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Gerenciamento de RS Aterros Sanitários Infraestrutura Classificação e Métodos de Operação

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Fundamentos da Engenharia Ambiental 
Professora: Dayana Andrade de Freitas
E-mail: dayanafandrade@yahoo.com.br
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Aterros Sanitários 
Infraestrutura, Classificação e Métodos de 
Operação
Aspectos Normativos para Aterros 
Sanitários
NBR – 8.419:1992 Apresentação de projetos de aterros
sanitários de resíduos sólidos urbanos.
NBR – 13.896:1997 Aterros de resíduos não perigosos-
Critérios para projeto, implantação e operação.
NBR – 10.157:1987 Aterros de resíduos perigosos –
Critérios para projeto, construção e operação.
Infraestrutura de um 
Aterro Sanitário
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
INFRA-ESTRUTURA BÁSICA DO ATERRO SANITÁRIO
• Guarita/Portaria;
• Balanças;
• Isolamento/cerca;
• Sinalização;
• Cinturão verde;
• Acessos;
• Iluminação;
• Comunicação;
• Abastecimento de água;
• Instalações de Apoio Operacional;
• Área de disposição de resíduos;
• Sistema de Captação de Biogás e Captação e Tratamento de Chorume;
• Instrumentos de monitoramento.
TODO ATERRO TEM UMA 
ROTINA OPERACIONAL QUE 
DEVE SER OBEDECIDA
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Guarita/Portaria - Recepção dos Resíduos
• Recebe os caminhões
previamente cadastrados;
• Identificar os
transportadores;
• Registrar e verificar a
procedência;
• Pesar e registrar toda a
operação.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Balanças
Sistemas de Balanças na Entrada e Saída dos Aterros
• Controle da origem, qualidade e quantidade dos resíduos a serem dispostos no
aterro;
• Devem ser preenchidos corretamente no "formulário para pesagem diária de
veículos“.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Isolamento
Controle de Ruídos e de Odores
Cercas (Isolamento de todo o
perímetro do Aterro);
• Proteção contra catadores;
• Animais.
Cinturão Verde
Sinalização
Placas indicativas das unidades e
advertência nos locais de risco.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Acessos
Vias externas e internas, construídas e mantidas de maneira a
permitir sua utilização sob quaisquer condições climáticas.
Iluminação
Ligação à rede de energia para
uso dos equipamentos e ações
de emergência no período
noturno, caso necessário.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Instalações de Apoio Operacional
Prédio administrativo contendo, no mínimo, escritório, refeitório, 
copa, instalações sanitárias e vestiários.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Pessoal
Os operadores 
deverão ser 
capacitados com um 
treinamento para
desenvolverem as 
atividades técnico-
operacionais e/ou 
administrativas.
Cartilha de Operação Aterro Sanitário –
CONDER COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO 
URBANO DO ESTADO DA BAHIA.
Estruturas Componentes de um 
Aterro Sanitário
Máquinas
As máquinas, como ferramentas fundamentais, 
executam as atividades mecânicas.
Cartilha de Operação Aterro Sanitário –
CONDER COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO 
URBANO DO ESTADO DA BAHIA.
Tipos de Aterros de acordo 
com Formas Construtivas
• Método da Trincheira;
• Método da escavação
Progressiva ou método da
meia encosta;
• Método da área ou aterro
superficial
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
• Método da Trincheira;
• Método da escavação
Progressiva ou método da
meia encosta;
• Método da área ou aterro
superficial
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Acima do Nível 
Original do 
terreno
Abaixo do Nível 
Original do 
terreno
• Método da Trincheira ou Valas
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Empregado para terrenos que sejam planos ou poucos 
inclinados, e onde o Lençol freático esteja situado a uma 
profundidade maior em relação à superfície.
• Apresenta custo elevado, pois exige escavações de grandes valas.
• Método da Trincheira ou Valas
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Trincheiras de grandes dimensões
• Método da Trincheira ou Valas
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Trincheiras de pequenas dimensões
Resíduo sendo
descarregado em uma
extremidade da vala.
Resíduo sendo nivelado
e coberto manualmente
com solo.
• Método da Trincheira ou Valas
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Trincheiras de pequenas dimensões
• Método da Trincheira ou Valas
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Trincheiras de pequenas dimensões
• Método da escavação Progressiva ou
método da meia encosta
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Empregado quando o terreno onde será implantado 
apresenta topografia acidentada;
• Método da Escavação Progressiva ou
método da meia encosta
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Resíduos descarregados junto à base de um desnível já 
existente sendo em seguida compactados por um trator 
de esteiras
Método 
da 
Rampa
• Método da área ou aterro superficial
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Empregado geralmente em locais de topografia plana e lençol freático raso;
Nessas situações, devem ser criados desníveis com os próprios resíduos
• Método da área ou aterro superficial
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Célula inicial que servirá de base para a construção das demais
• Método da área ou aterro superficial
Tipos de Aterros de acordo com 
Formas Construtivas
Medidas Técnicas e 
Operacionais no 
Aterro Sanitário
Medidas Técnicas e Operacionais no 
Aterro Sanitário
Sistemas de Impermeabilização 
em Aterros Sanitários
Sistemas de Impermeabilização de 
Base em Aterros Sanitários
OBJETIVO: Garantir um confinamento dos resíduos e lixiviados
gerados, impedindo a infiltração de poluentes no subsolo e aqüíferos
subjacentes (impermeabilização inferior ou da base).
Um sistema de impermeabilização deve apresentar as 
seguintes características:
• Estanqueidade (que impede a passagem de água);
• Durabilidade;
• Resistência mecânica;
• Resistência a intempéries;
• Compatibilidade com os resíduos a serem dispostos.
Sistemas de Impermeabilização de 
Base em Aterros Sanitários 
Liners são barreiras impermeáveis utilizadas em 
aterros sanitários.
Que podem ser:
• solos com baixa condutividade hidráulica;
• solos compactados;
• materiais sintéticos como geomembranas, geotêxteis,
geocompostos;
• e/ou uma combinação de todos estes.
Chamados de 
Geossintéticos
Produto polimérico (sintético ou natural) industrializado, desenvolvido
para aplicação em obras geotécnicas, desempenhando uma ou mais
funções, entre as quais se destacam: reforço, filtração, drenagem,
separação, impermeabilização e controle de erosão superficial.
Geomembranas
h
tt
p
:/
/i
n
fr
ae
st
ru
tu
ra
u
rb
an
a.
p
in
i.c
o
m
.b
r/
Execução da instalação das 
Geomembranas:
1) Preparação do solo;
2) Preparação para ancoragem;
3) Instalação
4) Soldagem
5) Instalação de drenos
6) Fiscalização 
NBR 15352, "Mantas Termoplásticas de Polietileno de Alta 
Densidade (PEAD) e de Polietileno Linear (PEBDL) para 
Impermeabilização".
