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159260041316 MPME DIRCONSTITUCIONAL AULA09

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MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL 
Direito Constitucional – Aula 09 
Robério Nunes 
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1) VUNESP – Promotor – MPE/SP – 2013 (adap-
tada). 
Julgue: 
 
A expressão “cláusula de reserva de plenário” 
refere-se à disposição constitucional no sentido 
de que compete, somente pelo voto da maioria 
absoluta de seus membros ou dos membros do 
respectivo órgão especial, aos tribunais declarar 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo 
do Poder Público. 
 
CORRETO – Art. 97 da CF/88: “Somente pelo voto 
da maioria absoluta de seus membros ou dos mem-
bros do respectivo órgão especial poderão os tribu-
nais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público”. 
 
2) VUNESP – Juiz – TJ/PA – 2014. 
O princípio constitucional da reserva de plenário 
exige: 
 
A) que somente pelo voto da maioria simples de 
seus membros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a inconstitu-
cionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público 
B) que um quinto dos lugares dos Tribunais Regio-
nais Federais seja composto de membros do Minis-
tério Público e de advogados, critério conhecido 
como Quinto Constitucional 
C) que somente pelo voto de três quintos de seus 
membros ou dos membros do respectivo órgão es-
pecial poderão os tribunais declarar a inconstitucio-
nalidade de lei ou ato normativo do Poder Público 
D) sua observância apenas no controle concentrado 
da constitucionalidade 
E) sua observância no controle difuso e concentrado 
da constitucionalidade. 
 
3) CESPE – Juiz – PB 2011 (adaptada). 
Acerca do controle de constitucionalidade, julgue: 
No controle difuso de constitucionalidade, os 
efeitos da decisão são, no aspecto temporal, ex 
tunc e, quanto aos atingidos, inter partes, não se 
admitindo exceções 
 
INCORRETO – A regra é que os efeitos são ex-tunc 
e inter partes, mas há exceções, podendo, por 
exemplo, ter efeitos ex-nunc ou pro-futuro, bem 
como ultra partes (eficácia expansiva da decisão). 
 
 
 
4) FGV – Juiz – MS 2008 (adaptada) 
Julgue: 
 
I – A cláusula de reserva de plenário, prevista na 
Constituição Federal, é condição de eficácia jurídi-
ca, como regra, da declaração jurisdicional de in-
constitucionalidade dos atos do Poder Público, e 
deve ser observada por todos os Tribunais no con-
trole difuso. 
 
CORRETO – Art. 97 da CF/88, que deve ser obser-
vada por todos os tribunais no controle difuso (e 
também no controle concentrado e abstrato). 
 
II – A resolução do Senado Federal que suspende a 
execução da lei ou ato normativo declarado inconsti-
tucional pelo Supremo Tribunal Federal, terá efeitos 
erga omnes e ex tunc 
 
INCORRETO – Os efeitos da resolução do Senado 
Federal são erga omnes e ex-nunc, não ex-tunc, 
pois há suspensão da execução da lei ou ato nor-
mativo. 
 
5) CESPE – Juiz – TJ/MA 2013 (adaptada). 
A respeito do controle de constitucionalidade, 
julgue: 
No controle difuso de constitucionalidade, o 
Senado Federal tem a discricionariedade de 
suspender a lei declarada inconstitucional pelo 
STF, por intermédio de resolução que pode ser 
por ele posteriormente revogada, para restabe-
lecer a eficácia da norma 
 
INCORRETO – A doutrina majoritária e o STF en-
tendem que há discricionariedade, mas o Senado 
não pode revogar posteriormente a sua Resolução 
(STF, MS 16512, Pleno, j. em 25/05/1966). 
 
6) CESPE – Juiz – TJ/AC 2012 (adaptada). 
Julgue: 
 
A doutrina diverge sobre a obrigatoriedade de o 
Senado Federal suspender a execução de lei 
declarada inconstitucional pelo STF em um caso 
concreto e converge no entendimento de que a 
suspensão total só é cabível em relação a leis 
federais 
 
INCORRETO – a doutrina diverge sobre obrigatori-
edade, mas não firma que a suspensão total só 
pode ocorrer em relação a leis federais. 
 
