Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 1 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br LC nº 75/93 ORGANOGRAMA DO poder JUDICIÁRIO Para compreender o MINISTÉRIO PÚBLICO A ESTRUTURA, O PERFIL E A DEFINIÇÃO CONSTITUCIONAL DO MP MINISTÉRIO PÚBLICO ABRANGE 1/10 (CF. Art. 128 e LC, art. 24) 1) Ministério Público da União: 1. Ministério Público Federal 2. Ministério Público do Trabalho 3. Ministério Público Militar 4. MPDFT 2) Ministério Público dos Estados PERFIL CONSTITUCIONAL 2/10 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 2 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br • A CF/88 situa o MP em capítulo especial, fora da estrutura dos demais poderes, como instituição essencial à Justiça. • O MP está dessvinculado do Judiciário ou de qualquer outro Poder. • O MP possui autonomia e independência, mesmo que sujeito à prestação de contas. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA (art 127, §2º CF e art. 22 da LC) 3/10 O MP tem poderes de: • Propor ao Legislativo a criação e extinção de cargos e de serviços auxiliares, provendo-os por concursos de provas ou provas e títulos. • Propor ao Legislativo a política remuneratória e planos de carreira. AINDA SOBRE AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 4/10 • Elaborar proposta orçamentária, dentro dos limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias, bem como administrar tal orçamento; • Praticar atos de gestão (como compra de bens e contrata serviços) - LC art. 22, I; • Organizar os serviços auxiliares. AINDA SOBRE AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 5/10 • Alguns autores defendem sua vinculação administrativa ao Executivo, dado que o Chefe do MP é nomeado pelo chefe deste Poder. • CF é clara ao defini-lo como independente. • 4º Poder: questão superada. Em questões de provas objetivas. Alguns autores ainda defendem esta tese. Definição Constitucional (CF art 127,caput) 6/10 1) Instituição permanente: • Se protrai no tempo, não podendo ser extinta. (prolonga, avança). • Fala-se que a instituição caracteriza-se cláusula pétrea. • CF 1824: promotores da ação penal eram nomeados pelo Imperador do Município da Corte por tempo indefinido e serviriam enquanto houvesse conveniência. 2) Essencial à função jurisdicional do Estado 7/10 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 3 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br Assim como a Defensoria Pública, Advocacias Públicas e Privadas. 3) Incumbindo-lhe a defesa da: 8/10 a) Ordem jurídica e do Regime Democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis b) Ordem jurídica c) Regime Democrático d) Direitos sociais e individuais indisponíveis. PROVAS ANTERIORES 9/10 (CESPE – MPU – Técnico – 2010) A estrutura completa do MPU é constituída por: Ministério Público Federal e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Errada PROVAS ANTERIORES 10/10 (CESPE – Promotor de Justiça Substituto – MPE/SE - 2010) A CF conferiu elevado status constitucionao ao MP, desvinculando-o dos capítulos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Certa OS VÁRIOS RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO “OS VÁRIOS RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO” 1/7 CF, art. 128 – O MP abrange MPU, que compreende: MPF, MPT, MPM e MPDFT MP ESTADUAL 2/7 ????????????????????????????????????????????? Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 4 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br MP Eleitoral, MP junto ao TCU ou TC’s e MP Municipal ????? ????????????????????????????????????????????? 3/7 MP Eleitoral: não possui estrutura própria, tendo suas competências exercidas por membros do MPF e do MP Estadual (ou MPDFT). Só existem funções eleitorais do MP. MP junto ao TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 4/7 • Previsto no art. 73, §2º, I, da CF; • Não é propriamente um MP, mas uma carreira vinculada ao próprio TC, sequer possui autonomia pois é órgão do TC; • STF decidiu que não integra o MPU, integrando a estrutura do TCU (ADI 798, ADI 3192). Ainda sobre o MP junto ao TCU 5/7 • Art. 130 da CF: aos membros do MP junto aos TCS´s aplicam-se os direitos, vedações e forma de investidura dos membros do MP previsto no art. 127 da CF, MAS NÃO PRINCÍPIOS COMO AUTONOMIA, ETC. • Assim, tais regras se estendem aos TC´s estaduais e municipais, quando houver (ADI 798). • Membros do MPE ou MPU não podem integrar tal MP. Não se pode atribuir ao MPE esta atribuição, pois o MP/TC é órgão integrante do TC e a este estão vinculados. 6/7 Ministério Público Municipal? Não existe PROVAS ANTERIORES 7/7 (CESPE – MPU – Analista Processual – 2010) O procurador-geral da República exerce a função de procurador-geral eleitoral. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 1/9 Princípios Institucionais do MP São três os princípios previstos na LC e na CF e um fruto de doutrina/jurisprudência Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e Exercícios 5 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br PRINCÍPIO DA UNIDADE 2/9 Membros do MP integram um só órgão sob a direção de um só Procurador-Geral. Só existe unidade dentro de cada MP, inexistindo unidade entre o MPF e MPE, ou entre os MPE’s ou entre os ramos do MPU. Não quer dizer que existe um único MP, mas que cada MP é único. Ou seja, cada MP não pode subdividir-se pois ele é único com um único chefe. Há uma delimitação nas atribuições de cada MP e neste sentido ele é único. PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE 3/9 Decorrente do princípio da Unidade, cada MP não pode dividir-se, assim os membros não se vinculam ao processo, podendo ser substituídos de acordo com as normas legais (dentro do mesmo ramo, por exemplo). A atuação dos membros é atuação do próprio órgão. Os atos são da instituição, não dos membros. Atuam em nome de toda a instituição, não em nome próprio. Férias, licença, promoção, podem ser substituídos por um colega. PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 4/9 Membros, no exercício de suas funções, não se subordinam a nenhum outro poder; seus membros não devem obediência a instruções normativas relacionadas à atividade fim (com funções de recomendar não de normatizar, determinar) de seus superiores, pois a hierarquia ou subordinação é meramente administrativa e não funcional. “Vinculam-se” apenas a sua consciência e às leis. PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL 5/9 • Maioria do STF aceita, e boa parte da jurisprudência também. • Não expresso na CF nem na LC 75. • Proíbem-se nomeações casuísticas, figura do promotor de exceção. • Intervenção do membro se justifica a partir de critérios abstratos e pré-determinados, estabelecidos em lei, aplicados a todos os que se encontrem nas situações nela descritas. AINDA SOBRE O PROMOTOR NATURAL 6/9 • Princípio não é consenso, tendo o STF já decidido que tal princípio não tem amparo no ordenamento jurídico brasileiro. • Vedação do juiz/promotor de exceção, designado para o ato por conveniência, promotor ad hoc. • Decorre da independência e da inamovibilidade dos membros. PROVAS ANTERIORES 7/9 Professor Dackson Soares Legislação Aplicada ao MPU Teoria e