Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metodologia Científica Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso Responsável pelo Conteúdo: Profa. Dra. Ana Bárbara Pederiva Scheer Revisão Textual: Profa. Esp.Márcia Ota 5 Un id ad e Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso · Identificar as diferenças entre os Trabalhos de Conclusão de Curso; · Conhecer as diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos; · Conhecer as Normas para a elaboração de trabalhos científicos Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos: • Trabalhos de Conclusão de Curso: Monografia, Interdisciplinas, Dissertação e Tese • Apresentação de Trabalhos Científicos: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais • A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 7 Trabalhos de Conclusão de Curso: Monografia, Interdisciplinar, Dissertação e Tese Monografia de Graduação e Lato Sensu (TCC) Os trabalhos de conclusão de curso de graduação conhecidos como (TCC) constituem uma modalidade de iniciação científica. O aluno apresenta um trabalho abordando algum tema que foi tratado durante o curso que está concluindo e deve demonstrar que domina tanto o assunto, quanto as técnicas formais para a produção de monografia. Este tipo de trabalho: Implica em orientação de conteúdo e técnica, tendo por finalidade a conclusão de um curso. A institucionalização de tais monografias de final de curso visa calibrar a qualidade e aproveitamento do ensino que esta ou aquela faculdade oferece. BASTOS E KELLER, 2000, p. 66 É necessária, também, para os que frequentam cursos de especialização, para a obtenção do título de especialista, a elaboração de um TCC (monografia) relacionada com a área em questão. Interdisciplinar (TGI) O TGI é um documento exigido em cursos de graduação sobre estudos realizados pelos alunos, com o objetivo de induzir e fixar o aprendizado. Deve ser feito sob a coordenação do professor. As instituições de ensino estabelecem regras parecidas quanto à elaboração de um TGI. Eis algumas delas: a) O Trabalho de Graduação Interdisciplinar deve estar de acordo com as normas e regulamentos da instituição e a legislação brasileira vigente. b) A área de conhecimento a ser estudada deverá ter sido aprovada por uma Comissão, Coordenação de Trabalho de Graduação Interdisciplinar; c) As atividades efetivamente realizadas devem ser condizentes com o plano de trabalho; d) A carga horária mínima deve ser alcançada; e) Os objetivos propostos para o Trabalho de Graduação Interdisciplinar devem ser atingidos; f) O aluno deve comprovar conhecimento do Código de Ética relativo ao Trabalho de Graduação Interdisciplinar; g) O discente deverá apresentar, dentro dos prazos, os relatórios exigidos pela supervisão do Trabalho de Graduação Interdisciplinar; h) O aluno deverá apresentar na data estabelecida, a defesa oral do Trabalho de Graduação Interdisciplinar perante a banca examinadora. Apesar de muitas instituições de ensino superior requererem a elaboração de um TCC como requisito para a obtenção de uma graduação, nem sempre é exigido o TGI, que é opcional. 8 Unidade: Processos e áreas de conhecimento em Projetos Dissertação A dissertação de mestrado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido em cursos de pós-graduação stricto sensu, como requisito para obtenção do grau acadêmico de mestre. O trabalho deve revelar domínio de conhecimentos específicos da área, capacidade de análise das fontes primárias e secundárias de pesquisa, capacidade de síntese e argumentação, pois pressupõe a defesa pública do trabalho para uma banca de professores pesquisadores doutores. Tese A tese de doutorado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido em cursos de pós- graduação stricto sensu, como requisito para obtenção do grau acadêmico de doutor. O trabalho possui como principal característica a originalidade e deve revelar domínio de conhecimentos específicos da área, capacidade de análise das fontes primárias e secundárias de pesquisa, capacidade de síntese, de elaboração de novos conceitos ou teorias que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento científico e ainda capacidade de argumentação, pois pressupõe a defesa do trabalho para uma banca de professores pesquisadores doutores e Livre-docentes. 9 Apresentação de Trabalhos Científicos: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais Os trabalhos científicos devem seguir normas técnicas que regulam a sua apresentação e procedimento. Portanto, podemos dividir a apresentação em três partes: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Essas diretrizes seguem às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e, para referências na área da saúde, é opcional o uso do estilo Vancouver (SANTORO, 2007). Elementos pré-textuais O pré-texto é composto pelas páginas que antecedem o corpo principal do trabalho (texto). · Capa · Folha de rosto · Folha de aprovação · Dedicatória · Agradecimentos · Epígrafe · Resumo · Abstract (Resumo em Inglês) · Lista de ilustrações · Lista de tabelas · Lista de abreviaturas e siglas · Lista de símbolos · Sumário Elementos textuais O texto de um trabalho científico pode ser dividido em partes ou capítulos e, cada uma dessas partes ou capítulos, pode ser subdividida. · Introdução · Desenvolvimento · Conclusão Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais apresentam as indicações de fontes e bibliografia que foram utilizados para a elaboração do trabalho, além de materiais que complementam as informações apresentadas no texto. · Referências · Bibliografia · Glossário · Apêndice(s) · Anexo(s) Para uma explicação detalhada das partes que compõem um trabalho científico, é fundamental o estudo das “Leituras Complementares” propostas para esta unidade. 10 Unidade: Processos e áreas de conhecimento em Projetos A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT Fundada em 1940, a ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico do país. É uma instituição particular, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 7 do CONMETRO, de 24 agosto de 1992. A ABNT é membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de Normalização) e a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: · ISO – International Organization for Standardization · IEC – International Electrotechnical Comission · COPANT – Comissão Panamericana de Normas Técnicas · AMN – Associação Mercosul de Normalização Norma é o documento técnico que estabelece as regras e características mínimas que determinado produto, serviço ou processo deve cumprir, permitindo uma perfeita ordenação e a globalização dessas atividades ou produtos. As Normas são fatores vitais para que a evolução tecnológica nacional acompanhe com sucesso o processo de globalização mundial. Com as normas, é possível trabalhar com um padrão tecnológico, pois elas permitem que haja consenso entre produtores, governo e consumidores. Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Os objetivos da normalização são: Economia Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos. Comunicação Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços. Segurança Proteger a vida humana e a saúde. Proteção do Consumidor Prover a sociedade de meioseficazes para aferir a qualidade dos produtos. Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial. Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida por meio de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente. Fim da Unidade Métodos Científicos! Realize as atividades propostas para a Unidade e as leituras complementares. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu tutor. 11 Referências ALVES, R. A filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2000. ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2003. BARBOSA, D. Metodologia de estudos e elaboração de monografia. São Paulo: Expressão & Arte, 2006. BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. 6ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GALLIANO, A . C. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. GIL, A . C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 2003. JAPIASSU, H. Nascimento e morte das ciências humanas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1978. KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. 12ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1997. KUHM, T. S. A . Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1991. MÁTTAR NETO, J. A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. SALONON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001. SANTORO, M. I. Diretrizes para a apresentação de dissertações e teses da Unicsul. São Paulo; SP: [s.n.], 2007. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21ª Ed. São Paulo: Cortez, 2000. ______________. Metodologia do trabalho científico. 21ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002. 12 Unidade: Processos e áreas de conhecimento em Projetos Anotações
Compartilhar