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Aula09 Extra Finanças Pub

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CURSO ON-LINE – DIREITO CONSTITUCIONAL – ANALISTA DO BANCO CENTRAL 
PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO 
Prof. Roberto Troncoso�� www.pontodosconcursos.com.br 1
Aula Extra 
8. Finanças Públicas: normas gerais�
I.� FINANÇAS PÚBLICAS�ͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲ�2�
II.� QUESTÕES DA AULA�ͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲ�39�
III.� GABARITO�ͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲ�47�
IV.� BIBLIOGRAFIA CONSULTADA�ͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲͲ�48�
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Olá futuros Analistas do Banco Central! 
Prontos para o SEU salário de R$ 12.960,77 e para ocupar um dos 
melhores cargos da Administração Pública Federal?
No seu edital está previsto um item do Direito Constitucional relativo às 
finanças públicas. Inicialmente, ele não seria tratado em nosso curso, pois é 
estudado com mais profundidade em AFO. No entanto, como alguns cargos 
não possuem essa disciplina, vamos estudar o conteúdo aqui. 
Caso tenham alguma dúvida, mandem-na para o fórum ou para o email 
robertoconstitucional@gmail.com.
Vamos então à nossa aula!
CURSO ON-LINE – DIREITO CONSTITUCIONAL – ANALISTA DO BANCO CENTRAL 
PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO 
Prof. Roberto Troncoso�� www.pontodosconcursos.com.br 2
I. FINANÇAS PÚBLICAS 
Meu caro Analista do Banco Central, a parte relativa às finanças públicas está 
nos arts. 163 a 169 da Constituição e se divide em duas partes: normas gerais 
e orçamentos. O seu edital pede, especificamente, somente a parte relativa às 
normas gerais. Mas, por segurança, vamos ver também a de orçamentos, uma 
vez que não é incomum as bancas cobrarem tudo, mesmo pedindo somente as 
normas gerais. 
Como dito, esse conteúdo é estudado com bastante profundidade em AFO 
(Administração Financeira e Orçamentária). Assim, nessa aula, nós ficaremos 
restritos à parte constitucional, combinado? 
1) NORMAS GERAIS 
x Emissão de moeda: é competência da União e deve ser feita 
exclusivamente pelo Banco Central.
x Banco Central: 
o Não pode conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao 
Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja 
instituição financeira. 
o Pode comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, 
com o objetivo de regular a oferta de moeda e a taxa de juros. 
x Disponibilidades de caixa: em breves palavras, a disponibilidade de 
caixa é o dinheiro em mãos ou em conta bancária de algum ente 
federativo (União, estados, DF e municípios). Assim, a CF determina que 
as disponibilidades de caixa não podem ser depositadas em qualquer 
lugar (o Estado não pode guardar seu dinheiro em qualquer lugar), 
devendo obedecer ao seguinte: 
o União: serão depositadas no BACEN.
o Estados, DF e municípios + órgãos ou entidades do Poder 
Público e das empresas por ele controladas: serão 
depositadas em instituições financeiras OFICIAIS, ressalvados 
os casos previstos em lei.
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x Lei complementar disporá sobre:
I - finanças públicas;
II - dívida pública - externa 
- interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades 
controladas pelo Poder Público; 
III - concessão de garantias pelas entidades públicas; 
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; 
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, 
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao 
desenvolvimento regional. 
Esquematizando:
x Emissão de moeda - Competência da União
- Exclusivamente pelo BACEN 
x BACEN - Não pode conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional
e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
- PODERÁ comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o 
objetivo de regular a oferta de moeda e a taxa de juros 
x Disponibilidades de caixa - União: serão depositadas no BACEN;
- E, DF e Mun + órgãos ou entidades do Poder Público e das 
empresas por ele controladas: serão depositadas em instituições 
financeiras OFICIAIS, 
- Ressalvados os casos previstos em lei. 
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2) ORÇAMENTOS
A segunda parte do capítulo relativo às finanças públicas se refere aos 
orçamentos e é importantíssima. Meus caros Analistas do Banco Central, 
sempre que o governo quer realizar algum gasto, comprar algum bem, 
contratar algum serviço etc....enfim, sempre que se quiser gastar dinheiro 
público, a regra é que esse gasto deve estar planejado e autorizado. Pois bem, 
o orçamento é justamente esse planejamento de gastos que o governo deve 
fazer. 
Memorize isso: 
x As regras que tratam sobre o orçamento são estabelecidas por meio de 
LEI (em alguns casos, poderá ser por Medida Provisória, mas veremos 
mais a frente. Fique tranquilo). 
x Essa lei é sempre de iniciativa privativa do Poder Executivo, ou seja, 
somente o chefe do Poder Executivo pode iniciar a tramitação das leis 
sobre orçamento.
Mas Roberto, as leis orçamentárias possuem o planejamento de gastos 
de todos os três poderes? R: SIM! 
Mas então porque somente o executivo inicia a lei? R: Cada poder 
elabora a sua proposta orçamentária e a manda para o Poder Executivo. 
Este poder consolida tudo em um só projeto de lei e o manda para o 
Legislativo. Por isso é só o Executivo quem deve iniciar a tramitação do 
projeto de lei orçamentária. 
Existem quatro tipos de leis que tratam sobre orçamentos e iremos estudar 
cada uma delas a partir de agora: 
x Plano Plurianual 
x Lei de Diretrizes Orçamentárias 
x Lei Orçamentária Anual 
x Créditos Adicionais 
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PLANO PLURIANUAL (PPA) 
O PPA está previsto no art. 165, §1º da CF e é um instrumento de 
planejamento estratégico da Administração Pública. Ele é feito por lei e faz um 
planejamento de médio prazo. 
A Constituição diz que o PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as 
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as 
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos 
programas de duração continuada.
Vamos mais devagar?
x de forma regionalizada: o Plano Plurianual deve se preocupar com as 
especificidades e características de cada região do país. 
x diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal: o PPA 
determina: Quais são os planos? Quais os objetivos do governo? Quais 
as metas queremos atingir nos próximos anos?
x para as despesas de capital e outras delas decorrentes: despesas de 
capital são gastos do governo que, de alguma forma, aumentam seu 
patrimônio. Exemplo: investimentos, construção de hospitais, escolas, 
aquisição de imóveis etc. 
x programas de duração continuada: são programas que geram gastos 
que não se interrompem no tempo (o tempo passa e eu continuo 
gastando). 