7) PUC – Juiz – TJ/PR – 2014 (adaptada). 
Relativamente à Cláusula de Reserva de Plená-
rio, julgue: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão 
de órgão fracionário de tribunal que, embora não 
declare expressamente a inconstitucionalidade 
de lei ou ato normativo do poder público, afasta 
sua incidência, no todo ou em parte. 
 
CORRETO – A assertiva reproduz o texto literal da 
Súmula Vinculante nº 10 do STF. 
 
8) MPE – Promotor – MG 2012 (adaptada) 
Julgue as seguintes assertivas em relação ao 
controle incidental de constitucionalidade: 
 
I. Do acórdão proferido por órgão especial do Tribu-
nal que decide incidente de inconstitucionalidade, 
cabe recurso para os Tribunais superiores 
 
INCORRETO – Súmula 513 do STF: “A decisão que 
enseja a interposição de recurso ordinário ou extra-
ordinário não é a do plenário, que resolve o inciden-
te de inconstitucionalidade, mas a do órgão (Câma-
ras, Grupos ou Turmas) que completa o julgamento 
do feito”. 
 
II A cláusula de reserva de plenário não poderá ser 
dispensada em nenhuma hipótese, sob pena de 
violação da Súmula Vinculante n.º 10 
 
INCORRETO – A cláusula de reserva de plenário 
pode ser dispensada nas hipóteses do art. 949, 
parágrafo único, do atual CPC (art. 481, parágrafo 
único, do antigo CPC). 
 
9) VUNESP – Juiz – MG 2012 (adaptada) 
Julgue as afirmativas a seguir. 
 
I. O STF já consolidou o entendimento de que a 
ação cível pública pode ser utilizada como meio de 
fiscalização difusa de constitucionalidade, desde 
que a declaração de inconstitucionalidade seja ape-
nas a causa pedir e não constitua objeto único do 
pedido. 
 
CORRETO – STF, RE 511961, Rel. Min. Gilmar 
Mendes, Tribunal Pleno, j. em 17/06/2009. 
 
II. No controle concreto de constitucionalidade, a 
arguição de inconstitucionalidade é questão prejudi-
cial e gera um procedimento incidenter tantum. 
 
CORRETO – Artigos 948 a 950 do novo CPC (arti-
gos 480 a 482 do antigo CPC). 
 
10) MPE – Promotor – SP 2012 (adaptada). 
Em relação ao controle de constitucionalidade 
no Brasil, julgue: 
 
A Constituição Federal prevê a possibilidade de 
edição de súmulas vinculantes pela maioria abso-
luta dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, de 
ofício ou por provocação de qualquer dos colegiti-
mados para a propositura da ação direta de incons-
titucionalidade, sempre tendo por objeto a validade, 
a interpretação e a eficácia de normas determina-
das, desde que exista controvérsia atual entre ór-
gãos judiciários ou entre esses e a administração 
pública que acarrete grave insegurança jurídica e 
relevante multiplicidade de processos sobre questão 
idêntica 
 
INCORRETO – O quórum é de 2/3, não de maioria 
absoluta (art. 103-A). 
 
11) CEFET – Promotor – MP/BA – 2015 (adapta-
da) Julgue os itens a seguir: 
 
I - Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em 
lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmu-
la poderá ser provocada por aqueles que podem 
propor a ação direta de inconstitucionalidade. 
 
CORRETO – Art. 103-A, § 2º, da CF/88. 
 
II - Do ato administrativo ou decisão judicial que 
contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente 
a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal 
Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato 
administrativo ou cassará a decisão judicial recla-
mada, e determinará que outra seja proferida com 
ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 
CORRETO – Art. 103-A, § 3º, da CF/88. 
 
12) FCC – Promotor – MP/PE – 2014 (adaptada) 
À luz da disciplina constitucional da matéria, a 
Súmula Vinculante no 33 [publicada em 
24/04/2014]: 
 
I. deve ter sido aprovada por, no mínimo, seis Minis-
tros do Supremo Tribunal Federal, após reiteradas 
decisões sobre a matéria constitucional de que cui-
da 
 
INCORRETO – Conformeo Art. 103-A da CF/88 o 
quórum é de 2/3 dos 11 ministros do STF, o que 
resulta em 8 ministros. 
 
