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cana de açúcar 2

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COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR
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COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR
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COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR
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TIPOS DE COLHEITA:
MANUAL:
 Com o auxilio do podão;
 Um trabalhador braçal colhe, em média, de 6 a 8 toneladas de cana queimada, e de 3 a 4 toneladas de cana crua por dia;
Utiliza-se o fogo, quando se tratar de colheita de cana queimada;
 Deve-se atenuar para a hora da queima , que deve ser na tarde do dia anterior ao corte ou na madrugada que precede o corte;
 As temperaturas mais baixas noturnas evitam excesso de exsudação ou rompimento da parede do colmo, ocasionado pelo fogo quando é efetuado nas horas mais quentes do dia;
 A área de queima é calculada de acordo com a capacidade média de corte diária da unidade;
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 O ideal para nossas condições é que o intervalo entre queima e a moagem não ultrapasse 24 horas a fim de evitar perdas de rendimento agrícolas e industrial;
 Até 36 horas as perdas não são muito significativas, a cana queimada e cortada exposta ao tempo sofrerá uma desidratação, com perda de peso,, intensificar-se-á a respiração do colmo com perdas de açúcares e ocorrerá desenvolvimento de microorganismos que acelerarão a deterioração da cana levando a perda na qualidade da matéria-prima;
 A ocorrência de chuvas após a queima, antes ou após o corte, agravará as perdas de qualidade de matéria-prima;
 O corte é feito através de eitos ( 5 linhas);
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 OBS: ASPECTOS DE PROGRAMAÇÃO TANTO PARA CORTE MANUAL QUANTO MECÂNICO:
 Capacidade de corte;
 Carregamento e transporte;
 Distancia padrão pré-estabelecida das frentes de corte;
 Capacidade e tempo de estocagem da matéria-prima pela industria;
 Área do talhão e rendimento agrícola estimado;
 Estádio da cultura e aspectos fisiológicos;
 Localização da área, trafegabilidade e tempo do ciclo de transporte;
 Variedade e PUI;
 Condições climáticas reinantes;
 Necessidade de reforma na área;
 Aspectos econômicos e sociais.
B) MECANIZADA:
 Através de máquinas com capacidade de colher até 600 toneladas/dia;
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 Necessária em grandes áreas planas;
 Inviável em áreas com acentuado declives;
 Exige um nova sistematização da área;
 Cultivar adequada;
 Espaçamento adequado;
 Plantio adequado;
 Corte adequado;
 Maquinários adequados de carregamento;
 Industria adaptada a receber esse tipo de material;
 Deve-se pesquisar melhor. 
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Sistemas Mecanizado
Para o plantio, por exemplo, existem vários tipos de equipamentos, sendo que os mais simples apenas picam as mudas e fazem sua distribuição no sulco, empregando, geralmente, um maior número de pessoas para realizar a alimentação das bicas, implementos tracionados por trator e máquinas autopropelidas, que fazem desde a abertura do sulco até a distribuição das mudas, adubação e cobertura do sulco em uma única operação.
Nos sistemas mecanizados de colheita, todas as operações de corte, carregamento e transporte são realizados por máquinas. 
A maioria das novas usinas que estão sendo instaladas no Brasil optou por adotar os sistemas mecanizados de plantio e de colheita. 
As demais usinas ainda empregam combinação destes sistemas, em maior ou menor porcentagem, dependendo da região, declividade do terreno, disponibilidade de mão-de-obra e capacidade de investimento. 
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Processo de colheita
Os processos convencionais de colheita manual ou mecânica, com ou sem queima prévia, visam apenas o aproveitamento dos colmos e estão constituídos de uma seqüência de operações simples que incluem o corte da base, do ponteiro e a picagem ou enleiramento dos colmos. 
Em ambos os casos, o aproveitamento da palha não faz parte do processo de colheita. 
No caso de colheita de cana crua sem queima prévia, a palha é separada dos colmos, mesmo que parcialmente, e deixada no campo para servir de proteção ao solo e raramente é aproveitada, mesmo que parcialmente, para outro fim. 
