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www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL Direito Constitucional – Aula 09 Robério Nunes 1 Facebook: www.facebook.com/prof.roberionunes Instagram: @prof.roberionunes 1) VUNESP – Promotor – MPE/SP – 2013 (adap- tada). Julgue: A expressão “cláusula de reserva de plenário” refere-se à disposição constitucional no sentido de que compete, somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial, aos tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. CORRETO – Art. 97 da CF/88: “Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos mem- bros do respectivo órgão especial poderão os tribu- nais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público”. 2) VUNESP – Juiz – TJ/PA – 2014. O princípio constitucional da reserva de plenário exige: A) que somente pelo voto da maioria simples de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitu- cionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público B) que um quinto dos lugares dos Tribunais Regio- nais Federais seja composto de membros do Minis- tério Público e de advogados, critério conhecido como Quinto Constitucional C) que somente pelo voto de três quintos de seus membros ou dos membros do respectivo órgão es- pecial poderão os tribunais declarar a inconstitucio- nalidade de lei ou ato normativo do Poder Público D) sua observância apenas no controle concentrado da constitucionalidade E) sua observância no controle difuso e concentrado da constitucionalidade. 3) CESPE – Juiz – PB 2011 (adaptada). Acerca do controle de constitucionalidade, julgue: No controle difuso de constitucionalidade, os efeitos da decisão são, no aspecto temporal, ex tunc e, quanto aos atingidos, inter partes, não se admitindo exceções INCORRETO – A regra é que os efeitos são ex-tunc e inter partes, mas há exceções, podendo, por exemplo, ter efeitos ex-nunc ou pro-futuro, bem como ultra partes (eficácia expansiva da decisão). 4) FGV – Juiz – MS 2008 (adaptada) Julgue: I – A cláusula de reserva de plenário, prevista na Constituição Federal, é condição de eficácia jurídi- ca, como regra, da declaração jurisdicional de in- constitucionalidade dos atos do Poder Público, e deve ser observada por todos os Tribunais no con- trole difuso. CORRETO – Art. 97 da CF/88, que deve ser obser- vada por todos os tribunais no controle difuso (e também no controle concentrado e abstrato). II – A resolução do Senado Federal que suspende a execução da lei ou ato normativo declarado inconsti- tucional pelo Supremo Tribunal Federal, terá efeitos erga omnes e ex tunc INCORRETO – Os efeitos da resolução do Senado Federal são erga omnes e ex-nunc, não ex-tunc, pois há suspensão da execução da lei ou ato nor- mativo. 5) CESPE – Juiz – TJ/MA 2013 (adaptada). A respeito do controle de constitucionalidade, julgue: No controle difuso de constitucionalidade, o Senado Federal tem a discricionariedade de suspender a lei declarada inconstitucional pelo STF, por intermédio de resolução que pode ser por ele posteriormente revogada, para restabe- lecer a eficácia da norma INCORRETO – A doutrina majoritária e o STF en- tendem que há discricionariedade, mas o Senado não pode revogar posteriormente a sua Resolução (STF, MS 16512, Pleno, j. em 25/05/1966). 6) CESPE – Juiz – TJ/AC 2012 (adaptada). Julgue: A doutrina diverge sobre a obrigatoriedade de o Senado Federal suspender a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF em um caso concreto e converge no entendimento de que a suspensão total só é cabível em relação a leis federais INCORRETO – a doutrina diverge sobre obrigatori- edade, mas não firma que a suspensão total só pode ocorrer em relação a leis federais. 7) PUC – Juiz – TJ/PR – 2014 (adaptada). Relativamente à Cláusula de Reserva de Plená- rio, julgue: www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL Direito Constitucional – Aula 09 Robério Nunes 2 Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte. CORRETO – A assertiva reproduz o texto literal da Súmula Vinculante nº 10 do STF. 8) MPE – Promotor – MG 2012 (adaptada) Julgue as seguintes assertivas em relação ao controle incidental de constitucionalidade: I. Do acórdão proferido por órgão especial do Tribu- nal que decide incidente de inconstitucionalidade, cabe recurso para os Tribunais superiores INCORRETO – Súmula 513 do STF: “A decisão que enseja a interposição de recurso ordinário ou extra- ordinário não é a do plenário, que resolve o inciden- te de inconstitucionalidade, mas a do órgão (Câma- ras, Grupos ou Turmas) que completa o julgamento do feito”. II A cláusula de reserva de plenário não poderá ser dispensada em nenhuma hipótese, sob pena de violação da Súmula Vinculante n.