessoas que resolveram bem situações idênticas. B— Idealistas: apreciam e cultivam o relacionamento. Têm prefe- rência pela solução dos problemas através de consensos. Por natureza são bastante visionários. Como comunicadores, revelam cuidado e preocupação pelos outros e elevadas expectativas de qualidade e performance. Os idealistas têm imenso interesse em vantagens a longo prazo. Página 51 Actividades/ Exercícios Orientações Metodológicas C— Analistas: são pensadores lógicos e directos. O que não é racional, não é real. Precisos e esmerados, os analis- tas são dotados de bom senso e dedução lógica. Eles acre- ditam piamente em sistemas e fórmulas que serão válidos através do tempo. Como comunicadores, apreciam infor- mações e apresentações lógicas. D—Sintéticos: fascinam-se com a confrontação de ideias e posições. Revelam uma curiosidade e criatividade especiais que os leva a atacar problemas numa atitude de: “o quê se…” e “por outro lado…”. São óptimos a avançar com ideias originais. Como comunicadores, dão importância à informação múltipla de diferentes proveniências. E—Pragmáticos: toleram a mudança e a ambiguidade melhor que a maior partedas pessoas. Têm pouca vocação para a “forma exacta” de fazer as coisas porque para um pragmático, todas as soluções podem ser certas. Imagina- tivos e oportunos, são bons comerciantes. Como comuni- cadores, os pragmáticos preferem soluções graduais que compensem num futuro próximo. 6. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada participante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 52 Actividades/ Exercícios Actividades OS SEIS CHAPÉUS Objectivos Desenvolver a capacidade de ouvir e compreender um ponto de vista diferente. Explorar o conceito de sinergia na comunicação verbal e não-verbal. Examinar as expectativas que a comunicação cria nas relações diá- rias. Formato Trabalho de Grupo Tipo Tempo 40 minutos Recursos Team Breafing—Os Seis Chapéus Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade referindo os objectivos acima enuncia- dos. 2. Divida os participantes em dois grupos de 6 3. Solicite a cada grupo que elabore um projecto de melhoria de um serviço de atendimento 4. Controle o tempo da actividade, orientando os formandos. 5. Apresente aos elementos de cada grupo seis chapéus de cores diferentes e peça-lhes que escolham uma cor. 6. Explique aos elementos de cada grupo que de acordo com as regras da cor imposta pelo chapéu deverão fazer uma aprecia- ção do projecto do outro grupo. 7. Explique as regras de cada cor: BRANCO – O pensamento obtido com o chapéu branco é uma disciplina e uma direcção. O pensador esforça-se para ser mais neutro e objectivo na apresentação da informação. Ao colocar o chapéu branco na cabeça, come- çamos a pensar e agir de forma racional, analisando o problema objectiva e desapaixonadamente, sem interpretações ou opiniões pessoais. A proposta de quem está com este chapéu é ouvir e analisar os factos e dados presen- tes, separando o que é real e comprovado, do irreal e não comprovado. PRETO – O chapéu preto refere-se especificamente aos enunciados negati- vos. O pensador aponta por que razão algo não vai funcionar. Aponta os perigos e os riscos. Indica as falhas de um projecto. Indica porque alguma coisa não está funcionando ou poderá não funcionar. É uma parte muito importante do pensamento e auxilia o tomador de decisões a planejar estra- tégias e levantar acções correctivas futuras, evitando desta forma conse- quências adversas e permitindo correr riscos calculados. O chapéu é isento de emoção e, também como o branco, trabalha com factos e dados. Página 53 Actividades/ Exercícios Orientações Metodológicas VERMELHO – Usando o chapéu vermelho é possível ao pensador dizer: "Isso é o que eu sinto sobre este assunto". Legitima as emoções e os sentimentos. Oposto ao branco, o chapéu vermelho permite ao pensador usar palpites, intuição, inferências, interpretações, pressentimentos e opiniões, legitiman- do emoções inerentes ao ser humano (muitas vezes nas sombras). AMARELO - O chapéu amarelo investiga e explora o valor e as vantagens. Esforça-se por encontrar o suporte lógico para este valor e vantagem. É exactamente o contrário do preto; ele investiga as probabilidades positivas, foca os ganhos e vantagens, favorecendo a vontade de fazer com que as coisas aconteçam. Solicita, então, que o pensador coloque o chapéu amarelo e trabalhe sob a óptica da oportunidade positiva e apresente propostas con- cretas e sugestões de como pôr em prática as ideias. VERDE - O chapéu verde