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TRINCAS E IMPERMEABILIZAÇÃO

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X Congreso Latinoamericano de Patología y XII Congreso de Calidad en la Construcción. CONPAT 2009. 
Valparaíso-Chile. 
29 de Septiembre al 2 de Octubre 
 
 
A EFICÁCIA NOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO DE PATOLOGIAS: TRINCAS E IMPERMEABI-
LIZAÇÃO – ESTUDOS DE CASO 
 
A. P. V. Valente 1, A. P. Silva 2, J. M. F. Calixto 3 
 
1Universidade Federal de Minas Gerais e Engenheira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Brasil 
2,3Universidade Federal de Minas Gerais. Brasil 
 
 
RESUMO 
 
 
A recuperação de edificações por problemas patológicos engloba inicialmente um minucioso estudo no sentido de 
auxiliar na escolha do tipo de tratamento mais adequado. Este estudo deve levar em conta, além de questões técnicas, 
também a relação custo/benefício que este tratamento trará para a edificação. Outro fator importante a ser observado 
na recuperação ou no reforço de edificações é um acompanhamento pós- recuperação, pois é através dele que se pode 
verificar a eficácia do tratamento. Nesta etapa pode ser confirmada a eficácia do tratamento adotado ou descartado o 
mesmo, caso não tenha sido eficaz. No caso do tratamento ter sido ineficaz, ele não será adotado na correção de pro-
blemas patológico de mesma natureza, evitando assim gastos desnecessários. Com o objetivo de analisar a pós-
recuperação, foram selecionadas edificações que haviam passado por algum tipo de recuperação ou reforço, dentro 
do universo de obras de um órgão público do estado de Minas Gerais/Brasil. Inicialmente foram consideradas as pa-
tologias mais frequentes e os tratamentos utilizados nestas edificações. A partir destas informações, foram definidas 
as edificações e patologias que seriam objeto de estudo. Assim, os estudos de casos foram baseados em 8 (oito) edi-
ficações divididas em 7 (sete) cidades diferentes no estado de Minas Gerais/Brasil. Todas as edificações escolhidas 
passaram por um processo de recuperação e/ou reforço há pelo menos 3 (três) anos. O trabalho mostra através das 
vistorias realizadas nestas edificações se os processos adotados foram eficicazes, tendo como foco a análise das me-
didas terapêuticas adotadas inicialmente, verificando se houve re-incidência das patologias devido a problemas no 
tratamento. Finalmente, no caso do retorno dos problemas patológicos, são propostas novas medidas terapêuticas. 
 
 
Palavras chave: Patologia, tratamento e recuperação. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A realidade da construção civil no Brasil apresenta um grande número de edificações com patologias. Estas patologi-
as são devidas, na maioria das vezes, a uma combinação de fatores correlatos, tendo como origem deficiências nas 
etapas de planejamento, projeto, execução, uso e manutenção dos edifícios. Apesar da existência das patologias é pe-
queno o número de resultados relativos à verificação do comportamento e desempenho dos diversos elementos das 
construções reforçados ou recuperados pelos vários processos existentes. 
Na análise do processo de recuperação e/ou reforço em edificações são verificadas questões relativas ao custo de se 
fazer tal processo, bem como a rapidez necessária à liberação da edificação. 
 
 
2. METODOLOGIA DO TRABALHO 
 
 
A metodologia do presente trabalho envolve a pesquisa e caracterização de patologias de edificações de um órgão 
público do Estado de Minas Gerais/ Brasil, observando as de maior incidência, com as causas e sintomas que as ori-
ginaram, bem como as medidas terapêuticas adotadas para as mesmas. 
Bernardes et al. (1998), através de um estudo nos oito principais grupos de defeitos: hidráulica, paredes, impermeabi-
lização, esquadrias de alumínio, esquadrias de madeira, azulejos, piso cerâmica e elétrica, concluiu que: 
“O tempo mínimo necessário ao aparecimento de possível retorno de problemas patológicos decorrentes de 
uma solução inadequada para a recuperação deve ser para um período completo de cinco anos, não apenas por tra-
tar de um período de garantia legal, mas também porque é neste período em que a incidência de defeitos é mais bai-
xa”. 
Apesar da consideração do tempo mínimo de cinco anos para análise de defeitos, para este trabalho foram utilizadas 
edificações que tiveram sua recuperação efetuada há pelo menos três anos. Observando a Figura 1.1 apresentada por 
Bernardes et al. (1998) vemos que a partir do terceiro ano já ocorreu mais de 80% dos defeitos construtivos. 
Incidência dos defeitos nos grupos estudados
0
20
40
60
80
100
1 2 3 4 5
Anos
%
 