São mantas geossintéticas, de liga 
plástica, elástica e flexível;
Mantas em Polietileno de Alta Densidade 
(PEAD), geralmente de 1 a 2 mm de espessura;
Preparação do Solo
Construção da camada de base do aterro é uma das partes 
importantes e sensíveis de toda obra
https://www.cpt.com.br/cursos-meioambiente/artigos/planejamento-e-metodos-de-execucao-para-o-correto-gerenciamento-do-aterro-
sanitario
Preparação do Solo
- Começa com a terraplanagem do terreno, retirando a vegetação,
rochas e outros materiais e deixando o terreno no greide definido
pelo projeto;- Feita a terraplenagem, inicia-se a construção da camada de
impermeabilização inferior propriamente dita;
- Argila é espalhada no local,
homogeneizada e compactada
com a utilização de
equipamento de construção
rodoviária, como grades de
discos, compactadores pé-de-
carneiro e trator de esteiras;
A compactação da argila deve 
ser feita na umidade ótima
Ancoragem Geomembranas
• De modo a evitar escorregamento ou
ação do vento sobre a geomembrana,
esta deve ser firmemente ancorada
nas bordas superiores dos taludes do
aterro sanitário.
• Como material de reaterro, pode-se
utilizar o próprio solo escavado ou
concreto.
60 cm da borda 
do talude Largura 30 cm
A
ltu
ra 3
0
 cm
Canaleta de Ancoragem
deverá ser escavada de
acordo com as dimensões
previstas no projeto
• Abertura das bobinas devem ser feitas a 
partir das cristas dos taludes;
Instalação das Geomembranas
• Devem ser posicionadas de acordo com o Projeto de
Execução;
• Deve-se evitar a formação de rugas ou ondas;
• Ancoragem temporária com sacos de areia.
Solda das Geomembranas
Solda das Geomembranas
Para a Soldagem os transpasses devem estar 
limpos e sem umidade
Fiscalização das Geomembranas
É preciso garantir Controle de Qualidade - CQA (Control
Quality Assurance)
http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Carlos_Vinicius-.pdf
Ensaio de avaliação das Soldas
• Ensaio de vácuo (não destrutivo);
• Ensaio de faísca elétrica ou Spark
Test;
• Ensaio de pressurização
(Pneumático);
• Resistência ao cisalhamento;
(tensiômetro - Ensaio destrutivo);
• Resistência ao descolamento;
• Ensaio de lâmina d’água;
• Ensaios geoelétricos.Tensiômetro
Teste de Estanqueidade (que impede a passagem de percolados).
Fiscalização das Geomembranas
Perfuração da 
Geomembrana
Cortes na Geomembrana
http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Carlos_Vinicius-.pdf
Desde as condições de superfície até 
a ancoragem definitiva, 
equipamentos de solda e controle 
de qualidade
Recomenda-se inspecionar visualmente a parte
externa do material recebido na obra: a manta não
pode apresentar perfurações, bolhas, cortes ou
rachaduras.
Fiscalização das Geomembranas
http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Carlos_Vinicius-.pdf
Reparos: são executados através de “manchões”
Geotêxtil 
• Geotêxtil – Bidim, mais conhecido;
• Matéria-prima mais empregada na fabricação das
mantas geotêxteis é o poliéster (PES) ou o
polipropileno (PP);
Geotêxtil Tecido Geotêxtil Não-Tecido
Geotêxtil 
Proteção da Geomembrana com Geotêxtil não-tecido
http://www.unipacvaledoaco.com.br/ArquivosDiversos/Cartilha%20RECESA
%20Aterro%20Sanit%C3%A1rio.pdf
Exemplo de Sistema de 
Impermeabilização de Base 
Sistemas de impermeabilização de base podem 
ser simples, compostos ou duplos
Resíduos sólidos : projeto, operação e monitoramento de aterros sanitários : guia do profi ssional em treinamento : nível 2 / Ministério 
das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). – Belo Horizonte : ReCESA, 2008.
IMPERMEABILIZAÇÃO DE ÁREA DE EXPANSÃO EM ATERRO SANITÁRIO EM 
MAUÁ – SP 
Departamento Técnico de Geomembrana NeoPlastic
Eng° Daniel M. Meucci
Disposição dos Geossintéticos aplicados no Aterro Sanitário
Exemplo de Sistema de 
Impermeabilização de Base 
Esquema de impermeabilização de base
Exemplo de Sistema de 
Impermeabilização de Base 
Argila de 
Proteção 
Mecânica
AS RAZÕES DA ESCOLHA DO USO DAS 
GEOMEMBRANAS DE PEAD PARA
SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
DE BASE DE ATERROS SANITÁRIOS
Propriedades químicas, 
físicas e mecânicas são 
especialmente importantes ao 
longo da vida útil dos aterros 
sanitários.
Análise pelo 
Desempenho 
Ambiental
Geomembranas PEAD X PVC
Geomembranas PEAD X PVC
• COMPOSIÇÃO
• DURABILIDADE (PEAD maior durabilidade)
• RESISTÊNCIA QUÍMICA E MECÂNICA (PEAD mais resistente)
• GEOMEMBRANA COMO BARREIRA IMPERMEABILIZANTE (PEAD
• RESISTÊNCIA AO CALOR (PEAD resistente)
• SOLDAS (Largura Bombinas PEAD 5,90 m; PVC 1,40 a 1,80 m)
• RESISTÊNCIA AOS RAIOS UV (PEAD – Resistente)
• ARMAZENAMENTO (PEAD – armazenadas em local aberto (proteção UV); PVC –em local fechado)
• REGULARIDADE DE ESPESSURA (PEAD – Uniformidade de fábrica)
• INFLAMABILIDADE (PEAD e PVC – podem aditivos antichamas)
• TOXIDADE (PVC quando queimada libera gases tóxicos) Análise pelo 
Desempenho 
Ambiental
PEAD - 97% de PEAD virgem, 2,5% de negro de fumo, (resistência a
UV) e 0,5% de termoestabilizantes e antioxidantes (resistência às
intempéries, ao calor e à degradação).
PVC - 35 a 50% de plastificantes mais aditivos.
Drenagem e Tratamento 
do Chorume
Chorume
Transporte
Armazenamento
Tratamento
Descarga
Transporte e 
bombeamento 
do chorume
Definido como líquido 
produzido pela 
decomposição de 
substâncias contidas 
nos resíduos sólidos. 
• Caracterizado pela cor
escura, odor
desagradável e
elevada demanda
bioquímica de
oxigênio (DBO).