serve ao pensamento criativo. A pessoa que coloca o chapéu verde vai usar a linguagem do pensamento criativo. A busca de alternativas é um aspecto fundamental do chapéu verde. Há uma necessida- de de se ir além do conhecido e do óbvio e do satisfatório. O verde, símbolo da fertilidade e do crescimento, é a cor do chapéu da Criatividade. Quando esgotamos todas as probabilidades de resolver um problema pela aborda- gem lógica, a melhor saída é colocar o chapéu verde e dar asas, à inovação, à elaboração de ideias absurdas e até paradoxais. Tal procedimento favorece o encontro de uma solução inédita. AZUL - É o chapéu do "controle". O chapéu azul é o "pensamento sobre o pensamento, necessário à investigação do tema". É como o maestro. Ele evo- ca o uso dos demais chapéus. Define os assuntos para os quais o pensamen- to esteja direccionado. O pensador do chapéu azul determina o ponto cru- cial. O chapéu azul define os problemas e delineia as soluções. O chapéu azul determina as tarefas do pensamento que devem ser levadas adiante. O chapéu azul é o responsável pelos resumos, sínteses e conclusões. 1. Cada grupo deverá apresentar o seu projecto, utilizando se necessário um quadro de papel ou de cerâmica. 2. Os restantes elementos analisam a situação de acordo com as regras que o seu chapéu impõe, adequando a comunicação verbal à não-verbal 3. No final, faça um balanço da actividade em termos de consecu- ção ou não dos objectivos. Observações Página 54 Actividades/ Exercícios Actividade É ASSERTIVO(A)? SIM OU NÃO? Objectivos Avaliar aspectos relativos à assertividade Página no MT— Formando 101 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao resto do grupo Formato Trabalho Individual Tipo Auto-avaliação Tempo 5-10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo fazer uma ava- liação consciente de comportamentos, competências e atitudes. 2. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a activi- dade individualmente. 3. Os Formandos responder “sim” ou “não” às questões colocadas. Os resultados deverão ser confrontados com os a seguir indica- dos: São comportamentos assertivos as respostas: 1-Sim, 2-Não, 3-Não, 4- Sim, 5-Sim, 6-Sim, 7-Não, 8-Não, 9-Sim, 10-Não, 11-Não, 12-Sim 13- Sim, 14-Sim, 15-Sim, 16-Sim, 17-Sim, 18-Sim, 19-Sim, 20-Sim. Não são comportamentos assertivos as respostas: 1-Não, 2-Sim, 3-Sim, 4- Não, 5-Não, 6-Não, 7-Sim, 8-Sim, 9-Não, 10-Sim, 11-Sim, 12-Não 13-Não, 14- Não, 15-Não, 16-Não, 17-Não, 18-Não, 19-Não, 20-Não 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada participante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação. Observações Página 55 Actividades/ Exercícios Actividade PRATICAR A ASSERTIVIDADE Objectivos Aplicar técnicas de comunicação verbal assertiva na reformula- ção de uma situação. Página no MT— Formando 102 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresen- tam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho individual Tipo Aplicação de Conhecimentos Tempo 20 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo retirar conclusões do caso apresentado. 2. Solicite a um participante que lei em voz alta a situação a analisar. 3. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada par- ticipante que apresente resultados ou conclusões em bre- ve apresentação. Faça uma correcção única do exercício. Observações Página 56 Actividades/ Exercícios Actividade O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO Objectivos Avaliar aspectos relativos ao atendimento de reclamações Sumário O grupo discute ideias e partilha experiências similares a partir de uma situação real de reclamação Formato Trabalho de grupo Tipo Motivação Tempo 10 minutos Recursos Texto: O Cliente tem Sempre Razão! Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo retirar con- clusões do caso apresentado. 2. Solicite a um participanteque leia em voz alta a situação a analisar. 3. Através do diálogo vertical e horizontal, leve os participantes a retirar do caso em estudo as ideias-chave, relacionando-as com conteúdos já abordados ou fazendo a ponte para conteú- dos posteriores. 4. Faça um resumo dos pontos chave discutidos e complete com a ideia fulcral da situação apresentada. Observações Página 57 Actividades/ Exercícios Actividade UM CLIENTE DIFÍCIL Objectivos Concluir de forma apropriada quais os aspectos que concorrem para a qualidade no atendimento ao público a partir o estudo de casos exemplificativos de atendimento. Página no MT— Formando 105 Sumário Os participantes trabalham individualmente e depois apresentam as suas conclusões ao restante grupo Formato Trabalho individual Tipo Aplicação de Conhecimentos Tempo 10 minutos Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo retirar conclusões do caso apresentado. 