Aula 13 2014.2 Células tronco

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CÉLULAS TRONCO 
 
PROF. ORLANDO 
Biologia Celular 
Células Tronco 
• Conceito; 
• Classificação; 
• Diferenciação ; 
• Potencialidade celular; 
• Atividades fisiológicas; 
• Uso em pesquisas científicas; 
• Tratamento de doenças; 
• Técnicas in vitro; 
• Clonagem terapêutica. 
 
 
 
 
 
 
O QUE SÃO CÉLULAS 
TRONCO? 
 • São células com 
capacidade de se 
autorreplicarem, isto 
é, com capacidade de 
gerar uma cópia 
idêntica a si mesma e 
com potencial de 
diferenciar-se em 
vários tecidos. 
Classificação das Células Tronco: 
• Totipotentes 
 
• Pluripotentes ou multipotentes 
 
• Oligotentes 
 
• Unipotentes 
Como são classificadas as 
células-tronco? 
• “Totipotentes“: são capazes de diferenciarem-se em 
todos os 216 tecidos que formam o corpo humano, 
incluindo a placenta e anexos embrionários. 
 
• "Pluripotentes/Multipotentes”: são capazes de 
diferenciar-se em quase todos os tecidos humanos, 
excluindo a placenta e anexos embrionários. 
 
• "Oligotentes“: são aquelas células que se diferenciam 
em poucos tecidos. 
 
• “Unipotentes“: são aquelas células que se diferenciam 
em um único tecido. 
Classificação das Células Tronco 
quanto a sua natureza: 
 
• EMBRIONÁRIAS 
 
 
• ADULTAS 
 
 
 
Células-tronco embrionárias: 
 
• Pluripotentes (capazes de 
diferenciar-se em quase 
todos os tecidos humanos, 
excluindo a placenta e 
anexos embrionários) 
 
 
• São células primitivas 
(indiferenciadas) do 
embrião que têm potencial 
para se tornarem uma 
variedade de tipos 
celulares especializados 
de qualquer órgão ou 
tecido do organismo; 
 
Células-tronco adultas: 
 
• Multipotentes (são capazes de 
diferenciar-se em quase todos os 
tecidos humanos, excluindo a 
placenta e anexos embrionários) 
 
• É uma célula indiferenciada 
encontrada em um tecido 
diferenciado, que pode renovar-se 
e (com certa limitação) diferenciar-
se para produzir o tipo de célula 
especializada do tecido do qual se 
origina. Células tronco 
adultas encontradas 
na medula óssea 
Onde podemos encontrar 
Células Tronco? 
• Em vários tecidos do organismo como: 
Sangue do cordão umbilical, no próprio 
cordão umbilical, no líquido amniótico, 
na medula óssea, na gordura, no interior 
de alguns órgãos, etc. 
OBS:É no sangue do cordão umbilical que facilmente 
conseguimos captar grande número de células tronco, e com 
o grande diferencial que são “virgens”, não causam rejeição, 
ou seja sem nenhuma interferência por fatores externos. 
 
As Células Tronco funcionam como 
“curingas” no organismo! 
• No baralho, o curinga é o encarregado de 
substituir outras cartas da mesa de acordo 
com a necessidade do jogador. 
 
• As células-tronco também têm esse papel 
podendo dar origem a diversos tecidos. 
O USO EM PESQUISAS CIENTÍFICAS 
• O que a ciência tem tentado nos últimos anos é compreender quais 
mecanismos que controlam a programação nuclear de um grupo de 
células, tornando-as capazes de desempenhar funções específicas 
no organismo de um indivíduo. 
 
• Para que essa diferenciação ocorra, uma série de genes são ativados 
enquanto outros são silenciados. É nesse processo de ativação e 
inativação que reside um dos problemas que precisam ser 
superados pela clonagem terapêutica, pois, para a imensa maioria 
das células do nosso corpo, essa especialização é um caminho sem 
volta. 
 
