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Sistema Nervoso - Fisiologia - PBL

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MÓDULO IV – TUTORIA 01
Analisar os tipos de comunicação celular:
A vida depende basicamente do bom funcionamento de suas células, tanto de forma individual como de forma coletiva. De forma individual as células devem ter aparatos que permitam garantir a normalidade estrutural e bioquímica, e de forma coletiva deverão se relacionar através de sistemas de comunicação e sinalização. Essa comunicação poderá ocorrer por contato direto ou por intermédio de moléculas de sinalização.
Dois tipos de sinais fisiológicos de comunicação entre as células:
a) Elétrico: se por alterações no potencial elétrico da membrana das células excitáveis (neurônios e músculos).
b) Químico: se dá por moléculas que são secretadas pelas células no liquido extracelular (maior parte da comunicação).
- As células que recebem sinais elétricos ou químicos são denominadas células-alvo. Isso, graças a um receptor no citoplasma ou ate mesmo na membrana.
Métodos básicos de comunicação celular:
1 – Junções comunicantes: permitem a transferência direta de sinais químicos e elétricos do citoplasma entre células adjacentes. 
. É a forma mais simples de comunicação célula- célula;
. Transferência direta dos sinais elétricos e químicos por canais proteicos que criam pontes citoplasmáticas entre células adjacentes;
. A junção comunicante se forma a partir da união de proteínas transmembrana (conexinas) de células adjacentes criando um canal proteico (conexon) que pode abrir e fechar;
. Quando o anal está aberto, as células conectadas funcionam como uma única célula que contem múltiplos núcleos (um sincício);
. Musculo cardíaco, musculo liso, o pulmão, o fígado e os neurônios do cérebro.
2 – Sinais dependentes de contato: ocorre quando uma molécula da superfície de uma membrana celular se liga a moléculas da superfície de outra membrana celular.
. Depende do contato;
. Ocorre de forma comum no sistema imunitário e durante o crescimento e desenvolvimento celular;
. As CAMs moléculas conhecidas inicialmente pelo seu papel de adesão célula-célula atuam como receptores na sinalização célula-célula;
. São unidas ao citoesqueleto e às enzimas intracelulares. Por meio dessas ligações, as CAMs transferem sinais em ambas as direções através das membranas celulares;
3 – Comunicação local: feita por substâncias químicas que se difundem no liquido extracelular. Uma célula pode se comunicar com ela mesma ou com as células vizinhas.
. Um sinal parácrino acontece quando uma substancia química que atua nas células próximas àquela que secreta o sinal;
. Todas as células podem liberar sinais parácrinos;
. Se um sinal químico atual na célula que o secretou, ele é denominado sinal autócrino;
. Em alguns casos, uma molécula pode atuar como sinal autócrino e parácrino;
. As moléculas de sinalização chegam até suas células-alvo por difusão através do líquido instersticial;
. As histaminas, citocinas e os eicosanoides são exemplos de moléculas sinalizadoras parácrino e autócrino.
4 – Comunicação de longa distância: que ocorre com a combinação de sinais elétricos carregados por células nervosas e sinais químicos transportadas no sangue. 
. A comunicação de longa distancia entre as células está sob a responsabilidade do sistema nervoso e endócrino.
. O sistema nervoso usa uma combinação de sinais químicos e sinais elétricos para a comunicação de longa distância;
. Um sinal elétrico percorre uma célula nervosa (neurônio) até que alcance a extremidade desta célula, onde é traduzido em um sinal químico secretado pelo neurônio. 
. Moléculas (neurotransmissores) difundem-se do neurônio através de um estreito espaço extracelular (fenda sináptica) até uma célula-alvo e tem um efeito rápido;
. O sistema endócrino comunica-se usando hormônios, mensageiros químicos que são secretados no sangue;
. São distribuídos por todo o corpo pela circulação sanguínea;
. Os hormônios entram em contato com a maioria das células do corpo, mas apenas as células que possuem receptores para hormônios são células-alvo;
. Hormônios também podem ser produzidos por neurônios (neuro-hormônios).