Composição típica de chorumes de aterros 
recentes e aterros envelhecidos (todos os valores 
em mg/l exceto pH) 
 
 Chorume de 
aterros 
recentes (menos 
de 2 anos) 
Chorume de 
aterros 
envelhecidos (mais 
de 10 anos) 
pH 6,2 7,5 
DQO 23.800 1.160 
DBO 11.900 260 
COT 8.000 465 
Ácidos 
orgânicos 
5.688 5 
Amônia 790 370 
N-oxidado 3 1 
Fosfatos 0,73 1,4 
Cloretos 1.315 2.080 
Sódio 960 1.300 
Mágnesio 252 185 
Potassio 780 590 
Cálcio 1.820 250 
Manganês 27 2,1 
Ferro 540 23 
Níquel 0,6 0,1 
Cobre 0,12 0,3 
Zinco 21,5 0,4 
Chumbo 8,4 0,14 
 
Composição Química
do Chorume
Varia muito, dependendo da 
idade do aterro e dos 
eventos que ocorreram
antes da amostragem do 
mesmo. 
Geração de LIXIVIADO
Líquido drenado do aterro, que supera a capacidade 
de campo da massa aterrada de resíduos, 
resultante de:
• Decomposição da matéria orgânica biodegradável;
• Líquidos livres provenientes de alguns resíduos 
aterrados;
• Água pluvial que infiltra no aterro (parcela mais 
significativa); Também existe perda de água na 
forma de vapor, que sai juntamente com o biogás.
Vazão de Lixiviado
Fatores que influenciam sua geração:
• Clima;
• Topografia;
• Fase e procedimentos de operação;
• Tipo de resíduo.
Vazão de Chorume a ser Drenada
KAP
t
Q 
1
onde:
Q = vazão média de liquído percolado (L/s)
P = precipitação média anual (mm);
A = área do aterro (m2)
t = número de segundos em 1 ano (31.536.000 s);
K = coeficiente que depende do grau de compactação do lixo
Coeficiente de Formação de Percolados
Peso específico dos resíduos no Aterro K
0,4 a 0,7 t/m3 0,25 a 0,5
> 0,7 t/m3 0,15 a 0,25
Lixiviado
Balanço Hídrico
Percolação (PER = P – ER - DAS - ES)
Vazão de Lixiviado
Sistema de Drenagem 
do Chorume
Os liners e o sistema de drenagem trabalham 
conjuntamente;
• Projeto de considerar o tipo de liner;
• Boa drenagem minimiza os riscos de vazamento no liner.
Sistema de Drenagem do Chorume
Objetivo: Coletar e conduzir o chorume que atravessa a massa 
de aterro para o Tratamento;
Componentes da Drenagem do Chorume
1)Preparação do Sistema de Impermeabilização
2)Componentes da drenagem
2a Declividade
2b Drenos centrais
2c Drenos secundários
Drenagem do Aterro Sanitário de Caucaia Fortaleza - CE
Sistema de Drenagem do Chorume
Drenagem do Chorume
 
 
Drenagem de 
chorume
Sistema de Drenagem do Chorume
Canaletas simples Canaletas de Meio Cano
Tipos de Drenos (Dreno cego - com seção sem tubo 
circular, que possuem somente brita como meio drenante)
Todas as Drenagens de 
líquidos percolados 
devem ser direcionadaspara um tanque de 
acumulação, para início 
das operações de 
Tratamento.
Tratamento de Chorume
Tratamento de Chorume
• Tratamento a ser utilizado pode variar bastante, tendo em vista a tecnologia
escolhida.
Os processos citados na literatura técnica sobre o 
tratamento do percolado apresentam as seguintes 
alternativas:
Tratamento Físico-Químico
- Precipitação Química;
- Oxidação Química;
- Adsorção sobre Carbono 
Ativo;
- Processo por Membranas;
- Coagulação-Floculação;
- Evaporação ou Destilação.
Tratamentos Biológicos
- Lodos Ativados;
- Filtros Biológicos;
- Lagoas de Estabilização;
- Reatores anaeróbios de fluxo 
ascendentes (Tipo UASB ou 
RAFA);
- Aeração Prolongada.
Outros Processos
- Exportação do percolado para tratamento em ETEs;
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO PRIMÁRIO – CLARIFICAÇÃO 
FÍSICO-QUÍMICA
CTR Candeis – Lodo primário vai para as Ecobags
Tratamento de Chorume
Tanque de Equalização
• Função de regularizar a vazão, além de homogeinizar o
efluente, tornando uniforme pH, temperatura, turbidez,
DBO e DQO.
• Difícil operar sem ter a vazão
regularizada, variações bruscas
impossibilitam o funcionamento
de tanques de correção de pH,
floculadores, decantadores e
lodos ativados.
Tratamento de Chorume
TANQUE DE SEDIMENTAÇÃO DE CAL 
REAGIDA
Tratamento de Chorume
DECANTADOR PRIMÁRIO
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
(LODOS ATIVADOS “AERAÇÃO PROLONGADA”
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
LODOS ATIVADOS “AERAÇÃO PROLONGADA”
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Aterro Sanitário – CTR Candeias
Tanque de lodos ativados para tratamento do chorume
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
DECANTADOR SECUNDÁRIO
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO TERCIÁRIO
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO TERCIÁRIO
SISTEMA DE NANOFILTRAÇÃO
Membrana 
utilizada para 
nanofiltração
Tratamento de Chorume
TRATAMENTO TERCIÁRIO
Chorume 
Bruto
Chorume após o 
tratamento físico-
químico
Chorume 
Clarificado
Aterro Sanitário – CTR Candeias
Chorume 
Bruto
Tratamento 
Secundário
Tratamento 
Terciário
Tratamento de Chorume
Lagoa de Estabilização
Sistema de Drenagem de 
Águas Pluviais
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
• Tão importante quanto o controle de lixiviado é o 
controle de águas pluviais
Princípios básicos:
• Impedir a entrada de água externa ao aterro;
• Afastar o mais rápido possível as águas que precipitam sobre o aterro 
(declives adequados).
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
Dispositivos de um Sistema de Drenagem
Bermas
Platô
Taludes
Objetivo: Interceptar 
e desviar o 
escoamento 
superficial
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
Descida d’água em Talude
Escada d’água
Confluência de Drenagens
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
Canaleta da Berma
Escada d’água
Dispositivos de um Sistema de Drenagem
Sistema de Drenagem de Águas Pluviais
Canaletas da Berma
Canaleta de Pé 
de Talude
Canaleta de Pé 
de Talude
Biogás
Sistema de Drenagem de Gases
• Gases auto-inflamáveis - quando reage com
outras substâncias (até mesmo com o oxigênio),
podem provocar acidentes, colocando em risco a
segurança das pessoas envolvidas na operação.
Quando há uma concentração de 5% do gás metano em
ambiente fechado, torna-se necessária a sua rápida
liberação para que não ocorra explosões no local.
