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funções essenciais à Justiça

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Este conteúdo pertence ao livro Direito Constitucional Esquematizado® – Pedro Lenza. 
Para mais informações consulte o site: saraivajur.com.br/esquematizado
 J Ministério Público
1. (MP/78.º/SP) Leis que organizem o Ministério Público da União e a Procuradoria-Geral do Esta-
do de São Paulo são, respectivamente, de iniciativa privada:
 a) da Câmara dos Deputados e da Assembleia Legislativa;
 b) do Presidente da República e do Governador do Estado;
 c) do Procurador-Geral da República e do Procurador-Geral do Estado;
 d) do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa;
 e) da Câmara dos Deputados e do Procurador-Geral do Estado.
2. (MP/74.º/Matéria Complementar/SP) Ausente o Promotor que iria oficiar em sessão do Tribunal 
do Júri, pode o Juiz Presidente, para evitar o adiamento, nomear Promotor ad hoc? Justifique.
3. (MP/73.º/Matéria Complementar/SP) Quais são os princípios institucionais do Ministério Público?
4. (MP/73.º/Matéria Complementar/SP) Em que consiste a vitaliciedade do membro do Ministério 
Público?
5. (MP/73.º/Matéria Complementar) O membro do Ministério Público pode participar de socieda-
de comercial?
6. (MP/75.º/Matéria Complementar/SP) Como é escolhido e destituído o Procurador-Geral de Justiça?
7. (MP/75.º/Matéria Complementar/SP) Como são resolvidos os conflitos de atribuições entre 
membros do Ministério Público de primeira instância?
8. (MP/78.º/SP) Tício, aprovado em concurso de provas e títulos, é nomeado Promotor de Justiça 
Substituto do Estado de São Paulo. Toma posse perante o Procurador-Geral de Justiça, em sessão 
solene do Órgão Especial do Colégio de Procuradores, mas deixa de entrar em exercício no prazo 
legal. A autoridade administrativa competente deverá:
 a) proclamar o abandono do cargo;
 b) abrir sindicância administrativa a fim de apurar os fatos;
 c) revogar a nomeação, aproveitando a vaga de acordo com a ordem de classificação no concurso;
 d) promover o anulamento da nomeação, declarando vago o cargo, para provimento futuro;
 e) desligá-lo do cargo.
9. (MP/79.º/SP) Qual destes órgãos prescinde, em sua composição, de membros do Ministério 
Público?
 a) Superior Tribunal de Justiça;
 b) Superior Tribunal Militar;
 c) Tribunal Superior do Trabalho;
 d) Tribunal Superior Eleitoral;
 e) Tribunal de Contas da União.
10. (MP/79.º/SP) O Corregedor-Geral do Ministério Público é eleito:
 a) pelo Colégio de Procuradores;
12
fUnçõES ESSEnCiAiS à JUSTiçA
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2 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
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 b) pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores;
 c) pelo Conselho Superior do Ministério Público;
 d) por todos os integrantes da carreira;
 e) por todos os integrantes da carreira, exceto os não vitalícios.
11. (MP/79.º/SP) Compete ao Conselho Superior do Ministério Público decidir:
 a) sobre o vitaliciamento de membro do Ministério Público;
 b) sobre as normas da organização das Procuradorias de Justiça;
 c) sobre as normas do concurso de ingresso à carreira do Ministério Público;
 d) sobre o pedido de revisão de processo administrativo disciplinar;
 e) sobre o afastamento de membro do Ministério Público da carreira.
12. (MP/82.º/SP) A Constituição federal não atribui ao Ministério Público a função institucional de:
 a) defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;
 b) representar judicialmente entidades públicas;
 c) promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
 d) exercer o controle externo da atividade policial;
 e) exercer funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade.
13. (Magistratura MG — 2004/2005) nãO se compreende nas funções institucionais do Ministério 
Público:
 a) expedição de notificações nos procedimentos administrativos de sua competência;
 b) representação judicial de entidades públicas;
 c) exercício do controle externo da atividade policial, na forma de lei complementar;
 d) defesa judicial dos direitos e interesses das populações indígenas;
 e) requisição de diligências investigatórias e instauração de inquérito policial.
14. (PROC/MP/MG/2007) De acordo com a Constituição federal, o Ministério Público da União 
tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado, dentre integrantes da carreira maiores 
de trinta e cinco anos, pelo:
 a) Conselho Nacional do Ministério Público, após a aprovação de seu nome pela maioria abso-
luta dos membros do Senado Federal, para mandato de três anos, permitida a recondução.
 b) Presidente da República, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros 
do Congresso Nacional, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
 c) Supremo Tribunal Federal, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos mem-
bros do Congresso Nacional, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
 d) Presidente da República, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros 
do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.
 e) Presidente da República, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros 
do Congresso Nacional, para mandato de três anos, permitida a recondução.
15. (Analista Judiciário/TSE/2007) O Ministério Público Eleitoral:
 a) é um órgão do Ministério Público da União.
 b) é um órgão do Ministério Público Federal.
 c) é um órgão do Ministério Público dos Estados.
 d) não integra o rol dos órgãos do Ministério Público definido pela Constituição da República.