Comunicação neurócrina – Semelhantemente à parácrina, essa comunicação ocorre entre células próximas. A diferença existe no tipo de ligação, tendo em vista que a comunicação neurócrina somente liga uma célula nervosa à outra, ou a uma célula muscular. O mecanismo básico é a sinapse (neuro-neuronal ou neuro-muscular).
Caracterizar a Síndrome de Burnout:
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Sintomas
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima. Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.
Abaixo, para os interessados, uma lista da evolução e sintomas da Síndrome de Burnout:
1 - Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz;
2 - Dedicação intensificada, com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);
3 - Descaso com as necessidades pessoais – atividades como comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
4 - Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas; 
5 - Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;
6 - Negação do outro – nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
7 - Recolhimento e aversão a reuniões (antissocialização);
8 - Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);
9 - Despersonalização – evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc.;
10 - Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
11 - Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
12 - E, finalmente, a do esgotamento profissional propriamente dito, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência, com sintomas variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos.
A escala Likert ou escala de Likert é um tipo de escala de resposta psicométrica usada habitualmente em questionários,e é aescala mais usada em pesquisas de opinião. Ao responderem a um questionário baseado nesta escala, os perguntados especificam seu nível de concordância com uma afirmação. 
Definir a homeostase e identificar quais fatores externos podem alterá-los:
Homeostase é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo.
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas endócrinas. Por exemplo, a insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis de glicose, quando ele está muito alto. Outro exemplo: No caso de aumento de temperatura do corpo, as glândulas sudoríparas são levadas a liberar mais suor; pois recebem o comando dos impulsos nervosos; dessa forma, o corpo é esfriado.
Quando a homeostase é perturbada, pode resultar a doença. Se os fluidos corporais não forem trazidos de volta à homeostase, pode ocorrer a morte.
A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que é qualquer estímulo que cria um desequilíbrio no meio interno. O estresse pode originar-se no meio externo na forma de estímulos tais como o calor, o frio ou falta de oxigênio. Ou o estresse pode originar-se dentro do corpo na forma de estímulos como pressão sanguínea alta, tumores ou pensamentos desagradáveis. A maioria dos estresses é leve e rotineira. O estresse extremo pode ser causado por envenenamento, superexposição a temperaturas extremas e intervenções cirúrgicas. Felizmente, o corpo apresenta muitos mecanismos de regulação (homeostática) que podem trazer o meio interno de volta ao equilíbrio. Cada estrutura corporal, do nível celular ao sistêmico, tenta manter o meio interno dentro dos limites fisiológicos normais. Os mecanismos homeostáticos do corpo estão sob o controle dos sistemas nervoso e endócrino. O sistema nervoso regula a homeostase pela detecção dos desequilíbrios do corpo, e pelo envio de mensagens (impulsos nervosos) aos órgãos apropriados para combater o estresse. O sistema endócrino é um grupo de glândulas que secretam mensageiros químicos, chamados de hormônios, na corrente sanguínea. Enquanto os impulsos nervosos coordenam a homeostase rapidamente, os hormônios atuam de forma mais lenta.
Conceituar hormônio e explicar sua funcionalidade (mecanismo de ação e tipos de receptores)
Hormônios são substâncias químicas produzidas por glândulas do sistema endócrino ou por neurônios especializados. São de extrema importância para o controle do funcionamento do corpo humano. Vários hormônios são produzidos em nosso corpo, sendo que cada um possui um efeito específico.
Estrutura química e síntese de hormônios:
Hormônios polipeptídicos e proteicos: A maioria dos hormônios no corpo é de polipeptídios e de proteína. Esses hormônios são sintetizados na extremidade rugosa do reticulo endoplasmático das diferentes células endócrinas, da mesma maneira que a maioria das outras proteínas. Geralmente, são sintetizados primeiro como proteínas maiores que não são biologicamente ativas (pré-pró-hormônio) e clivados para formar pró-hormônios menores, no reticulo endoplasmático. Estes são transferidos para o aparelho de golgi, para acondicionamento em vesículas secretoras. Nesse processo, as enzimas nas vesículas clivam os pró-hormônios para produzir os hormônios menores biologicamente ativos e fragmentos inativos. As vesículas são armazenadas no citoplasma e muitas ficam ligadas à membrana celular até que o produto da sua secreção seja necessário. São hidrossolúveis, o que permite que entrem facilmente no sistema circulatório.