Necessidade de instalação de um sistema de 
drenagem de gases em aterros
Objetivo: controle de direcionamento e
migração dos gases
Sistema de Drenagem de Gases
✓ Digestão anaeróbia 
CH4 e H2S ;
✓ Diâmetro dos tubos: 
entre 0,2 a 1,0 m;
✓ Distância entre 
drenos ~ 50 a 60 m
Sistema de Drenagem de Gases
Aplicação de Tubo Dreno
Sistema de Drenagem de Gases
Preenchimento de Anel Drenante
84
Sistema de Drenagem de Gases
85
Sistema de Drenagem de Gases
Sistema de Tratamento Gases
Alternativas de Aproveitamento do Biogás
✓ Processo mais usual: queima (CH4 → CO2)
✓ Geração de energia.
Biogás
É uma mistura de gases resultante da decomposição de
matéria orgânica, pela ação de bactérias anaeróbias (na
ausência de oxigênio).
 
 
Componente 
(% Volume) 
Valor Típico 
(% Volume) 
Máximo Observado 
(% Volume) 
METANO 63,8 88,0 
DIÓXIDO DE CARBONO 33,6 89,3 
OXIGÊNIO 0,16 20,9 
NITROGÊNIO 2,4 87,0 
HIDROGÊNIO 0,05 21,1 
MONÓXIDO DE CARBONO 0,001 0,09 
ETANO 0,005 0,0139 
ETENO 0,018 - 
ACETALDEÍDO 0,005 - 
PROPANO 0,002 0,0171 
BUTANO 0,003 0,023 
HÉLIO 0,00005 - 
ALCANOS <0,05 0,07 
HIDROCARBONOS 
INSATURADOS 
 
 0,009 
 
 0,048 
COMPOSTOS 
HALOGENADOS 
 
 0,00002 
 
 0,032 
SULFETO DE HIDROGÊNIO 0,00002 35,0 
COMPOSTOS 
ORGANOSULFURADOS 
 
 0,00001 
 
 0,028 
ALCÓOIS 0,00001 0,127 
OUTROS 0,00005 0,023 
 
Fonte: Waste Management Paper No. 27 – Landfill Gas - HMSO Mistura heterogênea de gases:
• Metano (CH4), com cerca de 
50 a 70% do total;
• Dióxido de carbono (CO2), com 
20 a 30% do total; e
• Outros gases, como NH3, H2S, 
N2, e H2.
Composição Típica de Gases Aterro 
Sanitário
Captação de Gás
Queima de Gases
(Flare)
Captação de Gás
Gerador de Energia Elétrica 
Captação de Gás
Aterro Energético
Construído dentro dos princípios do aterro sanitário, porém 
com modificações que permitam maior geração de gás e 
seu aproveitamento como fonte de energia.
Aterro Energético
Fonte:Termoverde Caieiras/Divulgação
Usina Termoverde
Caieiras 
Maior termelétrica do
Brasil movida a
combustível renovável.
– Gás procedente de
aterro sanitário.
Potência instalada de 
29,5 megawatts (MW)
Média para a geração de energia deve chegar a 26 MW por hora, o que é o mesmo
consumido por uma cidade de 300 mil habitantes, como o Guarujá, Taubaté ou Limeira.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-09/maior-termeletrica-com-combustivel-renovavel-e-inaugurada-em-sao-paulo
Área de 15.000m²; Início de operação em julho de 2016.
Funcionamento de um Aterro Sanitário com 
Aproveitamento Energético do Biogás
http://www.portalresiduossolidos.com/aproveitamento-energetico-do-gas-de-aterro-no-brasil/
Sistema de 
Captação dos 
Gases
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Aproveitamento de Biogás em 
Aterros Sanitários
Região Projetos
Brasil 39
Norte 2
Nordeste 6
Centro-Oeste 3
Sudeste 25
Sul 3
Número de projetos de MDL envolvendo aterros no 
Brasil, por região (até julho de 2011) 
Fonte: Convenção-Qadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima (UNFCCC)
• Aproveitamento do gás de aterro para produção de energia;
• Queima do gás em flairs.
http://www.portalresiduossolidos.com/aproveitamento-energetico-do-gas-de-aterro-no-brasil/
Aproveitamento de Biogás em Aterros Sanitários
http://www.portalresiduossolidos.com/aproveitamento-energetico-do-gas-de-aterro-no-brasil/
Aproveitamento do Biogás
Vantagens:
• Redução dos gases de efeito estufa;
• Receita adicional para aterros existentes (energia + créditos de carbono);
• Utilização para geração de energia ou como combustível;
• Redução da possibilidade (remota) de ocorrência de autoignição e/ou explosão
pelas altas concentrações de metano.
Desvantagens: 
• Recuperação parcial do gás em aterros, sobretudo naqueles cuja construçãonão 
foi projetada para este fim, em que a recuperação máxima muitas vezes se limita 
a 50%; 
• Alto custo da planta de aproveitamento do gás, decorrente do tratamento 
necessário; 
• Decaimento da produção de biogás ao longo da vida útil do projeto. 
Nota Técnica DEA 18/14 - Inventário Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos 
Rotina de Operação 
Compactação dos 
Resíduos
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Descarga dos Resíduos
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Espalhamento
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Compactação dos Resíduos
Maior uniformidade de 
compactação
Volume mínimo (1/3 do 
volume inicial)
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Espalhamento e Compactação dos Resíduos
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Espalhamento e Compactação dos Resíduos
A cada três viagens de 
descarregamento, de acordo com a 
capacidade do veículo coletor, os 
resíduos devem ser empurrados de 
baixo para cima contra um barranco, 
uma célula anterior e distribuído pelo 
seu talude.
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Recobrimento com terra dos Resíduos
Finalidade:
- evitar espalhar resíduos
através de ventanias;
- propagação de moscas,
baratas, ratos, urubus
(Constituição de uma
célula sanitária).
Ao final de cada dia ou quando
o espalhamento e compactação
dos resíduos estiverem
terminados, esse monte de
resíduos deverá receber uma
cobertura de terra.
Espessura de 15 a 20 cm.
http://daema-americobrasiliense.blogspot.com.br/
Sistema de Impermeabilização 
Intermediária e Final
Cobertura Final
Essa cobertura deve encobrir 
superfícies que ficarão expostas 
permanentemente – bermas e 
taludes definitivos.