2. Solicite a um participante que lei em voz alta a situação a analisar. 3. Dê a cada participante entre 5 a 10 minutos para realizar a actividade individualmente. 4. Esgotado o tempo, reúna todo o grupo e peça a cada par- ticipante que apresente resultados ou conclusões em breve apresentação: as atitudes a tomar perante este cliente poderão ser: ficar calmo, frio e ser paciente; reconhecer os sentimentos de frustração e medo que a senhora expressou dizendo-lhe que também não gostaria de deixar a sós os seus animais de estimação; falar-lhe do bom tratamento que os cachorros têm no compartimento próprio e da quantidade de animais que a sua companhia trans- porta todos os dias; agradecer-lhe a compreensão e boa vonta- de. Observações Página 58 Actividades/ Exercícios Actividade ARRANJE-ME UMA SOLUÇÃO… IMEDIATAMENTE! Objectivos Praticar utilizando competências de relacionamento e com- preensão as técnicas de atendimento de reclamações Página no MT— Formando 106 Sumário Os participantes trabalham em grupos de 2 e cada grupo apresenta uma dramatização de uma situação de atendimento de uma reclamação Formato Trabalho de Grupo Tipo Dramatização Tempo Preparação: 15 minutos por situação Dramatização: 5 minutos por dramatização Discussão: 5 minutos por dramatização Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo prepa- rar e simular uma situação de atendimento directo. 2. Divida os participantes em grupos de 2, um será o recla- mante e o outro quem atende a reclamação. 3. Explique as etapas: A situação deverá ser preparada, tendo em atenção as técnicas de atendimento de uma reclamação e para ter a duração máxima de 5 minutos. Para auxílio da preparação, o grupo poderá utilizar a ficha de apoio à dramatização na página 116 do MT— Formando. Após a preparação, cada grupo deverá dramatizar a situação. 4. Controle o tempo de preparação da situação, orientando os Formandos. 5. Se possível, filme as dramatizações apresentadas por cada grupo. Página 59 Actividades/ Exercícios Orientações Metodológicas 4. No caso de filmagem, faça o visionamento perante o grupo de cada uma das simulações, solicitando aos elementos do grupo em questão uma apreciação críti- ca do trabalho realizado. 7. Avalie cada uma das dramatizações visionadas e, ou apresentadas. 8. Peça a cada participante que faça uma breve aprecia- ção da actividade realizada. Observações Página 60 Actividades/ Exercícios Actividade COMO O CLIENTE Objectivos Praticar utilizando competências de relacionamento e compreensão as técnicas de atendimento ao público. Página no MT— Formando 108 Sumário Os participantes trabalham em grupos de 2 e cada grupo apresenta duas simulações de uma situação de atendimento Formato Trabalho de Grupo Tipo Simulação Tempo Seleccionar situação: 5 minutos Preparação: 15 minutos por situação Dramatização: 10 minutos por simulação Discussão: 5 minutos por simulação Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo preparar e simular uma situação de atendimento directo. 2. Divida os participantes em grupos de 2, um será quem atende e o outro o cliente. 3. Explique as etapas: Cada grupo selecciona duas situações para desenvolver a simu- lação. Cada situação deverá ser preparada, tendo em atenção as téc- nicas de atendimento directo ao público e para ter a duração máxima de 10 minutos. Para auxílio da preparação, o grupo poderá utilizar a ficha de apoio à dramatização na página 114 do MT—Formando. Após a preparação, cada grupo deverá simular as situações, cabendo alternadamente a cada elemento fazer o papel de atendedor e de cliente. 4. Controle o tempo de preparação das situações, orientando os Formandos. Página 61 Actividades/ Exercícios Orientações Metodológicas 5. Filme as simulações apresentadas por cada grupo. 6. Faça o visionamento perante o grupo de cada uma das simulações, solicitando aos elementos do grupo em questão uma apreciação crítica do trabalho rea- lizado. 7. Avalie cada uma das simulações visionadas. 