º 10 INCORRETO – A cláusula de reserva de plenário pode ser dispensada nas hipóteses do art. 949, parágrafo único, do atual CPC (art. 481, parágrafo único, do antigo CPC). 9) VUNESP – Juiz – MG 2012 (adaptada) Julgue as afirmativas a seguir. I. O STF já consolidou o entendimento de que a ação cível pública pode ser utilizada como meio de fiscalização difusa de constitucionalidade, desde que a declaração de inconstitucionalidade seja ape- nas a causa pedir e não constitua objeto único do pedido. CORRETO – STF, RE 511961, Rel. Min. Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, j. em 17/06/2009. II. No controle concreto de constitucionalidade, a arguição de inconstitucionalidade é questão prejudi- cial e gera um procedimento incidenter tantum. CORRETO – Artigos 948 a 950 do novo CPC (arti- gos 480 a 482 do antigo CPC). 10) MPE – Promotor – SP 2012 (adaptada). Em relação ao controle de constitucionalidade no Brasil, julgue: A Constituição Federal prevê a possibilidade de edição de súmulas vinculantes pela maioria abso- luta dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, de ofício ou por provocação de qualquer dos colegiti- mados para a propositura da ação direta de incons- titucionalidade, sempre tendo por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determina- das, desde que exista controvérsia atual entre ór- gãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicidade de processos sobre questão idêntica INCORRETO – O quórum é de 2/3, não de maioria absoluta (art. 103-A). 11) CEFET – Promotor – MP/BA – 2015 (adapta- da) Julgue os itens a seguir: I - Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmu- la poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. CORRETO – Art. 103-A, § 2º, da CF/88. II - Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial recla- mada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. CORRETO – Art. 103-A, § 3º, da CF/88. 12) FCC – Promotor – MP/PE – 2014 (adaptada) À luz da disciplina constitucional da matéria, a Súmula Vinculante no 33 [publicada em 24/04/2014]: I. deve ter sido aprovada por, no mínimo, seis Minis- tros do Supremo Tribunal Federal, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional de que cui- da INCORRETO – Conformeo Art. 103-A da CF/88 o quórum é de 2/3 dos 11 ministros do STF, o que resulta em 8 ministros. II. possui, desde 24 de abril de 2014, efeito vincu- lante em relação aos demais órgãos do Poder Judi- ciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. CORRETO – Art. 103-A da CF/88. Os efeitos se operam a partir da publicação na imprensa oficial e recaem sobre os demais órgãos do Poder Judiciário www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL Direito Constitucional – Aula 09 Robério Nunes 3 e à administração pública direta e indireta, nas esfe- ras federal, estadual e municipal. III. poderá ser revista ou cancelada, a qualquer momento, pelo Supremo Tribunal Federal, mediante provocação do Presidente da República. CORRETO – Art. 103-A, § 2º, da CF/88 (“Sem pre- juízo do que vier a ser estabelecido em lei, a apro- vação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade”). 13) CESPE – Juiz – PA 2011. Com base na disciplina constitucional e legal a respeito das súmulas vinculantes, disserte so- bre essa inovação trazida pela Emenda Consti- tucional nº 45/2004. Em seu texto, aborde, ne- cessariamente, os seguintes aspectos: definição de súmula vinculante; objeto e requisitos; legi- timidade para propor sua edição, revisão e can- celamento, de forma autônoma e incidental; efei- tos e possibilidade de modulação. RESPOSTA – Dissertação à luz do art. 103-A da CF e da Lei nº Lei nº 11.417/2006. 14) PUC – Juiz – TJ/PR – 2014 (adaptada) Relativamente à Cláusula de Reserva de Plená- rio, julgue: I. Toda demanda que suscite questão constitucional deve ser apreciada, originalmente, pelo Supremo Tribunal Federal, que, somente pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros poderá declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público INCORRETO – A CF/88 não veicula essa determi- nação. II. Compete ao Supremo Tribunal Federal, privati- vamente, tanto em suas ações originárias, quanto no exercício de sua competência recursal, declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo pelo voto da maioria de seus ministros INCORRETO – O controle judicial não é privativo do STF, e o quórum da declaração de inconstitucio- nalidade (art. 97 da CF) é de maioria absoluta, não de maioria simples. 