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PFA II - CONFORMAÇÃO AULA 04 – FORJAMENTO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 1 Prof. Silvio Romeu Sell VIRABREQUIMESPADAS UNISOCIESC – Campus Boa Vista 2 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FERREIRO? o Uma das profissões mais antigas do mundo; o Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes que permitem a produção constante de milhares de peças; o Esse processo de conformação mecânica é tão antigo quanto o uso de metais, é o FORJAMENTO PFA II - CONFORMAÇÃO Fabricação artesanal de espadas por martelamento (forjamento) Vídeo:: Schmieden Speerpitze UNISOCIESC – Campus Boa Vista 3 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? o O forjamento é o mais antigo processo de conformar metais, tendo suas origens no trabalho dos ferreiros de muitos séculos a.C. o A substituição do braço do ferreiro ocorreu nas primeiras etapas da Revolução Industrial; o Atualmente existe um variado maquinário de forjamento, capaz de produzir peças das mais variadas formas e tamanhos, desde alfinetes, pregos, parafusos até rotores de turbinas e asas de avião; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 4 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? o Forjamento é o nome dado às operações de conformação mecânica efetuadas com esforço de compressão sobre um material dúctil entre duas ferramentas, de tal modo que tende a assumir o contorno ou perfil da cavidade na ferramenta de trabalho. PFA II - CONFORMAÇÃO Esforço de compressão: Sucessivos golpes ou Prensagem gradual para obtenção da peça. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 5 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? PFA II - CONFORMAÇÃO FORJADOS COMPRESSÃO DIRETA TRABALHO A QUENTE TRABALHO A FRIO (Peças Pequenas) PROCESSOS DESCONTÍNUOS PROCESSOS NÃO ESTACIONÁRIOS PROCESSOS SECUNDÁRIOS UNISOCIESC – Campus Boa Vista 6 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? PFA II - CONFORMAÇÃO Forma desejada Martelamento ou aplicação gradativa de pressão Quente? Morno? Frio? UNISOCIESC – Campus Boa Vista 7 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 8 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? o Comparadas com as peças fundidas, as peças forjadas podem receber dimensões menores devido a sua maior resistência mecânica. o Nas peças forjadas as fibras são orientadas, os grãos se apresentam com uma estrutura mais fina, as porosidades inexistem, desta forma estas peças apresentam uma resistência mecânica superior às peças fundidas ou mesmo usinadas. o A maioria das operações de forja são realizadas a quente. entretanto certos metais podem ser forjados a frio. o Usam-se duas classes básicas de equipamentos para a operação de forja: o martelo de forjar que aplica golpes de impacto rápidos sobre a superfície do metal; e as prensas de forjar que submetem o metal a uma força compressiva aplicada relativamente de uma forma lenta. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 9 Prof. Silvio Romeu Sell 1. Introdução o O que é FORJAMENTO? o Tolerâncias/Processos o Forjamento a quente –2,50 mm a 1,25 mm o Forjamento a Frio – 0,1 mm o Fundição - 1,5 mm o Fundição de Precisão – 0,03 mm o Sinterizado – 0,1 mm – 0,01 mm o Usinado – 0,01 mm – 0,0005 mm PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 10 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Classes de FORJAMENTO o Forjamento Livre o Forjamento em Matriz PFA II - CONFORMAÇÃO MANUAL MAQUINA Matriz Aberta Com REBARBA Sem REBARBA Matriz Fechada Vídeo: Open Die Forging Simulation Vídeo: Drop Forge Simulation Software in Action Different forging configurations (a) free, (b) open die, and (c) closed die. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 11 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Classes de FORJAMENTO o Forjamento Rotativo PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 12 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre o Segundo a DIN 8583 Forjamento livre é conformar por pressão com ferramentas que se movimentam umas contra as outras e que não contêm a forma da peça ou somente a contêm em parte. o A moldagem livre é apropriada para a confecção de peças de tamanhos diversos, que devem receber formas simples e lisas com superfícies planas ou uniformemente redondas. o Para o forjamento de peças pesadas de um tamanho da ordem de 100 toneladas a moldagem livre é a única possibilidade de fabricação. o O forjamento livre pode ser realizado com o auxílio da força muscular, quando então é denominado forjamento livre manual, ou com o auxílio ,das prensas ou máquinas de forjar, neste caso recebe a denominação de forjamento livre a máquina. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 13 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre o É usado geralmente para fabricar peças de grandes dimensões, com forma relativamente simples (ex.: eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, âncoras, alavancas, eixos excêntricos, ferramentas agrícolas, etc.) e em pequeno número; o Também, para pré-conformar peças que serão submetidas posteriormente a operações de forjamento mais complexas. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 14 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre Manual PFA II - CONFORMAÇÃO Martelos de forjamento a)Cinzel; b)assentador; c)aplanador d)acanalador; e)puncionador; f)estampa superior e inferior Alicates a)Alicate de bico chato; b)Alicate de bico angular; c)Alicate de bico redondo. Acessórios da bigorna a)Cinzel para cortar; b)cone para arredondar; c)bigorneta para trabalhos de forja pequenos .Estes acessórios são montados os furos da bigorna Bigorna a)Mesa; b)bigorna quadrada; c)bigorna redonda; d)bloco de recalcar; e)base UNISOCIESC – Campus Boa Vista 15 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta PFA II - CONFORMAÇÃO a) furação a quente; b)corte; c)estrangulamento a) esmagamento; b)conformação de uma flange; c) e d) dobramento UNISOCIESC – Campus Boa Vista 16 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo PFA II - CONFORMAÇÃO Vídeo: Forging Vídeo: Forging, Ring Rolling, Open-Die Forging, Hammer Forging-Kihlsteel 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta UNISOCIESC – Campus Boa Vista 17 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta UNISOCIESC – Campus Boa Vista 18 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo PFA II - CONFORMAÇÃO 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta Linhas de fluxo de grãos irregulares em um cilindro de aço sólido forjado a quente; Note-se a deformação altamente não homogênea e forma de barril A forma diferente da secção inferior da amostra (em comparação com o início) é resultado da superfície quente descansando sobre a matriz fria antes da deformação menor procedeu . Assim, apresenta uma maior força e, portanto, se deforma menos do que a superfície de topo Fonte: . J. A. Schey et al , Instituto de Pesquisa IIT . UNISOCIESC – Campus Boa Vista 19 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo PFA II - CONFORMAÇÃO 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta Exemplos do “fibramento” formado pela ação da conformação mecânica. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 20 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo PFA II - CONFORMAÇÃO 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta Forjado Fundido UNISOCIESC – Campus Boa Vista 21 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre Matriz AbertaPFA II - CONFORMAÇÃO Vídeo: How It's Made - Steel Forgings UNISOCIESC – Campus Boa Vista 22 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Livre Matriz Aberta o Vantagens o Matrizes simples e de menor custo; o Grande faixa dimensional; o Boa resistência mecânica. o Limitações o Peças com formatos mais simples; o Difícil obtenção de tolerâncias estreitas; o Usinagem requerida (peça); o Baixa taxa de produção; o Pobre aproveitamento do material (usinagem); o Maior habilidade requerida PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 23 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o O material é deformado entre duas metades de matrizes, que fornecem a forma desejada a peça; o A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada, obtendo-se peças com tolerâncias estreitas; o É necessário um grande volume de produção de peças para justificar as matrizes de elevado custo; o Importante, neste processo, utilizar material em quantidade suficiente de modo que a cavidade da matriz seja completamente preenchida; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 24 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o Devido a dificuldade em se determinar a quantidade exata costuma-se trabalhar um “ligeiro excesso”; o Ao final do processo, o excesso de material flui da cavidade da matriz para a chamada “bacia de rebarba”, sendo removida na ultima operação. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 25 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o O material é conformado entre duas metades de matriz que possuem, gravadas em baixo-relevo, impressões com o formato que se deseja fornecer à peça. o Deformação sob alta pressão o Peças com tolerâncias mais apartadas PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 26 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o As cavidades das matrizes são formadas para controlar o fluxo de metal o A matriz superior é fixada no martelo ou prensa e a matriz inferior na bigorna ou mesa o O metal flui e preenche completamente a cavidade formada entre as duas matrizes PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 27 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o Nos casos em que a deformação ocorre dentro de uma cavidade totalmente fechada, sem zona de escape, é fundamental a precisão na quantidade fornecida de material: o Quantidade insuficiente implica falta de enchimento da cavidade e falha no volume da peça; o Excesso de material causa sobrecarga no ferramental, com probabilidade de danos ao mesmo e ao maquinário PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 28 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o Dada a dificuldade de dimensionar a quantidade exata fornecida de material, é mais comum empregar um pequeno excesso. o As matrizes são providas de uma zona oca especial para recolher o material excedente ao término do preenchimento da cavidade principal. o O material excedente forma uma faixa estreita de metal em torno da peça forjada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 29 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 30 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o O metal em excesso flui para fora da cavidade da matriz e se aloja na zona oca chamada “bacia”. o Este excesso de metal é chamado de rebarba PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 31 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 32 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 33 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada o As funções da rebarba, portanto, são duas: o Atuar como "válvula de segurança" para o excesso de metal na cavidade das matrizes; o Regular o escoamento do metal, aumentando a resistência ao escoamento do sistema de modo que a pressão cresça até valores elevados, assegurando que o metal preencherá todos os recessos da cavidade. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 34 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 35 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO Vídeo: Forj-matriz-rebarba Vídeo: TGW.com - Mizuno Forging of the JPX-800 Pro Irons Muitos produtos forjados são produzidos por uma série de cavidades – 1ª impressão: bordadura, encalcamento ou dobramento – Impressões Intermediárias: ajustar o metal para próximo da sua forma final – Forjamento final – Rebarbação 36 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO 37 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO Encalcamento Forjado Pré-forma Rebarbação 1 pç / ciclo 1 Peça por Ciclo Vídeo: How It's Made - Hammers Vídeo: How Its Made - Garden Forks Vídeo: Connecting Rod Forging By Anyang Vídeo: Connecting Rod Pré Forma Rebarbado EncalcamentoBordadura Forjado 38 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO Encalcamento Pré-forma Forjado Matriz progressiva As operações de obtenção das formas intermediárias de uma peça constituem a conformação intermediária, que se compõe normalmente em: 1. Distribuição de massas. 2. Dobramento. 