8. Peça a cada participante que faça uma breve apre- ciação da actividade realizada. Observações Página 62 Actividades/ Exercícios Actividade COM O CLIENTE AO TELEFONE Objectivos Praticar utilizando competências de relacionamento e com- preensão as técnicas de atendimento telefónico Página no MT— Formando 110 Sumário Os participantes trabalham em grupos de 2 e cada grupo apresenta uma dramatização de uma situação de atendimento telefónico Formato Trabalho de Grupo Tipo Dramatização Tempo Preparação: 15 minutos por situação Dramatização: 5 minutos por dramatização Discussão: 5 minutos por dramatização Recursos Manual do Formando Orientações Metodológicas 1. Introduza a actividade definindo como objectivo prepa- rar e dramatizar uma situação de atendimento directo. 2. Divida os participantes em grupos de 2, um será o emis- sor (cliente) e o outro o receptor (quem atende) 3. Explique as etapas: A situação deverá ser preparada, tendo em atenção as técnicas de atendimento telefónico e para ter a duração máxima de 5 minutos. Para auxílio da preparação, o grupo poderá utilizar a ficha de apoio à dramatização na página 115 do MT— Formando. Após a preparação, cada grupo deverá dranatizar a situação. 4. Controle o tempo de preparação da situação, orientando os Formandos. 5. Se possível, filme as dramatizações apresentadas por cada grupo. Página 63 Actividades/ Exercícios Orientações Metodológicas 6. No caso de filmagem, faça o visionamento perante o grupo de cada uma das dramatizações, solicitando aos elementos do grupo em questão uma aprecia- ção crítica do trabalho realizado. 7. Avalie cada uma das dramatizações visionadas e, ou apresentadas. 8. Peça a cada participante que faça uma breve apre- ciação da actividade realizada. Observações Recursos Página 67 Recursos—Team Breafing Team Breafing—Rede de Clientes Como membro de uma equipa parte do seu trabalho é realizado por si e parte em cooperação com outros elementos. Os seus colegas de trabalho ou supervisores oferecem-lhe assistência ou recursos. Podem iniciar trabalhos ou completar outros. Há objectivos comuns e objectivos individuais a atingir. Por conseguinte trabalha inserido numa rede de relações. Fases • Fase 1: Individualmente assinale três áreas do seu trabalho em que precisa da ajuda dos outros membros da sua equipa e três aspectosem que lhes pode oferecer apoio como se se tratasse de clientes seus. • Fase 2: Reúna-se com os elementos da sua equipa e partilhe com eles a informação daquilo que pode oferecer e aquilo que precisa deles no trabalho. • Fase 3: Registe os nomes dos membros da sua equipa de modo a poder ligá-los uns aos outros explicando as relações que existem entre eles • Fase 4: Escreva três acções a realizar pela equipa nos próximos três meses, acções essas que contribuam para a qualidade no serviço. Escolha o elemento da equipa que irá apresentar esse trabalho. Tempo Consecução das diferentes fases: 15 min. Apresentação: 5 min Página 68 Recursos—Team Breafing Team Breafing—Exemplos de Serviço ao Cliente Fases • Fase 1. Discuta, no interior do seu grupo, exemplos de um bom e mau serviço de atendimento que tenha experimentado como cliente. Liste pelo menos três de cada. • Fase 2. Examine cada caso, identificando o que o(a) impressionou favoravelmente e desfavoravelmente. • Fase 3. Seleccione um membro do seu grupo para apresentar, de volta e a todo o grupo, as conclusões. BONS EXEMPLOS MAUS EXEMPLOS Página 69 Recursos—Team Breafing Team Breafing—Os Seis Chapéus (TEORIA DE EDWARD DE BONO - Nascido na ilha de Malta, licenciado em Psicologia e Medicina em Oxford, Edward De Bono inventou o conceito de pensamento lateral, uma tentativa para resolver problemas através de métodos pouco ortodoxos ou aparentemente ilógicos. Professor em Oxford, Cambridge e Harvard, é também o autor de Six Thinking Hats (seis chapéus pensantes), em que cada cor corresponde a uma atitude mental: branca (informação); vermelha (intuição); preta (precaução); amarela (benefícios); verde (criatividade); e azul (pensamento organizacional) Fases Fase 1: Os participantes dividem-se em dois grupos. Fase 2: A cada grupo é solicitado que criem um projecto. Fase 3: Aos elementos de cada grupo são apresentados seis chapéus de cores diferentes e solicita-se a cada um que escolha uma cor. Fase 4: Todos os participantes são informados de que: • a situação recriada destina-se a ser analisada por cada um dos elementos do outro grupo; • cada elemento desses grupos deverá analisá-la de acordo com a regra imposta pelo chapéu escolhido Fase 5: Cada grupo apresenta o seu projecto. Fase 6: Os restantes elementos analisam a situação de acordo com as regras, adequando a comunicação verbal à não-verbal. Tempo Realização das fases 1 a 4: 20 minutos Apresentação do projecto por equipa: 5 minutos Análise: 2 minutos cada elemento Página 70 Recursos—Textos O PROVÉRBIO Há um provérbio de inspiração muito antiga que, se fosse aplicado