Hormônios esteroides: A estrutura química é semelhante â do colesterol e, na maioria dos casos, eles são sintetizados a partir do próprio colesterol. São lipossolúveis e consistem em três anéis ciclo-hexila e um anel ciclopentila, combinados em única estrutura.
Hormônios aminados: são derivados da tirosina. Os dois grupos de hormônios derivados da tirosina, os hormônios da tireoide e da medula adrenal, são formados pela ação de enzimas nos compartimentos citoplasmáticos das células glandulares.
Mecanismos de ação dos hormônios:
- Receptores Hormonais e sua ativação: A primeira etapa da ação do hormônio é a de se ligar a receptores, na célula-alvo. Os receptores, para alguns hormônios, estão localizados no citoplasma ou no núcleo. Quando o hormônio se combina com seu receptor, isso, em geral, inicia a cascata de reações na célula.
Os receptores hormonais são grandes proteínas e cada célula estimulada tem em geral uns 2 mil a 100 mil receptores. Cada receptor em geral é muito especifico, isso determina o tipo de hormônio que atuará sobre um tecido em particular.
As localizações para os diferentes tipos de receptores de hormônios:
Na membrana plasmática ou em sua superfície: específicos principalmente, para os hormônios proteicos, peptídicos e catecolaminicos.
No citoplasma celular: os receptores primários para os diferentes hormônios esteroides.
No núcleo da célula: Os receptores para os hormônios da tireoide são encontrados no núcleo e se acredita localizados em associação direta com um ou mais dos cromossomos.
Descrever o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal:
Detalhar o funcionamento da sinapse, neurotransmissores e potencial de ação.
O papel das sinapses no processamento de informação: 
- Ponto de contato entre um neurônio e o neurônio seguinte;
- Determinam as direções em que os sinais nervosos vão se distribuir pelo sistema nervoso;
Sinapses do sistema nervoso central: 
A informação é transmitida para o sistema nervoso central em sua maior parte na forma de potenciais de ação, chamados simplistamente de “impulsos nervosos” que se propagam por sucessão de neurônios, um após o outro.
Tipos de sinapses:
Sinapses químicas: Quase todas as sinapses utilizadas para a transmissão de sinais no sistema nervoso central da espece humana são sinapses químicas. O primeiro neurônio secreta por seu terminal a substância química chamada neurotransmissor. E esse neurotransmissor, por sua vez, vai atuar em proteínas receptoras, presentes na membrana do neurônio subsequente, para promover a excitação, inibição ou ainda modificar de outro modo a sensibilidade dessa célula. São mais de 40 substâncias neurotransmissores, sendo algumas mais conhecidas: acetilcolina, norepinefrina, epinefrina, histamina, acido gama-aminobuticuro (GABA), glicina, serotonina e glutamato. 
Sinapses elétricas: São caracterizadas por canais que conduzem eletricidade de uma célula para a próxima. Consistem em pequenas estruturas tubulares proteicas chamadas junções comunicantes (gap), que permitem o movimento livre dos ions de uma célula para outra.
Condução “unidirecional” nas sinapses químicas:
Sempre transmitem os siais em uma só direção, ou seja, do neurônio que secreta o neurotransmissor, chamado neurônio pré-sináptico, para o neurônio no qual o neurotransmissor age, o neurônio pós-sináptico. É o Principio da condução unidirecional. Ele permite que os sinais sejam direcionados para alvos específicos.
Anatomia fisiológica da sinapse:
O neurônio é composto por três partes principais: o corpo celular ou soma que constitui a maior parte; o axônio único que se estende do corpo celular, deixa a medula espinhal e se incorpora a nervos periféricos; e os dendritos, numerosas projeções ramificadas do soma.
Encontram-se de 10 mil a 20 mil pequenos botões sinápticos, chamados terminais pré-sinápticos, nas superfícies dos dendritos e do corpo celular do neurônio motor.
- Terminais pré-sinápticos: Têm formas anatômicas variadas, mas a maioria se assemelha a pequenos botões redondos ou ovalados.