15) VUNESP – Juiz – TJ/PA – 2014. A inobservância da súmula vinculante em sen- tença proferida por juiz singular pode ser corri- gida mediante: A) Arguição de Descumprimento de Preceito Fun- damental B) Recurso Extraordinário independentemente de Apelação, conforme previsto pelo texto constitucio- nal C) Correição Parcial dirigida diretamente ao Supre- mo Tribunal Federal D) Reclamação ao Supremo Tribunal Federal. (art. 103-A, § 3º) E) Agravo Especial instituído pela Lei que regula- mentou a súmula vinculante 16) VUNESP – Juiz – TJ/SP 2015. Conforme decidido pelo Supremo Tribunal Fede- ral no julgamento da Rcl 4335/AC, na declaração de inconstitucionalidade de lei em sede de con- trole difuso, os efeitos da decisão A) não podem ter caráter geral em relação aos Tri- bunais Estaduais, e a Súmula Vinculante 10 (cláu- sula de reserva de plenário) impede a declaração de inconstitucionalidade de lei por órgão fracionário do Tribunal ou pelas Turmas Recursais dos Juizados Especiais B) se tiverem reconhecida a sua eficácia geral, a vinculação ao decidido limita-se à parte dispositiva daquela decisão C) podem gerar efeitos gerais, ultra partes, as- semelhados a um caráter vinculante. D) podem ter efeito geral em relação aos Juízes e Tribunais Estaduais se e quando convertidos em Súmulas Vinculantes 17) FCC – Juiz – TJ/MS – 2010. O controle de constitucionalidade incidental brasileiro: A) não cabe contra lei municipal em face da Consti- tuição da República B) não se sujeita ao efeito vinculante de ação direta de inconstitucionalidade C) não pode ser realizado em habeas corpus, mas cabe em mandado de segurança D) pode ser realizado em recurso especial. E) pode ser realizado por todo e qualquer juiz, mas não de ofício 18) MPE – Promotor – GO – 2013. Sobre a viabilidade de proceder-se ao controle concreto de constitucionalidade, julgue: Em razão da rígida demarcação das esferas dis- tintas de destinação processual do recurso ex- traordinário e do recurso especial, operada pela Constituição da República, não é dado ao Supe- rior Tribunal de Justiça, senão em processos de sua competência originária e em sede de recur- so ordinário, a realização do controle incidenter tantum de constitucionalidade. www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL Direito Constitucional – Aula 09 Robério Nunes 4 INCORRETO - O STJ pode controlar a constitucio- nalidade das leis e atos normativos incidentalmente em algumas situações em sede de RESP. 19) VUNESP – Juiz – TJ/SP – 2014 Assinale a opção correta a respeito do controle difuso de constitucionalidade brasileiro, segun- do a orientação do Supremo Tribunal Federal: a) É vedado ao Superior Tribunal de Justiça o exer- cício do controle difuso de constitucionalidade, na medida em que tal tribunal tem a função de garantir a inteireza da legislação federal infraconstitucional. INCORRETO – O STJ pode controlar a constitucio- nalidade das leis e atos normativos. Há apenas algumas exceções em sede de RESP. b) Ainda que haja prévia declaração de inconstituci- onalidade de lei pelo Pleno do STF, os tribunais locais devem obedecer a cláusula de reserva de plenário no exercício de controle difuso de constitu- cionalidade daquela mesma lei INCORRETO – Caso o Pleno do STF já tenha de- clarado a inconstitucionalidade, os órgãos fracioná- rios dos tribunais podem aplicar esse entendimento desde logo (art. 949, parágrafo único, do novo CPC – art. 481, parágrafo único, do antigo CPC). c) Para que se possa falar em violação à cláusula de reserva de plenário, é necessária declaração expressa de inconstitucionalidade da lei pelo órgão fracionário do tribunal INCORRETO – “Viola a cláusula de reserva de ple- nário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de Tribunal que embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte” (Súmula vinculante nº 10 do STF) d) O controle difuso de constitucionalidade pode ser exercido independentemente de pedido ou requeri- mento da parte. CORRETO – O exercício do controle judicial difuso de constitucionalidade prescinde de provocação da parte ou do Ministério Público, podendo ser feito de ofício. 20) VUNESPE – Juiz – MT 2009 Um Município teve questionada, em mandado de segurança na justiça estadual, uma lei que instituiu um tributo municipal. O Tribunal de Justiça, pela 2.