3. Formação da seção transversal (esboçamento). Vídeo: How It’s Made - Combination Wrenches - Forging 39 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO 40 QForm 3D Fase 1 – Preparação dos modelos de ferramentas e de peças sólidas em seu sistema CAD (modelos IGES) e importação para o editor Qshape; Fase 2 – Especificação de parâmetros de processos necessários: temperatura inicial da peça, tempo de arrefecimento e espessura, etc. Seleção de equipamento, material da peça de trabalho e o lubrificante na base de dados; Fase 3 – Início do cálculo de simulação (malha de elementos finitos); Fase 4 – Visualização dos resultados da simulação (deformação, tensão, temperatura, força de deformação, etc). UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO 41 QForm 3D UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo PFA II - CONFORMAÇÃO 42 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Qform 3D PFA II - CONFORMAÇÃO 43 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o QForm 3D PFA II - CONFORMAÇÃO Encalcamento Pré-forma Forjado a - barra inicial; b - após distribuição de massa; c - dobrada; d - pré confeccionada, e - acabada Etapas do forjamento de uma peça em matriz 44 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO Vantagens Melhor aproveitamento do material; Melhores propriedades mecânicas; Boa precisão dimensional; Alta taxa de produção; Boa reprodutibilidade. Limitações Alto custo do ferramental para pequenas quantidades; Necessidade frequente de Usinagem. 45 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃOa e b - laminado (10 e 20 passe); c - pré conformado em matriz; d - acabado e e - após remoção de rebarba Etapas de forjamento de virabrequim, a partir de tarugo de seção quadrada Vídeo: Crankshaft forging 46 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Matriz Fechada PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 47 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Forjamento Rotativo o A redução de área da seção transversal de barras e tubos por aplicação de golpes radiais; o Ou a peça ou a matriz possui movimento de rotação; o A peça avança para o interior da matriz enquanto que esta realiza o martelamento; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 48 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o O processo convencional de forjamento é dividido em etapas: o Corte do Material o Aquecimento (para forjamento a quente); o Pré-conformação mediante operações de forjamento livre, também conhecida como conformação intermediária; o Forjamento em matriz (em uma ou mais etapas); o Rebarbação; o Tratamento térmico (remoção de tensões, homogeneização da estrutura, melhoria da usinabilidade e propriedades mecânicas); PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 49 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Todos os materiais conformáveis pode ser forjados; o Os mais utilizados para produção de peças forjadas são os aços (comuns e ligados, aços estruturais, aços para cementação, para beneficiamento, inoxidáveis ferríticos e austeníticos, aços ferramenta), ligas de alumínio, de magnésio, de cobre (especialmente os latões),de níquel (inclusive as chamadas superligas, como Waspaloy, Astraloy, Inconel, Udimet 700, etc. empregadas principalmente na industria aero espacial) e de titânio; o O material de partida geralmente é fundido ou mais comumente o laminado por ter um microestrutura mais homogênea; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 50 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo o Peças forjadas em matriz, com peso até 3 kg, são normalmente produzidas a partir de barras; o As de maior peso são forjadas a partir de tarugos, também laminados; o Peças delgadas como chaves de boca alicates, tesouras, tenazes, facas, instrumentos cirúrgicos, etc., podem ser forjados a partir de placas laminadas PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 51 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo a FRIO vs. QUENTE PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 52 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo a matriz ABERTA x FECHADA PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 53 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – QUALIDADE DAS PEÇAS FORJADAS PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 54 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – Força na Deformação em Forjamento Livre PFA II - CONFORMAÇÃO o O cálculo das forças atuantes na conformação não é simples pois a mecânica da deformação envolve muitas variáveis. o Para o caso particular da deformação livre onde não existe resistência lateral ao escoamento do material e desprezando-se o efeito do encruamento , (uma vez que se admite que a deformação ocorrerá a quente), pode-se elaborar um modelo matemático para a previsão da força de forjamento. o o Mas mesmo com estas simplificações a análise não se torna trivial; o DIETER (1981) apresenta alguns estudos a respeito, com o objetivo de propiciar uma noção da ordem de grandeza das forças o A análise apresentada por CHIAVERINI (1986), a força necessária para a deformação livre de um corpo de seção uniforme pode ser dada por: UNISOCIESC – Campus Boa Vista 55 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – Força na Deformação em Forjamento Livre PFA II - CONFORMAÇÃO o Onde: o P = Força de forjamento em Kgf o V = Volume do corpo em mm3 o R = Resistência real à deformação em Kgf/mm2 o h0= Altura inicial do corpo em mm o h1= Altura final do corpo em mm o Δh = h0- h1 UNISOCIESC – Campus Boa Vista 56 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – Força na Deformação em Forjamento Livre PFA II - CONFORMAÇÃO o O valor de “R” é empírico e para o caso particular da deformação de aços de baixo carbono realizado a quente (1000 ° a 1200°C); o A tabela C fornece valores aproximados, tanto para ação de prensas, como para martelos de queda; UNISOCIESC – Campus Boa Vista 57 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – Força na Deformação em Forjamento Livre PFA II - CONFORMAÇÃO o Determine a Força de Forjamento (Martelo e Prensa) sabendo: o - Material Aço SAE 1035 o - Demais Informações conforme desenho: Blank Produto UNISOCIESC – Campus Boa Vista 58 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS o Os equipamentos comumente empregados incluem duas classes principais: o O martelo: que aplica golpes de impacto rápidos sobre a superfície do metal; o As prensas: que submetem o metal a uma força compressiva aplicada relativamente de uma forma lenta. PFA II - CONFORMAÇÃO PRENSA MARTELO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 59 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS o Martelos de forja, que deformam o metal através de golpes de impacto na superfície da peça (velocidades entre 3,0 e 20 m/s). Geram deformação irregular nas fibras superficiais PFA II - CONFORMAÇÃO o Prensas, que deformam o metal submetendo-o a uma compressão contínua com velocidade relativamente baixa (velocidades entre 0,06 a 9,0 m/s). Todas as camadas da estrutura são atingidas, dando maior homogeneidade à estrutura da peça. Prensa de 50.000 t UNISOCIESC – Campus Boa Vista 60 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS o Martelos de forja PFA II - CONFORMAÇÃO Prensa de 50.000 t UNISOCIESC – Campus Boa Vista 61 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de forja – Características o Deformação por impacto e não-uniforme; o O martelo mais simples é o de queda livre (gravidade); o Martelos controlados por computador podem fornecer golpes variáveis; o Recomendado para peças menores e mais finas; o 60 a 150 golpes por minuto; o 200 a 3500kg; o Lotes de até 3000 peças PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 62 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de forja – Características o Existem três tipos de martelos de forjamento: o • Martelo de queda livre; o • Martelo de dupla-ação o • Martelo de contra-golpe. PFA II - CONFORMAÇÃO Com o martelo de forjamento, podem ser forjadas grandes variedades de formas e tamanhos de peça. É possível girar a peça entre golpes sucessivos, colocá-la em diferentes cavidades e cortar a forma final com pequenas perdas de material. Normalmente uma peça é forjada com várias pancadas repetidas UNISOCIESC – Campus Boa Vista 63 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Queda Livre – Características PFA II - CONFORMAÇÃO Vídeo: drop forge hammer UNISOCIESC – Campus Boa Vista 64 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Queda Livre – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 65 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Queda Livre – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 66 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Dupla Ação – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 67 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Dupla Ação – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 68 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Dupla Ação – Características PFA II - CONFORMAÇÃO o Peso da Massa + Força Adicional o Ar comprimido ou vapor;o Carga pode chegar a até 20 vezes o peso da massa cadente (regulável) UNISOCIESC – Campus Boa Vista 69 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Dupla Ação – Características PFA II - CONFORMAÇÃO o O funcionamento o Essa máquina possui uma câmara pneumática que fica constantemente pressurizada por meio de válvulas especiais e que mantém o martelo suspenso. o Aciona-se o pedal para liberar o ar- comprimido que retém o martelo, possibilitando sua descida, tanto pela força da gravidade quanto pela força exercida pelo ar-comprimido em outra câmara. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 70 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Contra Golpe (Vertical) – Características PFA II - CONFORMAÇÃO o Caracteriza-se por duas massas que se chocam no meio do percurso com a mesma velocidade, sendo que a massa superior é acionada por um sistema pistão-cilindro. o A massa inferior, ligeiramente menor que a superior (cerca de 5%) é acoplada normalmente à superior por meio de cabos. Massa 1 Massa 2 Massa 1 Massa 2 UNISOCIESC – Campus Boa Vista 71 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Contra Golpe Vertical – Características PFA II - CONFORMAÇÃO o Vantagens: o Maior rendimento (maior produtividade); o Maior velocidade de acionamento, do que a correspondente de um martelo de queda livre de mesma capacidade; o Menor Vibração, tolerâncias mais precisas. Massa 1 Massa 2 UNISOCIESC – Campus Boa Vista 72 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Contra Golpe Vertical – Características PFA II - CONFORMAÇÃO o Desvantagens o Maiores despesas com manutenção; o Não é possível (ou dificuldade) manipular a peça durante o movimento do martelo o Maior desalinhamento entre as partes superior e inferior da matriz; o Necessidade da força de forjamento estar localizada no meio da matriz para evitar grandes atritos entre as massas e as guias Massa 1 Massa 2 UNISOCIESC – Campus Boa Vista 73 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Martelos de Contra Golpe Horizontal – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 74 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 75 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas - Características o As prensas são usadas para peças grandes ou espessas. o Ação de compressão lenta penetra completamente o metal. o Produz fluxo de metal e deformação mais uniforme. o Tempos de contato mais longos. o As matrizes podem ser aquecidas (forjamento isotérmico). o Podem ser mecânicas ou hidráulicas. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 76 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas - Características o Mecânica o Carga de 100 a 8.000t; o Curso limitado; o Velocidade de 3,0 à 9,0 m/s. o Hidráulica o Carga de 300 à 50.000t; o Grande curso; o Mais caras; o Velocidade de 0,06 à 0,30m/s. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 77 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas - Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 78 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Hidráulicas - Características o São utilizadas no forjamento de peças grandes. o É o único tipo de prensa que aplica uma pressão uniforme com uma velocidade de deformação constante; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 79 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Excêntricas - Características o São muito utilizadas para forjar peças de tamanhos médios e pequenos, devido à facilidade de manuseio e ao baixo custo de operação PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 80 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Excêntricas - Características PFA II - CONFORMAÇÃO Prensa excêntrica (empresa Ranjeet). Fonte: http://www.ranjeetpowerpresses.com UNISOCIESC – Campus Boa Vista 81 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Excêntricas – Características o Para melhorar a rigidez das prensas excêntricas algumas variações do modelo biela/manivela foram propostos assim nasceram as prensas excêntricas com cunha e as prensas excêntricas com tesoura; PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 82 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Excêntricas – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 83 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Excêntricas – Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 84 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Fricção - Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 85 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Fricção - Características PFA II - CONFORMAÇÃO Prensa de fuso por fricção e fixo (empresa Lall King). Fonte: http://www.lallkingindia.com Vídeo: Friction Screw Press Forging UNISOCIESC – Campus Boa Vista 86 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Mecânicas