O terminal pré-sináptico é separado do corpo celular do neurônio pós-sináptico pela fenda sináptica. Tem dois tipos de estruturas internas: as vesículas transmissoras e mitocôndrias. As vesículas transmissoras contem as substancia transmissora que, quando liberada na fenda sináptica, excita ou inibe o neurônio pós-sináptico – excita a membrana neuronal contiver receptores excitatórios, inibe se a membrana tiverreceptores inibitórios. As mitocôndrias fornecem o ATP.
Quando o potencial de ação chega ao terminal pré-sináptico, a despolarização de sua membrana faz com que pequeno numero de vesículas libere moléculas de neurotransmissores na fenda sináptica. A liberação dessas moléculas, por sua vez, provoca alterações imediatas nas características de permeabilidade de membrana neuronal pós-sináptico, dependendo das características do receptor neuronal.
Neurotransmissores: 
 Neurotransmissores são mensageiros químicos que transportam, aumentam e modulam sinais entre neurônios e outras células no corpo.
 Na maioria dos casos, neurotransmissores são liberados a partir do terminal axonal depois de um potencial de ação ter atingido a sinapse. Em seguida, atravessam a fenda sináptica para chegar ao local do receptor da célula ou outro neurônio. Em seguida, num processo conhecido como recaptação, o neurotransmissor se liga ao local do receptor e é reabsorvido pelo neurônio.
 Neurotransmissores desempenham um papel importante na vida cotidiana. Os cientistas ainda não sabem exatamente quantos existem, mas mais de 100 mensageiros químicos foram identificados.
 Quando neurotransmissores são afetadas por doenças ou drogas, pode haver uma série de diferentes efeitos adversos no corpo. Doenças como Alzheimer e Parkinson são associadas com déficits desses elementos.
Tipos de neurotransmissores:
Neurotransmissores podem ser classificadas por função:
•	Neurotransmissores excitatórios: Estes tipos de neurotransmissores têm efeitos excitatórios sobre o neurônio; eles aumentam a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores excitatórios incluem epinefrina e norepinefrina.
•	Neurotransmissores inibitórios: Estes tipos de neurotransmissores têm efeitos inibitórios sobre o neurônio; eles diminuem a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores inibidores incluem serotonina e GABA. 
Alguns neurotransmissores, tais como a acetilcolina e dopamina, podem tanto ter efeitos excitatórios e inibidores dependendo do tipo de receptores que estão presentes.
Potencial de ação:
 Na área afetada pelo estímulo, a membrana permanece despolarizada, apenas 1,5 ms (milésimo de segundo). Logo as portas de potássio se abrem, permitindo a saída desse íon, que está em maior concentração no interior da célula. Com isso, ocorre a repolarização da membrana, que retorna a condição de repouso.
 O potencial de ação que se estabelece na área da membrana estimulada perturba a área vizinha, levando à sua despolarização. O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso.
 Lei do tudo ou nada: A estimulação de um neurônio segue a lei do tudo ou nada. Isso significa que ou o estímulo é suficientemente intenso para excitar o neurônio, desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece. Não existe potencial de ação mais forte ou mais fraco; ele é igual independente da intensidade do estímulo. O menor estímulo capaz de gerar potencial de ação é denominado estímulo limiar.
Mecanismo pelo qual o Potencial de Ação provoca a liberação do neurotransmissor pelos terminais pré-sinápticos – o papel dos íons cálcio:
A membrana pré-sináptica tem grande numero de canais de cálcio dependentes de voltagem. Quando o potencial de ação despolariza a membrana pré-sináptica, esses canais de cálcio se abrem e permitem a passagem de inúmeros íons cálcio para o terminal pré-sináptico. A quantidade de substancia transmissora que é então liberada na fenda sináptica é diretamente proporcional ao numero de ions de cálcio que entra.
Quando os íons de cálcio entram no terminal pré-sináptico, se ligam a moléculas de proteínas especiais, presentes na superfície interna da membrana pré-sináptica, chamada sítios de liberação. Essa ligação provoca a abertura dos sitio de liberação através da membrana, permitindo que algumas vesículas contendo os neurotransmissores liberem seu conteúdo na fenda sináptica, após cada potencial de ação.