seriamente, daria resultados espantosos em todos os sítios em que se atende o público, ou em que se trabalha para ele, ou seja, na quase totalidade dos postos de trabalho, porque como fim último da quase totalidade dos produtos e serviços está um público, está um cliente, está um consumidor. Quem não esperou já vários minutos numa fila que afinal estava para encerrar ou quem não foi informado da falta daquele documento que, dias antes, ninguém lhe dissera que era preciso? Mas também quantos dos mal tratados não se vingaram já destas e doutras afrontas, tratando o seu próprio cliente de forma perfeitamente idêntica? E o trabalho mal executado, o serviço prestado com negligência, a informação mal dada… A falta de sintonia com os interesses últimos do trabalho leva muita gente em muitos locais a considerar que a organização estaria perfeita se… não fossem os clientes! Sejam eles alunos, doentes, consumidores, ou público que é, finalmente, a razão de ser da actividade que se desenvolve na empresa ou instituição… (…) Um dos desafios que devemos enfrentar a todos os níveis, quem atende o público, o gestor que orienta a empresa, mas também a chefia que no dia-a-dia dirige o pessoal, é este afinal bem velho e simples: “não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Revista Dirigir Página 71 Recursos—Textos A PROPÓSITO DA FALA “1. Parece que temos uma imensa e básica necessidade de falar. Vai daí, para saciar, ou pelo menos cumprir a parte que nos cabe nesse esforço de nos mantermos sempre em contacto com alguém, desenvolvemos artefactos e expedientes de comunicação. Do lado dos artefactos a fartura é muita. Além dos que já havia noutras gerações, temos telemóveis e computadores, imagens e escritos, em tempo real, que nos dão a poderosa convicção de que somos muitos, temos imensa gente para conhecer e coisas para dizer da infinitum. 2. Falamos e falamos e falamos. Dos incêndios, das autárquicas e das presidenciais. Comentamos as subidas e as quedas. A subida do petróleo, das temperaturas, da economia chinesa. As quedas dos aviões em diferentes partes do mundo, da moral e dos bons costumes ou do sistema político-ocidental. Aproveitamos fait-divers para fazer o gosto à má-língua ou tirar boca de lacaio de sermos tão estupidamente bem-comportados, conformados ou lá o que formos.(…) Falamos porque não fica bem amuar, não ter opinião, não saber o que se passa no mundo, não participar. Porque nos faz falta, porque gostamos, porque temos de saber, dizer, perguntar, responder. Falamos sobre tudo e nada (…) porque é fundamental ou porque não conseguimos estar calados. 3. Há quem diga que a comunicação existe como facilitador da relação. Que o que nos faz falta a sério e a valer, é termos relações estabelecidas com outros. É amarmos e sentirmo-nos amados; é perceber que temos um espaço e um território de pertença e de influência; é sentirmo-nos respeitados, acarinhados, desejados. parece que falamos não só porque o silêncio incomoda mas porque, na ilusão da partilha de ideias e opiniões, construímos identidades sociais, importâncias e até destinos. Falamos para nos ouvirem, falamos para nos ouvirmos, falamos até simplesmente para sermos.” LEAL, Isabel—”A Propósito da Fala”; Revista Psicólogo de Serviço, Página 72 Recursos—Textos O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO! Esta é uma história que circula entre os principais especialistas norte- americanos em atendimento ao cliente. Parece loucura, mas não é. Ela começa quando o gerente da divisão de carros "Pontiac", da General Motors dos EUA, recebe uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que este cliente escreveu: "Esta é a segunda vez que lhes mando uma carta e não os culpo por não me responderem. Eu posso parecer louco, mas o facto é que nós temos uma tradição na nossa família que é a de comer um gelado depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o sabor do gelado, e eu sou quem está encarregue de ir comprá-lo. Recentemente, comprei um novo Pontiac, e desde então minhas idas à gelataria transformaram-se num problema. Sempre que eu compro o gelado de baunilha, quando volto para casa o carro não funciona. Se comprar qualquer outro sabor, o carro funciona normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer a minha reclamação, o facto é que estou muito irritado com o meu Pontiac modelo 99." A carta gerou tantas piadas do pessoal da Pontiac que o presidente da empresa acabou por receber uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar o assunto a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o