No caso do corte manual, a colheita sem queima prévia dificulta o trabalho do cortador e reduz a quantidade de cana a ser colhida, o que inviabiliza economicamente a operação. 
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Sistema de colheita mecânico
As colhedoras disponíveis no Brasil apresentam, em sua maioria, as mesmas características, mas com pequenas variações, abaixo, as principais características destas colhedoras (Figura 1): 
são autopropelidas, com sistemas hidrostáticos e mecânicos para seu deslocamento;
dispõem de mecanismo para separar as linhas e para levantar a cana deitada transversalmente. 
eliminador de ponteiros, situado na parte frontal superior da máquina;
mecanismo de corte de base: dois discos de aproximadamente 700 milímetros de diâmetro, com altura de corte controlada pelo operador, que têm a função de cortar os colmos em sua base, cerca de dez a 20 milímetros acima do nível do solo;
transportador de rolos com duas funções: transportar os colmos até o sistema de picagem e eliminar o grande volume de solo alimentado pelo cortador de base;
picador de colmo com capacidade de cortar 95 % dos colmos entre 230 e 350 milímetros;
sistemas de limpeza. Composto pelo extrator principal, localizado logo após a picagem dos colmos, responsável por 90% do processo de limpeza (separação dos colmos das impurezas vegetais) e pelo extrator secundário situado no extremo superior da esteira transportadora, antes do produto colhido ser lançado ao veículo de transbordo; 
esteiras transportadoras, capazes de girar em ângulo de 180º, permitindo que a colhedora possa cortar sempre o mesmo lado do talhão.
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Classificação das colhedoras
	· Quanto a fonte de potência
		montada lateralmente ao trator, autopropelida
	· Quanto ao rodado
		pneus, semi-esteiras, esteiras
	· Quanto ao número de fileiras cortadas por vez
		uma, duas, três 
	· Quanto ao tipo de matéria prima fornecida
		de colmos inteiros, de colmos fracionados 
COLHEITA MECANIZADA
	Todas as operações realizadas por máquinas
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Colhedora de cana inteira
Vantagens
-os colmos colhidos não se deterioram tão rapidamente quanto os picados, podendo ser estocados por períodos mais longos e não precisam de depósitos especiais.
Desvantagem
-necessidade de utilização de gruas, para pegar o material depositado no terreno, favorecendo a incorporação de matéria estranha. 
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Colhedora de cana picada
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PERDAS PROVOCADAS PELA COLHEITA MECANIZADA 
visíveis: canas inteiras, toletes, pedaços de cana, ponteiras, tocos e canas esmagadas, que ficam perdidas no campo ou presas na colhedora
de estilhaços: fragmentos deixados no campo ou que ficam presos na colhedora
invisíveis: perdas que ocorrem durante a colheita sob formas de serragem e caldo, sendo impossíveis de serem quantificadas 
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disco de corte: maior responsável pelas perdas e danos
Corte alto
Enterramento
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Sistemas de carregamento e transporte
Existe uma grande variedade de carregadoras, sendo que a maioria é montada sobre tratores modificados especialmente para receber este equipamento. 
Após o enleiramento da cana colhida manualmente de cinco ou sete ruas, a matéria-prima é recolhida por carregadoras e colocada em caminhões.
Existem, ainda, carregadoras especialmente projetadas para este fim, como os triciclo autopropelidos, utilizadas em regiões de grande declividade. 
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Colheita de cana 
Queimada
Verde ou crua
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Queima
A queima da palhada de cana tem como objetivo de facilitar as operações de colheita é uma prática comum no Brasil. 
A colheita mecanizada sem queima fica restrita às áreas mecanizáveis e, do ponto de vista agronômico, apresenta aspectos positivos, como maior proteção do solo contra erosão e redução da poluição ambiental. Este modelo de colheita possibilita, ainda, melhorias nas características tecnológicas com a diminuição das impurezas minera
Estima-se que a geração de resíduos de palha e bagaço de cana chegue a 160 milhões de toneladas anuais,
sendo 70,2 milhões de toneladas de bagaço e 87,7 milhões de toneladas de palha. 