II. possui, desde 24 de abril de 2014, efeito vincu-
lante em relação aos demais órgãos do Poder Judi-
ciário e à administração pública direta e indireta, nas 
esferas federal, estadual e municipal. 
 
CORRETO – Art. 103-A da CF/88. Os efeitos se 
operam a partir da publicação na imprensa oficial e 
recaem sobre os demais órgãos do Poder Judiciário 
 
 
 
 
 
 
 
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e à administração pública direta e indireta, nas esfe-
ras federal, estadual e municipal. 
 
III. poderá ser revista ou cancelada, a qualquer 
momento, pelo Supremo Tribunal Federal, mediante 
provocação do Presidente da República. 
 
CORRETO – Art. 103-A, § 2º, da CF/88 (“Sem pre-
juízo do que vier a ser estabelecido em lei, a apro-
vação, revisão ou cancelamento de súmula poderá 
ser provocada por aqueles que podem propor a 
ação direta de inconstitucionalidade”). 
 
13) CESPE – Juiz – PA 2011. 
Com base na disciplina constitucional e legal a 
respeito das súmulas vinculantes, disserte so-
bre essa inovação trazida pela Emenda Consti-
tucional nº 45/2004. Em seu texto, aborde, ne-
cessariamente, os seguintes aspectos: definição 
de súmula vinculante; objeto e requisitos; legi-
timidade para propor sua edição, revisão e can-
celamento, de forma autônoma e incidental; efei-
tos e possibilidade de modulação. 
 
RESPOSTA – Dissertação à luz do art. 103-A da CF 
e da Lei nº Lei nº 11.417/2006. 
 
14) PUC – Juiz – TJ/PR – 2014 (adaptada) 
Relativamente à Cláusula de Reserva de Plená-
rio, julgue: 
 
I. Toda demanda que suscite questão constitucional 
deve ser apreciada, originalmente, pelo Supremo 
Tribunal Federal, que, somente pelo voto de 2/3 
(dois terços) de seus membros poderá declarar a 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do 
Poder Público 
 
INCORRETO – A CF/88 não veicula essa determi-
nação. 
 
II. Compete ao Supremo Tribunal Federal, privati-
vamente, tanto em suas ações originárias, quanto 
no exercício de sua competência recursal, declarar 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo 
voto da maioria de seus ministros 
 
INCORRETO – O controle judicial não é privativo 
do STF, e o quórum da declaração de inconstitucio-
nalidade (art. 97 da CF) é de maioria absoluta, não 
de maioria simples. 
 
15) VUNESP – Juiz – TJ/PA – 2014. 
A inobservância da súmula vinculante em sen-
tença proferida por juiz singular pode ser corri-
gida mediante: 
 
A) Arguição de Descumprimento de Preceito Fun-
damental 
B) Recurso Extraordinário independentemente de 
Apelação, conforme previsto pelo texto constitucio-
nal 
C) Correição Parcial dirigida diretamente ao Supre-
mo Tribunal Federal 
D) Reclamação ao Supremo Tribunal Federal. (art. 
103-A, § 3º) 
E) Agravo Especial instituído pela Lei que regula-
mentou a súmula vinculante 
 
16) VUNESP – Juiz – TJ/SP 2015. 
Conforme decidido pelo Supremo Tribunal Fede-
ral no julgamento da Rcl 4335/AC, na declaração 
de inconstitucionalidade de lei em sede de con-
trole difuso, os efeitos da decisão 
 
A) não podem ter caráter geral em relação aos Tri-
bunais Estaduais, e a Súmula Vinculante 10 (cláu-
sula de reserva de plenário) impede a declaração de 
inconstitucionalidade de lei por órgão fracionário do 
Tribunal ou pelas Turmas Recursais dos Juizados 
Especiais 
B) se tiverem reconhecida a sua eficácia geral, a 
vinculação ao decidido limita-se à parte dispositiva 
daquela decisão 
C) podem gerar efeitos gerais, ultra partes, as-
semelhados a um caráter vinculante. 
D) podem ter efeito geral em relação aos Juízes e 
Tribunais Estaduais se e quando convertidos em 
Súmulas Vinculantes 
 
17) FCC – Juiz – TJ/MS – 2010. 
O controle de constitucionalidade incidental 
brasileiro: 
 