16. (Delegado-TO/CESPE/UnB-2008) Entre as funções institucionais do Ministério Público, estão o 
controle da atividade policial e a requisição de diligências investigatórias e da instauração de 
inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.
17. (Analista judiciário/PB/TJ PB 2008) nãO constitui função institucional do Ministério Público:
 a) Promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da 
União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição.
 b) Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.
 c) Requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fun-
damentos jurídicos de suas manifestações processuais.
 d) Expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência.
 e) Exercer o controle interno da atividade policial.
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312 Funções Essenciais à Justiça
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18. (Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia — fCC 
2010) Os membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas dos Estados
 a) possuem estabilidade após três anos de efetivo exercício do cargo.
 b) estão administrativamente vinculados ao Ministério Público do Estado, embora exerçam 
funções junto ao Tribunal de Contas.
 c) atuam como procuradores do Tribunal de Contas, devendo defender os interesses deste órgão.
 d) podem exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastaram após três anos do afas-
tamento por aposentadoria ou exoneração.
 e) não podem exercer outra função pública, exceto uma de magistério, a não ser que estejam 
em disponibilidade.
19. (50.º MP/MG — 2010) Segundo dicção expressa da Constituição federal, compete ao Conselho 
nacional do Ministério Público:
 I. o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento 
dos deveres funcionais de seus membros;
 II. rever mediante provocação, exclusivamente, os processos disciplinares de membros do Mi-
nistério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
 III. receber e conhecer as reclamações contra membros ou órgãos do MinistérioPúblico da 
União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, apenas no caso de omissão do 
órgão correcional da instituição;
 IV. zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir 
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.
Está CORRETO o que se afirma:
 a) apenas em I e III.
 b) apenas em II.
 c) apenas em I e IV.
 d) apenas em II e III.
20. (Técnico Judiciário — Área Administrativa — fCC/2012/TST) Ao discorrer sobre os princípios 
constitucionais que devem informar a atuação do Ministério Público, Pedro Lenza afirma que o 
acusado “tem o direito e a garantia constitucional de somente ser processado por um órgão inde-
pendente do Estado, vedando-se, por consequência, a designação arbitrária, inclusive, de promoto-
res ad hoc ou por encomenda” (Direito Constitucional Esquematizado — Saraiva — 2011 — p. 766). 
Trata-se do princípio
 a) da inamovibilidade do membro do Ministério Público.
 b) da independência funcional do membro do Ministério Público.
 c) da indivisibilidade do Ministério Público.
 d) da unidade do Ministério Público.
 e) do promotor natural.
21. (Ministério Público/SC — 2013 — manhã) Analise o enunciado da questão abaixo e assinale 
“certo” ou “errado”:
No exercício de sua competência constitucional e correicional da instituição, o CNMP pode avocar 
processos disciplinares em curso em quaisquer unidades do Ministério Público Brasileiro.
22. (Analista Judiciário — Área Administrativa — TRT — 11.ª R. (AM e RR) — fCC/2017) Basílio é 
Presidente do Conselho nacional do Ministério Público e, portanto, é 
 a) chefe do Ministério Público da União, tendo sido nomeado, para esta chefia, pelo Presiden-
te da República dentre os integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a 
aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, para 
mandato de dois anos, não sendo permitida a recondução. 
 b) membro do Ministério Público Estadual, tendo sido nomeado para a Presidência do Conselho 
Nacional do Ministério Público pelo Chefe do Poder Executivo dentre os integrantes da car-
reira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta 
dos membros do Congresso Nacional, para mandato de dois anos, permitida a recondução. 
 c) advogado, tendo sido indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
para mandato de dois anos, permitida a recondução. 
 d) advogado, tendo sido indicado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, 
para mandato de dois anos, não sendo permitida a recondução. 
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4 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
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 e) chefe do Ministério Público da União, tendo sido nomeado, para esta chefia, pelo Presiden-
te da República dentre os integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a 
aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para man-
dato de dois anos, permitida a recondução.
23. (Técnico Judiciário — Área Administrativa — TRE/SP — fCC/2017) Uma Lei complementar es-
tadual, de iniciativa do Procurador-Geral de Justiça do Estado, que estabelecesse organização, 
atribuições e estatuto do Ministério Público do Estado em questão, prevendo ser vedado a seus 
membros o exercício, ainda que em disponibilidade, de qualquer outra função pública, salvo uma 
de magistério, seria 
 a) compatível com a Constituição Federal. 
 b) incompatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de competência da União, 
e não dos Estados. 
 c) incompatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria reservada à lei ordinária. 
 d) incompatível com a Constituição Federal, por se tratar de matéria de iniciativa privativa do 
Governador do Estado.
 e) incompatível com a Constituição Federal, pois esta permite ao membro do Ministério Público 
em disponibilidade o exercício de outra função pública que não apenas uma de magistério.