de
 
in
ci
dê
n
ci
a
 
Figura 1.1 – Incidência percentual do total de defeitos ao longo de 5 anos. (Adaptado de Bernardes et al.,1998). 
 
 
3. ESTUDO DE CASO 
 
 
A instituição estudada possui um grande número de edificações, sendo que algumas destas já passaram por algum ti-
po de tratamento ao longo dos anos. Após a realização destes tratamentos não foi feita análise do desempenho das te-
rapias adotadas para verificar o seu desempenho. Assim, este trabalho apresenta como proposta, a verificação do de-
sempenho das medidas terapêuticas, visando com isto além de dar uma contribuição para ciência, reduzir retrabalho 
e custos quando da utilização de medidas terapêuticas inadequadas. 
Num universo de 51 edificações foram analisados os sintomas e causas de maior incidência, chegando assim às edi-
ficações das cidades que serão apresentadas com seus sintomas: Bambuí (movimentação higroscópica e infiltração), 
Congonhas (infiltração), Contagem, (recalque de fundação), Corinto (recalque de fundação, movimentação higroscó-
pica e impermeabilização), Luz (recalque de fundação). Sabará (recalque de fundação), Timóteo – Edificação 1 (mo-
vimentação higroscópica e infiltração) e Timóteo – Edificação 2 (movimentação higroscópica e infiltração). 
As vistorias para reforço e/ou recuperação ocorreram entre o ano de 2002 e 2004, sendo que em agosto de 2008 as 
edificações foram visitadas para verificação da situação atual. 
 
3.1 Bambuí 
 
3.1.1 Patologia 1 – Infiltração 
 
Havia infiltrações no teto, cujo agente causador foi os entupimentos das calhas da estrutura do telhado da edificação, 
devido à falta de limpeza e manutenção, associado à existência de telhas e engradamento quebrados e apodrecidos. 
Também havia infiltrações na base das edificações devido à falta de impermeabilização na ligação entre a fundação e 
a estrutura da edificação. 
Tratamento adotado: Demolição e retirada de todas as partes danificadas, construção de uma nova cobertura. Na 
base da edificação ocorreu demolição do reboco danificado, com posterior aplicação de argamassa de revestimento 
impermeabilizante e pintura. 
 
3.1.2 Patologia 2 - Movimentação higroscópica 
 
O agente causador desta patologia foi à utilização de materiais inadequados como o saibro na composição da arga-
massa de revestimento. 
Tratamento adotado: Demolição e retirada de todas as partes danificadas e execução de nova argamassa de reves-
timento sem saibro. 
 
3.2 Corinto 
 
3.2.1 Patologia 1 - Recalque de fundação 
 
Aparecimento de deformações diferenciadas do solo ao longo do plano das fundações. O solo sob a edificação é mo-
le, provocando o surgimento de inúmeras trincas. 
Tratamento adotado: Após a conclusão da sondagem e o mapeamento das trincas na edificação adotou-se um re-
forço de fundação através de tubulões. Concluído o reforço as trincas foram costuradas, utilizando sistema rígido. 
3.2.2 Patologia 2 – Impermeabilização 
 
Os agentes causadores das infiltrações foram os entupimentos das calhas da estrutura do telhado da edificação, devi-
do à falta de limpeza e manutenção, associado à existência de telhas e engradamento quebrados e apodrecidos. 
Tratamento adotado: Demolição e retirada de todas as partes danificadas, construção de uma nova cobertura. 
 