A) não cabe contra lei municipal em face da Consti-
tuição da República 
B) não se sujeita ao efeito vinculante de ação direta 
de inconstitucionalidade 
C) não pode ser realizado em habeas corpus, mas 
cabe em mandado de segurança 
D) pode ser realizado em recurso especial. 
E) pode ser realizado por todo e qualquer juiz, mas 
não de ofício 
 
18) MPE – Promotor – GO – 2013. 
Sobre a viabilidade de proceder-se ao controle 
concreto de constitucionalidade, julgue: 
Em razão da rígida demarcação das esferas dis-
tintas de destinação processual do recurso ex-
traordinário e do recurso especial, operada pela 
Constituição da República, não é dado ao Supe-
rior Tribunal de Justiça, senão em processos de 
sua competência originária e em sede de recur-
so ordinário, a realização do controle incidenter 
tantum de constitucionalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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INCORRETO - O STJ pode controlar a constitucio-
nalidade das leis e atos normativos incidentalmente 
em algumas situações em sede de RESP. 
 
19) VUNESP – Juiz – TJ/SP – 2014 
Assinale a opção correta a respeito do controle 
difuso de constitucionalidade brasileiro, segun-
do a orientação do Supremo Tribunal Federal: 
 
a) É vedado ao Superior Tribunal de Justiça o exer-
cício do controle difuso de constitucionalidade, na 
medida em que tal tribunal tem a função de garantir 
a inteireza da legislação federal infraconstitucional. 
 
INCORRETO – O STJ pode controlar a constitucio-
nalidade das leis e atos normativos. Há apenas 
algumas exceções em sede de RESP. 
 
b) Ainda que haja prévia declaração de inconstituci-
onalidade de lei pelo Pleno do STF, os tribunais 
locais devem obedecer a cláusula de reserva de 
plenário no exercício de controle difuso de constitu-
cionalidade daquela mesma lei 
 
INCORRETO – Caso o Pleno do STF já tenha de-
clarado a inconstitucionalidade, os órgãos fracioná-
rios dos tribunais podem aplicar esse entendimento 
desde logo (art. 949, parágrafo único, do novo CPC 
– art. 481, parágrafo único, do antigo CPC). 
 
c) Para que se possa falar em violação à cláusula 
de reserva de plenário, é necessária declaração 
expressa de inconstitucionalidade da lei pelo órgão 
fracionário do tribunal 
 
INCORRETO – “Viola a cláusula de reserva de ple-
nário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário 
de Tribunal que embora não declare expressamente 
a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do 
poder público, afasta sua incidência, no todo ou em 
parte” (Súmula vinculante nº 10 do STF) 
 
d) O controle difuso de constitucionalidade pode ser 
exercido independentemente de pedido ou requeri-
mento da parte. 
 
CORRETO – O exercício do controle judicial difuso 
de constitucionalidade prescinde de provocação da 
parte ou do Ministério Público, podendo ser feito de 
ofício. 
 
20) VUNESPE – Juiz – MT 2009 
Um Município teve questionada, em mandado de 
segurança na justiça estadual, uma lei que instituiu 
um tributo municipal. O Tribunal de Justiça, pela 2.ª 
Câmara de Direito Público, entendendo que a exi-
gência tributária não estava de acordo com a repar-
tição constitucional de competências, afastou a co-
brança do tributo dando provimento à apelação do 
contribuinte, mas no acórdão não houve declaração 
expressa de inconstitucionalidade. 
Nesse caso, portanto, nos moldes da Constituição e 
do entendimento do Supremo Tribunal Federal: 
 
20) VUNESPE – Juiz – MT 2009. 
 
a) cabe ao Município ajuizar uma Reclamação 
perante o STF, com fundamento na violação da 
cláusula de reserva de plenário. (SV nº 10) 
b) não há possibilidade de recurso por parte do Mu-
nicípio perante os tribunais superiores, pois não 
houve declaração de inconstitucionalidade 
c) o julgado do Tribunal Estadual é nulo, uma vez 
que a inconstitucionalidade de lei municipal em rela-
ção à ConstituiçãoFederal somente pode ser argui-
da perante o Supremo Tribunal Federal 
d) resta ao Município interpor recurso especial pe-
rante o STJ, considerando que não houve expressa 
declaração de inconstitucionalidade da lei municipal 
e) deverá o Município solucionar a questão em âm-
bito estadual, posto que não houve declaração de 
inconstitucionalidade, a qual, se houvesse, poderia 
ensejar a ação declaratória de constitucionalidade 
 