Uma vez esgotada a capacidade do aterro procede-se a cobertura final 
Espessura de 40 a 60 cm de terra;
Altura das células de 2 a 4 m
Sistema de Impermeabilização 
Intermediária e Final
Cobertura Final
Altura das células de 2 a 4 m
Após o recobrimento com terra, deve-se plantar a 
grama nos taludes definitivos e platôs, que servirá 
como proteção contra erosão. 
itograss.com.br/aterro-sanitario-ganha-vida-e-beleza-com-grama-esmeralda-itograss/
Sistema de Impermeabilização 
Final
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Cobertura Final
Recobrimento 
das bermas 
para tráfego 
operacional
itograss.com.br/aterro-sanitario-ganha-vida-e-beleza-com-grama-esmeralda-itograss/
Rotina de Operação 
Compactação dos Resíduos
Cobertura Final
http://daema-americobrasiliense.blogspot.com.br/
Formação das Células ao 
longo da Disposição e 
Recobrimento de Resíduos
Dimensões das Células
• Dependem da quantidade de resíduos aterrados;
• Normalmente construídas entre 2 e 6 metros de altura;
• Contudo não há uma medida padrão;
• Deve-se realizar a sequência de cálculos para cada
situação.
O cálculo da célula padrão também é importante pois 
confere proporcionalidade ao aterro. 
Alturas excessivas das células dificulta a subida do trator
pela rampa formada e prejudica a compactação dos
resíduos.
Monitoramentos em 
Aterro Sanitário
Para o monitoramento adequado do aterro deverão ser 
observados:
- Gases;
- Qualidade do Ar;
- Ruídos - Poluição Sonora;
- Qualidade das Águas;
- Controle do Solo (Acompanhamento Geotécnico);
- Lixiviado;
- Fauna.
Monitoramento Ambiental de um 
Aterro Sanitário
• Gases
Objetivo: Assegurar a estabilidade do
maciço de resíduo sendo fundamental à
segurança do aterro.
Monitoramento Ambiental de um 
Aterro Sanitário
Monitoramento será realizado mediante
o acompanhamento das pressões de
gases no interior do aterro obtidas com
o auxílio das mediações feitas pelos
piezômetros.
Frequência:
Semanalmente
Duração:
Período de operação 
e por 20 anos após o 
encerramento do 
empreendimento
Piezômetro
Monitoramento da Qualidade do Ar
Equipamentos para o monitoramento da qualidade do ar 
PM10- partículas inaláveis
HIVOL- partículas totais
• Pluviógrafo, Pluviômetro e 
Termohigrômetro; 
Pluviógrafo, Pluviômetro e Termohigrômetro; 
GUIA PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ATERROS SANITÁRIOS
Thayrinne Marcella Borges (*) Gisele Vidal Vimieiro, Cícero Antonio Antunes Catapreta *
Engenheira Sanitarista e Ambiental (CEFET MG), Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente
e Recursos Hídricos (UFMG). Rua Vicente de Carvalho nº 154 – bairro Santa Mônica – CEP:
31520-510 - Belo Horizonte, MG. E-mail: thayrinnem@hotmail.com
Aterro Sanitário de Belo Horizonte, MG. 
Frequência:
Semanalmente
Duração:
Período de 
instalação e de 
operação
• Pode ser provocada pela movimentação de veículos,
operação de máquinas e equipamentos pesados;
• Resolução CONAMA 01/90 e NBR ABNT 10151:2000.
• Necessário acompanhamento dos níveis de pressão
sonora na Área de Intervenção e controle.
Monitoramento da Poluição Sonora 
Frequência:
Diariamente
Duração:
Período de instalação e 
de operação
Monitoramento Qualidade das Águas
Tem como finalidade verificar eventuais alterações nos
corpos d’água superficiais e nas reservas subterrâneas
em decorrência das atividades do aterro sanitário.
• Águas superficiais;
• Sistema de Drenagem;
• Águas subterrâneas.
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Aterro Sanitário – Sapucaia / RJ
Monitoramento Águas Subterrâneas
Poços de Monitoramento
Frequência:
Trimestralmente
Duração:
Período de instalação 
e de operação e por 
até 20 anos após o 
encerramento do 
empreendimento
• Mapa de Fluxo da água Subterrânea;
• Diretrizes conforme ABNT NBR
15495:2007 versão corrigida 2: 2009 –
Poços de monitoramento de águas
subterrâneas em aquíferos granulares.
Parte 1: Projeto e construção;
• NBR 15495:2008 – Parte 2:
Desenvolvimento
Monitoramento do nível do lençol freático
Aterro Sanitário de Belo Horizonte, MG. 
GUIA PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ATERROS 
SANITÁRIOS
Thayrinne Marcella Borges (*) Gisele Vidal Vimieiro, Cícero Antonio
Antunes Catapreta * Engenheira Sanitarista e Ambiental (CEFET
MG), Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (UFMG). Rua Vicente de Carvalho nº 154 – bairro Santa
Mônica – CEP: 31520-510 - Belo Horizonte, MG. E-mail:
thayrinnem@hotmail.com
Monitoramento Águas Subterrâneas
Medidas à montante e 
jusante do aterro
• Drenagem ineficiente das águas da chuva 
pode provocar maior infiltração no maciço 
do aterro, aumento o volume de chorume 
gerado e contribuindo para a instabilidade 
do maciço.
Monitoramento Sistema de Drenagem 
Superficial
Os seguintes aspectos devem ser verificados:
• Eventuais abatimentos no maciço do aterro e
nos acessos;
• Processos erosivos e danos ao sistema de
drenagem superficial, como quebra de
tubulações e obstrução de canaletas;
• São necessárias inspeções em todos os
platôs, taludes, bermas, pois são pontos
possíveis de acúmulo de água na superfície
do aterro e acúmulo de detritos.
Frequência:
Trimestralmente
Duração:
Período de instalação e 
de operação e após o 
encerramento do 
empreendimento
Monitoramento Geotécnico
• Levantamentos topográficos periódicos em aterros sanitários
permitem obter informações sobre as características geométricas do
maciço sanitário, como cotas de nível, formato geométrico,
inclinação dos taludes;
• Destinados a monitorar as tendências do maciço sanitário, podendo prever seu
comportamento, de modo a antecipar as tomadas de decisões que visam garantir
a estabilidade do maciço e as condições de segurança, evitando potenciais riscos
ambientais.
Efeito que será minimizado pelos sistemas de:
-Drenagem de gases e percolados;
-Confinamentogeotécnico;
-Drenagem pluvial.
O grande acúmulo de solo e resíduos sólidos
dispostos na área do empreendimento e devido
aos efeitos da decomposição dos materiais
orgânicos, geradores de líquidos percolados e
gases que podem diminuir a estabilidade do
maciço.
http://hd.eng.br/monitoramento-geotecnico-de-aterros-sanitarios/
Monitoramento Geotécnico
• Abrangerá as seguintes atividades:
- Instalação dos piezômetros e marcos geotécnicos;
- Realização de leituras da pressão de gás e nível de
chorume nos piezômetros;
- Realização de leituras
do posicionamento dos
marcos geotécnicos
(para avaliação dos
deslocamentos
horizontais e recalques).