24. (Procurador — ALERJ — fGV/2017) CWW, político de grande prestígio em certo Município do 
Estado, não concordava com a forma de atuação do Promotor de Justiça da Comarca, já que ela 
resultara no ajuizamento de diversas ações que estavam comprometendo a sua imagem. O caso foi 
levado ao conhecimento do Procurador-Geral de Justiça, que recebeu de CWW a solicitação de que 
o Promotor de Justiça, titular há vários anos na Comarca, fosse dela removido compulsoriamente. 
À luz dos dados fornecidos e da sistemática constitucional, é correto afirmar que a solicitação 
formulada:
 a) deve ser apreciada pelo órgão colegiado competente, que só pode deferi-la por motivo de 
interesse público; 
 b) jamais poderia ser atendida, pois a ordem constitucional assegura a garantia da inamovibi-
lidade;
 c) poderia ser livremente apreciada pelo Procurador-Geral de Justiça, Chefe do Ministério Pú-
blico estadual;
 d) deveria ser endereçada diretamente ao Conselho Nacional do Ministério Público, único ór-
gão competente para apreciá-la;
 e) é livremente apreciada pelo órgão ao qual a normatização infraconstitucional atribuiu com-
petência.
25. (Advogado — SAMAE de Jaguariaíva/PR — OBJETiVA/2016) Em conformidade com a Consti-
tuição federal, no que diz respeito ao Ministério Público, analisar a sentença abaixo: 
A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são princípios institucionais do Ministé-
rio Público (1.ª parte). Ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime demo-
crático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (2.ª parte). 
A sentença está:
 a) Totalmente correta. 
 b) Correta somente em sua 1.ª parte. 
 c) Correta somente em sua 2.ª parte. 
 d) Totalmente incorreta.
 J Advocacia
1. (OAB/109.º) Em procedimento administrativo disciplinar instaurado contra funcionário público 
em determinado órgão do Poder Executivo, o advogado do funcionário, ao apresentar defesa, 
emitiu opinião desfavorável a respeito da conduta do funcionário chefe do seu cliente. Sentindo-se 
ofendido em sua honra, o funcionário chefe iniciou ação penal por crime de injúria contra o advo-
gado. Habeas corpus impetrado em favor do advogado trancou a ação penal, sob o fundamento:
 a) da liberdade de expressão, independentemente de censura;
 b) da liberdade de manifestação do pensamento;
 c) da inviolabilidade do advogado por manifestações no exercício da profissão;
 d) da aplicação dos princípios da ampla defesa e do contraditório.
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512 Funções Essenciais à Justiça
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2. (Analista Judiciário TRT 9.ª R. Administrativa — fCC 2010) Em matéria de funções essenciais à 
Justiça, analise:
 I. Representação da União na execução da dívida ativa de natureza tributária.
 II. Representação judicial das respectivas unidades federadas, salvo o Distrito Federal.
As referidas representações cabem, respectivamente:
 a) à Advocacia-Geral da União e ao Ministério Público dos Estados.
 b) à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e aos Procuradores dos Estados.
 c) ao Ministério Público Federal e aos Procuradores dos Estados.
 d) à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e às Defensorias Públicas dos Estados.
 e) às Defensorias Públicas da União e aos Advogados credenciados.
3. (Procurador da Assembleia Legislativa de SP/fCC/2010) A Advocacia-Geral da União:
 I. é a instituição que, diretamente ou por meio de órgão vinculado, representa a União, judi-
cial e extrajudicialmente.
 II. tem por competência, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização 
e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.III. tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Congresso Nacional 
dentre os funcionários de carreira maiores de trinta e cinco anos, de reputação ilibada.
 IV. tem por competência a execução da dívida ativa de natureza tributária da União.
Está correto o que se afirma APENAS em
 a) I e II.
 b) I e III.
 c) I e IV.
 d) II e III.
 e) III e IV.
4. (Exame da OAB Unificado 2010.2 — fGV) Considerando que, nos termos dispostos no art. 133 
da Constituição do Brasil, o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo até mes-
mo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, é correto afirmar que:
 a) a imunidade profissional não pode sofrer restrições de qualquer natureza.
 b) nenhuma demanda judicial, qualquer que seja o órgão do Poder Judiciário pelo qual trami-
te, independentemente de sua natureza, objeto e partes envolvidas, pode receber a presta-
ção jurisdicional se não houver atuação de advogado.
 c) a inviolabilidade do escritório ou local de trabalho é assegurada nos termos da lei, não sen-
do vedadas, contudo, a busca e a apreensão judicialmente decretadas, por decisão motiva-
da, desde que realizada na presença de representante da OAB, salvo se esta, devidamente 
notificada ou solicitada, não proceder à indicação.
 d) a prisão do advogado, por motivo de exercício da profissão, somente poderá ocorrer em 
flagrante, mesmo em caso de crime afiançável.
