Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
******************************************************************************************* PARTE GERAL PARTE ESPECIAL - - - - - - - - - - - - - - LIVRO I – DAS PESSOAS LIVRO II – DOS BENS LIVRO III – DOS FATOS JURÍDICOS - - - - - - - - - - - - - - TÍTULO I – DAS PESSOAS NATURAIS TÍTULO II – DAS PESSOAS JURÍDICAS TÍTULO III – DO DOMICÍLIO - - - - - - - - - - - - - - CAP. I – DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE CAP. II – DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE CAP. III – DA AUSÊNCIA - - - - - - - - - - - - - - (Arts. 1° a 10) ******************************************************************************************* CAP. I – DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE PERSONALIDADE JURÍDICA: aptidão para exercer direitos e contrair obrigações. CAPACIDADE JURÍDICA: (quantum) pode ser mais ou menos capaz. CAPACIDADE DE DIREITO: capacidade de aquisição de direitos. CAPACIDADE DE FATO: É a aptidão para exercer, por si só, atos da vida civil. Plena: capacidade de direito + capacidade de fato. Limitada: capacidade de direito. OBS.: Capacidade ≠ Legitimação: esta é a aptidão para a prática de determinados atos jurídicos exigidas em certas situações que a lei especifica. COMEÇO DA PERSONALIDADE (NASCIMENTO) Nascimento com vida (respirar) – adquire personalidade jurídica. Nasceu morto (natimorto) – não adquire personalidade jurídica. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- INCAPAZES ABSOLUTA: < 16 anos. RELATIVA: - > 16 e < 18; - ébrios habituais e viciados; - não conseguem exprimir sua vontade (transitória ou permanente); - pródigos. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CAPACIDADE PLENA REGRA: 18 anos completos. EXCEÇÃO: Apenas com 16 anos completos - concessão dos pais por instrumento público; - sentença judicial; - estabelecimento civil ou comercial com economia própria; - relação de emprego com economia própria; Qualquer idade - casamento; - emprego público efetivo; - colação de grau em ensino superior; --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE (MORTE) REAL: paralisação da atividade encefálica (art. 3º lei 9.434/97) PRESUMIDA: COM decretação de ausência - ausência; SEM decretação de ausência (depois de esgotadas as buscas E devendo a sentença fixar a data provável do falecimento) - entre 02/09/61 a 05/10/88, detidas por agentes públicos e acusadas de envolvimento político; - extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; - 2 anos após o término da guerra se em campanha ou feito prisioneiro. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CAP. II – DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE CONCEITO São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio. Pode ser de pessoa viva ou morta. OBS.: MORTO – legitimados: conjugê // parentes linha reta // colateral até 4º grau. CARACTERÍSTICAS - inalienáveis (que não se pode transferir para domínio alheio). - irrenunciáveis (que não se pode abdicar). - imprescritíveis (não tem prazo de validade). - absolutos (oponíveis erga omnes). - impenhoráveis (que não se pode afiançar). - vitalícios (por toda a vida). ESPÉCIES ATOS DE DISPOSIÇÃO DO PRÓPRIO CORPO (ARTS. 13 E 14) REGRA: são proibidos. EXCEÇÃO: exigência médica // transplantes // objetivo científico – depois da morte // não contrariar os bons costumes. OBS.: O DIREITO À NÃO SUBMISSÃO A TRATAMENTO MÉDICO DE RISCO (ART. 15) O DIREITO AO NOME E AO PSEUDÔNIMO (ARTS. 16 A 19) PRENOME: primeiro nome, pode ser simples ou composto. SOBRENOME: complemento do nome, origem familiar da pessoa. OBS: as alcunhas também são juridicamente protegidas. PROTEÇÃO À PALAVRA E À IMAGEM (ART. 20) A PROTEÇÃO À INTIMIDADE (ART. 21) OBS 2: art. 52, CC - Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. OBS 1: Pessoa Jurídica de direito público não tem direito à indenização por danos morais relacionados à violação da honra ou da imagem. (REsp 1.258.389-PB, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 17/12/2013) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- CAP. II – DA AUSÊNCIA Ausente é a pessoa que desaparece de seu domicílio sem dar notícia de seu paradeiro e sem deixar um representante ou procurador. LEGITIMADOS PARA CURADORIA DOS BENS DO AUSENTE 1º - pais do ausente (art. 25, § 1°) 2º - descendentes mais próximos precedem os mais remotos (art. 25, § 2°) 3º - na falta das pessoas mencionadas, competência do juiz (art. 25, § 3°) OBS.: Na falta de cônjuge e existindo companheira, esta deverá ser nomeada, aplicando-se o art. 226, § 3º da CF. ETAPAS: DA CURADORIA À ABERTURA DE SUCESSÃO DEFINITIVA Seção I - curadoria dos bens ausente - qualquer interessado pode declarar a ausência; - o juiz nomeia um curador para arrecadar e administrar os bens do ausente; Seção II - da sucessão provisória - a sucessão provisória pode ser aberta: 1 ANO depois da arrecadação dos bens; 3 ANOS se o ausente deixou procurador; - interessados para pedir a abertura: Cônjuge; Herdeiros; Os que tiverem direitos sobre os bens do ausente; Credores; - sentença que determina a abertura da sucessão só produz efeitos 180 DIAS (6 meses) após a publicação; - se o inventário não for requerido até 30 dias do TJ – HERANÇA VACANTE; - imissão na posse dos bens – ascendentes, descendentes e cônjuge: SEM GARANTIAS // outros: COM GARANTIA; - frutos e rendimentos – ascendentes, descendentes e cônjuge: TOTAL // outros: 50%; Seção III - da sucessão definitiva - pedido: 10 ANOS após o TJ da sentença da sucessão provisória // 5 ANOS se 80 anos de idade; - regresso: reaverá os bens no estado em que se achem nos 10 ANOS SEGUINTES da abertura da sucessão definitiva; - se nenhum interessado promover a abertura definitiva: HERANÇA VACANTE;
Compartilhar