Fricção - Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 87 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas de Fuso - Características o Constituídas de um par porca e parafuso o Rotacionando o fuso, a massa superior se desloca, podendo estar fixa no próprio fuso ou à porca (móvel) o Pode ser de fuso móvel ou de porca móvel PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 88 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas de Fuso - Características o Ligado ao fuso a um disco de grande dimensão que funciona como disco de inércia, acumulando energia que é dissipada na descida. o O acionamento das prensas de fuso podem ser de três tipos: o através de discos de fricção; o por acoplamento direto de motor elétrico; o acionado por engrenagens PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 89 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas de Fuso - Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 90 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Prensas Variações - Características PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 91 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Resumo Comparativo PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 92 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Resumo Comparativo PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 93 Prof. Silvio Romeu Sell 3. Maquinas – PRENSAS Resumo Comparativo MARTELOS DE QUEDA CARACTERÍSTICAS: permite altas velocidades de forjamento podendo chegar a 150 pancadas/min; é a fonte mais barata de uma elevada carga de forjamento (duplo efeito); possui o menor tempo de contato sob pressão ( 1 a 10 ms); não fornecem precisão acurada ; necessitam de 400% mais de energia que uma prensa para realizar a mesma deformação; impactos no solo (pode ser minimizado pelo uso de martelos de contragolpe); solicita sobremaneira as ferramentas. PFA II - CONFORMAÇÃO 3. Maquinas – PRENSAS Resumo Comparativo PRENSAS CARACTERÍSTICAS: aplicação gradual e /ou constante de força o que é benéfico para as matrizes; permite pequenas tolerâncias dimensionais; mais silenciosa que os martelos; facilidade de regulagem da força, velocidade e curso; causa menos problemas as fundações; alto tempo de contato sob pressão entre o forjado e a matriz; não é adequada para operaçõesde pré conformação e acabamento sendo realizadas no mesmo bloco são mais caras e exigem mais manutenção que os martelos UNISOCIESC – Campus Boa Vista 94 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 5.Operações Unitárias UNISOCIESC – Campus Boa Vista 95 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO O que são: São operações relativamente simples de conformação por forjamento, empregando matrizes abertas ou ferramentas especiais, podendo ter as finalidades de: produzir peças acabadas de formato simples ; redistribuir a massa de uma peça bruta para facilitar a obtenção de uma peça de geometria complexa por posterior forjamento em matriz. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 96 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 5. Operações Unitárias UNISOCIESC – Campus Boa Vista 97 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 5. Operações Unitárias Compressão direta do material entre um par de ferramentas de face plana ou côncava, visando primariamente reduzir a altura da peça e aumentar a sua secção transversal. UNISOCIESC – Campus Boa Vista 98 Prof. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Recalque ou Recalcamento 5. Operações Unitárias UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Recalque ou Recalcamento 99 5. Operações Unitárias Efeito do escoamento restrito na forma assumida pela peça: (a) Superfície convexa do cilindro e (b) superfície côncava do cilindro (D/h = 0,6 – 0,7 (0,65) para aços forjados a quente) (Herman, 2005). A zona hachurada é a região não deformada ou zona morta, ou ainda região de fluxo restringido, que surge devido ao atrito. (a) (b) UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Recalque ou Recalcamento 100 5. Operações Unitárias Escoamento do material durante o recalque UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Recalque ou Recalcamento 101 5. Operações Unitárias a - matrizes planas; b - encabeçamento simples de barra; c - encabeçamento com pré-forma cônica d - encabeçamento com estampo guia e matriz fechada Peça: (a) flambada e (b) distorcida durante recalque Recalque de Peças Cilíndricas. Flambagem de peças Vídeo: Die Sendung mit der Maus - Schraube 5. Operações Unitárias Visa aumentar o comprimento de uma peça às custas da sua espessura UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Estiramento 103 5. Operações Unitárias Vídeo: Schmiede UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Estiramento 104 5. Operações Unitárias 5. Operações Unitárias Estiramento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 105 Estiramento Formas sucessivas que assume uma barra prismática, ao ser parcialmente estirada à forja, mantendo a seção quadrada ao final. Esquema de estiramento de barra prismática por mordidas sucessivas Vídeo: OpenDieForging 5. Operações Unitárias UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 106 Aumenta a largura de uma peça reduzindo sua espessura. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Alargamento 107 5. Operações Unitárias UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Encalcamento 108 Variedade de estiramento em que se reduz a secção de uma porção intermediária da peça, por meio de uma ferramenta ou impressão adequada. 5. Operações Unitárias Ferraduras UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Encalcamento 109 5. Operações Unitárias Visa produzir a soldagem de duas superfícies metálicas limpas e aquecidas, postas em contato e submetidas à compressão. Abaixo exemplo de aplicação na confecção de correntes de elo de aço, onde as pontas aquecidas serão submetidas à compressão. Vídeo: Como São Feitos Correntes Elos Vídeo: How it's Made - Gold Chain UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Caldeamento 110 5. Operações Unitárias Operação de distribuição de massa ao longo do comprimento da peça, mantendo-se a secção transversal circular enquanto a peça é girada em torno do seu próprio eixo. Vídeo: Pacific Forge Trial Run UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Rolamento 111 5. Operações Unitárias Abertura de um furo em uma peça, geralmente por meio de um punção de formato apropriado. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO Furação 112 5. Operações Unitárias Furação Com matriz e punção: Executada aplicando punção ou mandril de furação sobre peça a furar. Movimento do material ocorre tanto na direção radial como axial em sentido contrário ao do avanço do punção. a - início do processo de furação; b- fluxo do material durante a operação e c- tensões trativas secundárias que surgem na peça. Furação de peça delgada (espessura inferior a metade da sua menor dimensão transversal) usando anel de corte. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 113 5. Operações Unitárias - Com matriz e punção - Furação por escoamento Furação por escoamento: o O sistema consiste na utilização de uma ferramenta rotativa de metal duro, fixada num mandril porta-pinça com aletas de refrigeração em alumínio, montados em uma furadeira convencional ou centro de usnagem.. o A rotação gera o atrito necessário à entrada do material em estado plástico, propiciando com isto o "ESCOAMENTO DO MATERIAL", que devido ao deslocamento da ferramenta, ocorre no sentido axial superior e inferior, formando uma bucha com o volume do material que foi escoado. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 114 5. Operações Unitárias Furação por escoamento: A furação por escoamento é uma tecnologia nova para toda classe de fixação e montagem em estruturas de paredes delgadas, substituindo com inúmeras vantagens, porcas soldadas, luvas soldadas, rebites roscados, parafusos passantes com porcas, etc. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 115 5. Operações Unitárias Furação por escoamento: Ferramenta Vídeo: Filme Centerdrill Polimais 2010 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 116 5. Operações Unitárias Indústria automobilística, quadro de bicicletas, móveis tubulares e metálicos para escritórios, equipamentos para construção civil e agricultura, estruturas metálicas, reservatórios de ar comprimido e líquidos, quadros elétricos, etc: Conexão de tubos de cobre Furo roscado para fixação de adaptador plástico em canal de alumínio Furação - Aplicação UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 117 5. Operações Unitárias Furação - Aplicação Sistema de eixo frontal Bicicletas (furos roscados) e cadeiras de rodas (furos roscados e mancais UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 118 5. Operações Unitárias Laminação de Forja UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 119 5. Operações Unitárias Cunhagem É um processo de prensagem geralmente realizado a frio em que as superfícies das peças são limitadas pelas matrizes de modo que o perfil e a impressão sejam reproduzidos perfeitamente. Usada para fabricar moedas, medalhas, talheres e outras peças pequenas, bem como para gravar detalhes de diversos tipos em peças maiores. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. SilvioRomeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 120 5. Operações Unitárias Cunhagem A cunhagem é realizada em prensas ou martelos de forja, submetendo o metal a uma deformação entre as duas partes da matriz fazendo ultrapassar o limite de escoamento sob compressão do metal. Geralmente aumentando a carga acima do limite de 3 a 5 vezes, para conseguir a deformação desejada. Vídeo: Prensa Hidráulica - Modelo PHIC - 550T UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 121 5. Operações Unitárias Consiste em separar o material, geralmente aquecido, por meio de um mandril de furação provido de gume; depois que a ferramenta foi introduzida até a metade da peça, esta é virada para ser fendilhada do lado oposto. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 122 Fendilhamento 5. Operações Unitárias Expansão Visa alargar uma fenda ou furo, fazendo passar através do mesmo uma ferramenta de maiores dimensões. Como etapas de forjamento podem ser ainda executadas operações de Corte, Curvamento, Dobramento, Torção, Entalhamento, dentre outros. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 123 5. Operações Unitárias Tabela de Cor do Aço – Temperatura UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 124 As matrizes para forjamento estão sujeitas a grandes solicitações mecânicas (até 200 kgf/mm2) bem como a solicitações térmicas, uma vez que o material forjado se encontra a temperaturas apreciáveis. Devido a essas solicitações, as matrizes devem ser construídas de materiais que apresentem as seguintes características: alta dureza; elevada tenacidade; resistência à fadiga; alto limite de escoamento; alta resistência mecânica a quente; tolerância contra oscilações térmicas. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 125 6. Matrizes de Forjamento Materiais para Matrizes Forjamento a frio: Para forjamento a frio são considerados os chamados aços “indeformáveis”, que são materiais que apresentam pouca ou nenhuma alteração de forma e/ou dimensão durante o tratamento térmico. Nas classificações AISI e SAE tais aços são designados pelas letras: “O” - quando de baixa liga e temperáveis em óleo; “D” - quando de alta liga e temperáveis em óleo ou ar UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 126 6. Matrizes de Forjamento APLICAÇÃO AÇO COMPOSIÇÃO Matrizes para conformação a frio para pequenas séries VND ( Villares) AISI O1 C=0,95% Mn=1,25% Cr=0,50% W=0,50% V=0,12% Matrizes de forjamento para martelo de queda livre com gravuras rasas VETD (Villares) AISI W2 C=1,00% V=0,25% Matrizes para grandes séries VC130 (Villares) AISI D3 C=2,0% Cr=11,5% V= 0,2% Materiais para Matrizes UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 127 6. Matrizes de Forjamento o Materiais para matrizes o Forjamento a quente: o Esses aços são designados pela AISI e SAE com as letras H e dividem- se em quatro grupos: ao Cr-Mo - tipos H11, H12, H13 e H15 ao Cr-W - tipos H14 e H16 ao W - tipos H20, H21, H22, H24 e H26 ao Mo - tipos H41, H42 e H 43 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 128 6. Matrizes de Forjamento APLICAÇÃO AÇO COMPOSIÇÃO Matrizes para forjamento em prensa de grande série de peças de aço que requerem altas taxas de deformação e elevado tempo de contato peça/matriz VPCW (Villares) AISI H12 C=0,35% Si=1,0% Cr=5,0% Mo=1,5% W=1,35% V=0,25% Matrizes para forjamento, em prensa de ligas de cobre, ligas de alumínio e de magnésio VPC (Villares) AISI H11 C=0,38% Si=1,0% Cr=5,0% Mo= 1,35% V= 0,4% Materiais para Matrizes UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 129 6. Matrizes de Forjamento o Materiais para matrizes o O tratamento térmico para matrizes deve ser especificado com base nas solicitações mecânicas. o Como valores orientativos temos que: o para forjamento a frio, durezas da ordem de 50 a 65 HRC o para forjamento a quente, durezas da ordem de 30 a 45 HRC UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 130 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 1. Escolha da linha de aparte; 2. Desenho da peça para forjamento; 3. Cálculo da contração; 4. Obtenção das dimensões da rebarba; 5. Dimensões mínimas da matriz; 6. Obtenção da matéria prima necessária; 7. Estimativa da carga de forjamento. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 131 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 1. Escolha da linha de aparte Para seleção da linha de aparte alguns critérios devem ser utilizados: a linha de aparte deve estar posicionada de tal maneira que permita a fácil remoção da peça de qualquer uma das duas metades da matriz; preferencialmente a linha de aparte deve ser plana; para peças simétricas a linha de aparte deve dividir a peça em duas partes iguais; UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 132 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento o A linha de aparte em (a) fará com que a rebarba se forme antes que a parte superior esteja preenchida. No caso (c) isto é evitado, mas em contrapartida a construção da matriz ficará mais onerosa. O caso (b) é um caso intermediário. o Idealmente a linha de aparte deve se localizar em um ponto que deve ser o último a ser preenchido; UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 133 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento o No caso (a) a localização da linha de aparte dificulta a fixação no torno; afastando-se um pouco a linha de aparte (b), sobra mais espaço para a aplicação da fixação. o em peças que serão usinadas posteriormente deve-se localizar a linha de aparte de modo que não dificulte a posterior fixação da peça na máquina. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 134 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 2. Desenho da peça para forjamento Definida a linha de aparte já é possível saber a posição da peça na matriz de forjamento. Assim sendo, partindo-se do desenho da peça usinada deve-se incorporar algumas alterações para que seja possível o seu forjamento. Estas alterações são: • previsão de sobremetal para usinagem; • previsão de ângulos de saída para as superfícies que forem paralelas a direção de forjamento; • previsão de raios de concordância para os cantos; • Definir as tolerâncias dimensionais do forjado de acordo com a Norma NBR 8999 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 135 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento A escolha do sobremetal está intimamente relacionada às incertezas do projetista quanto à rigidez da máquina utilizada, à conformidade dos materiais escolhidos para a peça e matrizes, bem como à fabricação dessas matrizes (dimensões e propriedades). 2. Desenho da peça para forjamento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 136 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Em forjamento com matrizes fechadas é extremamente difícil produzir componentes com filetes muito agudos, almas finas e frisos ou arestas muito altas.Para evitar o trancamento dos mandris quando da gravação das matrizes, os ângulos internos de saída são menores que os externos: o ângulo de saída varia 5° a 7° para superfícies internas e de 7° a 8° para superfícies externas. 2. Desenho da peça para forjamento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 137 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Dimensão h (mm) Arredondamento dos cantos salientes r1 (mm) Arredondamento dos cantos reentrantes r2 (mm) De até Peças normais Peças precisas - 25 2 4 4 25 40 3 6 5 40 63 4 10 6 63 100 6 16 8 100 160 8 25 10 160 250 10 40 16 Valores mínimos para os arredondamentos dos cantos salientes e reentrantes – DIN 7523 Concordância dos cantos: Deve-se evitar cantos vivos, que criam tensões e, eventualmente, levam metal a fissurar até 2 a 5 mm de profundidade. Peça forjada Peça final (usinada) Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Tolerâncias: Deslocamento das duas “meias” matrizes Desgaste da cavidade da matriz Matriz sem guia Peça defeituosa Matriz guiada (guias cônicas) UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 139 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Tolerâncias: Guias da matriz (centragem) Guias cônicas Guias com pinos UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 140 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 3. Cálculo de contração Em peças forjadas a quente deve-se levar em conta a contração que irá ocorrer quando do seu resfriamento. Desta forma a cavidade na matriz será construída ligeiramente maior que as dimensões da peça a ser forjada. Para se obter as dimensões na cavidade multiplica-se as dimensões correspondentes da peça pelo Fator de Contração, cujo valor é dado por: FC = 1+ t x onde : FC = Fator de Contração t = temperatura do forjado - temperatura da matriz [C] = coeficiente de dilatação linear UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 141 6. Matrizes de Forjamento • A rebarba é responsável pela elevação da carga de forjamento, de forma a aumentar a pressão sobre o material no final da operação, garantindo assim o completo preenchimento de todos os detalhes da matriz. 4. Dimensões da rebarba Projeto preliminar de uma matriz para forjamento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 142 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Peso do Forjamento a frio Forjamento a quente forjado [Kg] e [mm] L [mm] e [mm] L [mm] até 0,5 1,6 20 3 20 0,6 a 2,5 1,6 26 3 26 2,6 a 4,5 2,5 32 4 32 4,6 a 7,0 3,5 35 5 35 7,1 a 12,0 4,0 38 6 38 12,1 a 28 5,0 45 7 45 28,1 a 46,0 6,5 50 8 50 46,1 a 90,0 - - 10 64 C= 2 x e W = 8 x e Dimensões de rebarba - DIN 7523 Existe um número considerável de possíveis perfis para a rebarba. Para exemplificar adotaremos um tipo de perfil para a rebarba e obteremos os valores de suas dimensões básicas na tabela abaixo. o As dimensões do bloco devem ser calculadas em função dos esforços aos quais a matriz estará sujeita, mas como uma primeira aproximação utilizam-se como valores mínimos os constantes na tabela a seguir. o Os valores constantes da coluna 2 são para espessura mínima de parede em matrizes com apenas uma impressão. o No caso de matrizes com mais de uma impressão a espessura mínima de parede é dada pela coluna 3 e o valor de “h” deve ser o menor, dentre as impressões. o Para altura mínima do bloco, a coluna 4 apresenta valores e neste caso se o bloco possuir múltiplas impressões deve ser utilizado o “h” da maior impressão. 