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Constitucional I

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA
FACULDADE DE DIREITO DA UFBA – FDUFBA
NOEL DUARTE PORTO
DIREITO CONSTITUCIONAL – GEOVANE PEIXOTO
Aula 1 – 29/03/14
Avaliação: 
1ª avaliação: 31 de maio
2ª avaliação: 26 de julho
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Organização dos Poderes.
Divisão dos Poderes
Evolução
Divisão de funções
Funções típicas e atípicas
Análise crítica
Poder Judiciário
Introdução
Funções
Poder Legislativo
Poder Executivo
Funções essenciais da Justiça
Ativismo Judicial.
Luís Roberto Barroso – ativismo judicial.
Supremocracia – FGV Oscar.
Bibliografia a ser utilizada:
Dirley – Curso de Direito Constitucional
Manoel Jorge – Curso de Direito Constitucional
Gilmar Mendes – Curso de Direito Constitucional
André Ramos Tavares – Curso de Direito Constitucional 
José Afonso da Silva – Curso de Direito Constitucional Positivo
Goffman – Curso de Direito Constitucional
Divisão dos Poderes – Montesquieu e Locke
Evolução
Antes de Montesquieu, Platão e Aristóteles já demonstravam a necessidade da divisão dos poderes, com objetivo de quebrar a personificação do poder, engessando-o somente à uma personalidade ou agrupado de personalidades. Busca-se, portanto, o ideal de descentralização do poder, atribuindo-se competências. Assim, o Estado tem como finalidade o bem comum.
Locke, com seu trabalho de “Dois Tratados sobre Governo Civil” e Montesquieu, em “O espírito das leis”, trazem a ideia de que o poder precisa ser descentralizado, evitando, assim, a personalização do poder. 
A tripartição dos poderes foi alçada à categoria de direito fundamental humano.
Magna Carta – proteção do cidadão, evitando qualquer tipo de constrangimento no gozo dos direitos fundamentais.
Livro: Curso de Direito Constitucional – MENDES; BRANCO, Gilmar e Paulo.
Constituição de 1988
Confiou ao Judiciário papel até então não outorgado por nenhuma outra Constituição: autonomia institucional. Buscou-se garantir a autonomia administrativa e financeira do Poder Judiciário, assegurando a autonomia funcional dos magistrados.
Princípio da proteção judicial efetiva – pedra angular do sistema de proteção de direitos.
O modelo presente consagra o livre acesso ao Judiciário: os princípios da proteção judicial efetiva (art. 5º, XXXV), do juiz natural (art. 5º, XXXVII e LIII) e do devido processo legal (art. 5º, LV) têm influência decisiva no processo organizatório da Justiça, especialmente no que concerne às garantias da magistratura e à estruturação independente dos órgãos.
Konrad Hesse: o que caracteriza a atividade jurisdicional é a prolação da decisão autônoma, de forma autorizada e, por isso, vinculante, em casos de direitos contestados ou lesados.
Divisões de funções
Ideia recente: partilha no exercício do Poder. O que nós temos é uma verdadeira divisão de funções. As funções designadas ao Estado é partilhada com os vários órgãos do Estado. Quando um juiz prolata uma sentença, o que ele está, em verdade, exercendo é o poder do Estado. 
Os mecanismos de controle funcionam quando um dos poderes exercem uma função que não é exclusivamente sua. 
Livro: Curso de Direito Constitucional – MENDES; BRANCO, Gilmar e Paulo.
A CF de 88 dotou os tribunais de um poder de autogoverno consistente na eleição de seus órgãos diretivos, elaboração de regimentos internos, organização de suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhe forem vinculados, no provimento dos cargos de magistrados de carreira da respectiva jurisdição, bem como no provimento dos cargos necessários à administração da Justiça (CF, art. 96, I).
A organização do Judiciário deve ser disciplinada no Estatuto da Magistratura, estabelecido em lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, observados os princípios previstos na Constituição (CF, art. 93).
São garantias asseguradas pela CF aos magistrados:
Vitaliciedade
Inamovibilidade
Irredutibilidade de vencimentos
Vedações: 
Exercício, ainda que em disponibilidade, de outro cargo ou função, salvo uma função de magistério
A percepção, a qualquer título ou pretexto, de custas ou participação em auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas
A participação em atividade político-partidária
Exercício de advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorrido três anos do afastamento do cargo por exoneração ou aposentadoria
Funções típicas e atípicas
Funções típicas são aquelas que representam a própria essência dos poderes. O significado da essência de cada poder indica a sua existência.