Ações de entidades ambientais originaram a Lei da Queima da Cana (Lei nº 11.241/2002), que trata da queima controlada da cana-de-açúcar para despalha e de sua gradual eliminação. 
A norma exige um planejamento, que deve ser entregue, anualmente, à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), cujo objetivo é adequar as áreas de produção ao plano de eliminação de queimadas. 
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Queima
A legislação prevê planos diferenciados para áreas mecanizáveis (maiores que 150 hectares e declividade menor ou igual a 12%). 
Nesse caso, o prazo para eliminação gradativa das queimadas prevê: 20% de redução imediata da área cortada; 30% a partir de 2006; 50% a partir de 2011; 80% a partir de 2016 e 100% até 2021. 
As áreas não-mecanizáveis (menores que 150 hectares ou declividade maior que 12%) e os locais com estruturas de solo que impedem a mecanização têm os seguintes prazos: 10% de redução a partir de 2011; 20% a partir de 2016; 30% a partir de 2021; 50% a partir de 2026 e 100% até 2031.
Conforme a lei, as queimadas estão proibidas em áreas localizadas de acordo com os seguintes limites: 
a um quilômetro do perímetro urbano ou de reservas/ locais ocupados por indígenas;
a 100 metros de locais de domínio de subestação de energia elétrica;
a 50 metros de reservas, parques ecológicos e unidades de conservação;
a 25 metros de áreas de domínio de estações de telecomunicação;
a 15 metros de faixas de segurança de linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica e de áreas ocupadas por rodovias e ferrovias.
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Corte dos ponteiros, lançando a cana cortada sobre o terreno para a formação dos leitos. 
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Operação de Corte (manual e/ou mecanizada)
Existem basicamente dois tipos: colheitadeira para cana inteira, com rendimento operacional médio em condições normais de 20 t/hora, e colheitadeiras para cana picada (automotrizes), com rendimento de 15 a 20 t/hora.
Após o corte, a cana-de-açúcar deve ser transportada o mais rápido possível ao setor industrial, por meio de caminhão ou carreta tracionada por trator.
O corte pode ser manual, com um rendimento médio de 5 a 6 toneladas/homem/dia, ou mecanicamente, através de colheitadeiras. 
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Colheita de cana queimada
Independente do corte ser feito de maneira manual ou mecanizado, quase 100% da matéria prima é ainda colhida queimada.
Vantagens:
-eficiente e econômica operação de limpeza da cana
-traz ao produtor e a indústria, vantagens econômicas. Elimina-se quase 50% da água contida no caule.
-facilita a operação dos cortadores manuais, o aumento da produtividade no corte 
-diminuição de acidentes provocados por animais venenosos, encontrados com freqüência nas plantações. 
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Colheita de cana queimada
Desvantagens:
-agressão ao meio ambiente, causa desequilíbrios na flora e fauna
-contribui para a diminuição da qualidade do ar nas cidades e o aumento do efeito estufa, bem como a destruição da camada de ozônio
-ocasiona o surgimento de chuvas ácidas, diminuindo assim a disponibilidade de nutrientes nos solos
-entupimento dos poros da camada superficial do solo pelas cinzas, promovendo a formação de crosta superficial que reduz a infiltração da água e piora a sua aeração
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Colheita de cana verde
realizada quase na sua totalidade por máquinas, o corte manual é praticamente inviável
observada atualmente em 5% da área total plantada no Brasil, concentrando-se no estado de São Paulo ( Ribeirão Preto)
Vantagens:
-diminuição da poluição do ar 
-aumento da capa vegetal 
acúmulo de matéria orgânica no solo, favorecendo o desenvolvimento da planta e da população de microrganismos associados ao sistema
-possibilidade de se utilizar a palha da cana para complementar o bagaço nas caldeiras
-retarda a necessidade da renovação do canavial 
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	Sistema mecanizado eficiente
 - bom desempenho da máquina colhedora
 	talhões devidamente preparados para a colheita mecânica
 	variedades de cana adequadas
 	boa eficiência do sistema de transporte
 planejamento da colheita
 operadores experientes 
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O transporte da carga
O transporte da carga até a usina é realizado por caminhões simples, com duas (Romeu e Julita), três caçambas (treminhão) ou até mais. 
