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Vários pequenos Estados independentes, a fim de obterem maior peso político e econômico, resolvem se organizar sob a forma de confederação, denominada Confederação “C”. Em razão do sucesso da iniciativa, após cinco anos de experiência, os Estados confederados resolvem estreitar os laços e se organizar sob a forma de federação. A exceção foi o Estado “Z”, que não querendo fazer parte do novo pacto, resolve se desvincular da Confederação “C”. O projeto vai adiante com os demais Estados e estes promulgam uma Constituição criando a República Federativa “F”. Passados três anos de criação da República Federativa “F”, alegando insatisfação ao tratamento a ele dispensado, o Estado autônomo “X” informa que retornará a condição de Estado soberano, desvinculando-se de “F”. Pergunta-se: a) De acordo com a teorização que trata das formas de Estado, são aceitáveis as desvinculações de “Z” e “X”? Do estado “Z” é aceitável, pois em uma Confederação os Estados são soberanos e o pacto confederal é dissolúvel, logo há o direito de secessão. Porém, o Estado “X” não é aceitável, pois em uma Federação os Estados são autônomos, com vínculo jurídico através de uma Constituição, sendo o pacto federativo indissolúvel; logo, não há direito de secessão. b) Quando a Confederação “C” resolveu se organizar na forma federativa, segundo as teorias analisadas no livro didático, que tipo de federalismo se produziu, centrípeto ou centrífugo? Federalismo centrípeto; pois representa a passagem de um Estado Composto Confederal para um Estado Simples Federal. Centrífugo é quando se a partir da passagem de um Estado Simples Unitário para um Estado Simples Federal.
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