Além disso, nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício 
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem 
lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
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Processo legislativo do PPA: 
Processo legislativo é o procedimento de fabricação de uma lei. Assim, vamos 
ver como funciona o passo-a-passo para fabricação do PPA: 
x Iniciativa: somente o chefe do Poder Executivo pode iniciar a lei do 
PPA. 
x Encaminhamento: o Chefe do Executivo encaminha ao Legislativo até
4 meses antes do encerramento do PRIMEIRO exercício financeiro do 
seu mandato (31/08 do primeiro ano de mandato). 
x Devolução do PPA: O Legislativo devolve ao Chefe do Poder Executivo, 
para sanção ou veto até o encerramento da sessão legislativa 
(ADCT, art. 35, § 2º, I). 
x Vigência: o PPA tem duração de 4 anos e vale até o final do primeiro 
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente. 
Dessa forma, perceba que o PPA vale do segundo ano do atual mandato 
até o fim do primeiro ano do próximo mandato. 
Vamos desenhar isso para ficar mais claro: 
Esquematizando:
1º�ano�do�próximo�
mandato�1º�ano�de�mandato�
31/08�–�PR�envia�
o�projeto�do�PPA�
2º�ano
Fim�da�sessão�leg�–�
o�CN�devolve�o�
Projeto�do�PPA�para�
sanção/veto�do�PR�
Vigência�do�PPA
3º�ano 4º�ano
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- Características - Instrumento de planejamento estratégico da Administração Pública 
- Planejamento de médio prazo 
- Feito por Lei 
- CF. art. 165, §1º 
- Estabelecerá - De forma regionalizada
- Diretrizes, objetivos e metas da adm pub federal para: 
- Despesas de capital e outras delas decorrentes 
- Despesas de programas de duração continuada 
- Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro
poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei 
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
 i. Iniciativa - Privativa do Chefe do Poder Executivo 
- art. 84, XXIII 
ii. Encaminhamento - Chefe do Exec. encaminha ao Leg. 
- Até 4 meses antes do encerramento do 
PRIMEIRO exercício financeiro do 
mandato (31/08)
- Processo Legislativo iii. Devolução do PPA - O Legislativo devolve ao Chefe do 
Poder Executivo, para sanção ou veto 
- Até o encerramento da sessão legislativa 
- ADCT, art. 35, § 2º, I 
iv. Vigência: até o final do primeiro exercício financeiro do 
mandato presidencial subsequente 
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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento de planejamento da 
Administração Pública e, assim como o PPA, é feito por LEI (CF. art. 165, §2º). 
A LDO deve sempre ser compatível com o PPA (o planejamento de curto 
prazo deve estar de acordo com o planejamento de médio/longo prazo!) 
Segundo a CF, a LDO compreenderá as metas e prioridades da administração 
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre 
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das 
agências financeiras oficiais de fomento. 
Tá. Você já sabe que nós vamos devagar.... 
x metas e prioridades da administração pública federal: quais são as 
metas a serem alcançadas no próximo ano e quais os pontos mais 
importantes/prioritários? 
x incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente: lembra das despesas de capital explicadas no PPA? Olha 
elas aqui de novo! 
x orientará a elaboração da lei orçamentária anual
x disporá sobre as alterações na legislação tributária: (legislação 
tributária são as normas que versam sobre os impostos, taxas, etc) 
x estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento: Fomentar é promover o desenvolvimento, o 
progresso de alguém; estimular; facilitar.... assim, a LDO deverá 
estabelecer como os órgãos do governo que promovem o fomento 
devem atuar. 
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Processo legislativo da LDO: 
x Iniciativa: somente o chefe do Poder Executivo pode iniciar a LDO. 
x Encaminhamento: o Chefe do Executivo encaminha ao Legislativo até
8,5 meses antes do encerramento do exercício financeiro (15/04).
x Devolução da LDO: O Legislativo devolve ao Chefe do Poder Executivo, 
para sanção ou veto até o encerramento do 1º PERÍODO da sessão 
legislativa (17/07) (ADCT, art. 35, § 2º, II). 
IMPORTANTE: A sessão legislativa não será interrompida sem a 
aprovação da LDO (art. 57, § 2º), ou seja, os parlamentares não 
entrarão de recesso enquanto não aprovarem a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias.
Esquematizando:
- Características - Instrumento de planejamento da Administração Pública 
- Feito por Lei 
- Deve ser compatível com o PPA 
- CF. art. 165, §2º 
- Compreenderá i. Metas e prioridades da adm pública federal 
ii. Despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente
iii. Orientação para elaboração da LOA 
iv. Alterações na legislação tributária 
v. Política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento
 i. Iniciativa - Privativa do Chefe do Poder Executivo 
- art. 84, XXIII 
- Processo Legislativo iii. Encaminhamento - Chefe do Exec. encaminha ao Leg. 
- Até 8,5 meses antes do encerramento do 
exercício financeiro (15/04)
iv. Devolução da LDO - O Legislativo devolve ao Chefe do 
Poder Executivo, para sanção ou veto 
- Até o encerramento do 1º PERÍODO 
da sessão legislativa (17/07) 
- ADCT, art. 35, § 2º, II 
- A sessão legislativa não será interrompida sem a 
aprovação da LDO (art. 57, § 2º)
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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) 
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento de planejamento operacional da 
Administração Pública e realiza um planejamento de curto prazo. Ela também 
deve ser feita por Lei e deve ser compatível com o PPA e a LDO.
A LOA trata de dois temas: arrecadação de receitas e fixação de despesas 
(para o exercício financeiro subsequente). Além disso, a lei orçamentária anual 
compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a 
voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as 
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, 
bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder 
Público.
Lembre-se de que a seguridade social compreende a saúde, a 
previdência e a assistência social.
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Vedação
A CF88 estabelece que a Lei Orçamentária Anual não poderá conter dispositivo 
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na 
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação 
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da 
lei.
Vamos escrever isso de uma forma mais amigável? 
A LOA pode conter: 
x Previsão de receita 
x Fixação dedespesa 
x Autorização para abertura de créditos suplementares 
x Contratação de operações de crédito, inclusive referente à 
antecipação de receita (ARO) 
Processo legislativo da LOA 
x Iniciativa: somente o chefe do Poder Executivo pode iniciar a LOA. 
x Encaminhamento: o Chefe do Executivo encaminha ao Legislativo até
4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31/08).
x Devolução da LOA: O Legislativo devolve ao Chefe do Poder Executivo, 
para sanção ou veto até o encerramento da sessão legislativa
(22/12) (ADCT, art. 35, § 2º, II). 