Quando um poder exerce um exercício que essencialmente não é seu, existe aí uma função atípica.
A solução das lides existentes entre funções típicas e atípicas é resolvida pela demarcação da competência do exercício. Competência é o conjunto de atribuições outorgados a determinado ente ou pessoa, que delimita as funções do estado (Celso Bandeira de Melo).
A função primordial das funções atípicas é a garantia que o sistema de “freios e contrapeso” tenha efetividade. Ela garante que os poderes se limitem seu campo de ação.
Ex: art. 85 – o PGR ajuíza uma ação perante a Câmara dos Deputados, que julga ser procedente ou não o crime de responsabilidade, submetendo, posteriormente, ao Senado Federal, que faz o julgamento do PR.
Indicação de leitura (análise crítica) – Conrado Hübner Mendes. Direitos fundamentais, separação dos poderes e deliberação. Ed. Saraiva. 2012. 
Tema: Ativismo Judicial. Divisão de funções. Análise crítica das funções típicas e atípicas.
Poder Judiciário
2.1. Introdução:
Tem =sua estrutura delimitada pelo art. 92 da CF/88.
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Parágrafo único. O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm
2.2. Funções:
Sua função principal é a função jurisdicional. Função jurisdicional é a forma de explicar que o Poder Judiciário é um conjunto de órgãos que tem como função principal a de aplicar o direito. O dizer o direito é, bem verdade, aplicar o direito. 
No liquet – obriga ao poder judiciário a decidir os casos que lhe são apresentados.
O Conselho Nacional Justiça tem estrutura constitucional e pertence ao Poder Judiciário, porém, não tem função própria do Poder Judiciário.
Tem funções atípicas (art. 96): possui competência 
Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;
d) propor a criação de novas varas judiciárias;
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da
Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem imediatamente vinculados;
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:
a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;
a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixaçãodo subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
 a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus Membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
 a criação ou extinção dos tribunais inferiores;
 a alteração da organização e da divisão judiciárias;
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.
05.04.2014 (sábado)
PODER JUDICIÁRIO
ESTRUTURA
 STF
	 STJ – TST – TSE – STM → SUPERIORES	
 TRF – TJ – TRT – TRE – TM
 JF – JE – JT – JE – J. AUDITORES MILITARES 
- Instâncias de 1º grau: decisão (individual);
- Instâncias superiores: acórdão (coletivo) – pode haver decisão individual (exceção) processual;
• STF
	. Corte que possui como tema primordial a análise material da constituição (controle concentrado de constitucionalidade);
	. Corte ou tribunal constitucional? NÃO, pois esta possui como única função realizar o controle de constitucionalidade concentrado;
	. O STF também possui:
		- Competência originária: analisa a matéria pela 1ª vez;
		- Competência recursal: analisa recurso contra decisão (revisão do julgamento);
OBS.: O sistema misto gera mais conflito do que lide;
- As matérias constitucionais serão analisadas pelo STF e as infraconstitucionais pelos órgãos superiores;
• O STJ também possui competência recursal e originária (corte da legalidade da matéria comum, ou seja, que não versem sobre matérias especializadas – trabalhistas, militares e eleitorais);
• O TSE possui competências para analisar tudo que diz respeito ao processo jurídico eleitoral (inclusive da área penal);
• O TST vai apreciar tudo relacionado às relações empregatícias regidas pela CLT;
2. COMPOSIÇÕES (CF-88)
	2.1. STF (Superior Tribunal Federal):
 “Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.”
	2.2. STJ (Superior Tribunal de Justiça):
 “Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.”
“Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.”
	2.3. TST (Tribunal Superior do Trabalho):
“Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I - o Tribunal Superior do Trabalho;
II - os Tribunais Regionais do Trabalho;
III - Juízes do Trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
§§ 1º a 3º - (Revogados pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”
		OBS.: não pode integrar o TST membro do TRT que entrou pela regra do quinto constitucional;
	2.4. TSE (Tribunal Superior Eleitoral):
“Art. 119. O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça.”
		OBS.: não possui estrutura própria (funcional);
	2.5. STM (Superior Tribunal Militar):
“Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I - três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional;
II - dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.”