A descarga no pátio da usina é realizada no hilo convencional, no qual a cana pode ou não ser lavada, dependendo da usina.
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usina.
 
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Transporte
Treminhão
Rodotrem
Rodoviário
Ferroviário 
Hidroviário 
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IM=Brix da ponta do colmo
       Brix da base do colmo
Admitem-se para a cana-de-açúcar, os seguintes estágios de maturação:
 
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Carregamento
Carregamento manual: pouco utilizado, esse tipo de carregamento ocorre em situações em que se tem um relevo bastante acentuado. 
Geralmente, o carreador fica em local de desnível em relação ao talhão. 
Neste caso, coloca-se uma prancha de madeira que possibilita o acesso do carregador até a caçamba do veículo de transporte da cana-de-açúcar. 
Em outras situações, o carregamento manual é realizado quando o transporte ocorre por meio de carro-de-boi.
Carregamento mecanizado: carregamento que se tornou comum no Brasil na década de 1950, na região Centro-Sul do País, com a utilização de máquinas importadas. 
Atualmente, quando a propriedade apresenta relevo adequado e a dimensão justifica o uso de máquinas, a colheita mecanizada se faz presente em todas as regiões produtoras. 
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Carregamento
Após a conclusão da carga, os caminhões e os tratores-reboque puxando as carretas dirigem-se ao ponto de engate e desengate, onde as carretas são desprendidas dos tratores, que seguem para atrelar alguma carreta vazia ou simplesmente aguardam a sua chegada. 
As carretas carregadas se prendem aos caminhões para formar, novamente, a composição de transporte completa (Romeu e Julieta e treminhão). 
Após a montagem do caminhão, é feito o acerto de carga, quando as pontas das canas são aparadas rente à carroceria, além da amarração da carga. 
Realizado esse processo, o caminhão retorna à usina.
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Cana inteira e picada 
Nos sistemas de cana inteira, os caminhões se desprendem das carretas e os equipamentos entram na área de colheita. 
Sistemas mais modernos utilizam transbordos, implemento que possui uma caçamba, é atrelado ao trator e que possibilita transferir a cana recebida da colhedora para os caminhões. 
Nesse sistema, além de possibilitar ao caminhão trazer uma carga maior por viagem, dada a possibilidade de aumentar a sua carroceria, os caminhões não entram na área de colheita, o que reduz a ocorrência de compactação do solo. 
Nesse sistema, os caminhões de cana picada chegam primeiro e permanecem estacionados em uma área denominada malhador. Os tratores rebocando os transbordos - normalmente duas unidades - vêm até os caminhões, acionam os pistões hidráulicos e a carroceria dos transbordos se eleva, transferindo a carga para os caminhões. 
Após a transferência, os tratores se dirigem para as colhedoras, que permanecem no interior da área de colheita. 
A colhedora realiza seqüencialmente o corte, a picação e a limpeza da cana, conduzindo-a para os transbordos. 
Após a conclusão da carga , os tratores se dirigem novamente ao malhador e transferem a cana para os caminhões , fechando, assim, o ciclo operacional. 
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Sistemas de transporte
Transporte rodoviário: Por meio da malha rodoviária circula cerca de 95% de toda cana-de-açúcar colhida no País.
Existe uma série de veículos que podem ser utilizados para o transporte rodoviário da cana-de-açúcar, como: tratores, caminhões, carretas, animais de tração, entre outros. 
Dentre os veículos disponíveis o mercado oferece grande variedade de modelos que podem transportar de oito
a 40 toneladas de carga líquida. 
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Descarregamento
Há diferentes maneiras de descarregar a cana nas mesas alimentadoras, a seguir, estão descritos os principais tipos de descarregamento. 
Descarregamento com rede: são montadas caixas de tela metálica sobre semi-reboques com peso entre 25 e 40 toneladas. 
Uma rede metálica é fixada em uma das laterais e forra inteiramente o fundo da caixa. 
A cana é depositada sobre a rede. 