5. (Advogado — AGU — CESPE/UnB/2012) Acerca da AGU, julgue o item a seguir:
Incumbe à AGU, diretamente ou mediante órgão vinculado, exercer a representação judicial e 
extrajudicial da União, assim como as atividades de consultoria e assessoramento jurídico dos Po-
deres Executivo, Legislativo e Judiciário, no âmbito federal.
6. (Advogado — AGU — CESPE/UnB/2012) Acerca da AGU, julgue o item a seguir:
A CF estabelece expressamente que a representação da União, na execução da dívida ativa de 
natureza tributária, cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
7. (Agente Penitenciário — DEPEn — CESPE/UnB/2013) Com relação ao Poder Judiciário e às fun-
ções essenciais à justiça, julgue o item a seguir:
No que toca à imunidade profissional do advogado, não constituem injúria ou difamação puníveis 
qualquer ato ou manifestação praticada no exercício de sua atividade. Entretanto, se, por exem-
plo, o advogado desacatar um agente penitenciário que age no exercício de sua função, o STF 
entende que não há imunidade, e pode ser instaurado processo-crime contra o causídico.
8. (Analista Judiciário — Oficial de Justiça Avaliador federal — TRT 11.ª R. (AM e RR) — fCC/2017) 
Claudemir é cidadão brasileiro, tem 37 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada. De acordo 
apenas com as informações mencionadas, é correto afirmar que Claudemir poderá, mediante 
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6 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
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 a) concurso público de provas e títulos, tornar-se Advogado-Geral da União, sendo a Advoca-
cia-Geral da União a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa 
a União, apenas judicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar sobre sua or-
ganização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Po-
der Executivo. 
 b) livre nomeação pelo Presidente da República, tornar-se Advogado-Geral da União, sendo a 
Advocacia-Geral da União a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, 
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei comple-
mentar sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessora-
mento jurídico do Poder Executivo. 
 c) livre nomeação pelo Presidente da República, tornar-se Advogado-Geral da União, sendo a 
Advocacia-Geral da União a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, 
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei ordinária 
sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurí-
dico do Poder Legislativo. 
 d) concurso público de provas e títulos, tornar-se Advogado-Geral da União, sendo a Advoca-
cia-Geral da União a instituição que, apenas diretamente, representa a União, judicial e ex-
trajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei ordinária sobre sua organização e funcio-
namento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Legislativo. 
 e) a escolha de 2/5 dos membros do Congresso Nacional, tornar-se Advogado-Geral da União, 
sendo a Advocacia-Geral da União a instituição que, através de órgão vinculado, representa 
a União, apenas judicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar sobre sua or-
ganização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Po-
der Executivo.
 J Defensoria Pública
1. (Analista Administrativo MPU — CESPE/2010) Julgue o item a seguir, referente ao Poder Judiciá-
rio e às funções essenciais à justiça.
A CF assegura autonomia funcional, administrativa e financeira às defensorias públicas estaduais, 
por meio das quais o Estado cumpre o seu dever constitucional de garantir às pessoas desprovidas 
de recursos financeiros o acesso à justiça.
2. (CESPE/UnB — DPU — 08.08.2004) Acerca da Defensoria Pública da União (DPU), do direito 
administrativo e do direito constitucional, julgue os itens a seguir.
191. O defensor público-geral da União, tal como o Procurador-Geral da República e os ministros do 
STF, somente pode ser nomeado após ter o seu nome aprovado pelo Senado Fede ral.
192. Considere a seguinte situação hipotética. Ronaldo, cidadão brasileiro pobre, necessita de assis-
tência jurídica extrajudicial. Nessa situação, a DPU não pode prestar a referida assistência, porque os 
órgãos que compõem essa instituição voltam-se exclusivamente à prestação de assistência judicial.
193. Se a DPU firmasse convênio com a Defensoria Pública do Estado do Pará para que os defenso-
res públicos estaduais atuassem em nome da DPU junto a determinados órgãos jurisdicionais de 
primeiro e segundo graus de jurisdição, esse convênio seria nulo porque não podem ser delega-
das, por via contratual, competências fixadas em lei.
194. Considere a seguinte situação hipotética. Em atenção ao pleito do governador de um estado, 
o presidente da República editou decreto determinando a remoção, de ofício, para a DPU nesse 
estado de cinco defensores públicos que exerciam suas funções no Distrito Federal, com o objetivo 
de possibilitar um melhor atendimento à população. Nessa situação, seria nulo o referido decreto 
presidencial de remoção.
3. (CESPE/UnB — DPU — 08.08.2004) Julgue os itens seguintes, relacionados à Defensoria Pública.
182. O defensor público deve ser intimado pessoalmente de todos os atos processuais, sob pena 
de nulidade.
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712 Funções Essenciais à Justiça
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183. O benefício do prazo em dobro para recorrer é concedido aos defensores públicos, mas não 
se estende àqueles que fazem parte do serviço estatal de assistência judiciária.
4. (CESPE/UnB — DP São Paulo — 2006) Aos defensores públicos é vedado:
 a) filiar-se a partido político;
 b) exercer o magistério;
 c) fazer parte de sociedade comercial;
 d) integrar associação civil;
 e) exercer a advocacia fora de suas atribuições institucionais.
