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TRABALHO DE AUTOMAÇÃO

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Universidade Federal Rural do Semi-Árido
 Engenharia de Produção
 Automação da Produção
Implementação de Melhorias de Automação na Salina X
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AGêNDA
Resumo
O que é Automação?
Automação nas salinas
Inovações no processo de produção do sal
Mercado competitivo
Em busca de novas tecnologias
Importância das empresas salineiras
Salinas
Porque o RN é tão bom para o sal?
Salina São Camilo
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Processo de produção do sal
Plano de manutenção
Diferenças entre os métodos
Vídeos
Bibliografias
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Resumo
A Indústria Salineira conseguiu atender as necessidades dos diversos setores produtivos do Brasil durante muito tempo, apesar das dificuldades que enfrentou e mesmo operando no sistema manual.
O sal é uma substância essencial ao homem e indispensável a todos os tipos de vida animal. Podemos constatar a importância do papel desempenhado pelo sal, através dos registros da história da humanidade.
A mesma teve de se reinventar, pois o mercado consumidor estava cada dia maior, com isso as salinas tiveram que produzir mais e com maior qualidade.
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O que é automação?
Para Gomes (2004) – “A Indústria Salineira conseguiu atender as necessidades dos diversos setores produtivos do Brasil durante muito tempo, apesar das dificuldades que enfrentou e mesmo operando no sistema manual”.
Para Bowen, Mangum (1969) - “A automação, tecnicamente, significa a implantação de controles eletrônicos, inclusive mecanismos auto ajustáveis de retroalimentação associados a processos mecânicos de produção.”
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Automação em Salinas
A automação nas salinas tem o objetivo de aumentar a eficiência, a confiabilidade do monitoramento da qualidade da água tratada, aumentar a produção, reduzir o número de perdas e eventualmente diminuir o consumo de energia elétrica na estação de tratamento.
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Inovações no processo de produção do sal
Somente a partir da segunda metade do século XIX é que as demandas por sal cresceram a ponto de surgir os primeiros adventos tecnológicos, como por exemplo, os cata-ventos. 
Depois veio a introdução de carros-de-mão, que se constituiu em um avanço importante na produtividade do trabalho, ocorrendo então, a primeira revolução na produção salineira. 
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Inovações no processo de produção do sal
Início da mecanização: 
Com a mecanização das salinas, SOL e SAL (2012), também houve o emprego de técnicas modernas de produção de sal que permitiram elevar a produtividade. Obteve-se a independência das forças da natureza com a utilização de motobombas, escoamento de águas de chuvas, etc., uso de cristalizadores maiores, em substituição aos pequenos, rigoroso controle da densidade da salmoura em todas as suas etapas do processo, colheita mecanizada, lavagem do sal grosso e exames periódicos da qualidade do produto em laboratórios próprios (BEZERRA; BRITO, 2001).
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Figura 1: Esteira transportadora para empilhamento do sal.
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Figura 2: Enchedeira. 
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Mercado competitivo
Nos dias atuais, pouco resta da produção salineira artesanal. Com as competições no mercado as empresas salineiras tiveram que se inovarem a cada dia.
O mercado comprador de sal se tornou extremamente exigente, devido ao fato de existir oferta abundante do produto.
Para inovar, as mesmas por muitas vezes obtiveram determinado equipamento mecânico e o modificaram para ser aplicado nas empresas salineiras.
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Em busca de novas tecnologias
O desenvolvimento da indústria química do Brasil exigiu a modernização e ampliação das salinas, o que o veio a ocorrer a partir de 1970, basicamente no Rio Grande do Norte. 
Todas estas modificações na produção salineira se processaram devido a um crescimento ocorrido ano a ano, nas demandas por sal, onde passaram a ser exigidas maiores quantidades com menos tempo e com custos reduzidos.
Um exemplo destas modificações pode ser observado no bombeamento das águas, que é extremamente moderno. A captação das águas é feita através de grandes bombas centrífugas.
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A tecnologia da indústria salineira que está em evidência, segundo relato das empresas: norsal, F.Souto e Cimsal é o leito fleuridizado, que consiste em um leito onde o sal é secado através da flutuação (para realizar o processo de secagem do sal), e depois é lançado nas peneiras para o refino e envasamento, no processo mais moderno da indústria salineira (este equipamento veio substituir as fornalhas que deixavam muitas impurezas no sal).
Portanto, o incremento tecnológico do setor poderá causar um importante impacto em toda indústria salineira do Rio Grande do Norte, fazendo com que aumentem o valor agregado do produto e levem os preços para cima, através de produtos de alta qualidade.
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Importância das empresas salineiras
No Brasil, observa-se que as indústrias salineiras são de grande importância e, segundo o Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Rio Grande do Norte, a indústria salineira potiguar é responsável por 95% do sal consumido no país e gera no Estado 15 mil empregos diretos e 500 mil indiretos.
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Salinas
Os maiores produtores de sal do mundo são China, Estados Unidos, Alemanha e Índia, o Brasil produz cerca de 3% de todo o sal mundial.
O Brasil possui duas grandes áreas propícias à exploração do sal marinho. A primeira, que abrange o litoral nordestino, compreendido desde o Rio Grande do Norte até o Maranhão. A segunda, localizada na região Sudeste, engloba Araruama e Cabo Frio, Rio de Janeiro, com nítidas desvantagens naturais em relação à primeira (ANDRADE, 1995).