reclamante, um senhor bem sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à gelataria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha, para testar a reclamação, e o carro efectivamente não funcionou. Página 73 Recursos—TextosO funcionário da General Motors voltou nos dias seguintes, à mesma hora, fez o mesmo trajecto, no mesmo carro, e só variou o sabor do gelado. Mais uma vez, o carro só não pegava quando o sabor escolhido era o de baunilha. O problema tornou-se uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias anotando todos os detalhes possíveis e, ao fim de duas semanas, chegou à primeira grande descoberta. Quando escolhia o sabor a baunilha, o comprador gastava menos tempo, já que esse sabor estava mais próximo de quem atendia e o serviço era mais rápido. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a arrefecer. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova ignição fosse instantânea. A partir desse episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível em todos os modelos a partir da linha 99. Mais do que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do carro que não pegava com o sorvete de baunilha. A General Motors distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levassem a sério até as reclamações mais estapafúrdias. Diz a carta da GM SOCIESC - Capacitação Empresarial: "Por mais ridícula que possa ser a reclamação, ela deve ser sempre levada em consideração, pois pode ser que uma grande inovação esteja por trás de um gelado de baunilha." Página 74 Recursos—Textos PARA TODOS OS QUE TÊM QUE LIDAR COM CLIENTES DIFÍCIEIS Uma funcionária da TAP em Lisboa, deveria ganhar um prémio por ter sido esperta e divertida, e ter atingido o seu objectivo, quando foi obrigada a lidar com um certo passageiro. Um voo esgotado foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver os problemas de uma longa fila de passageiros, dando informações sobre o voo. De repente, um passageiro irritado, ultrapassou toda a fila e dirigiu-se até ao balcão, atirou o bilhete para cima do balcão e disse: - Olhe lá menina, eu tenho que estar neste voo e tem que ser em primeira classe! A funcionária respondeu: - O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão à espera pacientemente na fila, logo que chegue a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo. O passageiro ficou irredutível e disse alto: - Você faz alguma ideia de quem eu sou? Sem hesitar a funcionária sorriu, pediu um instante, pegou no microfone e anunciou no sistema de comunicação interno do terminal: - Atenção a todos os passageiros que se encontram à espera de embarque, um apelo de urgência. Temos aqui um passageiro que não sabe quem é, presume-se ser um caso de amnésia, deve estar perdido! Se alguém é responsável pelo mesmo, parente ou conhecido, e puder ajudar e descobrir a identidade, solicitamos a comparência aqui no balcão da TAP. Obrigada! Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária e gritou: - Eu vou-te *****!!! Podes ter a certeza!!! Sempre alegre, ela sorriu e disse: - Desculpe meu caro senhor, mas mesmo para isso o senhor vai ter que esperar na fila. Página 75 Endereços na Internet —Textos ENDEREÇOS NA INTERNET Definições http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_no_Atendimento Dinâmicas de grupo http://www.psicologia.com Conteúdos http://www.attender.com.br http://www.secretariamoderna.com.br http:/www.secretariaplus.com http://www.pmelink.pt/ Artigos http://www.webcorner.com.br/branca/qualidade%20no%20atendimento%20e% 20competitividade%20na%20empresa.htm http://paginas.terra.com.br/arte/cordel/atendimento.htm http://www.sebraesp.com.br/ http://www.gestaoerh.com.br/ Página 76 Recursos—Audiovisuais RECURSOS AUDIOVISUAIS O Cliente Tem Sempre Razão [videocassete], Produtor: Vídeo Arts Qualidade é… [videocassete], Produtor: MediaMix Excelência ao Telefone [videocassete/DVD], Produtor: Vídeo Communicators Comportamento ao Telefone, [videocassete], Produtor: Vídeo Arts Aventuras de Cliff no Atendimento ao Cliente [videocassete/DVD], Produtor: CRM Learning Boomerang [videocassete/DVD], Produtor: AshQuary Productions O Cliente é Rei [videocassete], Produtor: MediaMix Fazer a Diferença—2 [videocassete/ DVD], Produtor: FT Knowledge Nada a Reclamar—1 [videocassete], Produtor: Vídeo Arts No lugar do Cliente [videocassete], Produtor: Melrose Todos Estamos no Serviço a Clientes [videocassete/ DVD], Produtor: Vídeo Communicators Instrumentos de Avaliação Página 79 Avaliação Avaliação A avaliação é