5. (CESPE/UnB — DP Aracaju — 2005) no que se refere à disciplina da defensoria pública na Cons-
tituição federal de 1988, julgue os itens a seguir:
5.1 Conforme entendimento do STF, a constituição estadual pode ampliar as atribuições da defen-
soria pública dos estados, como, porexemplo, para a defesa de servidores públicos em razão do 
exercício de cargos públicos.
5.2 A disciplina sobre organização e funcionamento da defensoria pública no âmbito dos estados 
e do DF é matéria inserida na competência concorrente, de forma que compete à União legislar, 
por meio de lei complementar, sobre normas gerais, e aos estados e o DF, sobre normas específicas. 
5.3 A atribuição dos defensores públicos não se estende à defesa dos necessitados em processos 
administrativos.
6. (Procurador do Ministério Público Especial de Contas — TCM/BA — fCC/2011) A Constituição 
da República assegura iGUALMEnTE aos membros das carreiras de advocacia pública e defen-
soria pública
 a) estabilidade após dois anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho peran-
te os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.
 b) remuneração por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratifi-
cação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.
 c) possibilidade de exercício da advocacia fora das atribuições institucionais, observadas as 
condições estabelecidas em lei.
 d) autonomia funcional para exercer a representação judicial e a consultoria jurídica dos entes 
da federação aos quais se vinculem.
 e) ingresso nas classes iniciais das carreiras mediante concurso público, de provas e títulos, com 
a participação da Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados do Brasil, em 
todas as fases.
7. (Defensor Público/AM — instituto Cidades/2011) O Defensor Público do Estado do Amazonas 
em exercício no Município de Parintins recebe em seu gabinete pais de crianças entre zero e cinco 
anos de idade, que não possuem condições de pagar advogado sem prejuízo do sustento de suas 
famílias, reclamando da insuficiência de vagas em creches mantidas pelo poder público munici-
pal. nesse caso, o Defensor Público:
 a) não deverá tomar qualquer providência, porque o aumento da oferta de vagas em creches 
é questão que envolve custos ao erário e, portanto, está no âmbito da discricionariedade 
administrativa.
 b) não deverá tomar qualquer providência, porque, embora não haja ofensa ao princípio da reser-
va do possível, a Defensoria Pública não tem competência para o ajuizamento de ação civil pú-
blica, devendo apenas encaminhar os pais ao Ministério Público local para solucionar a questão.
 c) ajuizará ação judicial, visando a tornar efetivo o acesso e o atendimento em creches e uni-
dades de pré-escola, em face do dever jurídico-social imposto ao Município pela Constitui-
ção Federal de 1988, mas não obterá êxito em última instância, por representar indevida 
ingerência do Poder Judiciário na implementação de políticas públicas afetas ao Executivo.
 d) ajuizará ação judicial, visando a tornar efetivo o acesso e o atendimento em creches e uni-
dades de pré-escola, em face do dever jurídico-social imposto pela Constituição Federal de 
1988 e pelo caráter de fundamentalidade de que se acha impregnado o direito à educação, 
de tal sorte a autorizar o Judiciário a proferir provimentos jurisdicionais que viabilizem a 
concreção dessa prerrogativa constitucional.
 e) irá sugerir a cada um dos pais presentes que impetrem mandado de segurança, individual 
ou em litisconsórcio ativo, com apoio no direito à educação infantil, pois esta é a única via 
judicial apropriada e a Defensoria Pública não está apta a utilizá-la.
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8 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
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8. (Defensor Público/TO — CESPE/UnB/2013) Consoante o disposto na Cf e a jurisprudência do 
STf, assinale “certo” ou “errado” (adaptada — questão original com 5 alternativas):
O poder constituinte derivado não dispõe do juízo de abolição da Defensoria Pública por emenda 
constitucional, por ser a DP instituição permanente essencial à função jurisdicional do Estado.
9. (Analista de informática — TCE/RO — CESPE/UnB/2013) A respeito das funções essenciais à 
justiça, julgue o próximo item:
A CF autoriza expressamente a contratação temporária de advogados para o exercício das funções 
de defensor público, em situações excepcionais.
10. (Técnico Judiciário — Área Administrativa — TRE/SP — fCC/2017) Aos integrantes das carrei-
ras da Advocacia Pública e da Defensoria Pública aplica-se igualmente a regra constitucional se-
gundo a qual 
 a) ingressam nas classes iniciais das carreiras mediante concurso público de provas e títulos, 
sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. 
 b) exercem, nos termos da lei complementar que dispuser sobre a organização e o funciona-
mento da instituição que integram, as atividades de consultoria e assessoramento do Poder 
Executivo. 
 c) gozam das garantias de inamovibilidade e vitaliciedade, adquiridas após três anos de efeti-
vo exercício da função, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, 
após relatório circunstanciado das corregedorias. 
 d) estão proibidos de receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percen-
tagens ou custas processuais. 
 e) farão jus a um abono de permanência, previsto para os servidores titulares de cargo efetivo, 
caso completem as exigências para aposentadoria voluntária com proventos integrais e op-
tem por permanecer em atividade.