Esquematizando:
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- Características - Instrumento de planejamento operacional da Administração Pública 
- Planejamento de curto prazo 
- Feito por Lei 
- Deve ser compatível com o PPA e a LDO 
- CF. art. 165, §2º 
- Trata de - arrecadação de receitas
- Fixação de despesas
- LOA compreende i. Orçamento fiscal – Abrangência - Poderes da União 
(CF, art. 165, § 5º) - Fundos, órgãos e entidades 
da adm direta e indireta 
- Fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público 
ii. Orçamento de investimento: Abrange empresas que a União 
detenha, direta ou indiretamente, maioria o capital social votante
iii. Orçamento da - Áreas - Saúde
 seguridade social - Previdência
- Assistência social
- Abrange - Adm direta e indireta 
- Entidades e órgãos vinculados à 
seguridade social 
- Fundos e fundações instituídos 
e mantidos pelo Poder Público 
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipação de receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
 i. Iniciativa - Privativa do Chefe do Poder Executivo 
- art. 84, XXIII 
- Processo Legislativo iii. Encaminhamento - Chefe do Exec. encaminha ao Leg. 
- Até 4 meses antes do encerramento do 
exercício financeiro (31/08)
iv. Devolução da LOA - O Legislativo devolve ao Chefe do 
Poder Executivo, para sanção ou veto 
- Até o encerramento da sessão legislativa 
- ADCT, art. 35, § 2º, III 
para o exercício financeiro 
subsequente
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IMPORTANTE!!
x PPA: Diretrizes, objetivos e metas (de forma regionalizada)
x LDO: Metas e prioridades + despesas de capital + orienta a elaboração da LOA
x LOA: Orçamentos fiscal + de investimento + da seguridade social
CRÉDITOS ADICIONAIS 
Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou 
insuficientemente dotadas na LOA e, em regra, devem ser abertos por LEI. 
Existem 3 tipos de créditos adicionais: 
x Créditos suplementares: Destinados a reforço de dotação 
orçamentária. Ou seja, havia previsão no orçamento para um gasto, mas 
o recurso foi insuficiente.
Exemplo: o governo separou R$10 para pagar despesas com energia 
elétrica, mas esse valor não foi suficiente. Abre-se um crédito 
suplementar para autorizar o governo a gastar mais (ex: R$ 20). 
x Créditos especiais: Destinados a despesas para as quais não haja 
dotação orçamentária específica. Acompanhe o raciocínio: 
a) Suponha que, no orçamento de 2012, não haja nenhum “dinheiro 
separado para comprar carros”. 
b) Suponha que o governo muda seus planos e decide que quer comprar 
um carro no ano de 2012. Mas nós sabemos que esse dinheiro só pode 
ser gasto se estiver previsto no orçamento. 
c) O governo terá que abrir um crédito especial para “incluir no 
planejamento (no orçamento)” o dinheiro para comprar um carro. 
x Créditos extraordinários: Destinados a despesas urgentes e 
imprevisíveis (como as decorrentes de guerra, comoção interna ou 
calamidade pública). 
Importante: os créditos extraordinários podem ser abertos por 
Medida Provisória. Nem poderia ser diferente. Imagine uma enchente 
no estado do Rio de Janeiro. O Presidente da República pode abrir, por 
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Medida Provisória, um crédito extraordinário para combater essa 
enchente. Imagine só as casas inundadas e o Congresso Nacional tendo 
que votar uma lei para destinar recursos para essa finalidade... quando o 
dinheiro estivesse disponível, o estrago seria muito maior. 
OBS: Os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de 
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, 
caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao 
orçamento do exercício financeiro subsequente. 
OBS 2: É vedada (não pode!) edição de Medida Provisória sobre PPA, 
LDO e LOA, salvo créditos extraordinários (art. 62, § 1º, I, "d" + art. 68, 
§ 1º, III + art. 167, § 3º). 
Esquematizando:
- Conceito: Autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA 
- Regra: devem ser abertos por LEI
i. Créditos suplementares: Destinados a reforço de dotação orçamentária 
ii. Créditos especiais: Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica
iii. Créditos extraordinários - Podem ser abertos também por medida provisória
- Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis (como as 
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública) 
OBS: Os créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS terão vigência no 
exercício financeiro em que forem autorizados 
- Salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão 
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 
OBS 2: Vedada Medida Provisória e Lei Delegada sobre - PPA 
- LDO
- LOA 
Salvo créditos extraordinários (pode MP!) 
(art. 62, § 1º, I, "d" + art. 68, § 1º, III + art. 167, § 3º)
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COMISSÃO MISTA
Meus caros Analistas do Banco Central, a Constituição estabelece que uma 
comissão mista formada por deputados e senadores deverá: 
x Examinar e emitir parecer sobre: 
a) os projetos orçamentários; 
b) sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da 
República; 
c) sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos na CF. 
x Exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo 
da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas 
Casas.
EMENDAS ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS
As emendas às leis orçamentárias serão apresentadas na Comissão mista,
que sobre elas emitirá parecer. Após isso, elas serão apreciadas, na forma 
regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 
Outra observação que costuma cair muito em prova é a seguinte. Acompanhe: 
a) você se lembra que é somente o chefe do Poder Executivo que pode 
iniciar o PPA/LDO/LOA? 
b) o Presidente da República encaminha então esses projetos para o 
Congresso Nacional e, lá, eles serão apreciados pela comissão mista 
(acabamos de ver isso!). 
c) Finalizando o raciocínio. O Presidente da República poderá enviar 
mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos 
projetos do PPA, LDO e LOA e créditos adicionais enquanto não 
iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é 
proposta. (issocai demaaaaais!) 
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Além disso, as emendas ao projeto da LOA somente serão aprovadas caso: 
I - forem compatíveis com o PPA e LDO; 
II - indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes 
de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal 
III - relacionadas a) com a correção de erros ou omissões 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
Planos e Programas nacionais, regionais e setoriais 
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais são instrumentos de 
planejamento estratégico de longo prazo. Eles devem ser elaborados em 
consonância com o PPA e são apreciados pelo Congresso Nacional (CF, 
art. 165, § 4º). 