Ação da substância transmissora sobre o neurônio pós-sináptico – função das “proteínas receptoras”:
A membrana do neurônio pós-sináptico contem grande numero de proteínas receptoras. As moléculas desses receptores têm dois componentes importantes: (1) o componente de ligação, que se exterioriza da membrana na fenda sináptica – local onde se liga o neurotransmissor - e (2) o componente ionóforo, que atravessa toda a membrana pós-sináptica até alcançar o interior do neurônio pós-sináptico.
 
Relacionar o estresse ao ciclo vigília:
Estresse: é uma reação do organismo que ocorre quando ele precisa lidar com situações que exijam um grande esforço emocional para serem superadas. Quanto mais a situação durar ou quanto mais grave ela for, mais estressada a pessoa pode ficar. Porem, há meios de se aprender a lidar com o stress de modo que mesmo nos piores momentos o organismo não entre em colapso
O ciclo sono-vigília é um ritmo circadiano, isto é, em condições naturais este ritmo apresenta sincronização com fatores ambientais e oscila com um período de 24 horas. A alternância do dia-noite (claro-escuro), os horários escolares, os horários de trabalho, horários de lazer, as atividades familiares, todos são fatores exógenos que sincronizam o ciclo sono-vigília. Além dessa sincronização ambiental, o ciclo sono-vigília é gerado e regulado endogenamente por uma estrutura neural localizada no hipotálamo que é o núcleo supraquiasmático (NSQ), considerado o relógio biológico para os mamíferos (Aschoff, 1979).
O stress se desenvolve em 4 estágios. Inicialmente a pessoa entra no processo de stress pelo estágio de alerta. Esta é a fase boa do stress, onde produzimos adrenalina e ficamos cheios de energia e de vigor, prontos para, se necessário, varar a noite ou despender grande quantidade de energia se tivermos que lidar com uma emergência.
Durante esta fase, podemos também sentir tensão ou dor muscular, azia, problemas de pele, irritabilidade sem causa aparente, nervosismo, sensibilidade excessiva, ansiedade e inquietação. Caso o que nos causa stress desapareça, saímos do processo de stress sem seqüelas. Porém, se o estressor continua ou se algo mais acontece para nos desafiar, podemos entrar no estágio de resistência, que significa a etapa em que tentamos resistir ao stress. Nesta fase, dois sintomas mais importantes surgem: dificuldades com a memória e muito cansaço. Se nosso esforço for suficiente para lidar com a situação, o stress é eliminado e saímos do processo de stress.
O problema maior começa a ocorrer quando não conseguimos resistir ou nos adaptar e nosso organismo começa a sofrer um colapso gradual. Entramos na fase de quase-exaustão, onde podem surgir os problemas mencionados a seguir.
Dificuldades relatadas por pessoas que se encontravam em cada fase do stress
Fase de Alerta:
        SONO: Dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalina.
Fase de Resistência:
        SONO: Normalizado.
Fase de Quase-exaustão:
        SONO: Insônia. Acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir.
Fase de Exaustão:
        SONO: Dorme pouco. Acorda cedíssimo e não se sente envigorado pelo sono.
Descrever os componentes anatômicos do SNC, SNP, SNV e SNS.
O sistema nervoso é convencionalmente dividido em duas partes principais, a parte central do sistema nervoso (SNC) e a parte periférica do sistema nervoso (SNP). A SNC consiste do encéfalo e da medula espinal. A SNP consiste nos nervos cranianos e espinais e suas ramificações, e de alguns agrupamentos de corpos celulares que constituem os gânglios periféricos. Outra convenção divide funcionalmente o sistema nervoso em divisão somática e autônoma, com elementos tanto na SNC como na SNP. A divisão somática do sistema nervoso controla a contração dos músculos esqueléticos. A divisãoautônoma do sistema nervoso, que pode ser subdividida em componentes simpático e parassimpático, consiste de neurônios que inervam as glândulas secretoras, o músculo cardíaco e os músculos lisos e, por esta razão, estão ligados principalmente ao controle do ambiente interno. Os neurônios na parede do trato gastrointestinal formam a divisão entérica do sistema nervoso e são capazes de manter uma atividade reflexa local que é independente da SNC.