21) CESPE – Juiz – TJ/RN 2013 (adaptada). 
Julgue: 
Em se tratando de recurso extraordinário inter-
posto pela União, tendo havido reconhecimento 
pelo STF da repercussão geral da questão susci-
tada nesse recurso, não é possível o ingresso de 
estado da Federação como amicus curiae, já que 
essa forma de ingresso é possível apenas em 
ação de controle concentrado de constituciona-
lidade. 
 
INCORRETO – Admite-se o amicus curiae no con-
trole difuso (QO nos REs 415454 e 416827). 
 
22) CESPE – Juiz – TJ/SE 2008 (adaptada) 
De acordo com o entendimento jurisprudencial 
do STF em relação ao controle difuso de consti-
tucionalidade, julgue: 
 
I – A propositura de ação direta no tribunal de justi-
ça em que seja discutida a constitucionalidade de 
norma implica o dever de o juiz suspender processo 
em que haja idêntica discussão jurídica 
 
INCORRETO – Não existe esse dever de suspen-
são dos feitos nos quais haja idêntica discussão 
jurídica. 
 
II – Realizada a cisão funcional para julgamento de 
argüição de inconstitucionalidade, o pleno ou órgão 
especial já decidirá também sobre o bem jurídico 
em discussão 
 
 
 
 
 
 
 
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INCORRETO – O Pleno ou órgão especial decidirá 
apenas a questão relativa à constitucionalidade ou 
não da norma. 
 
23) MPE – Promotor – PR 2014 (adaptada). 
Em matéria de controle de constitucionalidade, 
sobre a regra constitucional conhecida como 
“reserva de plenário”, julgue: 
 
Entende o Supremo Tribunal Federal que a re-
serva de plenário é regra constitucional aplicá-
vel à declaração de inconstitucionalidade pelos 
tribunais como também na aferição da revoga-
ção (ou da recepção) do direito anterior à Cons-
tituição Federal de 1988 
 
INCORRETO – STF: ADI 2, DJ de 21/11/1997; ARE 
651448 AgR, 1ª Turma, j. em 03/03/2015; etc. 
 
24) CESPE – Juiz – TJ/PI 2012 (adaptada) 
Julgue acerca do controle de constitucionalida-
de: 
 
I - A inconstitucionalidade de lei federal, estadual, 
distrital ou municipal, reconhecida em controle con-
creto, pode ser examinada pelo STF por meio de 
recurso extraordinário, mas somente a ofensa dire-
ta, e não a reflexa, autoriza o recurso. 
 
CORRETO – Leis federais, estaduais, distritais ou 
municipais podem ser objeto de RE. Além disso, 
“(...) É inadmissível, em recurso extraordinário, o 
exame da legislação infraconstitucional ou a 
análise de ofensa reflexa à Constituição Federal. 
(...)” (ARE 910090 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, 
Segunda Turma, j. em 02/02/2016) 
 
II - É pacífica, na jurisprudência do STF, a tese da 
abstrativização do controle difuso, pela qual os efei-
tos inter partes dessa espécie de controle devem 
ser excepcionalmente transformados em erga om-
nes, sem a necessidade de suspensão da execução 
da lei pelo Senado Federal 
 
INCORRETO – Na Rcl. 4335 a maioria do STF não 
aceitou a tese de que ocorreu mutação e a partici-
pação do Senado Federal (art. 52, X) não seria mais 
necessária. 
 
25) CESPE – Promotor – RR 2012 (adaptada). 
Julgue no que concerne ao controle de constitu-
cionalidade: 
 
Consoante a doutrina, não se aplica às leis mu-
nicipais o dispositivo constitucional segundo o 
qual o Senado Federal poderá suspender a exe-
cução, no todo ou em parte, de lei declarada 
inconstitucional por decisão definitiva do STF 
INCORRETO – O entendimento é o de que o Sena-
do pode suspender a execução de lei municipal.

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