Esquematizando:
I - examina e emite parecer sobre: 
a) os projetos orçamentários 
b) sobre as contas apresentadas anualmente pelo PR 
c) sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos na CF 
II - exerce o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da 
atuação das demais comissões do CN e de suas Casas 
Comissão mista 
permanente de 
Senadores e 
Deputados�
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- Serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer
- São apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do CN
- O Presidente da República poderá enviar mensagem ao CN para propor 
modificação nos projetos do PPA, LDO e LOA e créditos adicionais enquanto 
não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 
- Além disso, as emendas ao projeto da LOA somente serão aprovadas caso: 
I - forem compatíveis com o PPA e LDO; 
II - indicarem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes 
de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal 
III - relacionadas a) com a correção de erros ou omissões 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
VEDAÇÕES (CF, ART. 167) 
Veremos algumas vedações que a Constituição estabelece no art. 167. Vamos 
vê-las em forma de esquema: 
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; 
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos 
orçamentários ou adicionais; 
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital 
(REGRA DE OURO), ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (PRINCÍPIO DA NÃO 
AFETAÇÃO), ressalvadas: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, (ARO) 
Emendas ao PPA, 
LDO, LOA e 
créditos adicionais 
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V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem 
indicação dos recursos correspondentes; 
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; 
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e 
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, 
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; 
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por 
antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, 
e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. 
DEMAIS OBSERVAÇÕES 
x Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto 
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes 
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais 
ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
x O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada 
bimestre, relatório resumido da execução orçamentária 
x O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo 
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de 
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia 
x Os orçamentos fiscal e de investimento, compatibilizados com o plano 
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional.
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x Cabe à lei complementar:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a 
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da 
administração direta e indireta bem como condições para a instituição 
e funcionamento de fundos. 
x Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos 
os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos 
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria 
Pública (Poder Executivo NÃO!), ser-lhes-ão entregues até o dia 20 
de cada mês, em duodécimos, na forma de lei complementar.
x A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em 
lei complementar.
x A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a 
criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de 
carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer 
título só pode ser feita: 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para 
atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela 
decorrentes; 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista 
o Vale par os órgãos e entidades da administração direta ou indireta, 
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público 
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EXERCÍCIOS 
1. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Técnico Administrativo) Marque a opção 
correta. 
a) A lei que instituir o plano plurianualcompreenderá as metas e prioridades 
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente. 
b) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional 
para propor modificação a projeto de lei relativo ao orçamento anual desde 
que não finalizada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é 
proposta.
c) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimento das 
empresas, fundos e fundações mantidas pelo Poder Público. 
d) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual serão apreciados pelo 
Senado Federal. 
e) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na 
Constituição Federal serão elaborados em consonância com o plano plurianual 
e apreciados pelo Congresso Nacional. 
Gabarito: E
Item A – ERRADO. Essa é fácil: é a LDO e não o PPA! 
x PPA: Diretrizes, objetivos e metas (de forma regionalizada)
x LDO: Metas e prioridades + despesas de capital + orienta a elaboração da LOA
x LOA: Orçamentos fiscal + de investimento + da seguridade social
Item B – ERRADO. O correto seria “O Presidente da República poderá 
enviar mensagem ao CN para propor modificação nos projetos do PPA, 
LDO e LOA e créditos adicionais enquanto não INICIADA a votação, na 
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.”
Item C – ERRADO. Não é empresas, fundos e fundações mantidas pelo 
Poder Público. O correto seria: orçamento de investimento das 
empresas que a União detenha, direta ou indiretamente, maioria o 
capital social votante. 
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Item D – ERRADO. As leis orçamentárias são apreciadas pelo 
Congresso Nacional
Item E – CERTO. Vamos revisar:
- Planos e Programas Nacionais, - Instrumentos de planejamento estratégico de longo prazo
regionais e setoriais - Devem ser elaborados em consonância com o PPA 
- Apreciados pelo Congresso Nacional 
- CF, art. 165, § 4º 
2. (ESAF - 2009 - SEFAZ-SP - Analista de Finanças e Controle) Assinale a opção 
que apresenta uma das principais características da lei de diretrizes 
orçamentárias, segundo a Constituição Federal de 1988. 
a) Especifica as alterações da legislação tributária e do PPA. 
b) Define a política de atuação dos bancos estatais federais. 
c) Determina os valores máximos a serem transferidos, voluntariamente, aos 
Estados, Distrito Federal e Municípios. 
d) Define as metas e prioridades da administração pública federal. 
e) Orienta a formulação das ações que integrarão o orçamento do exercício 
seguinte.
Gabarito: D. Vamos conferir o art. 165, § 2º: “A lei de diretrizes 
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração 
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária 
anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e 
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de 
fomento.”
3. (ESAF - 2009 - SEFAZ-SP - Analista de Finanças e Controle) Segundo 
disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da 
administração pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte 
instrumento:
a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública. 
b) na lei orçamentária anual. 
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c) na lei que institui o plano plurianual. 
d) na lei de diretrizes orçamentárias. 
e) no decreto de programação financeira do poder executivo. 
Gabarito: C. “Diretrizes”, “metas”, denotam objetivos de médio/longo 
prazo. E qual o instrumento de programação de médio/longo prazo? O 
PPA! Lembre-se do esquema: 
- O PPA estabelecerá - De forma regionalizada
- Diretrizes, objetivos e metas da adm pub federal para: 
- Despesas de capital e outras delas decorrentes 
- Despesas de programas de duração continuada
4. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos 
do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério 
Público, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos. 
Errado. O Poder Executivo não está compreendido no art. 168 da 
Constituição. Vamos conferir? “Art. 168. Os recursos correspondentes 
às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares 
e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e 
Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão 
entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei 
complementar a que se refere o art. 165, § 9º.” 
5. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Na questão abaixo, 
relativa às finanças públicas, marque a única opção correta. 
a) Segundo a CF/88, as disponibilidades de caixa dos municípios poderão ser 
depositadas em instituições financeiras oficiais ou privadas, a critério do 
município. 
b) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, 
ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelo Congresso 
Nacional, em sessão conjunta, unicameral. 