Sua extremidade fixa encosta ao lado da mesa alimentadora e um guindaste desengata a outra extremidade e a levanta, despejando, assim, a cana sobre a mesa alimentadora
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 Principais etapas de toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar. 
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Logística do setor sucroalcooleiro
O setor é muito carente desta área
Visa: Menor trânsito na área de cultivo, evitando a compactação do solo
Reduzir custos e distâncias 
Evitar que a cana demore a chegar na mesa alimentadora na indústria.
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Logística
TRANSPORTE DA CANA-DE-AÇÚCAR O sincronismo entre a lavoura (Setor Agrícola) e a Indústria, no momento da retirada da cana da lavoura até o recebimento na usina, é o fator de maior peso responsável pelo o aumento ou a redução do custo de produção. Motivo este que, faz necessária a utilização de meios de transportes eficientes. Os tipos e subtipos de transportes utilizados no Brasil são rodoviários (em sua maioria), ferroviário (em apenas algumas regiões), e hidroviário (bem pouco utilizado). 
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Logística
CUSTOS DO TRANSPORTE Existe estudos na comparação de subsistemas de corte, que o corte mecanizado possui uma vantagem diferencial em relação ao corte manual para áreas com produtividade acima de 50t/ha. Saber os cálculos dos valores horários das máquinas é fundamental no planejamento das operações e no dimensionamento do transporte no sistema mecanizado. As despesas do conjunto por unidade de tempo é chamada de Custo-hora ou Custo Horário Total (Cht) e é composto pelos custos fixos (Chf) e custos variáveis (Chv) . 
 
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Sistemas mecanizados de colheita
Nos sistemas mecanizados de colheita (Figura 4), toda a cana que passa pela colhedora é lançada no veículo de transbordo, um implemento tracionado geralmente por tratores, cuja função é retirar a matéria-prima colhida de dentro do talhão e transbordá-la aos caminhões, que a transportarão à usina. 
Os caminhões que realizam o transporte da cana colhida mecanicamente têm uma caçamba diferente da que é utilizada nos sistemas semimecanizados, pois transportam cana picada. 
A denominação quanto ao número de caçambas é o mesmo utilizado no sistema semimecanizado. 
O hilo de descarga de cana picada também é diferente do utilizado com cana inteira, pois necessita tombar a caçamba do caminhão. 
Neste caso, a cana nunca é lavada
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IRRIGAÇÃO:
 Necessário para a dissolução do adubo e absorção pelas plantas;
 É necessário para o desenvolvimento fenologico da planta;
 É essencial para a qualidade final da matéria-prima;
 Aplica-se água ou vinhaça ou associação dos dois + Macro e Microelementos (fertirrigação);
 Qualquer sistema de irrigação tem por finalidade a reposição da quantidade de água requerida pela cultura, visando sempre o compromisso em manter elevado os níveis de uniformidade e eficiência da aplicação da água ao menor custo possivel, sempre preservando os recursos naturais;
 O teor de água adequada durante todo o período de crescimento é importante para se obterem os rendimentos potenciais da cana-de-açúcar, visto que o crescimento vegetativo é proporcional à água transpirada;
 O consumo de água da cultura da cana-de-açúcar varia em função do ciclo da cultura (cana-planta, cana-soca, ressoca ), do estádio de desenvolvimento (ciclo fenologico), das condições climáticas (umidade relativa, temperatura do ar etc.;), água disponível no solo e da variedade de cana-de-açúcar;
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BENEFICIOS DIRETOS DA IRRIGAÇÃO À CULTURA DA CANA DE AÇÚCAR:
 Aumento de produtividade agrícola;
 Longevidade das soqueiras;
BENEFICIOS INDIRETOS DA IRRIGAÇÃO À CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR:
 São aqueles relacionados com a redução de custos no processo produtivo agrícola.