Monitoramento Geotécnico
Frequência:
Semanalmente 
(Se houver 
necessidade será 
mais frequente)
Duração:
Período de 
instalação e de 
operação e por 
até 20 anos após 
o encerramento 
do 
empreendimento
- Medidores de Recalques
Monitoramento Geotécnico
Monitoramento geotécnico com a medição 
do marco topográfico para verificar 
movimentos de maciço do aterro 
finalizado.
- Piezômetros:
Monitoramento Geotécnico
Fornecem o nível dos líquidos e as pressões dos gases no
interior das células, elementos necessários para a avaliação da
estabilidade dos taludes do aterro, evitando acidentes como
desmoronamentos.
Piezômetros para medição do nível de percolado e de 
pressão de gases no aterro.
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Implicações Geotécnicas em Aterros Sanitários
Monitoramento dos Líquidos Lixiviado
Monitoramento do percolado será feito a fim de conhecer as 
principais características físico-químicas do chorume gerado no 
aterro, que variam ao longo do tempo em função da fase de 
decomposição dos resíduos.
Coletas de amostras 
Ponto de coleta na lagoa de chorume e seguirá 
recomendações da ISO 5667-10 (1992).
Central de Tratamento de Resíduos de Nova 
Iguaçu (CTR-NI) – RJ
http://veredaprojetos.com.br/projetos/monitoramento-ambiental/
Parâmetros
- Compostos Orgânicos;
- Metais;
- Constituintes inorgânicos não-metálicos;
- Microbiológicos;
- pH e Temperatura.
Aterro Sanitário de Belo Horizonte, MG. 
GUIA PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL EM ATERROS 
SANITÁRIOS
Thayrinne Marcella Borges (*) Gisele Vidal Vimieiro, Cícero Antonio
Antunes Catapreta * Engenheira Sanitarista e Ambiental (CEFET
MG), Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos
Hídricos (UFMG). Rua Vicente de Carvalho nº 154 – bairro Santa
Mônica – CEP: 31520-510 - Belo Horizonte, MG. E-mail:
thayrinnem@hotmail.com
- Monitoramento quantitativo dos líquidos lixiviados;
Monitoramento de Líquidos Lixiviados
Frequência:
Mensalmente
Duração:
Período de operação e 
por até 20 anos após o 
encerramento do 
empreendimento
• É importante para minimizar os efeitos negativos sobre a 
fauna local.
• Objetivo: é monitorar as populações de pequenos
mamíferos não voadores, anfíbios, répteis e aves.
Monitoramento Fauna Terrestre
Frequência:
Antes do período de 
instalação e semestralmente 
durante a operação
Duração:
Período de instalação e de 
operação e por até 20 anos 
após o encerramento do 
empreendimento
Metas
• Avaliar alterações na composição da
comunidade visando a possível
desestruturação das populações;
• Fornecer elementos para subsidiar
elaboração de estratégias e ações
para controle e mitigação de
impactos;
• Favorecer a elaboração de ações para
conservação das populações
afetadas.
• A atividade realizada no aterro sanitário pode gerar
possíveis focos de proliferação de organismos vetores de
doenças;
• A fauna vetora deve ser monitoradas pois podem
ocasionar doenças na população do entorno e
trabalhadores do local e podendo também contaminar a
fauna nativa.
Monitoramento Fauna Vetora
Frequência:
Semestralmente
Duração:
Dois anos e se prologará se 
houver necessidade.
• Macrovetores:
cachorros, gatos, porcos,
urubus, ratos);
• Microvetores:
moscas, mosquitos,
bactérias, fungos.
Encerramento Aterro 
Sanitário
A operadora do aterro deverá manter, durante 20 anos, 
no mínimo, após a conclusão do aterro:
• o sistema de coleta de líquidos percolados;
• o sistema de coleta de gases, quando houver;
• o sistema de monitoramento do aquífero e a
integridade do aterro (taludes, cobertura final,
etc.); e
• o isolamento da área.
Encerramento Aterro 
Sanitário
Encerramento Aterro 
Sanitário
Possíveis usos futuros da área do aterro sanitário:
• agricultura (solo arável, pastagem);
• paisagismo (espaço aberto, zonas de transição);
• recreação (parques, praças, complexo esportivos, trilhas,
campos de golfe).
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Encerramento Aterro 
Sanitário
Principais restrições à ocupação de áreas de aterros 
sanitários, mesmo após vários anos do seu 
fechamento, citam-se:
• baixa capacidade de carga;
• recalques significativos (especialmente os recalques
diferenciais);
• presença de gases combustíveis e potencialmente
explosivos;
• corrosividade do concreto e do aço aos produtos da
decomposição dos resíduos.
Engenharia Ambiental 
Disciplina Resíduos Sólidos
Professora: Dayana Andrade de Freitas
E-mail: dayanafandrade@yahoo.com.br
Resíduos de Construção Civil
Setor da Construção Civil
- Crescimento populacional e o acelerado processo de urbanização
dos municípios - geração de grandes volumes de Resíduos da
Construção Civil (RCD).
- A construção civil é um dos maiores geradores de resíduos de toda
a sociedade.
- Grande desafio: Buscar equilíbrio entre a produção e a proteção
ambiental.
- Importância da indústria da construção civil como alavanca para o
desenvolvimento social e econômico do país.
- Geração de impactos negativos para o meio ambiente.
Setor da Construção Civil
Todas as etapas do processo
construtivo, tais como:
• Extração da matéria-prima,
• Produção de materiais,
• Construção,
• Demolição
Causam impactos ambientais que
afetam direta ou indiretamente os
seguintes aspectos: 
• Saúde;
• Segurança;
• Bem-estar da população
• Atividades sociais e econômicas
• Qualidade dos recursos ambientais.
Setor da Construção Civil
Fator Importante:
Muitas vezes no descarte de resíduos sólidos da construção civil, seja
ele autorizado ou clandestino, a população deposita junto resíduos
domésticos, entre ele os resíduos orgânicos.
Esses locais servem de abrigo para proliferação, de insetos, ratos, animais
domésticos e aves que encontram abrigo e alimento para sua manutenção e
podem subsidiar com condições favoráveis a proliferação de vetores de doenças
infecto contagiosas.
Disposição Inadequada de RCD
Exemplo de disposição inadequada de RCD junto à 
estradas
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Exemplo de disposição inadequada de RCD junto à 
mananciais superficiais
Tessaro et al., 2012
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212012000200008
Disposição Inadequada de RCD
Exemplos de Disposição Inadequada 
de RCD em Recife
Aterro de Mangue – Boa Viagem Aterro de Canal – San Martin
Margem de Rodovia – BR 101 Sul
•Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc.
•POLI-UPE, IFET-PE
•Gusmão Engenheiros Associados
SOLUÇÕES AOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA 
REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE
17 DE JUNHO DE 2010 – RECIFE
Conceito 
Resíduos da Construção e Demolição (RCD) 
• São os provenientes de construções, reformas, reparos
e demolições de obras de construção civil, e os
resultantesda preparação e da escavação de terrenos.