SNC
Medula Espinal
 A medula espinal se situa na coluna vertebral, nos dois terços superiores do canal vertebral, e é contínua superiormente com o bulbo (medula oblonga) do tronco encefálico. Em sua maior parte, a medula espinal recebe estímulos aferentes do tronco do corpo e dos membros, e controla sua função. As conexões aferentes e eferentes entre a periferia e a medula espinal seguem por 31 pares de nervos espinais dispostos segmen
tarmente que se fixam à medula numa série linear de radículas posteriores e anteriores. Grupos adjacentes de radículas se unem e formam raízes posteriores (dorsais) e anteriores (ventrais) que se combinam para formar os nervos espinais propriamente ditos. De modo geral, os neurônios situados na coluna posterior estão ligados principalmente a funções sensoriais, enquanto aqueles na coluna anterior estão associados principalmente a atividades motoras. O canal central, um componente vestigial do sistema ventricular, se situa no centro da substância cinzenta espinal e em toda a extensão da medula espinal.
Encéfalo
 O encéfalo (cérebro) se situa no interior do crânio. O encéfalo recebe informações do tronco do corpo e dos membros e controla suas atividades, principalmente através de conexões com a medula espinal. Ele também possui 12 pares de nervos cranianos, através dos quais ele se comunica principalmente com estruturas da cabeça e do pescoço. O encéfalo é dividido em grandes regiões com base no crescimento ontogenético e em princípios filogenéticos. Ascendendo em sequência a partir da medula espinal, as divisões principais são:
Rombencéfalo(ou encéfalo posterior): O rombencéfalo é subdividido em mielencéfalo ou bulbo (medula oblonga), metencéfalo ou ponte, e cerebelo. O bulbo, a ponte e o mesencéfalo são coletivamente designados como tronco encefálico (cerebral), que se situa sobre as partes basais dos ossos occipital e esfenoide (clivo). Obulbo é a parte mais inferior do tronco encefálico e é contínuo com a medula espinal abaixo do nível do forame magno. A ponte se situa anterossuperiormente ao bulbo e é distinguida por uma massa de fibras nervosas transversas que a conectam ao cerebelo. O cerebelo consiste de hemisférios pareados unidos por um verme mediano e se situa na fossa craniana posterior, posteriormente à ponte, ao bulbo e ao mesencéfalo inferior, tendo com todos eles numerosas conexões por fibras.
Mesencéfalo(ou encéfalo médio): um segmento curto do tronco encefálico, anterossuperiormente à ponte. 
Prosencéfalo (ou encéfalo anterior): subdividido em diencéfalo e telencéfalo. O diencéfalo compreende principalmente o tálamo e o hipotálamo, mas inclui também o epitálamo, de tamanho menor, e o subtálamo. O telencéfalo é constituído principalmente pelos dois hemisférios cerebrais. O diencéfalo está quase que inteiramente envolvido pelos hemisférios cerebrais e, portanto, está em grande parte oculto da superfície.
SNP
 A SNP é constituída principalmente de nervos espinais, nervos cranianos, seus gânglios e suas ramificações, que levam neurônios aferentes e eferentes entre a SNC e o restante do corpo.
Nervos Espinais
 Os nervos espinais são os meios pelos quais a SNC recebe informações do tronco e dos membros e controla suas atividades. Em suma, há 31 pares de nervos espinais (8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais, 1 coccígeo), que contêm uma mistura de fibras sensoriais e motoras. Eles se originam da medula espinal como séries contínuas de radículas nervosas posteriores e anteriores.
Nervos cranianos
 Os nervos cranianos são os meios pelos quais o encéfalo recebe informações da cabeça e do pescoço e, em menor escala, das vísceras torácicas e abdominais, controlando suas atividades. As fibras componentes, sua via de saída da cavidade craniana, seu trajeto periférico subsequente. Em suma, há 12 pares de nervos cranianos.