VATAGENS DA IRRIGAÇÃO PARA CANA-DE-AÇÚCAR:
 Seguro contra as secas e varanicos;
 Melhor produtividade das lavouras;
 Melhor qualidade final da matéria-prima;
 Melhor aproveitamento dos custos de adubação;
 Relação custo/benefícios otimizado;
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Grupo SADA projeto Jaíba- 2009
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TIPOS DE IRRIGAÇÃO EM CANA-DE-AÇÚCAR:
a) SUPERFICIE;
b) ASPERSÃO ;
c) LOCALIZADA;
d) SUBSUPERFICIE.
VARIAVEIS QUE DETERMINAM A ESCOLHA DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO PARA CANA-DE-AÇÚCAR:
 Clima;
 Solo;
 Topografia;
 Energia disponível na propriedade;
 Mão-de-obra;
 Disponibilidade de água;
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IRRIGAÇÃO
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IRRIGAÇÃO
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 Salvação ou molhação: aspersão por canhão	
(40 a 60mm)
Complementar: Pivot (250 a 300mm)
Complementar: Carretel (250 a 300mm)
Plena: Gotejamento (500 a 750mm)
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DEFICIT HIDRICO
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DEFICIT HIDRICO
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Irrigação da cana-de-açúcar
A cana-de-açúcar plantada em regiões tradicionais não tem problemas com falta ou excesso de água, sendo que somente em áreas de novos plantios é que se faz o uso da irrigação. 
Para a cultura da cana, a irrigação pode ser feita de dois modos: 
irrigação para produção: o objetivo é aumentar a produtividade da lavoura; 
irrigação de salvação ou complementar: visa o uso da água apenas por um período curto ou estágio de cultivo. 
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Irrigação
Irrigação por aspersão: a água é aplicada por emissores chamados de aspersores, que possuem bocais, por onde a água é aspergida sob pressão, em forma de uma chuva artificial. 
	Os aspersores são conectados a tubulações de diferentes diâmetros, e estas a uma bomba centrífuga, responsável pela pressurização do sistema. É um método que apresenta uma eficiência de aplicação de água em torno de 70% a 80%. 
Irrigação localizada: a água é aplicada de forma localizada, próxima às fileiras das plantas. 
O sistema de irrigação mais utilizado é o gotejamento subsuperficial, no qual as linhas gotejadoras são enterradas a uma profundidade de 25 centímetros, entre as fileiras duplas das plantas. 
Apresenta elevada eficiência de aplicação de água - 90% a 95 %. 
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central (Figura 3). 
 
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Perdas
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Pragas
Broca da cana - Encontrada em todo o território nacional, a broca da cana, Diatraea saccharalis, é uma mariposa cujas larvas causam a morte da gema 
apical e danos no interior do colmo da cana-de-açúcar. Através dos orifícios 
abertos pelas larvas, ocorre penetração de fungos dos gêneros Fusarium e 
Colletotrichum, que causam a podridão vermelha. 
O controle biológico da broca consiste no método mais eficiente através 
da liberação de parasitóides como a Cotesia flavipes. O uso indiscriminado de 
inseticidas de solo pode prejudicar o controle naturalmente realizado por 
predadores, sendo necessário racionalizar o uso desses produtos. 
A determinação das áreas mais infestadas é realizada mediante o 
levantamento populacional da praga em canaviais com 2 a 4 meses após o 
plantio ou 2 a 4 meses após cada corte nas áreas mais infestadas e que 
necessitam de controle. Os levantamentos de Intensidade de Infestação (I.I.) 
são realizados durante a safra, amostrando-se no mínimo 20 canas por 
hectare. 
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Pragas da cana-de-açúcar – 1. Migdolus, 2. Lagarta elasmo, 3. Broca, 4 . Cupim
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Broca da cana
Broca da cana-de-açúcar
Lagartas inicialmente alimentam-se das folhas→bainha→penetram no colmo →galerias
Desenvolvimento larval: 40 dia
(cor amarela e cabeça marrom)
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Diatraea saccharalis
Postura: Abaxial e adaxial das folhas, de 5 a 50 ovos por postura.
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Manejo integrado
de pragas
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Pragas de solo
Cupins
Migdolus fryanus 
Mahanarva fimbriolata – cigarrinha da cana
Sphenophorus levis – Bicudo da cana
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Heterotermes sp.
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