entendida como elemento regulador da prática formativa e deve ter um carácter sistemático, contínuo e globalizado. Assim, é necessário utilizar processos de avaliação coerentes e que estejam ao serviço dos formandos. No contexto da formação assume especial relevo a avaliação formativa, visando orientar os formandos quanto ao processo de aprendizagem, ajudando-os a identificar dificuldades e a descobrir processos para a progressão. A avaliação formativa deve ter uma função de regulação, sugerindo ajustamentos sucessivos durante o processo de aprendizagem. É assim necessário precisar o que deve ser observado e os instrumentos a utilizar na recolha das informações (exercícios, fichas de trabalho, grelhas de observação). A interpretação das informações recolhidas deve permitir identificar os objectivos que ainda não foram atingidos e determinar quais os factores que estão na origem das dificuldades. Estas informações deverão sugerir adaptações das actividades e estratégias, tais como: • Diversificação das tarefas propostas; • Actividades de remediação; • Trabalhos individuais ou em pequenos grupos; • Interacção formando/ formador de forma a favorecer o processo de partilha de experiências. A avaliação sumativa constitui o balanço do conjunto das aprendizagens. Permite, pois, aferir os resultados de aprendizagem e fazer uma apreciação global do trabalho dos participantes classificando-o. Sendo este um manual de apoio a uma acção formativa de curta duração, sugerimos que o momento avaliativo coincida com o final do curso. O modelo de exercício de avaliação que apresentamos poderá ou não ser utilizado, ou adaptado pelo Formador, mas sempre complementado com: • Resultados dos trabalhos realizados individualmente e em grupo; • Atitudes, comportamentos e valores reflectindo o trabalho global realizado pelo formando. A seguir, fornecemos instrumentos de avaliação: grelhas de observação; grelha de avaliação do trabalho em grupo; grelha de avaliação de dramatização/ simulação; grelha de planificação de simulação; grelha geral de avaliação do formando; Página 81 Avaliação—Matriz de Correcção do Exercício de Avaliação Matriz de Correcção do Exercício de Avaliação Questão Correcção Cotação 1. Verdadeiro 3 2. Falso A percepção depende de quem presta o servi- ço, de quem é atendido e da situação 10 3. Verdadeiro 3 4. Verdadeiro 3 5. Verdadeiro 3 6. Falso A antecipação das necessidades contribui para que o cliente volte a solicitar os nossos servi- ços e para a sua fidelização 10 7. Falso As reclamações são indicadores essenciais na melhoria da qualidade. 10 8. Verdadeiro 3 9. Verdadeiro 3 10. Falso O conhecimento das técnicas de atendimento é essencial a esta função específica. 10 11. Falso O interesse deve centrar-se essencialmente em quem é atendido. 10 12. Falso As motivações dos clientes são comodidade, conforto, segurança e sentirem-se importantes10 13. Verdadeiro 3 14. Falso Não deve ser indicado que erra, mas sim apre- sentar uma soluço para o problema. 9 15. Falso Quando o cliente é mal-educado ou a mensa- gem é muito emotiva, devem ser aplicadas as técnicas de escuta activa e assertivamente. 10 100 TOTAL Página 82 Avaliação—Competências de Comunicação Formando: __________________________________________________________________________ Avaliação: _____________________ Data: __/__/_______ O Formador: _________________ Escala de Avaliação: 1– Mau; 2—Insuficiente; 3—Suficiente; 4—Bom; 5—Muito Bom DIMENSÕES 1 2 3 4 5 A) Fluência da expressão, utilizando as palavras de modo adequado é fácil. B) Adopção do nível da linguagem aos interlocutores C) Tratamento de questões, comentários e observa- ções D) Clareza do som, projecção da voz E) Apresentação de argumentos F) Fluxo do discurso, ritmo e nível de entusiasmo G) Comunicação não verbal: confiança, expressão facial, postura, movimentos de mãos e olhar UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DE APOIO Legibilidade Dimensão Concisão Aspecto/ Design Linguagem Impacto Página 83 Avaliação—Competências de Trabalho em Grupo Formando: __________________________________________________________________________ Avaliação: _____________________ Data: __/__/_______ O Formador: _________________ Escala de Avaliação: 1– Mau; 2—Insuficiente; 3—Suficiente; 4—Bom; 5—Muito Bom DIMENSÕES 1 2 3 4 5 A) Contributo com ideias próprias B) Explicitação, clarificação e modificação das ideias dos outros C) Cooperação no processo de aprendizagem D) Compreensão dos objectivos e finalidades do tra- balho E) Apresentação de argumentos F) Aceitação de