3.2.3 Patologia 3 - Movimentação higroscópica 
 
O agente causador desta patologia foi à utilização de materiais inadequados comoo saibro na composição da arga-
massa de revestimento. 
Tratamento adotado: Demolição e retirada de todas as partes danificadas e execução de nova argamassa de reves-
timento sem saibro. 
 
3.3 Sabará 
 
3.3.1 Patologia 1 - Recalque de fundação 
 
Aparecimento de recalques de fundação devido ao fato da mesma estar assentada em camadas de argila de baixa re-
sistência. 
Tratamento adotado: Após a conclusão da sondagem e o mapeamento das trincas na edificação adotou-se um re-
forço de fundação através de tubulões. Também foi necessário o reforço da estrutura através da adoção de pilares, 
bem como a costura das trincas, utilizando o sistema rígido. 
 
3.4 Congonhas 
 
3.4.1 Patologia 1 – Infiltração 
 
Surgimento de infiltrações generalizadas em toda a edificação, a qual havia vários agentes causadores. No ano de 
1998, ocorreu um acidente com a adutora da central de abastecimento de água da cidade, que provocou uma grande 
movimentação da edificação. Foi efetuado o trabalho de recuperação da edificação, mas mesmo após o tratamento 
surgiram várias trincas de acomodação da estrutura. Nestes pontos com trincas é que estão concentrados os maiores 
problemas de infiltração. 
Outros fatores que provocavam infiltrações na edificação é o formato da cobertura central, que era aberta e possuía 
um beiral muito curto, e em épocas de chuvas molhava todo pátio central da edificação. Além disso, a platibanda é 
em concreto e a fixação do rufo é difícil, sendo este também um ponto para entrada de água. 
Tratamento adotado: No caso do beiral curto do telhado central, foi instalado uma veneziana que permite a passa-
gem do ar, mas impedi a incidência de chuva. Já para a ligação rufo/ platibanda foi utilizado o mástique que ajuda na 
fixação do rufo e na selagem da água. 
No caso da infiltrações nos pontos onde apresentava trincas, foi efetuado o tratamento das mesmas, através do gram-
peamento das trincas. Assim, após as correções o reboco foi demolido e refeito e posteriormente aplicado a pintura. 
 
3.5 Contagem 
 
3.5.1 Patologia 1 – Recalque de fundação 
 
Aparecimento de trincas em um trecho da edificação, provocada por recalque de fundação. 
Tratamento adotado: Esta patologia foi descoberta durante a execução de um anexo a esta edificação. Após diver-
sas observações concluiu-se que a trinca estava estável, sendo providenciada seu grampeamento através de um sis-
tema rígido. 
 
3.6 Luz 
 
3.6.1 Patologia 1 – Recalque de fundação 
 
Quando da construção de um anexo à edificação principal, surgiram trincas em todo anexo e nos pontos de ligação 
entre as duas edificações, apesar de previsto junta estrutural entre as duas edificações. 
Estas trincas ocorreram devido a um recalque diferencial entre as edificações e também ao fato do tamanho da junta 
ser ineficiente. As trincas que surgiram são pontos constantes de entrada de água na edificação, provocando muitos 
pontos de infiltração. 
Tratamento adotado: Foi efetuado o grampeamento das trincas através de um sistema rígido. Nos locais onde havia 
infiltração o reboco foi demolido e refeito com posterior pintura. 
 
3.7 Timóteo – Edificação 1 
 
3.7.1 Patologia 1 – Movimentação higroscópica 
 
Durante a vistoria realizada nesta edificação pode-se verificar a ocorrência de movimentação higroscópica em vários 
pontos. Esta patologia ocorreu devido a problemas de projeto e executivo. 
Tratamento adotado: Realizou-se a demolição de todo o revestimento que apresentava esta patologia. O revesti-
mento foi refeito e nas coberturas onde o problema era maior alterou-se a inclinação da platibanda de forma que a 
água escorresse em direção á parte revestida de pastilha. Alem disso procedeu-se a instalação de chapim neste trecho. 
 