ª Câmara de Direito Público, entendendo que a exi- gência tributária não estava de acordo com a repar- tição constitucional de competências, afastou a co- brança do tributo dando provimento à apelação do contribuinte, mas no acórdão não houve declaração expressa de inconstitucionalidade. Nesse caso, portanto, nos moldes da Constituição e do entendimento do Supremo Tribunal Federal: 20) VUNESPE – Juiz – MT 2009. a) cabe ao Município ajuizar uma Reclamação perante o STF, com fundamento na violação da cláusula de reserva de plenário. (SV nº 10) b) não há possibilidade de recurso por parte do Mu- nicípio perante os tribunais superiores, pois não houve declaração de inconstitucionalidade c) o julgado do Tribunal Estadual é nulo, uma vez que a inconstitucionalidade de lei municipal em rela- ção à ConstituiçãoFederal somente pode ser argui- da perante o Supremo Tribunal Federal d) resta ao Município interpor recurso especial pe- rante o STJ, considerando que não houve expressa declaração de inconstitucionalidade da lei municipal e) deverá o Município solucionar a questão em âm- bito estadual, posto que não houve declaração de inconstitucionalidade, a qual, se houvesse, poderia ensejar a ação declaratória de constitucionalidade 21) CESPE – Juiz – TJ/RN 2013 (adaptada). Julgue: Em se tratando de recurso extraordinário inter- posto pela União, tendo havido reconhecimento pelo STF da repercussão geral da questão susci- tada nesse recurso, não é possível o ingresso de estado da Federação como amicus curiae, já que essa forma de ingresso é possível apenas em ação de controle concentrado de constituciona- lidade. INCORRETO – Admite-se o amicus curiae no con- trole difuso (QO nos REs 415454 e 416827). 22) CESPE – Juiz – TJ/SE 2008 (adaptada) De acordo com o entendimento jurisprudencial do STF em relação ao controle difuso de consti- tucionalidade, julgue: I – A propositura de ação direta no tribunal de justi- ça em que seja discutida a constitucionalidade de norma implica o dever de o juiz suspender processo em que haja idêntica discussão jurídica INCORRETO – Não existe esse dever de suspen- são dos feitos nos quais haja idêntica discussão jurídica. II – Realizada a cisão funcional para julgamento de argüição de inconstitucionalidade, o pleno ou órgão especial já decidirá também sobre o bem jurídico em discussão www.cers.com.br MINISTÉRIO PÚBLICO E MAGISTRATURA ESTADUAL Direito Constitucional – Aula 09 Robério Nunes 5 INCORRETO – O Pleno ou órgão especial decidirá apenas a questão relativa à constitucionalidade ou não da norma. 23) MPE – Promotor – PR 2014 (adaptada). Em matéria de controle de constitucionalidade, sobre a regra constitucional conhecida como “reserva de plenário”, julgue: Entende o Supremo Tribunal Federal que a re- serva de plenário é regra constitucional aplicá- vel à declaração de inconstitucionalidade pelos tribunais como também na aferição da revoga- ção (ou da recepção) do direito anterior à Cons- tituição Federal de 1988 INCORRETO – STF: ADI 2, DJ de 21/11/1997; ARE 651448 AgR, 1ª Turma, j. em 03/03/2015; etc. 24) CESPE – Juiz – TJ/PI 2012 (adaptada) Julgue acerca do controle de constitucionalida- de: I - A inconstitucionalidade de lei federal, estadual, distrital ou municipal, reconhecida em controle con- creto, pode ser examinada pelo STF por meio de recurso extraordinário, mas somente a ofensa dire- ta, e não a reflexa, autoriza o recurso. CORRETO – Leis federais, estaduais, distritais ou municipais podem ser objeto de RE. Além disso, “(...) É inadmissível, em recurso extraordinário, o exame da legislação infraconstitucional ou a análise de ofensa reflexa à Constituição Federal. (...)” (ARE 910090 AgR, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, j. em 02/02/2016) II - É pacífica, na jurisprudência do STF, a tese da abstrativização do controle difuso, pela qual os efei- tos inter partes dessa espécie de controle devem ser excepcionalmente transformados em erga om- nes, sem a necessidade de suspensão da execução da lei pelo Senado Federal INCORRETO – Na Rcl. 4335 a maioria do STF não aceitou a tese de que ocorreu mutação e a partici- pação do Senado Federal (art. 52, X) não seria mais necessária. 25) CESPE – Promotor – RR 2012 (adaptada). Julgue no que concerne ao controle de constitu- cionalidade: Consoante a doutrina, não se aplica às leis mu- nicipais o dispositivo constitucional segundo o qual o Senado Federal poderá suspender a exe- cução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do STF INCORRETO – O entendimento é o de que o Sena- do pode suspender a execução de lei municipal.
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