(PESQUISAR LEI 9.099/95) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm
12.04.2014 (sábado)
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)
INTRODUÇÃO
- Não nasce com a CF-88 e sim com a EC. 45/2004 (Art. 92, I-A.);
- Órgão de controle do judiciário (externo) – evitar problemas (falta de legalidade nas atitudes jurisdicionais);
. O judiciário usou comodesculpa para contestar a sua criação a alegação de que um órgão externo controlando o judiciário iria prejudicar a sua estrutura e o andamento das suas atividades;
	3.2. COMPOSIÇÃO
- 2/3 dos membros integrantes do judiciário
“Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de quinze membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I um Ministro do Supremo Tribunal Federal, indicado pelo respectivo tribunal;
II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal;
III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º O Conselho será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará em caso de empate, ficando excluído da distribuição de processos naquele tribunal.
§ 2º Os membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal”
	3.3. ATRIBUIÇÕES:
- Não há exercício de função jurisdicional no CNJ (apenas regulação, planejamento, levantamentos e administração);
- Art. 103b:
“§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;
V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;
VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa.
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes:
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários;
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral;
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios.
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça."
	3.4. ANÁLISE CRÍTICA:
	 - Grande importância no levantamento de dados acerca da eficiência do poder judiciário;
	 - Campanhas de incentivo e fiscalização;
SÚMULAS VINCULANTES
- Jurisprudência: decisões reiteradas de tribunais;
CONCEITO DE SÚMULA
- Orientação da uniformização de jurisprudência de um determinado tribunal
	4.2. CONCEITO E ANÁLISE
. Processo de uniformização de jurisprudência (para garantir segurança jurídica);
	. Decisão apenas do STF (que já não orientam apenas, mas sim vinculam) – EFEITO ERGA OMINES;
		- Todas as súmulas do Supremo são vinculantes;
	. Redução quantitativa do número de processos;
		- Preocupação quantitativa maior que a qualitativa;
	4.3. A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº45 DE 2004 (o artigo 103-A)
		- Lei 11.417/06 (regulamentação das súmulas vinculantes)
	• A RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL (instrumento pouco conhecido): instrumento que impede tentativa de usurpação de competência do Supremo ou utilizado quando decisão do supremo não é cumprida (NÃO É RECURSO)
		Ex.: Art. 102, I, l
Aula 26/04/14
Justiça Federal – estão reservadas, elencadas na CF. 
Justiça Estadual – enumeradas as competências da Justiça Federal, o que não for competências destas, 
Art. 109 – competências da Justiça Federal. 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
Autarquia federal – compete à justiça federal. Em sociedades de economia mista, observada a natureza jurídica da empresa, compete à justiça estadual a competência para julgar.
Quando há conexão entre a União e um ente de natureza jurídica estadual, compete à Justiça Federal na competência do julgamento. 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
A Justiça eleitoral tem competência para julgar crimes penais.
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidadede assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004). 
A violação de tratado internacional determina a competência da Justiça Federal, assim como o inciso V-A, no que versa de direitos humanos. Há uma distinção doutrinária, que preocupa-se em buscar o fundamento dos direitos. Nos direitos fundamentais, as normas tem fundamento constitucional. Já as normas oriundas de tratados internacionais são normas de direitos humanos.
Como forma de não deixar que outro órgão julgue matéria de direitos humanos, o legislador ordinário criou um dispositivo para deslocar a competência para a Justiça Federal, como versa o parágrafo 5º. Em matéria criminal, em geral, compete à Justiça estadual o julgamento. 
O Pacto de São José da Costa Rica situa-se em uma posição “supralegal”; está acima das leis e abaixo da norma constitucional. Somente o Pacto de New York entrou com o status de constitucionalidade.
A Economia da Justiça. Discurso da reserva do possível – impacto da teoria do direito e economia.
Documentário sobre a crise econômica de 2008 – Trabalho Interno.
VII - os "habeas-corpus", em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII - os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória¹, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
Toda causa que envolva a questão de nacionalidade cabe à Justiça Federal.
XI - a disputa sobre direitos indígenas.
Nas questões a respeito do território, sendo estas pertencentes à União, toda competência é da Justiça Federal. Ademais, no art. 231, da Constituição Federal de 88, há uma proteção especial ao indígena.
¹ A transferência de jurisdição de juízes internacionais. Pedidos de providências de juízes do brasil para juízes internacionais. Carta precatória é a transferência de jurisdição interna, entre juízes do brasil.
As competências da Justiça Federal, portanto, estão elencadas na CF, em seu art. 109, e as competências da Justiça estadual são por exclusão; ou, melhor dizendo, são remanescentes.
