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Transmissões das obrigações

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Transmissão das Obrigações 
Cessão de Crédito 
Negócio Jurídico bilateral, consensual, gratuito ou oneroso, em que o sujeito ativo (CREDOR), transfere seu crédito para outrem, no todo ou em parte, com todos os acessórios e garantias. 
 CREDOR (Cedente) -------------------- DEVEDOR (Cedido)
 TERCEIRO (Cessionário)
Pode decorrer de testamento, legado e contrato. 
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
a)	Natureza da obrigação – (alimentos – art. 1707); (direitos da personalidade), art. 11 – Lei 9.610/98 e Art. 27 e 49 da Lei 9610/98.
b)	Lei – Preferência (art. 520 do CC; herança de pessoa viva, art. 426 do CC). 
c)	Convenção (Pacto non cedendo). Art. 286 - a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. Dever anexo de informação. Enunciado 363 do CJF. 
A cessão pode ser:
Gratuita ou onerosa;
Total ou parcial;
Modalidades:
Convencional 
Judicial – Inventário– art. 1793 do CC
Legal – Aplicar: Art. 287 do CC: Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios. 
A cessão de crédito pode ser firmada por instrumento público ou participar, devendo observar o art. 654, §1º, sob pena de ser considerada ineficaz em relação à terceiros, quais sejam: 
a)	Indicar o lugar onde foi passada;
b)	A qualidade do cedente, cessionário e cedido;
c)	A data da transmissão;
d)	A designação e extensão da obrigação transferida. 
e)	Registro do ato
Deverá ainda ser registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos. (art. 129 par. 9 – Lei 6015/73)
Art. 289. O cessionário de crédito hipotecário tem o direito de fazer averbar a cessão no registro do imóvel.
Não depende de consentimento prévio do devedor. 
Porém, segundo o art. 290, não terá eficácia em relação ao devedor, senão após notificado (Judicial ou Extrajudicial). É válida a cessão, mas sem eficácia. 
Tem-se por notificado o devedor que em escrito público ou particular se declarou ciente, NOTIFICAÇÃO PRESUMIDA. (citação na cobrança). 
Título ao portador basta a entrega – tradição. Art. 904 do CC. 
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo. 
Efeitos (art. 291 a 298 do CC):
a)	Pluralidade de Cessões: Prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido. Art. 291 e Art. 292. fica desobrigado o devedor que diante da pluralidade de cessões, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; 
b)	Art. 292 - Se constar de Escritura Pública terá preferência a prioridade da notificação.. 
Art. 293 – Independente do conhecimento da Cessão pelo devedor, o Cessionário pode exercer todos os atos conservatórios do direito cedido.
O devedor pode opor ao cessionário as exceções (pessoais e comuns) que lhe competirem, e também as que no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente (art. 294 do CC). 
Isso não se aplica aos títulos de crédito, salvo má-fé – art. 916 CC.
Art. 377 – Compensação. 
A cessão pode ser:
PRO SOLUTO (para pagamento - REGRA)- Em caso de cessão onerosa o cedente fica responsável pela existência do crédito. Não responde pela solvência (pro soluto), art. 296 do CC.
Em caso de cessão gratuita, responderá o cedente pela existência do crédito se tiver procedido de má-fé, art. 295 do CC.
PRO SOLVENDO (para pagar)- Pode o cedente expressamente se responsabilizar pela solvência do devedor, e havendo esta responsabilidade o contrato será (pro solvendo), responde pelo valor transferido e juros, art. 297, terá que ressarcir as despesas com a cessão e as que o cessionário fez com cobrança. 
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
Assunção de Débito (ou cessão de débito)
É o negócio através do qual o devedor, com o consentimento expresso do credor, transfere sua obrigação a terceiro, art. 299. (para evitar fraudes).
CREDOR(Cedido)-----------------------DEVEDOR (Cedente) 
 	
 
 Terceiro (Cessionário/ASSUNTOR) 
Parágrafo único – qualquer das partes poderá assinar prazo ao credor para que consinta, seu silêncio será interpretado como recusa. 
Ficará exonerado o devedor PRIMITIVO (da obrigação) - salvo se ao tempo da assunção, o terceiro que assumiu (ASSUNTOR) da obrigação era insolvente e o credor ignorava. Art. 299 do CC. 
Denominações:
A) Antigo devedor: cedente
B) Novo devedor: cessionário/terceiro assuntor (assunção de dívida)
C) Credor: cedido
Obrigações intuitu personae, não são passíveis de transferência.
Requisitos – a) existência de relação jurídica obrigacional; b) anuência expressa do credor; c) substituição do devedor, sem a extinção da obrigação pretérita;
Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.
En. 352 – Art. 300. Salvo expressa concordância dos terceiros, as garantias por eles prestadas se extinguem com a assunção de dívida; já as garantias prestadas pelo devedor primitivo somente são mantidas no caso em que este concorde com a assunção. En. 422 – Garantias voluntárias. 
Art. 301. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício que inquinava a obrigação. En. 423 – envolver os negócios nulos também. 
Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. (poderá opor as exceções comuns).
A cessão de débito pode ser:
Liberatória – primitiva ou exclusiva (quando o devedor originário se libera da obrigação primitiva, transmitida em sua inteireza a outrem), art. 299 do CC. 
Cumulativa ou imperfeita – o devedor originário permanece conjuntamente obrigado com o novo devedor. Ocorre a ampliação do polo passivo com o reforço do débito. Enunciado 16. 
Neste caso, será subsidiária a responsabilidade, salvo cláusula afirmando ser solidária, art. 265 do CC.
Tanto a liberatória como a cumulativa podem ser: 
a) Assunção por expromissão: novo devedor assume a obrigação sem que o anterior participe do negócio (sem necessidade de anuência do devedor original). 
b) Assunção por delegação: o devedor originário (delegante- cedente) indica o novo devedor(delegado - cessionário), com a anuência do credor (delegatário). Pode ser cumulativa ou liberatória. (liberatória não subsistirá nenhuma responsabilidade ao originário) e na (cumulativa: continuará sendo responsável)
Art. 303 – adquirente de imóvel hipotecado assume o pagamento do débito e se não for impugnada a transferência do crédito pelo credor em 30 dias, será interpretado como consentimento. O credor só poderá recusar se justificar- Enunciado 353 – A recusa deve ser motivada, sob pena de configurar abuso de direito. En. 424 CJF: ciência que o pagamento é feito por terceiro, efeito da notificação.
Cessão de Contrato (não está regulamentada pela Lei)
É a forma mais completa de transmissão, vez que, o cedente transfere a própria posição contratual, mediante anuência da parte contrária. 
Exceção quanto a anuência - na cessão em Loteamento Urbano, lei 6.766/79 (art. 31). 
Quanto aos mútuos habitacionais, o STJ entende que com base na Lei 10.150/00, art. 20, admite-se a cessão sem a anuência do agente financeiro,por meio de contrato de gaveta, desde que firmados até 25 de outubro de 1996, e concedidos com Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS.
Para o STJ a anuência é condição para transferência.
Cessão de contrato de compromisso de compra e venda. 
Requisitos: a) celebração de um negócio jurídico entre o cedente e o cessionário; b) integralidade da cessão e c) anuência da outra parte;
Impossibilidade: relações personalíssimas.

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