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Porque o RN é tão bom para o sal?
O Rio Grande do Norte possui particularidades naturais que o dotaram para a produção do sal marinho “como num processo coordenado da natureza em função desse tipo de indústria” (FERNANDES, 1995). A combinação de diversos fatores naturais como relevo, clima, solo, ventos e abundante água marinha proporciona a obtenção do processo produtivo do sal via evaporação (FILHO, 1987).
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Salina São Camilo
A empresa Salineira XLtda, esta no mercado desde 9 de março de 1992, produzindo sal de cozinha, localizada Estrada do Fio, sem numero, KM 3, Zona Rural de Mossoró, conta com vários associados em suas instalações para no ato do processo de produção do sal já fazerem o tratamento e a embalagem em diversos tamanhos de saco, garantindo a distribuição sem estocamento. A Sal do Norte, Refinorte e Sal Ita são responsáveis pelo beneficiamento, empacotamento e Distribuição do Sal da Salineira X.
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Processo de produção do sal
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Processo de produção do sal
1 - A água do mar é bombeada para uma sequencia de evaporadores e concentradores de sais, até o ponto em que a salmoura está saturada de cloreto de sódio. Essas águas passam uns 60 dias pelos tanques.
2 - Neste momento é transferida para os cristalizadores onde a precipitação de sal ocorre antes de haver a cristalização dos sais que possam contaminar o produto final. 
3 - Este sal cristalizado é posteriormente colhido, lavado para a retirada de impurezas e estocado em pilhas, ficando pronto para ser beneficiado.
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4 - Em suma, o processo de beneficiamento é composto pelas seguintes etapas: transporte do sal através da pá mecânica até o local do armazenamento, moagem, secagem, seleção mecânica (peneiramento), ensacamento (embalagem) e estocagem.
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Processo produtivo proposto
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- Tanques coletores;
- Tanque de floculação por sedimentação;
- Tanque de flotação por ar induzido; 
- Tanque reservatório de Iodo;
- Tanque de tratamento químico;
- Motor misturador;
- Motor (esteira);
- Esteira; 
- Compressor de ar
- Reservatórios químicos;
- Temporizadores;
- Sensores de nível;
- Válvulas solenóide; 
Plano de manutenção
O processo seguinte acrescenta-se na salmoura a ar temia salina, um micro crustáceo que tem como função principal absorver e filtrar todos os micro-organismos e purificando a salmoura, a mesma continua a se concentrar até atingir o limite de saturação.
O sal grosso agora irá para a refinaria ou moagem, ambos são descarregados em um funil acrescentando os aditivos necessários
para a comercialização, logo após o sal da moagem é ensacado mecanicamente, sem contato manual, já o refinado ainda passa por secadores de leito fluidizado, sendo posteriormente peneirado, classificado e embalado.
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Diferenças entre os métodos
A diferença entre o método atual e o proposto estar nos tanques, já que as salinas atuais utilizam lagoas, onde a água do mar é drenada para elas, e seriam utilizados os sensores fazendo com que automaticamente as comportam se abram e sempre manteria os tanques cheios e sem precisar de serviço manual. Outra vantagem seria em período chuvoso o sal não seria influenciado pela agua da chuva.
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Área que abrange a Salina X
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CONCLUSÃO
Inicialmente, foi verificado que existe uma acirrada concorrência nessa indústria, devido à superprodução, ausência de diferenciação dos produtos básicos e principalmente pela falta de capital.
Podemos observar que o setor salineiro passa por um momento de início de recuperação, onde o principal fator de crise é o preço de mercado, que devido a desorganização do setor só consegue quando muito é pagar os custos diretos e indiretos de produção. A recuperação econômica do setor irá ocorrer, motivada justamente pelo fator que hoje mais lhe onera recursos, a modernização e implementação do setor, tanto a nível de produção quanto administrativo.
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É evidente que a utilização de novas tecnologias traz importantes benefícios em relação à produtividade, preço e qualidade dos serviços prestados. Porém, as consequências para o emprego são por demais prejudiciais, pois o desemprego tecnológico é um dos problemas que afetam de maneira significativa a população de um modo geral.
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Bibliografias
BOWEN, H. R.; MANGUM, G. L. Automação e progresso econômico. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. p. 237 
FARIAS, C. E. G.; COELHO, J. M. Mineração e Meio Ambiente no Brasil: Relatório Preparado para o CGEE, Outubro de 2002. p. 40
GOMES, B. S. Automação com foco na solução. In: FIRJAN SENAI RJ DIRETORIA DE TECNOLOGIA. Rio de Janeiro, 2004
ANDRADE, M. C. de. O território do sal: a exploração do sal marinho e a produção do espaço geográfico no Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, 1995.
SOL E SAL. Produção. Disponível em: . Acesso em: 08 Jul. 2012.
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REFIMOSAL. Processo produtivo do Sal. Disponível em:<http://www.refimosal.com/arquivos/processo_do_sal.pdf>. Acesso em: 21 de Janeiro de 2015.
FERNANDES, G. M. O sal: uma economia em questão. Natal: UFRN, 1995.
PAIVA FILHO, F. C. Uma análise da dualidade do mercado produtor salineiro do Rio Grande do Norte. Natal: UFRN, 1987.
SILVA, S. L. P. Uma Análise da Indústria Salineira do Rio Grande do Norte. Florianópolis, SC: [s.n.], 2001. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, 2001.
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