• A reprogramação permitiria modificar as funções de células sadias e 
cultivá-las para que possam substituir órgãos e tecidos doentes ou 
senis de um indivíduo (transplante autólogo), eliminando os efeitos 
da rejeição imune a transplantes. 
AS CÉLULAS TRONCO PODEM SER 
UTILIZADAS EM QUAIS DOENÇAS? 
• Todas as doenças regenerativas: 
 
 Osteosporose 
 Doença de Parkinson 
 Diabetes 
 Cegueira 
 Danos na Medula espinhal 
 Doenças Hepática 
 Esclerose lateral amiotrófica 
 Doença de Alzeimer 
 Doenças Renais 
 Distrofia muscular 
 Osteoartrite 
 Doença auto-imune 
 Doença pulmonar 
 
 
Como as Células Tronco agiriam em 
cada doença? 
• Doenças do Coração: reposição do tecido isquêmico com 
células cardíacas saudáveis e para o crescimento de novos 
vasos; 
• Osteosporose: repopular o osso com células novas e fortes; 
• Doença de Parkinson: reprodução de células celebrais 
produtoras de dopamina; 
• Diabetes: infundir o pâncreas com novas células produtoras de 
insulina; 
• Cegueira: repor células da retina; 
• Danos na Medula espinhal: reposição das células neurais da 
medula espinhal; 
• Doenças Hepática: repor as células hepáticas ou o fígado todo; 
 
 
Como as Células Tronco agiriam em 
cada doença? 
• Esclerose lateral amiotrófica: geração de novo tecido neural ao 
longo da medula espinhal; 
• Doença de Alzeimer: células tronco poderiam tornar-se parte 
da cura pela reposição e cura das células celebrais; 
• Doenças Renais: repor células,tecidos ou o rim todo; 
• Distrofia muscular: reposição de tecido muscular e, 
possivelmente, carregando genes que provocam a cura; 
• Osteoartrite: ajudar o organismo a desenvolver nova 
cartilagem; 
• Doença auto-imune: repopular as células do sangue e do 
sistema imune; 
• Doença pulmonar: crescimento de um novo tecido pulmonar. 
 
TÉCNICAS IN VITRO 
 
A fertilização "in 
vitro", conhecida 
popularmente como 
"bebê de proveta", 
é a técnica de 
reprodução assistida 
mais usada em todo 
o mundo, tendo já 
nascido mais de 1 
milhão de crianças 
provenientes desta 
técnica. 
O QUE É CLONAGEM? 
• É um mecanismo 
comum de 
propagação da 
espécie em plantas ou 
bactérias. 
 
• Um clone é definido 
como uma população 
de moléculas, células 
ou organismos que se 
originaram de uma 
única célula e que são 
idênticas à célula 
original e entre elas 
CLONAGEM REPRODUTIVA 
• É a técnica pela qual se forma uma cópia de 
um indivíduo. O procedimento baseia-se na 
transferência do núcleo de uma célula 
diferenciada, adulta ou embrionária, para um 
óvulo sem núcleo com a implantação do 
embrião no útero humano. Gêmeos 
univitelinos são clones naturais. 
CLONAGEM TERAPÊUTICA 
• A principal vantagem dessa técnica é a fabricação de células 
pluripotentes, potencialmente capazes de produzir qualquer tecido 
em laboratório, o que poderá permitir o tratamento de doenças, 
sem o risco da rejeição, caso o doador seja o próprio beneficiado 
com a técnica. Mas a principal limitação é que no caso de doenças 
genéticas, o doador não pode ser a própria pessoa porque todas as 
suas células têm o mesmo defeito genético. 
 
• A clonagem para fins terapêuticos não pode reproduzir seres 
humanos, porque nunca haverá implantação no útero. As células 
são multiplicadas em laboratório até a fase de blastocisto, 32-64 
células, sendo a partir desse estágio manipuladas para formação de 
determinados tecidos. Além disso, nessa fase o pré-embrião é 
constituído por um aglomerado de células que ainda não tem 
sistema nervoso. 
 
 
PROCEDIMENTO DA CLONAGEM 
TERAPÊUTICA