3.7.2 Patologia 1 – Infiltração 
 
Há vários pontos de infiltração, principalmente no subsolo desta edificação. Estas patologias são provenientes da fal-
ta de rebaixamento do lençol freático e também de adoção de um sistema de drenagem eficaz. 
Tratamento adotado: Quando da vistoria estas condicionantes foram verificadas, mas diante da análise de custo x 
benefício, optou-se por tratamentos paliativos, tais como a impermeabilização das paredes e tetos do subsolo e me-
lhoria da ventilação do mesmo. 
 
3.8 Timóteo – Edificação 2 
 
3.8.1 Patologia 1 – Movimentação higroscópica 
 
Ocorreu o aparecimento de microfissuras (como um mapa) na argamassa de revestimento das alvenarias juntamente 
com o desplacamento desta argamassa principalmente nas fachadas. 
O mecanismo desencadeador deste processo é a movimentações higroscópicas diferenciadas entre os elementos da 
alvenaria e da argamassa de revestimento provocada pelos sucessivos ciclos de molhagem e secagem. 
Tratamento adotado: Foi efetuado a demolição do revestimento nos pontos mais críticos, coma aplicação de um 
impermeabilizante na alvenaria. 
 
3.8.2 Patologia 1 – Infiltração 
 
A infiltração encontra-se em todo o contorno externo da edificação. A origem das infiltrações deve-se à existência de 
um beiral do telhado de pequena dimensão que quando da ocorrência de chuvas, permitia que a mesma caísse no 
passeio e ali ficasse retida, principalmente junto às paredes externas. 
Tratamento adotado: Foi efetuado a demolição do revestimento nos pontos mais críticos, coma aplicação de um 
impermeabilizante na alvenaria. 
 
 
4. RESULTADOS OBSERVADOS 
 
 
Para fazer a. análise pós- recuperação das edificações foram realizadas vistorias in loco destas. 
 
4.1 Recalque de fundação 
 
Nos casos das edificações situadas nas cidades de Contagem, Corinto e Sabará, as causas relacionadas aos problemas 
de recalque de fundação tiveram a sua origem na etapa de projeto, visto que os recalques de fundação ocorreram de-
vido ao fato de suas fundações estarem apoiadas em solos que não apresentavam capacidade de suporte. Nestas edi-
ficações o tratamento, através do reforço da fundação com tubulões e o tratamento das trincas foi eficaz, não sendo 
verificado retorno da patologia após o tratamento. 
Na edificação de Luz, que era uma obra de ampliação, a ligação eficaz entre os dois prédios não foi executada to-
mando os cuidados necessários, gerando o aparecimento de trincas entre a construção nova e a antiga, devido o re-
calque diferencial. As trincas foram tratadas, mas retornaram, bem como as infiltrações devido ao aumento dos pon-
tos de penetração de água. 
 
4.2 Movimentação higroscópica 
 
Nas edificações estudadas não foi constatado retorno da patologia que tinha como agente causador a movimentação 
higroscópica, a exceção ocorreu em Timóteo – Edificação 2. O retorno da patologia ocorreu pelo fato do tratamento 
adotado ser apenas paliativo, uma vez que trata-se de uma edificação cedida a este órgão. 
 
4.3 Infiltração 
 
Nas edificações estudadas não foi constatado retorno da patologia que tinha como agente causador a infiltração, a 
exceção ocorreu em Timóteo – Edificação 1 e Timóteo – Edificação 2. Na primeira edificação quando da definição 
do tratamento a ser adotado fez-se uma análise custo x benefício, onde concluiu-se que o custo pra eliminar toda a in-
filtração desta edificação seria muito onerosa. Assim, adotou-se medidas apenas de melhoria do problema. Já na se-
gunda edificação adotou-se medidas paliativas por se tratar de uma edificação cedida ao órgão. 
 