• São eles: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,
solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica, etc.
(Resolução CONAMA n° 307de 2002) 
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos 
para a gestão dos resíduos da construção civil. 
Classificação dos Resíduos Sólidos
Quanto à Periculosidade NBR – 10.004 da ABNT (2004)
Classe I
Perigosos
Classe II
Não-Perigosos
Classe II A
Não-Inertes
Classe II B
Inertes
Inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e/ou
patogenicidade
Biodegradabilidade,
combustibilidade e
solubilidade em água
Não têm nenhum dos seus
constituintes solubilizados em
concentrações superiores aos
padrões de potabilidade de
águas.
Resíduos da Construção Civil
Classificação Resíduos da Construção e 
Demolição (RCD)
Presença de tintas, solventes, óleos e outros derivados
pode mudar a classificação do RCD para Classe I 
(Perigosos) ou Classe II A (Não-perigosos).
Classificação Resíduos da Construção e 
Demolição (RCD)
Classificação de RCD
CLASSE TIPO
Classe A
Recicláveis ou reutilizáveis como agregados:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura,
inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos,
blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-
fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão,
metais, vidros, madeiras e outros;
Classe C São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação;
Classe D
São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes,
óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como
telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à
saúde.
Alterada em parte resolução 348, de 16 de Agosto de 2004, e a Resolução 431, de 24 
de maio de 2011
Art. 3 Classificação dos resíduos da construção civil CONAMA n° 307/2002
Geração de RCD no Brasil
41%
9%
2%
0%
48%
Domiciliar
Reciclável
Vegetal
Saúde
Construção Civil
Fonte: MALP/SMMA 2004
No Brasil em 2011, os 
municípios coletaram mais de 
33 milhões de toneladas de 
RCD, o que representa cerca 
de 60% de todo o resíduo 
sólido urbano (RSU) coletado
(ABRELPE 2011). 
Setor da Construção Civil é o maior consumidor de recursos 
naturais da sociedade, absorvendo de 20 a 50% de recursos 
explorados no mundo.
Origem de RCD gerados no 
Brasil
Porcentagem de RCD gerados no Brasil
Fonte: MIRANDA, ANGULO, CARELI (2009) apud Carvalho, 2016
No Brasil - resíduos sólidos derivados de reformas, 
aplicações e demolições têm maior volume de geração em 
comparação às construções de novas edificações
Resolução CONAMA n° 307 de 2002
Resíduos da Construção e Demolição 
(RCD)
Art. 4 - Os geradores deverão ter como objetivo:
1- Prioritário: a não geração de resíduos e,
secundariamente;
2- a redução de resíduos;
3 - a reutilização e a reciclagem;
4 - o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
§ 1º - Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos
em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de "bota
fora", em encostas, corpos d'água, lotes vagos e em áreas
protegidas por Lei.
Destinação dos RCDs
Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das 
seguintes formas:
Classificação dos RCD’s Formas de Destinação
Classe A Reutilização ou reciclagem na forma de agregados, ou
devem ser encaminhados a áreas de aterro de resíduos da
construção civil, sendo dispostos de modo a permitir sua
utilização ou reciclagem futura.
Classe B Reutilização, reciclagem ou encaminhados a áreas de
armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a
permitir sua utilização ou reciclagem futura.
Classe C Armazenamento, transporte e destinação em
conformidade com as normas técnicas específicas.
Classe D Armazenamento, transporte, reutilização e destinação em
conformidade com as normas técnicas específicas.
Resolução CONAMA n° 307 de 2002
Reciclagem de Resíduos 
da Construção Civil 
(RCD)
Reciclagem de RCD
Etapas básicas:
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C
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Fluxograma do Processo de Reciclagem de RCD
• Separação preliminar;
• Limpeza;
• Moagem; 
• Classificação granulométrica.
Etapas da Reciclagem de RCD
Processo de triagem dos materiais
Fonte: www.visaconsultores.com (2010) Fonte: www.temsustentavel.com.br (2016)
Britagem dos materiais
Etapas da Reciclagem de RCD
Peneiramento e separação granulométrica
Fonte: ABRECON (2016)
Fonte: Manual de Saneamento 
FUNASA, 2015
Etapas da Reciclagem de RCD
Exemplo de utilização de equipamento capaz de efetuar a 
reciclagem de resíduos no próprio local da obra.
Uso de RCD Reciclado
Agregado Reciclado Rolo compactador liso
Etapas da Reciclagem de RCD
Produtos advindos de agregados reciclados
Confecção de caixas de gordura com agregados 
reciclados Confecção de pavers com agregados reciclados
Guia para Elaboração de Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
Rosimeire Suzuki Lima e Ruy Reynaldo Rosa Lima
Série de Publicações Temáticas do CREA-PR
Etapas da Reciclagem de RCD
Produtos advindos de agregados reciclados
Confecção de mobiliário 
urbanos Confecção de blocos
Guia para Elaboração de Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
Rosimeire Suzuki Lima e Ruy Reynaldo Rosa Lima
Série de Publicações Temáticas do CREA-PR
Utilização de RCD reciclados em 
Obras de um Shopping Camaragibe
Fonte: Coelho (2015)
Construção do 
Shopping
Utilização de RCC reciclados para 
fins não estruturais: 
• pavimentação de piso das áreas 
comuns do canteiro de obras,
• implantação de vias de acesso para 
caminhões e máquinas, 
• redes de drenagem (A) e na sub-
base (B) para nivelamento do solo 
para o bloco de sapata da fundação.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - UNINASSAU
APLICAÇÃO E BENEFÍCIOS DO USO DE 
RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E 
DEMOLIÇÃO EM UMA OBRA DE UM 
SHOPPING , MUNICÍPIO DE 
CAMARAGIBE
NAYARA DE SÁ CARVALHO 2016 (A) (B)
Utilização de RCD reciclados em 
Obras do Shopping RioMar
• Ações no canteiro de obras com objetivo de trazer o
máximo possível de atividades para o interior do
terreno e evitar a entrada e saída de caminhões.
• A construtora estima que apenas o aproveitamento
dos resíduos da demolição e da fundação evitou
cerca de 6,9 mil viagens de caminhões de 8 m³,
tanto para a retirada do entulho, quanto para a
entrega de materiais para a pavimentação.
• Duas centrais de concreto foram montadas no
canteiro, além de uma área de estocagem de pré-
moldados.