Constituição estadual: poder constituinte derivado decorrente. Competências da Justiça estadual: são remanescentes.
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição
Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
Significa dizer que há um sistema de controle de constitucionalidade de atos estaduais e municipais, tendo como parâmetro a CE. 
Magistrados 
A CF diz que as regras presentes são básicas, atribuindo a necessidade de uma LC para uma regra específica. Lei Complementar nº 35 de 1979 – Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN).
1ª regra – para o ingresso de forma regular (magistratura de carreira), é preciso se submeter um concurso público de provas e títulos, e deve ser acompanhado pelos membros presentes, é preciso que um membro da OAB esteja presente em todas as fases do concurso. 
	São exigidos três anos de atividade jurídica para ingresso, em condição de substituto, da carreira de magistratura. É o CNJ quem regulamenta quais são as atividades jurídicas, uma vez que a CF silencia a respeito do assunto.
Aula 10/05/2014
Continuação das regras da Magistratura.
Acesso à magistratura se dá através de concurso público.
Progressão na carreira:
Promoção (vertical) – ascendência da carreira. 
Critérios (alternadamente):
Antiguidade 
Merecimento. A EC nº 45/2004 deixa o critério de merecimento com critério mais claro. O critério de merecimento logo promove critérios objetivos, presente no Art. 93, II, b. Para pleitear a promoção por merecimento, o juiz precisa estar na respectiva entrância por pelo menos 2 anos. 
Art. 93 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, através de concurso público de provas títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação;
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento;
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago;
c) aferição do merecimento pelos critérios da presteza e segurança no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos reconhecidos de aperfeiçoamento;
d) na apuração da antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;
III - o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, apurados na última entrância ou, onde houver, no Tribunal de Alçada, quando se tratar de promoção para o Tribunal de Justiça, de acordo com o inciso II e a classe de origem;
IV - previsão de cursos oficiais de preparação e aperfeiçoamento de magistrados como requisitos para ingresso e promoção na carreira;
77V - O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;
78VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40;
VII - o juiz titular residirá na respectiva comarca;
VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de dois terços do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa;
IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei, se o interesse público o exigir, limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes;
X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros;
XI - nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores poderá ser constituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais da competência do tribunalpleno.
Para se candidatar a uma vaga, o candidato precisa preencher determinados requisitos. 
A promoção só pode ocorrer se, e somente se, o candidato se candidatar à vaga. Não há possibilidade de promoção ex officio. O fundamento está na garantia da inamovibilidade.
Toda essa mudança, promovida com a EC nº45, de 2004, promoveu toda uma mudança no perfil de magistrado exigido pela sociedade. Hoje, portanto, exige-se um juiz de formação mais humana, dinâmica, com uma formação mais interdisciplinar. 
Remoção (horizontal) – permanência na mesma entrância.
A promoção para o segundo grau do tribunal é a mesma. De acordo com o art. 94.
Art. 94 - Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
Parágrafo único - Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Garantias da Magistratura
Vitaliciedade. 
Inamovibilidade – o juiz não pode ser retirado de onde ele está lotado sem que ele queria. É daí que decorre o princípio de que a promoção não é possível ex officio, ou seja, que não seja promovido sem que tenha se candidatado à futura vaga. A única previsão de remoção do juiz está previsto no inciso 8 do art. 93:
VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto de dois terços do respectivo tribunal, assegurada ampla defesa;
Irredutibilidade de subsídios
Vasco Manuel Pereira da Silva – O Ato Administrativo Perdido. 
Vedações 
Art. 95, parágrafo único - Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
Para disputa de pleito eleitoral, o magistrado pede licença do cargo e licença temporária ao partido político, para disputa do pleito. Esse dispositivo serve também para militares.
Aula 24/05/2014
Poder Legislativo 
Diferenças e provimentos das Casas Legislativa: Senado Federal e Câmara de Deputados Federais.
Competências
O funcionamento do Poder Legislativo: é regrado pela Constituição Federal
SEÇÃO VI
DAS REUNIÕES
Art. 57 - O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.
§ 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.
§ 3º - Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I - inaugurar a sessão legislativa;
II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III - receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.
§ 4º - Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.
§ 5º - A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
§ 6º - A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante.
68§ 7º - Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado,
Para prova, estudar: Súmulas Vinculantes e Ativismo Judicial.

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