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c) Segundo a CF/88, é possível o uso de Medida Provisória com a finalidade de 
abertura de crédito extraordinário para atender a despesas decorrentes de 
comoção interna. 
d) A CF/88 autoriza, em caráter excepcional, a concessão de empréstimos, 
pelo Governo Federal, a municípios, inclusive por antecipação de receita, para 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista. 
e) A vedação de vinculação de receita de impostos a despesas, prevista na 
CF/88, impede a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos 
municipais para a prestação de garantia à União. 
Gabarito: C 
Item A – ERRADO. Segundo a CF, as disponibilidades de caixa dos 
municípios deverão ser depositadas em instituições financeiras 
oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Item B – ERRADO. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às 
diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais 
serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do 
regimento comum. 
Item, C – CERTO. Os créditos extraordinários são destinados a 
despesas urgentes e imprevisíveis (como as decorrentes de guerra, 
comoção interna ou calamidade pública). Além disso, eles podem ser 
abertos por Medida Provisória. 
Item D – ERRADO. Isso é vedado pelo art. 167, X. 
Item E –ERRADO. Vamos revisar uma das vedações do art. 167? 
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (PRINCÍPIO DA NÃO 
AFETAÇÃO), ressalvadas: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, 
(ARO)
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6. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao 
Congresso Nacional para propor modificação no projeto relativo às diretrizes 
orçamentárias enquanto não encaminhadoo projeto relativo ao orçamento 
anual. 
Errado. O correto seria “O Presidente da República poderá enviar 
mensagem ao CN para propor modificação nos projetos do PPA, LDO e 
LOA e créditos adicionais enquanto não iniciada a votação, na 
Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.”
7. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
Certo. Exata cópia do art. 166, caput da CF. 
8. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) Não é só o Banco Central do Brasil 
que tem a atribuição de exercer a competência constitucional de emitir moeda. 
Errado. A competência da União para emitir moeda será exercida 
exclusivamente pelo banco central (art. 164). 
9. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) O Banco Central pode conceder 
empréstimos a instituições financeiras, inclusive a órgãos do governo, que não 
seja instituição financeira, exceto ao Tesouro Nacional. 
Errado. A CF estabelece que é vedado ao banco central conceder, 
direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a 
qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira (art. 
164, § 1º). 
10. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) A lei orçamentária anual não poderá 
conter a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação 
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da 
lei.
Errado. O art. 165, § 8º estabelece que “A lei orçamentária anual não 
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição (ou seja, pode conter) a 
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autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos 
da lei.”. Revisando:
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipação de receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
11. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) A Constituição não permite a 
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, ainda que 
haja prévia autorização legislativa. 
Errado. Se houver autorização legislativa, poderá sim haver a 
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro (art. 
167, VI). 
12. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento) A autorização 
de contratação de operação de crédito mediante antecipação de receita é 
matéria estranha à lei orçamentária anual e nela não pode ser disciplinada. 
Errado. Vamos revisar: 
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipação de receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
13. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento) Ofende a 
autonomia estadual a estipulação, por lei federal, de limites de gastos com 
pessoal inativo de unidade federada. 
Errado. O art. 169 da CF estabelece que "a despesa com pessoal ativo 
e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
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14. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo) A lei orçamentária anual não 
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, 
incluída na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. 
Errado. O art. 165, § 8º estabelece que “A lei orçamentária anual não 
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da 
despesa, não se incluindo na proibição (ou seja, pode conter) a 
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos 
da lei.”
15. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo) A instituição de fundos de 
qualquer natureza sem prévia autorização legislativa é autorizada pela 
Constituição Federal. 
Errado. Essa é uma vedação expressa no art. 167, IX da Constituição 
Federal.
16. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) É vedada a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de 
um órgão para outro, salvo mediante prévia autorização legislativa. 
Certo. Essa é quase a cópia do art. 167, VI da Constituição. 
17. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A lei que compreende o orçamento fiscal 
(receitas e despesas) dos três poderes da União, o orçamento de investimento 
das empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a 
voto e o orçamento da seguridade social da administração direta e indireta é a 
lei de diretrizes orçamentárias. 
Errado. Quem compreende os orçamentos fiscal, de investimentos e da 
seguridade social é a LOA (art. 165, § 5º). 
18. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) Sendo a União, como regra, avalista nas 
operações de crédito externo obtidas pelos estados, pelo DF e pelos municípios 
em instituições multilaterais, é competência exclusiva do Congresso Nacional 
autorizar operações externas de interesse desses entes federativos. 
Errado. A CF diz no art. 52 que compete privativamente ao Senado
Federal: V - autorizar operações externas de natureza financeira, de 
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interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e 
dos Municípios. 
19. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A CF veda, de forma absoluta, qualquer 
vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas. 
Errado. Vamos recordar: 
- Vedações (CF, art. 167) 
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (PRINCÍPIO DA NÃO 
AFETAÇÃO), ressalvadas: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, (ARO) 
20. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e 
o orçamento anual devem ser aprovados mediante projetos de lei, e os 
créditos adicionais, objeto de decreto do chefe do Poder Executivo, conforme 
disposto na lei orçamentária. 
Errado. Em regra, todas as leis orçamentárias (PPA, LDO, LOA e 
créditos adicionais) devem ser aprovadas por LEI. A única exceção são 
os créditos extraordinários (uma espécie de créditos adicionais), que 
podem ser aprovados também por Medida Provisória (e não decreto). 
21. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à lei orçamentária anual 
estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e para os custos 
relacionados aos programas de duração continuada.Errado. Essa incumbência é do Plano Plurianual e não da LOA. 
IMPORTANTE!!
x PPA: Diretrizes, objetivos e metas (de forma regionalizada)
x LDO: Metas e prioridades + despesas de capital + orienta a elaboração da LOA
x LOA: Orçamentos fiscal + de investimento + da seguridade social
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22. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) As disponibilidades de caixa da União 
devem ser depositadas no Banco do Brasil S.A.; as dos estados, do DF, dos 
municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele 
controladas, nas instituições financeiras oficiais que a legislação indicar. 
Errado. As disponibilidades de caixa da União devem ser depositadas 
no Banco Central e não no Banco do Brasil. 
x Disponibilidades de caixa - União: serão depositadas no BACEN;
- E, DF e Mun + órgãos ou entidades do Poder Público e das 
empresas por ele controladas: serão depositadas em instituições 
financeiras OFICIAIS, 
- Ressalvados os casos previstos em lei. 
23. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É vedado ao BACEN conceder, direta 
ou indiretamente, empréstimos a qualquer órgão ou entidade que não seja 
instituição financeira, bem como comprar e vender títulos de emissão do 
Tesouro Nacional. 
Errado. O erro está na parte final. Vamos revisar? 
x BACEN - Não pode conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional
e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
- PODERÁ comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o 
objetivo de regular a oferta de moeda e a taxa de juros 
24. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Pertence ao Poder Executivo a 
iniciativa das leis que estabeleçam o plano plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais. 
Certo. Quem inicia as leis sobre orçamento é sempre o Poder Executivo 
(art. 165). 
25. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judiciário) Para não contrariar o princípio 
da anualidade, os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 
quatro meses do exercício anterior não podem ser reabertos, e seus saldos 
remanescentes devem ser incorporados ao orçamento do exercício corrente. 
Errado. A Constituição assevera que Os créditos ESPECIAIS e 
EXTRAORDINÁRIOS terão vigência no exercício financeiro em que 
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos 
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últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos 
limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício 
financeiro subsequente.
26. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) A vinculação de receita de impostos para a 
realização de atividades da administração tributária não fere o princípio 
orçamentário da não afetação. 
Certo. Segundo o princípio da não afetação, as receita de impostos não 
pode ser vinculada a nenhum órgão, fundo ou despesa, SALVO: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, (ARO) 
27. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) Estado da Federação tem competência 
privativa e plena para dispor sobre normas gerais de direito financeiro. 
Errado. Segundo o art. 24, I, a legislação sobre direito financeiro é 
concorrente entre a União, estados e DF. Assim, a União estabelece 
normas gerais e os estados e DF as normas específicas.
28. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) Tratando-se de orçamento participativo, a 
iniciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária cabe a parcela da 
sociedade, a qual o encaminha para o Poder Legislativo. 
Errado. Os projetos de lei orçamentária devem ser iniciados pelo Poder 
Executivo, não cabendo outro tipo de iniciativa. 
29. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) O Poder Executivo 
deve publicar, até trinta dias após o encerramento de cada semestre, relatório 
resumido da execução orçamentária. 
Errado. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o 
encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução 
orçamentária
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30. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) A Lei Orçamentária 
Anual (LOA) não deve conter dispositivo estranho à previsão de receita e à 
fixação de despesa, não se incluindo, nessa proibição, a autorização para 
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 
Certo. Vamos revisar? 
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipação de receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
31. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) Os projetos de lei 
relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual 
e aos créditos adicionais devem ser apreciados pela Câmara dos Deputados, 
que, após aprovação, deve remetê-los ao presidente da República. 
Errado. As leis sobre o orçamento devem ser apreciadas pelo 
Congresso Nacional e não pela Câmara dos Deputados. Além disso, 
elas devem, sim, ser remetidas para a sanção ou veto do Presidente da 
República. 
32. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) A LOA compreende, 
entre outros, o orçamento de investimento de todas as empresas de que a 
União participe. 
Errado. Não é de todas as empresas que a União participe, mas sim das 
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria 
do capital social com direito a voto.
33. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) A abertura de crédito 
extraordinário somente deve ser admitida para atender a despesas decorrentes 
de inícios de programas ou projetos não incluídos na LOA. 
Errado. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida 
para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as 
decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. 
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34. (FCC - 2010 - TJ-PI - Assessor Jurídico) A lei que estabelece as metas e as 
prioridades da administração pública federal e orienta a lei orçamentária anual, 
ao dispor sobre alterações na legislação tributária e determinar a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, é denominada 
a) Lei de diretrizes orçamentárias. 
b) Lei de responsabilidade fiscal. 
c) Lei de improbidade administrativa. 
d) Plano plurianual. 
e) Lei de incentivo fiscal. 
Gabarito: A. Essa foi pra garantir o ponto, hein! Revisando: 
- Características - Instrumento de planejamento da Administração Pública 
- Feito por Lei 
- Deve ser compatível com o PPA 
- CF. art. 165, §2º 
- Disporá sobre i. Metas e prioridades da adm pública federal 
ii. Despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente
iii. Orientação para elaboração da LOA 
iv. Alterações na legislação tributária 
v. Política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento 
 i. Iniciativa - Privativa do Chefe do Poder Executivo- art. 84, XXIII 
- Processo Legislativo iii. Encaminhamento - Chefe do Exec. encaminha ao Leg. 
- Até 8,5 meses antes do encerramento do 
exercício financeiro (15/04)
iv. Devolução da LDO - O Legislativo devolve ao Chefe do 
Poder Executivo, para sanção ou veto 
- Até o encerramento do 1º PERÍODO 
da sessão legislativa (17/07) 
- ADCT, art. 35, § 2º, II 
- A sessão legislativa não será interrompida sem a 
aprovação da LDO (art. 57, § 2º)
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35. (FCC - 2008 - MPE-RS - Técnico) O Relatório resumido da execução 
orçamentária abrangendo todos os Poderes e o Ministério Público será 
publicado até trinta dias após o encerramento de cada 
a) quadrimestre. 
b) trimestre. 
c) bimestre. 
d) semestre. 
e) ano. 
Gabarito: C. Conforme o art. 165, § 3º. Decorebinha chato... 
36. (FCC - 2012 - TCE-SP - Agente de Fiscalização Financeira) Em matéria 
orçamentária, a Constituição da República autoriza, desde que haja prévia 
autorização legislativa, a 
a) concessão ou utilização de créditos ilimitados. 
b) abertura de crédito extraordinário para o atendimento de despesas 
decorrentes de guerra ou comoção interna. 
c) transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. 
d) transferência voluntária de recursos, inclusive por antecipação de receita, 
pelo Governo Federal e suas instituições financeiras, para pagamento de 
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados. 
e) vinculação de receitas próprias geradas por impostos de Estados e 
Municípios para o pagamento de débitos com a União. 
Gabarito: C. Vamos recordar as vedações constitucionais relativas aos 
orçamentos?
- Vedações (CF, art. 167) 
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; 
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II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos 
orçamentários ou adicionais; 
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital 
(REGRA DE OURO), ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais
com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa (PRINCÍPIO DA NÃO 
AFETAÇÃO), ressalvadas: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, (ARO) 
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem 
indicação dos recursos correspondentes; 
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; 
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e 
da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, 
inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; 
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por 
antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, 
e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. 
37. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) Não é possível a 
apresentação de emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos 
projetos que o modifiquem. 
Errado. É possível, sim, a apresentação de emendas aos projetos de 
leis sobre orçamentos. Além disso, a CF estabelece que as emendas 
serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, 
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e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do 
Congresso Nacional. 
38. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) Pelo princípio 
universal, a iniciativa da lei do plano plurianual é sempre do Congresso 
Nacional. 
Errado. A iniciativa de todas as leis que versam sobre orçamentos é do 
Poder Executivo. 
39. (FCC - 2011 - TCM-BA - Procurador Especial de Contas) Em matéria 
orçamentária, a Constituição da República veda a
a) realização de quaisquer operações de créditos que excedam o montante das 
despesas de capital. 
b) vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, exceto nos 
casos de destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e 
para a manutenção e desenvolvimento do ensino. 
c) realização de investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, 
sob pena de crime de responsabilidade. 
d) inclusão na lei anual de dispositivo estranho à previsão da receita e à 
fixação da despesa, não estando compreendida na proibição a autorização para 
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 
e) edição de medida provisória para a abertura de crédito extraordinário, que 
somente será admitida mediante autorização legislativa, para atender a 
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção 
interna ou calamidade pública. 
Gabarito: D 
Item A – ERRADO. É vedada a realização de operações de créditos que 
excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as 
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com 
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria 
absoluta.
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Item B – ERRADO. O princípio da não vinculação, de fato, diz que é 
vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 
No entanto, ele tem algumas exceções: 
a) a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 
159 da CF,
b) a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para 
manutenção e desenvolvimento do ensino
c) para realização de atividades da administração tributária, 
d) a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, (ARO) 
Item C – ERRADO. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um 
exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano 
plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade.
Item D – CERTO. Vamos revisar: 
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipaçãode receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
Item E – ERRADO. É o contrário: é permitida a edição de Medida 
Provisória sobre creditos extraordinários. 
40. (FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador) Em matéria de finanças públicas, a 
Constituição da República veda 
a) ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao 
Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição 
financeira.
b) a inclusão na lei orçamentária anual de dispositivo estranho à previsão da 
receita e à fixação da despesa, compreendida na proibição a autorização para 
contratação de operações de crédito. 
c) a instituição de fundos de qualquer natureza. 
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d) a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro. 
e) a abertura de crédito suplementar ou especial sem indicação dos recursos 
correspondentes, salvo na hipótese de haver prévia autorização legislativa. 
Gabarito: A 
Item A – CERTO. É vedado ao banco central conceder, direta ou 
indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão 
ou entidade que não seja instituição financeira (art. 164, § 1º). 
Item B – ERRADO. Essa é fácil: 
- LOA não pode conter dispositivo estranho à - Previsão de receita 
- Fixação de despesa 
- Não se inclui na proibição - Autorização para abertura de créditos suplementares
(LOA PODE CONTER) - Contratação de operações de crédito, inclusive 
referente à antecipação de receita (ARO) 
- (CF, art. 165, § 8º) 
Item C – ERRADO. A CF veda a instituição de fundos de qualquer 
natureza, sem prévia autorização legislativa.
Item D – ERRADO. A CF veda a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra 
ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Item E – ERRADO. O correto seria: “é vedada a abertura de crédito 
suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem 
indicação dos recursos correspondentes”. 
41. (FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno) A abertura de crédito 
extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e 
urgentes. 
Certo. Lembre-se ainda de que é possível a abertura dos créditos 
extraordinários por Medida Provisória. 
42. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) A lei orçamentária 
anual compreende exclusivamente o orçamento da seguridade social, 
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abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta. 
Errado. A LOA compreende três orçamentos: 
- LOA compreende i. Orçamento fiscal – Abrangência - Poderes da União 
(CF, art. 165, § 5º) - Fundos, órgãos e entidades 
da adm direta e indireta 
- Fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público 
ii. Orçamento de investimento: Abrange empresas que a União 
detenha, direta ou indiretamente, maioria o capital social votante
iii. Orçamento da - Áreas - Saúde
 seguridade social - Previdência
- Assistência social
- Abrange - Adm direta e indireta 
- Entidades e órgãos vinculados à 
seguridade social 
- Fundos e fundações instituídos 
e mantidos pelo Poder Público 
43. (FCC - 2007 - MPU - Analista - Controle Interno) Leis de iniciativa do Poder 
Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os 
orçamentos anuais. 
Certo. Isso mesmo! A iniciativa de todas as leis que versam sobre 
orçamentos é do Poder Executivo. 
44. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) Lei ordinária deve 
dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a 
organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei 
orçamentária anual. 
Errado. Isso deve ser feito por Lei Complementar e não por Lei 
Ordinária.
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Meus caros Analistas do Banco Central, chegamos ao final de nossa aula de 
hoje e também do nosso curso. Continuem firmes e estudem de maneira 
simples, procurando entender o espírito das normas e não apenas decorando 
informações. Lembre-se que A SIMPLICIDADE É O GRAU MÁXIMO DA 
SOFISTICAÇÃO (Leonardo da Vinci). 
Espero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é 
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante!
Abraços a todos. 
Roberto Troncoso 
“Se você acha que pode ou se você acha que não 
pode, de qualquer maneira, você tem razão.”
(Henry Ford)�
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II. QUESTÕES DA AULA 
Finanças públicas 
1. (ESAF - 2009 - Receita Federal - Técnico Administrativo) Marque a opção 
correta. 
a) A lei que instituir o plano plurianual compreenderá as metas e prioridades 
da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o 
exercício financeiro subsequente. 
b) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional 
para propor modificação a projeto de lei relativo ao orçamento anual desde 
que não finalizada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é 
proposta.
c) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimento das 
empresas, fundos e fundações mantidas pelo Poder Público. 
d) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual serão apreciados pelo 
Senado Federal. 
e) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na 
Constituição Federal serão elaborados em consonância com o plano plurianual 
e apreciados pelo Congresso Nacional. 