• O grupo privilegiou ainda os fornecedores locais
para reduzir o deslocamento e o tempo de entrega.
dos materiais.
http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/193/artigo288031-1.aspx
Construtora: RioMar Shopping S/A
Área do terreno: 202 mil m²
Área construída: 295 mil m²
Altura: 41,5 m
Volume de concreto: 80 mil m³
Aço: 7,19 mil t
Início da obra: setembro de 2010
Término de obra: outubro de 2012
VEDAÇÃO CONVENCIONAL X VEDAÇÃO 
RACIONALIZADA:ESTUDO DE CASO EM EDIFÍCIO 
DE MULTIPAVIMENTOS NA CIDADE DO RECIFE/PE 
TCC 2016 BRUNO CAVALCANTI MENEZES
Orientadora : Profa. Dra. Dayana Andrade de freitas
Características da alvenaria 
racionalizada
- Utilização de blocos de melhor qualidade,
preferencialmente com furos na vertical
para facilitar a passagem de instalações;
- Planejamento prévio;
- Utilização de família de blocos com
blocos compensadores para evitar a
quebra de blocos na execução.
Blocos 
cerâmicos 
modulares de 
tamanhos 
diferentes
X X
Vedação Convencional Vedação Racionalizada Vedação Convencional Vedação Racionalizada
NBR-7171: 1992 
Vantagens
- Redução de custos com retrabalho e
desperdícios de materiais;
- Organização da obra;
- Facilidade de instalações elétricas e
hidráulicas.
Plano de Gerenciamento 
de Resíduos da Construção 
Civil (PGRCC)
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
• Denomina-se gerenciamento de resíduos o conjunto de
atividades técnicas e administrativas aplicáveis ao
manuseio, à minimização da geração, à segregação na
origem, à coleta, ao acondicionamento, ao transporte,
ao armazenamento, ao tratamento, ao controle, ao
registro e à disposição final dos resíduos.
• Devem-se levar em conta todos os recursos físicos e 
materiais necessários ao bom gerenciamento e a 
capacitação dos recursos humanos envolvidos no 
manejo dos RCDs.
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Caracterização – O gerador deverá identificar e 
quantificar os resíduos
Segregação – Realizada pelo gerador na origem ou nas 
áreas de destinação para essa finalidade
Acondicionamento – Confinamento dos resíduos 
assegurando condições de reutilização e de reciclagem
Transporte – Realizado em conformidade com as 
normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos
Destinação Final – de acordo com o art. 10 da 
Resolução CONAMA n° 307/2002 
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
É dever do gerador:
• Quantificar o volume e os tipos de 
resíduos gerados;
• Averiguar reaproveitamento dos 
resíduos – Reutilização ou Reciclagem;
• Ordenar o canteiro de obras;
• Treinar a equipe para o manejo correto.
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Segregação de RCC em canteiros de obras
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 
275, de 25 de abril de 2001
Estabelece o código de cores para os diferentes
tipos de resíduos, a ser adotado na identificação
de coletores e transportadores, bem como nas
campanhas informativas para a coleta seletiva
ABNT NBR 13463
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Acondicionamento de RCD em canteiros de obras
Recipientes de acondicionamento de RCDs
Bombonas (50L); Bags (Sacos de ráfia com 4 alças) capacidade 1m3; 
baias (dimensões variáveis) e caçambas estacionárias (3 a 5m3).
Fonte:UFJF (2012) 
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Acondicionamento de RCD em canteiros de obras
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Deslocamento horizontal dos resíduos é realizado em 
carrinhos-de-mão e giricas
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Transporte de resíduos internos
Transporte de resíduos internos
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Deslocamento vertical é realizado em tubos condutores de 
entulho ou elevadores de carga. 
Volume de resíduos muito 
grande, usa-se a grua para 
o transporte vertical.
SINDUSCONCE
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Devem existir mecanismo de redução de perdas em 
canteiros de obras
SINDUSCONCE
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Limpeza e Organização no canteiros de obras
Mecanismo 
de redução de 
perdas em 
canteiros de 
obras
Manuseio com segurança
Transporte de materiais
Controle de Estoque
Estoque em Paletes
SINDUSCONCE
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Transporte correto de materiais no canteiros 
de obras
Mecanismo 
de redução de 
perdas em 
canteiros de 
obras
Evita quebra e danos aos materiais
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Produção correta de argamassa e cimento no 
canteiros de obras
Mecanismo 
de redução de 
perdas em 
canteiros de 
obras
Evitar 
superprodução
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
Transporte Externo
A coleta e remoção dos resíduos do canteiro de obras devem ser
controlados através do preenchimento de uma ficha contendo
dados do gerador, tipo e quantidade de resíduos, dados do
transportador e dados do local de destinação final dos resíduos.
O gerador deve guardar uma via deste documento assinado pelo
transportador e destinatário dos resíduos, pois será sua garantia de
que destinou adequadamente seus resíduos.
Este controle servirá também para a sistematização das informações
da geração de resíduos da sua obra.
Plano de Gerenciamento de Resíduos 
da Construção Civil (PGRCC)
O transporte do RCD deverá ser realizado em conformidade
com a Legislação Municipal vigente, por empresa de
transporte devidamente cadastrada e licenciada pela
EMLURB.
Transporte Externo
Plano de Gerenciamento de Resíduos da 
Construção Civil (PGRCC)
Destinação Final
CLASSIFICAÇÃO DOS RCC SEGUNDO A RESOLUÇÃO 307/2002 – CONAMA
Aspectos Legais e Normativos RCD
Instrumentos legais e normativos de abrangência Nacional
Diagnóstico dos Resíduos Sólidos da Construção Civil - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
– Ipea 2012
Aspectos Legais e Normativos RCD
Normas técnicas brasileiras relacionadas aos resíduos sólidos e aos 
RCD
Diagnóstico dos Resíduos Sólidos da Construção Civil - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada 
– Ipea 2012
Aspectos Legais e Normativos RCC
Documento Descrição
Lei n° 14.236/2010 Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e dá
outras providências.
Instrumentos legais relativos aos RCD no estado de Pernambuco
Documento Descrição
Lei N° 17.072/2005 Estabelece as diretrizes e critérios para o Programa de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
Decreto N°
27.045/2013
Reconhece o Plano Metropolitano de Resíduos Sólidos –
PMRS da Região Metropolitana como Plano Municipal de
Gestão integrada de Resíduos Sólidos do Município do
Recife - PMGIRS
Instrumentos legais relativos aos RCD no município de Recife
Aspectos Legais e Normativos RCC
II - gerador: pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas responsáveis por atividades que
gerem os resíduos de que trata esta lei;
III - pequeno gerador: o gerador responsável pela atividade de construção, demolição,
reforma, escavação e correlatas que gerem volumes de resíduos de até 1,0m3/dia;
IV - grande gerador: o gerador responsável pela atividade de construção, demolição,
reforma, escavação e correlatas que gerem volumes de resíduos superiores a 1,0m3/dia, em
cada uma das fases do empreendimento.;
Lei N° 17.072/2005 
Estabelece as diretrizes e critérios para o Programa de 
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
Obrigada!
dayanafandrade@yahoo.com.br

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