diferentes contributos G) Assumpção de um papel dentro do grupo (líder, moderador, repórter, etc.) H) Consecução dos objectivos do trabalho I) Comunicação não verbal: confiança, expressão facial, postura, movimentos de mãos e olhar Página 84 Avaliação—Trabalho de Grupo Tema: _______________________________________________________________________________ Identificação do Grupo: ______________________________________________________________ Avaliação: _____________________ Data: __/__/_______ O Formador: _________________ Escala de Avaliação: 1– Mau; 2—Insuficiente; 3—Suficiente; 4—Bom; 5—Muito Bom DIMENSÕES 1 2 3 4 5 A) Explicação dos objectivos ou finalidades da apre- sentação B) Apresentação de cada um dos elementos. C) Explicitação da forma de tratamento das questões/ temas a abordar. D) Estruturação clara da apresentação. E) Articulação dos diferentes contributos individuais. F) Preparação G) Definição de um estilo de grupo. H) Apoio mútuo dos elementos. I) Evidência de que todos os elementos conhecem o conteúdo da apresentação. J) Evidência da revisão da redacção e qualidade da apresentação. L) Impacto da apresentação M) Consecução dos objectivos da apresentação Elementos do Grupo: Página 85 Avaliação—Avaliação de Dramatização/ Simulação Formando: __________________________________________________________________________ Situação: ____________________________________________________________________________ Avaliação: _____________________ Data: __/__/_______ O Formador: _________________ Escala de Avaliação: 1– Mau; 2—Insuficiente; 3—Suficiente; 4—Bom; 5—Muito Bom DIMENSÕES 1 2 3 4 5 Construção da Situação Construção do Diálogo Capacidade Organizativa Capacidade Comunicativa Adequação das técnicas à situação apresentada Adequação dos meios à situação apresentada Interacção atendedor/ cliente Postura Motivação Criatividade Clareza Gestão do Tempo Observações: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Bibliografia Página 89 Bibliografia Bibliografia Básica ABBOTT, Petter e Sue Lewry—Front Office: Procedimentos e Competências na Gestão do Atendimento e Recepção, Edições CETOP ALBERCHT, Karl—A Reinvenção do Serviço ao Cliente, Editora Campus/Dinalivro, 2000 ALMEIDA, V. - A Comunicação Interna na Empresa. Lisboa: Praxis, 2000 ANDRADE, Elisabete Vieira Canha de - Gestos de Cortesia, Etiqueta e Protocolo. Lisboa: Texto Editora, 1999 COSTA, Maria Fernanda Assis - Técnicas de Organização Empresarial. Lisboa: Plátano Editora, 1993 DANTAS, Edmundo Brandão, Atendimento ao Público nas Organizações, Rio de Janeiro: SENAC GOMAN, Carol Kinxy - Gestão por Empenhamento. Lisboa: Monitor, 1994 JOSIEN, Michel - Técnicas de Comunicação Interpessoal. Lisboa: Bertrand Editora, 2003 LORENTE, M. José G. - Manual Prático da Secretária Eficiente. Lisboa: Novakey, 2001 TAYLOR, Judith - Técnicas de Telemarketing. Lisboa: Pergaminho, 1999 Bibliografia de Sugestão de Actividades LLOYD, Sam L. - Desenvolvimento em Assertividade. Lisboa: Monitor, 1993 MARTIN, William - Qualidade no Serviço ao Cliente. Lisboa: Monitor, 1998 ROBERTS-PHELPS, Graham—Serviço ao Cliente, Jogos para Formadores. Lisboa: Monitor, 2002 STUART, Roderick R.—Jogos para Formadores, Desenvolvimento de Equipas. Lisboa: Monitor, 2000 Página 90 Bibliografia Bibliografia Didáctica AZEVEDO, Lemos—Comunicar com Assertividade. Lisboa: Col. Gestão Criativa, IEFP, 1996 CANÁRIO, Rui (org.) - Formação e Situações de Trabalho. Porto: Porto Editora, 1997 FERREIRA, P.—Guia do animador. Animar uma actividade de formação. Lisboa: Multinova, 1999 KETELE, J. -M. et al.—Guia do formador. Lisboa: Instituto Piaget, 1994 MALGLAIVE, Gerard—Ensinar Adultos. Porto: Porto Editora, 1995 MÃO-DE-FERRO, A.— Métodos e Técnicas Pedagógicas. Lisboa: Col. Formar Pedagogicamente, n.º 23, IEFP, 1993 MARC, E. & GARCIA-LOCQUENEUX, J.— Guia de métodos e práticas em formação. Lisboa: Instituto Piaget, 1997 PERRENOUD, Pierre—Práticas Pedagógicas, Profissão de Docente e Formação. Lisboa: D. Quixote, 1993 PINTO, A.—A Dinâmica do Relacionamento Interpessoal. Lisboa: Col. Formar Pedagogicamente, n.º 12, 3.ª Edição, IEFP, 1996 SILVA, M. - Métodos activos. Aveiro: Companhia Nacional de Serviços, 1997 SILVA, M. - Métodos e técnicas pedagógicas. Aveiro: Companhia Nacional de Serviços, 1997 VVAA— Jogos Pedagógicos. Lisboa: Col. Formar Pedagogicamente, n.º 10, 3.ª Ed., IEFP, 1993 Qualidade no Atendimento ao Público_Manual do Formador Índice Introdução Desenvolvimento dos Temas Orientações Metodológicas Exercícios/Actividades Recursos Instrumentos de Avaliação Bibliografia