2. (ESAF - 2009 - SEFAZ-SP - Analista de Finanças e Controle) Assinale a opção 
que apresenta uma das principais características da lei de diretrizes 
orçamentárias, segundo a Constituição Federal de 1988. 
a) Especifica as alterações da legislação tributária e do PPA. 
b) Define a política de atuação dos bancos estatais federais. 
c) Determina os valores máximos a serem transferidos, voluntariamente, aos 
Estados, Distrito Federal e Municípios. 
d) Define as metas e prioridades da administração pública federal. 
e) Orienta a formulação das ações que integrarão o orçamento do exercício 
seguinte.
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3. (ESAF - 2009 - SEFAZ-SP - Analista de Finanças e Controle) Segundo 
disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da 
administração pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte 
instrumento:
a) em lei ordinária de ordenamento da administração pública. 
b) na lei orçamentária anual. 
c) na lei que institui o plano plurianual. 
d) na lei de diretrizes orçamentárias. 
e) no decreto de programação financeira do poder executivo. 
4. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, 
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos 
do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério 
Público, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos. 
5. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Na questão abaixo, 
relativa às finanças públicas, marque a única opção correta. 
a) Segundo a CF/88, as disponibilidades de caixa dos municípios poderão ser 
depositadas em instituiçõesfinanceiras oficiais ou privadas, a critério do 
município. 
b) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, 
ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelo Congresso 
Nacional, em sessão conjunta, unicameral. 
c) Segundo a CF/88, é possível o uso de Medida Provisória com a finalidade de 
abertura de crédito extraordinário para atender a despesas decorrentes de 
comoção interna. 
d) A CF/88 autoriza, em caráter excepcional, a concessão de empréstimos, 
pelo Governo Federal, a municípios, inclusive por antecipação de receita, para 
pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista. 
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e) A vedação de vinculação de receita de impostos a despesas, prevista na 
CF/88, impede a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos 
municipais para a prestação de garantia à União. 
6. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao 
Congresso Nacional para propor modificação no projeto relativo às diretrizes 
orçamentárias enquanto não encaminhado o projeto relativo ao orçamento 
anual. 
7. (ESAF - 2008 - MPOG - Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes 
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados 
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 
8. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) Não é só o Banco Central do Brasil 
que tem a atribuição de exercer a competência constitucional de emitir moeda. 
9. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) O Banco Central pode conceder 
empréstimos a instituições financeiras, inclusive a órgãos do governo, que não 
seja instituição financeira, exceto ao Tesouro Nacional. 
10. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) A lei orçamentária anual não poderá 
conter a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação 
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da 
lei.
11. (ESAF - 2010 - SUSEP - Analista Técnico) A Constituição não permite a 
transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, ainda que 
haja prévia autorização legislativa. 
12. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento) A autorização 
de contratação de operação de crédito mediante antecipação de receita é 
matéria estranha à lei orçamentária anual e nela não pode ser disciplinada. 
13. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento) Ofende a 
autonomia estadual a estipulação, por lei federal, de limites de gastos com 
pessoal inativo de unidade federada. 
14. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo) A lei orçamentária anual não 
conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, 
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incluída na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e 
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. 
15. (ESAF - 2009 - ANA - Analista Administrativo) A instituição de fundos de 
qualquer natureza sem prévia autorização legislativa é autorizada pela 
Constituição Federal. 
16. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) É vedada a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de 
um órgão para outro, salvo mediante prévia autorização legislativa. 
17. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A lei que compreende o orçamento fiscal 
(receitas e despesas) dos três poderes da União, o orçamento de investimento 
das empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a 
voto e o orçamento da seguridade social da administração direta e indireta é a 
lei de diretrizes orçamentárias. 
18. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) Sendo a União, como regra, avalista nas 
operações de crédito externo obtidas pelos estados, pelo DF e pelos municípios 
em instituições multilaterais, é competência exclusiva do Congresso Nacional 
autorizar operações externas de interesse desses entes federativos. 
19. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) A CF veda, de forma absoluta, qualquer 
vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas. 
20. (CESPE - 2012 - TJ-PI - Juiz) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e 
o orçamento anual devem ser aprovados mediante projetos de lei, e os 
créditos adicionais, objeto de decreto do chefe do Poder Executivo, conforme 
disposto na lei orçamentária. 
21. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Cabe à lei orçamentária anual 
estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da 
administração pública federal para as despesas de capital e para os custos 
relacionados aos programas de duração continuada. 
22. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) As disponibilidades de caixa da União 
devem ser depositadas no Banco do Brasil S.A.; as dos estados, do DF, dos 
municípios e dos órgãos ou entidades do poder público e das empresas por ele 
controladas, nas instituições financeiras oficiais que a legislação indicar. 
23. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) É vedado ao BACEN conceder, direta 
ou indiretamente, empréstimos a qualquer órgão ou entidade que não seja 
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instituição financeira, bem como comprar e vender títulos de emissão do 
Tesouro Nacional. 
24. (CESPE - 2011 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) Pertence ao Poder Executivo a 
iniciativa das leis que estabeleçam o plano plurianual, as diretrizes 
orçamentárias e os orçamentos anuais. 
25. (CESPE - 2010 - TRE-MT - Analista Judiciário) Para não contrariar o princípio 
da anualidade, os créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 
quatro meses do exercício anterior não podem ser reabertos, e seus saldos 
remanescentes devem ser incorporados ao orçamento do exercício corrente. 
26. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) A vinculação de receita de impostos para a 
realização de atividades da administração tributária não fere o princípio 
orçamentário da não afetação. 
27. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) Estado da Federação tem competência 
privativa e plena para dispor sobre normas gerais de direito financeiro. 
28. (CESPE - 2010 - AGU - Procurador) Tratando-se de orçamento participativo, a 
iniciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária cabe a parcela da 
sociedade, a qual o encaminha para o Poder Legislativo. 
29. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) O Poder Executivo 
deve publicar, até trinta dias após o encerramento de cada semestre, relatório 
resumido da execução orçamentária. 
30. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) A Lei Orçamentária 
Anual (LOA) não deve conter dispositivo estranho à previsão de receita e à 
fixação de despesa, não se incluindo, nessa proibição, a autorização para 
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, 
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 
31. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) Os projetos de lei 
relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual 
e aos créditos adicionais devem ser apreciados pela Câmara dos Deputados, 
que, após aprovação, deve remetê-los ao presidente da República. 
32. (CESPE - 2010 - SAD-PE - Analista de Controle Interno) A LOA compreende, 
entre outros, o orçamento de investimento de

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