Tabela 1 – Situação das edificações estudadas antes e após o tratamento. 
EDIFICA-
ÇÃO 
SITUAÇÃO ANTES DO TRA-
TAMENTO 
SITUAÇÃO APÓS TRATA-
MENTO 
COMENTÁRIOS 
BAMBUÍ 
 
Fig.1: Infiltração teto (2003) 
 
Fig.2: Tetos após tratamento 
(2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
 
Fig.3: Infiltração base edifica-
ção (2003) 
 
Fig.4: Base da edificação após 
tratamento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
 
Fig.5: Execuçãode tubulão 
(2002) 
 
Fig.6: Após reforço (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
 
Fig.7: Infiltração teto (2002) 
 
Fig.8: Tetos após tratamento 
(2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. CORINTO 
 
Fig.9: Movimentação higroscó-
pica (2002) 
 
Fig.10: Fachada após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
SABARÁ 
 
Fig.11: Trincas recalque de fun-
dação (1992) 
 
Fig.12: Edificação após refor-
ço (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
CONGO-
NHAS 
 
Fig.13: Infiltrações (2003) 
 
Fig.14: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
CONTAGEM 
 
Fig.15: Trinca inclinada (2004) 
 
Fig.16: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
LUZ 
 
Fig.17: Trinca na ligação entre 
edificações (2002) 
 
Fig.18: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do não mostrou-se e-
ficaz, havendo retor-
no da patologia após 
tratamento. 
 
Fig.19: Infiltração na parede 
(2005) 
 
Fig.20: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se parci-
almente eficaz, ha-
vendo retorno da pa-
tologia após trata-
mento. 
TIMÓTEO – 
EDIFICA-
ÇÃO 1 
 
Fig.21: Movimentação higros-
cópica (2005) 
 
Fig.22: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do mostrou-se eficaz, 
não havendo retorno 
da patologia após tra-
tamento. 
TIMÓTEO – 
EDIFICA-
ÇÃO 2 
 
Fig.23: Movimentação higros-
cópica e infiltração (2005) 
 
Fig.24: Edificação após trata-
mento (2008) 
O tratamento efetua-
do não mostrou-se e-
ficaz, havendo retor-
no da patologia após 
tratamento. 
 
 
5. CONCLUSÕES 
 
 
Através deste trabalho pode-se verificar o resultado das medidas terapêuticas para o tratamento de patologias como 
recalque de fundação, movimentação higroscópica e infiltração. 
Observa-se que o período de 3 (três) anos é suficiente para análise de manifestação de patologias, visto que nas edifi-
cações estudadas o retorno das patologias pós-tratamento apareceu num período inferior a este. 
Conforme análise das medidas terapêuticas adotadas nas principais patologias encontradas no TJMG, observou-se 
um desempenho satisfatório em 60% dos tratamentos de infiltração, sendo que para movimentação higroscópica e 
recalque de fundação obteve-se 75% de desempenho satisfatório. 
 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
 
 
Assunção, J. A. H. R. (2005) Patologia e Terapia dos edifícios do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 
183p. Dissertação (mestrado) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, Brasil. 
Bernardes, C. et al. (1998) Qualidade e o custo das não-conformidades em obras de construção civil. São Paulo, Pini: 
Secovi-SP, São Paulo, Brasil. 
Cánovas F. Manuel (1988). Patologia e Terapia do concreto armado. São Paulo: Pini. Coordenação técnica L. A. Fal-
cão Bauer; tradução de M. Celeste Marcondes, Carlos Wagner Fernandes dos Santos, Beatriz Cannabrava. 
Helene, P. & Figueiredo, E. P (2003). Introdução In: DEGUSSA. Manual de reparo, proteção e reforço de estruturas 
de concreto. Red Rehabilitar, São Paulo. Cap. Introdução, pág 19 a 34. 
Helene, P. & Rincón, O. T.(2003). Capítulo 4: DEGUSSA. Manual de reparo, proteção e reforço de estruturas de 
concreto. Red Rehabilitar, São Paulo. Cap. IV, pág 209 a 245. 
Lichtenstein, N. B (1986). Patologia das Construções. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, Departamento 
de Engenharia de Construção Civil, BT/ 06/ 86. São Paulo, 35p. 
Milititsky, J & Consoli, N. C. & Schnaid, F (2005). Patologia das Fundações. São Paulo: Oficina de Textos. 
Valente, A. P. V. (2005) Estudo das patologias mais comuns encontradas nas edificações dos fóruns de Minas Ge-
rais. Monografia de Especialização, Departamento de Materiais de Construção, Universidade Federal de Minas Ge-
rais, Minas Gerais, Brasil.

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