SNA
A divisão autônoma do sistema nervoso constitui o componente visceral do sistema nervoso. Ela consiste em neurônios localizados tanto na SNC como na SNP e que estão ligados ao controle do ambiente interno pela inervação de glândulas secretoras, músculo cardíaco e músculos lisos. Suas funções são, porém, estreitamente integradas àquelas da divisão somática do sistema nervoso. A divisão autônoma do sistema nervoso é separada em três partes principais: simpática, parassimpática e entérica. Essas partes diferem quanto à organização e à estrutura, mas são funcionalmente integradas. Muitas das estruturas inervadas pela divisão autônoma do sistema nervoso, porém não todas elas, recebem fibras tanto simpáticas quanto parassimpáticas, enquanto a parte entérica da divisão autônoma do sistema nervoso constitui uma rede de neurônios intrínsecos da parede do trato gastrointestinal. Os dois conjuntos de neurônios constituem um sistema integrado para a regulação neural coordenada de funções viscerais e homeostáticas. Em geral, a atividade simpática acarreta a constricção de artérias cutâneas (aumentando o suprimento vascular ao coração, a músculos e ao encéfalo), aceleração cardíaca, um aumento na pressão arterial, contração de esfíncteres e depressão do peristaltismo, todos os quais mobilizam as reservas corporais de energia para trabalhar com atividade aumentada. A atividade parassimpática acarreta na bradicardia e em aumento na atividade glandular e peristáltica intestinal, o que pode ser considerado como conservadora das reservas corporais de energia.
SNV
Muitos gânglios autônomos periféricos contêm neurônios derivados da crista neural durante o desenvolvimento embrionário que são anatomicamente distintos dos neurônios simpáticos e parassimpáticos clássicos. As conexões entre esses neurônios intrínsecos permitem que eles mantenham e modulem atividades viscerais por mecanismos reflexos locais. A parte entérica do sistema nervoso consiste em milhões de neurônios e de células gliais entéricas agrupados em plexos ganglionados situados na parede do trato gastrointestinal: gânglios contendo corpos celulares neuronais e glia estão ligados por feixes de axônios, formando plexos mioentéricos e submucosos que se estendem do esôfago até o esfíncter anal. Embora haja interações complexas entre as partes 
entérica, simpática e parassimpática do sistema nervoso, a parte entérica é capaz de manter a atividade reflexa local independentemente da SNC.
Descrever a função do SN na interação com o meio externo:
O sistema sensorial é um conjunto de órgãos dotados de células especiais chamadas de receptores. Através dos receptores, o indivíduo capta estímulos e informações do ambiente que o cerca e do seu próprio corpo. Os estímulos são transmitidos na forma de impulsos elétricos até o sistema nervoso central. Por sua vez, o sistema nervoso central processa as informações, traduzindo-as em sensações e gerando respostas.
Em humanos, os principais órgãos do sistema sensorial são: pele, língua, nariz, ouvidos e olhos. Estes órgãos captam estímulos físicos ou químicos e os transformam em impulsos elétricos, que são transmitidos ao sistema nervoso central.
Há cinco tipos básicos de receptores sensoriais:
Mecanorreceptores: detectam a compressão mecânica ou o estiramento do receptor ou dos tecidos adjacentes ao receptor.
2-      Termorreceptores: detectam alterações de temperatura, uns receptores detectam frio e outros calor.
3-      Nociceptores(receptores da dor): detectam danos que ocorrem nos tecidos, sejam físicos ou químicos.
4-      Receptores eletromagnéticos: detectam a luz que incide na retina dos olhos.
5-      Quimiorreceptores: detectam o gostona boca, o cheiro no nariz, o nível de oxigênio no sangue arterial, a osmolalidade dos líquidos corpóreos, a concentração de dióxido de carbono e outros fatores que compõem a química do corpo.
Cada tipo de receptor é altamente sensível a um tipo de estímulo para o qual ele é especializado e, ao mesmo tempo, é praticamente insensível a outros tipos de estímulos sensoriais.
Muitas atividades do sistema nervoso se iniciam pelas experiências sensoriais que excitam os receptores sensoriais. Essa experiência sensorial pode provocar uma reação cerebral imediata ou esta informação pode ser armazenada, no cérebro, sob a forma de memória, por minutos, semanas, ou anos, e determinar reações do organismo em uma data futura.

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