 J Geral
1. (MPT/2006) Quanto às funções essenciais à Justiça:
 I. as funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que 
deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição;
 II. os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingres-
so dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos 
Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consulto-
ria jurídica das respectivas unidades federadas, assegurando-se-lhes estabilidade após três 
anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, 
após relatório circunstanciado das corregedorias;
 III. à Defensoria Pública incumbe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos neces-
sitados, assim considerados, pela Constituição Federal, os que comprovarem insuficiência de 
recursos.
Analisando-se as asserções acima, pode-se concluir que:
 a) todas estão corretas;
 b) todas estão incorretas;
 c) apenas a de número I está correta;
 d) apenas a de número III está incorreta;
 e) não respondida.
2. (TJ Df/2007) no trato das funções Essenciais à Justiça, tal como preconizado na Constituição 
federal de 1988, é incorreto afirmar:
 a) Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo 
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vi-
gente, de acordo com os limites legais;
 b) Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal exercerão a representação judicial e a 
consultoria jurídica das respectivas unidades federadas e serão estáveis após dois anos de 
efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após re-
latório circunstanciado das corregedorias;
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912 Funções Essenciais à Justiça
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 c) Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a 
iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias;
 d) A lei pode disciplinar a inviolabilidade do advogado por seus atose manifestações exarados 
no exercício da profissão.
3. (TJ MG EJEf 2008) A Constituição da República estabelece as funções essenciais à Justiça e dis-
crimina regras sobre o Ministério Público, a Advocacia Pública, a Advocacia e a Defensoria Pública: 
 a) O advogado, conquanto indispensável à administração da justiça, não possui inviolabilidade 
por seus atos e manifestações no exercício da profissão.
 b) A Defensoria Pública Estadual constitui órgão integralmente subordinado ao Poder Execu-
tivo e não lhe é assegurada autonomia alguma, quer funcional ou administrativa.
 c) A legitimação do Ministério Público para as ações civis mencionadas no texto constitucional 
e na lei impede a de terceiros.
 d) Ao Ministério Público compete, dentre outras funções institucionais, exercer o controle ex-
terno da atividade policial, na forma da lei complementar.
4. (Auditor Público Externo — TCE/RS — fMP-RS/2011) Sobre as funções essenciais à justiça na 
Constituição da República federativa do Brasil, assinale a alternativa correta.
 a) Não é constitucionalmente obrigatória a participação da Ordem dos Advogados do Brasil no 
concurso público de provas e títulos para ingresso nas carreiras da Advocacia-Geral da União 
e das Defensorias Públicas da União e dos Estados.
 b) O Chefe da Advocacia-Geral da União é nomeado pelo Presidente da República após a apro-
vação de seu nome pela maioria absoluta do Senado Federal.
 c) A partir da EC n. 45/2004, está constitucionalmente garantida à Defensoria Pública da União 
e às Defensorias Públicas Estaduais a autonomia funcional e administrativa.
 d) Os membros do Ministério Público nos Tribunais de Contas dos Estados são cedidos pelo 
Ministério Público Estadual, asseguradas as mesmas garantias constitucionais e observados 
os mesmos impedimentos aos membros do órgão de origem.
 e) Exige-se do bacharel em direito no mínimo três anos de atividade jurídica para o ingresso na 
carreira do Ministério Público, da Advocacia Pública, da União e dos Estados, e das Defenso-
rias Públicas da União e dos Estados.
5. (Administrador — TJ/RR — CESPE/UnB/2012) Além da assistência jurídica integral e gratuita aos 
mais necessitados, a Defensoria Pública pode promover a defesa judicial dos servidores públicos 
processados civil e criminalmente em decorrência do regular exercício do cargo, desde que haja 
previsão expressa, nesse sentido, em lei estadual.
6. (Magistratura/MA — CESPE/UnB/2013) Consoante ao disposto na legislação e na jurisprudên-
cia, assinale a opção correta no que concerne às funções essenciais à justiça:
 a) A regra estabelecida na CF a respeito da indispensabilidade da intervenção do advogado 
não é absoluta, razão pela qual não é obrigatória a participação do advogado nas causas 
criminais dos juizados especiais.
 b) A defensoria pública não pode prestar assistência judiciária a servidor público processado, 
civil ou penalmente, por ato praticado em razão do exercício regular de suas funções.
 c) Não se aplica aos membros do MP que ingressaram na instituição após o advento da atual 
CF a denominada quarentena estabelecida para a magistratura, que consiste na vedação de 
exercício da advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastem antes de decorridos três anos 
de afastamento do cargo, por aposentadoria ou exoneração.
 d) É inconstitucional regra estabelecida na constituição estadual segundo a qual a escolha do 
chefe da Procuradoria-Geral do Estado ou da Advocacia-Geral do Estado pelo Governador 
deva recair, necessariamente, sobre membro integrante da carreira, por se contrapor ao 
modelo federal, de observância obrigatória pelos Estados-membros da Federação.
7. (Delegado de Polícia Substituto — PC/GO — CESPE/2017) no modelo de funcionamento da 
justiça montado no Brasil, entendeu-se ser indispensável a existência de determinadas funções 
essenciais à justiça. nesse sentido, a Cf considera como funções essenciais à justiça 
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10 Direito Constitucional Esquematizado® Pedro Lenza
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 a) o Poder Judiciário, o Ministério Público, a defensoria pública, a advocacia e as polícias civil e 
militar.
 b) o Ministério Público, a defensoria pública, a advocacia pública, a advocacia e as polícias civil 
e militar.
 c) o Poder Judiciário e o Ministério Público. 
 d) o Ministério Público, a defensoria pública, a advocacia pública e a advocacia.
 e) o Poder Judiciário, o Ministério Público e a defensoria pública.
 J GABARiTO 
 J Ministério Público
1. “b”. Em relação à organização do Ministério Público da União, de fato, a Constituição dispõe 
ser hipótese de competência privativa do Presidente da República (art. 61, § 1.º, II, “d”). No en-
tanto, o constituinte originário de 1988 previu exceção a esta regra, no art. 128, § 5.º, onde 
atribuiu competência, também, ao Procurador-Geral da República para dispor sobre a organiza-
ção do Ministério Público da União. Assim, a questão poderia estar mais bem formulada referin-
do-se à competência concorrente entre o Presidente da República e o Procurador-Geral da Re-
pública. No tocante à organização da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo, a CE/SP, em 
seu art. 23, § 2.º, “4”, confere iniciativa exclusiva ao Governador do Estado.
2. Não, por força do art. 129, § 2.º, que exige que as funções do Ministério Público só sejam exercidas 
por integrantes da carreira e em decorrência do princípio do promotor natural, na medida em que, 
além de ser julgado por um julgador independente e pré-constituído (princípio do juiz natural), o 
acusado tem, também, o direito constitucional de ser acusado por um órgão independente do Esta-
do, vedando-se a designação de promotores ad hoc (art. 129, I, c/c os arts. 129, § 2.º, e 5.º, LIII).
3. Os princípios institucionais do Ministério Público, segundo o art. 127, § 1.º, são a unidade, a 
indivisibilidade e a independência funcional (vide parte teórica).
4. Decorridos 2 anos do efetivo exercício (estágio probatório), o membro do Ministério Público 
só poderá perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado (art. 128, § 5.º, I, “a”). O 
art. 38, § 1.º, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) estabelece que o 
membro vitalício somente perderá o cargo por sentença judicial transitada em julgado, proferi-
da em ação civil própria, nos casos de: a) prática de crime incompatível com o exercício do cargo, 
após decisão judicial transitada em julgado; b) exercício da advocacia; e c) abandono do cargo 
por prazo superior a 30 dias corridos. A ação civil para a decretação da perda do cargo será pro-
posta pelo Procurador-Geral de Justiça perante o Tribunal de Justiça local, após autorização do 
Colégio de Procuradores, na forma da lei orgânica.
5. O art. 128, II, “c”, da CF/88 veda a participação em sociedade comercial, na forma da lei. A Lei 
n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), por seu turno, veda o exercício de 
comércio ou a participação de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista. Assim, 
poderá participar como cotista ou acionista.
6. Vide parte teórica.
7. A resposta encontra-se no art. 10, X, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério 
Público), que atribui a competência ao Procurador-Geral de Justiça, que, inclusive, designará 
quem deverá oficiar no feito.
8. “b”.
9. “d”. Dentre os órgãos acima, o Ministério Público só não participa do TSE (que é composto, de 
acordo com o art. 119 da CF/88, por 3 Ministros do STF, 2 do STJ e 2 advogados). Por outro lado, 
haverá membro do Ministério Público na composição do: a) STJ (art. 104, II); b) STM (art. 123, II); 
c) TST (art. 111, § 1.º, I); e e) TCU (art. 73, § 2.º, I, lembrando que, como já vimos, o Ministério Públi-
co que atua junto ao TCU, apesar de ter os mesmos direitos, vedações e forma de investidura que 
o MinistérioPúblico da União, não está vinculado a esta última carreira, mas ao próprio TCU).
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1112 Funções Essenciais à Justiça
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10. “a”. De acordo com o art. 16, caput, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério 
Público), dentre Procuradores de Justiça, para mandato de 2 anos, permitida uma recondução.
11. “a”. De acordo com o art. 15, VII, da Lei n. 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público).
12. “b”. As outras alternativas estão previstas expressamente na CF, como funções institucionais 
do MP, nos incisos V, I, VII e IX do art. 129, na sequência das alternativas propostas. O inciso IX 
do art. 129, em sua última parte, veda, expressamente, a representação judicial e a consultoria 
jurídica de entidades públicas, função esta não atribuída ao MP pela CF e, portanto, a resposta 
esperada pelo examinador.
13. “b”. Art. 129, IX, parte final. As outras funções institucionais estão previstas: a) inciso VI; c) 
inciso VII; d) inciso V; e) inciso VIII, todos do art. 129 da CF/88.
14. “d”.
15. “d”.
16. “certo”.
17. “e”.
18. “d”.
19. “c”.
20. “e”, conforme parte teórica.
21. “certo”. Art. 130-A, § 2.º, III.
22. “e”.
23. “a”.
24. “a”.
25. “a”.
 J Advocacia
1. “c”. De acordo com o art. 133 da CF/88, observadas as regras do Estatuto da OAB, Lei n. 
8.906/94. Entendemos que essa questão deveria ser demandada na prova de Ética.
2. “b”. Arts. 131, § 3.º, e 132.
3. “a”.
4. “c”.
5. “errado”. De acordo com o art. 131, caput, da CF/88, a Advocacia-Geral da União é a insti tuição 
que, diretamente ou por órgão vinculado, representa a União, judicial e extraju dicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funciona-
mento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico apenas do Poder Executivo.
6. “certo”. Cf. art. 131, § 3.º.
7. “certo”, cf. item 12.4.1.1.
8. “b”.
 J Defensoria Pública
1. “certo”. Cf. art. 134, § 2.º.
2. 191.“certo”. De fato, os Ministros do STF e o PGR são nomeados pelo Presidente da República 
após a sua aprovação pela maioria absoluta do SF (arts. 101, parágrafo único, e 128, § 1.º, da 
CF/88). Em relação ao Defensor Público-Geral da União (que, a partir da LC n. 132/2009, passou a 
ser denominado Defensor Público-Geral federal), o art. 6.º da LC n. 80/94 estabelece: “a Defenso-
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ria Pública da União tem por chefe o Defensor Público-Geral Federal, nomeado pelo Presidente 
da República, dentre membros estáveis da Carreira e maiores de 35 anos, escolhidos em lis ta 
tríplice formada pelo voto direto, secreto, plurinominal e obrigatório de seus membros, após 
aaprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para man dato 
de 2 anos, permitida uma recondução, precedida de nova aprovação do Senado Federal”.
192. “Errado”. Conforme vimos e nos termos do art. 1.º da LC n. 80/94, “a Defensoria Pública é 
instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe prestar assistência jurídica, 
judicial e extrajudicial, integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma da lei”.
193. “Errado”, em razão de expressa previsão para o estabelecimento de convênio nos termos 
do art. 14, § 1.º, da LC n. 80/94, incluído pela LC n. 98/99.
194. “Certo”, nos termos do art. 79 da LC n. 80/94, na medida em que “os membros da Defenso-
ria Pública do Distrito Federal e dos Territórios são inamovíveis, salvo se apenados com remoção 
compulsória, na forma desta Lei Complementar”.
3. 182. “Certo”.
183. “Errado”, já que, como visto, também se estende aos que fazem parte do serviço estatal.
4. “e”, cf. art. 134, § 1.º, da CF.
5. Item 5.1 — errado, nos termos da análise feita na parte teórica deste estudo (item 12.5.10.2); 
Item 5.2 — errado, nos termos do art. 134, § 1.º. Item 5.3 — errado, trata-se da prestação da as-
sistência jurídica, integral e gratuita, que engloba tanto a assistência judiciária como a fora do 
processo judicial, bem como, portanto, o processo administrativo.
6. “b”.
7. “d”.
8. “certo”. Acabar com a Defensoria Pública por emenda seria pôr fim à instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional do Estado e que tem por incumbência, como expressão e instru-
mento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direi-
tos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e 
coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados. Dessa forma, haveria afronta ao inciso 
LXXIV do art. 5.º da Constituição Federal, direito e garantia individual e, portanto, limite mate-
rial à atuação do constituinte reformador.
9. “errado”. Conforme se observou, a Constituição explicita a figura do defensor público natu-
ral, a ser investido na carreira por concurso público.
10. “e”.
 J Geral
1. “a”.
2. “b”. Art. 132, parágrafo único, da CF/88.
3. “d”. Art. 129, VII, da CF/88.
4. “a”, na medida em que a exigência é apenas para os concursos de Procurador do Estado ou do 
DF (art. 132 e, por exclusão, os arts. 131, § 2.º, e 134, § 1.º). A letra “b” está errada, na medida em 
que o AGU é de livre nomeação do Presidente da República, nos termos do art. 131, § 1.º. A letra 
“c” está errada, pois referida autonomia, conforme visto, é apenas para a defensoria pública 
estadual (art. 134, § 2.º). A EC n. 69/2012 estabeleceu autonomia para defensoria pública do 
Distrito Federal e a EC n. 74/2013 para a da União. A letra “d” está errada, na medida em que o 
MP junto ao TC deve ser entendido como um MP especial, não podendo haver o aproveitamen-
to (art. 130 e parte teórica). A letra “e” está errada porque a quarentena de entrada só é exigida, 
explicitamente, para a carreira da magistratura e do MP.
5. “errado”. Cf. item 12.5.10.2.
6. “b”.
7. “d”.
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