5. Dimensões mínimas da matriz Projeto preliminar de uma matriz para forjamento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 144 6. Matrizes de Forjamento 5. Dimensões mínimas da matriz Projeto preliminar de uma matriz para forjamento a a H h UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 145 6. Matrizes de Forjamento 5. Dimensões mínimas da matriz Projeto preliminar de uma matriz para forjamento H - altura do bloco da matriz a – espessura de parede entre a aresta externa e impressão a – espessura de parede entre a uma impressão e outra. h – profundidade da impressão 5. Dimensões mínimas da matriz Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Para obtenção da matéria prima inicialmente calculamos o peso do forjado como se segue: PBF = PPF + POX +PR onde: PBF = Peso Bruto do Forjado [Kg] PPF = Peso da Peça Forjada [Kg] POX = Peso do Óxido que se forma durante o aquecimento no forjamento a quente e que para o aço pode ser estimado como sendo; 6 % do PBF se o PBF < 4,6 Kg 5 % do PBF se o 4,7Kg < PBF < 11,5 Kg 4 % do PBF se o PBF > 11,5 Kg PR = Peso da Rebarba 6. Cálculo do blank Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento O cálculo exato da força necessária para deformação no forjamento é extremamente difícil, pois alem da complexidade própria da deformação plástica, existe ainda o problema dos atritos (peça com a matriz), os problemas de resfriamento da peça em contato com a matriz etc... Em função disto realiza-se uma simplificação até certo ponto grosseira que permite a estimativa da ordem de grandeza das forças envolvidas. Para forjamento em prensa: onde : f = força de forjamento [ton] Sp = Área projetada do forjado + rebarba na linha de aparte [mm2] k = coeficiente de complexidade do forjado = tensão média de escoamento do material na temperatura de forjamento [ton/mm2] ( valor obtido em ensaios ou tabelas) f kS p 7. Estimativa da força de forjamento MODO DE DEFORMAÇÃO K Compressão de um cilindro entre duas placas planas 1,2 - 2,5 Forjamento de peças simples sem a formação de rebarba 3- 5 Forjamento de peças simples com a formação de rebarba 5-8 Forjamento de peças complexas com a formação de rebarba 8-12 Valores de "k” para cálculo da força em forjamento com prensa Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 150 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Simufact.Forming 9.0 UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 151 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Figura 1 – Modelo tridimensional do flange (a) e da polia (b) utilizados como moldes para a cavidade das matrizes UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 152 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Figura 2 – Modelo de elementos finitos para análise do flange (a) e para análise da polia (b) UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 153 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Figura 4 – Esquema geométrico do ferramental de conformação do flange (a) e da polia (b) UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 154 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Figura 5 – Temperatura (a) e preenchimento da matriz (b) resultados da simulação do forjamentodo flange . UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 155 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Figura 6 – Temperatura (a) e preenchimento da matriz (b) resultantes da simulação do forjamento da polia UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 156 6. Matrizes de Forjamento Projeto preliminar de uma matriz para forjamento 7. Estimativa da força de forjamento Tabela1: Valores da carga de conformação de ambas as peças UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 157 6. Matrizes de Forjamento DT= P.dh - Trabalho elementar R = P/A – Resistencia a deformação Vc ~ cte na deformação P V R h h h . (ln )0 1 onde: P = Força de forjamento em Kgf V = Volume do corpo em mm3 R = Resistência real à deformação em Kgf/mm2 h0 = Altura inicial do corpo em mm h1 = Altura final do corpo em mm h = h0 - h1 7. Estimativa da Força de Forjamento Livre Projeto preliminar de uma matriz para forjamento Fabricação da Matriz Processos utilizados Usinagem convencional (Torneamento, furação, fresamento, outros). Conformação (Recalque a frio ou a quente). Usinagem eletroquímica (Uso de altas densidades de corrente ± 200 A/cm2). Usinagem por descartas elétricas (Tensão elétrica alternante ± 100 MHz, e temperaturas entre 3.000 a 10.000 °C). Para haver forjamento econômico com bons resultados necessita-se: — Minimizar a carga de forjamento, — Minimizar tempo de forjamento, — Minimizar número de etapas e acessórios, — Simplificar a fabricação das matrizes e ferramentas, — Garantir qualidade das peças obtidas. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 159 6. Matrizes de Forjamento Lubrificação Óleos e graxas com aditivos para resistência à alta pressão (forjamento a frio); Grafite (no forjamento a quente). Os lubrificantes do forjamento têm que cumprir as seguintes exigências: 1.Estender a vida da matriz. 2.Manter a estrutura e a superfície de produtos forjados. 3.Impedir redução da qualidade. 4.Não causar riscos à saúde do operador. 5.O lubrificante do forjamento deve ser facilmente removível da superfície do molde lavando. UNISOCIESC – Campus Boa VistaProf. Silvio Romeu Sell PFA II - CONFORMAÇÃO 160 6. Matrizes de Forjamento Defeitos em Forjados Os produtos forjados podem apresentar os seguintes defeitos típicos: A) Falta de redução: caracteriza-se pela penetração incompleta do metal na cavidade da ferramenta. Isso altera o formato da peça e acontece quando são usados golpes rápidos e leves do martelo. B) Trincas superficiais: causadas por trabalho excessivo na periferia da peça em temperatura baixa, ou por alguma fragilidade a quente. C) Trincas nas rebarbas: causadas pela presença de impurezas nos metais ou porque as rebarbas são pequenas. Elas se iniciam nas rebarbas e podem penetrar na peça durante a operação de rebarbação. D) Trincas internas: originam-se no interior da peça, como consequência de tensões originadas por grandes deformações. E) Incrustações de óxidos: causadas pela camada de óxidos que se formam durante o aquecimento. Essas incrustações normalmente se desprendem mas, ocasionalmente, podem ficar presas nas peças. F) Descarbonetação: caracteriza-se pela perda de carbono na superfície do aço, causada pelo aquecimento do metal . Defeitos em Forjados G) Queima: gases oxidantes penetram nos limites dos contornos dos grãos formando películas de óxidos. Ela é causada pelo aquecimento próximo do ponto de fusão. H) Gotas frias: são descontinuidades originadas pela dobra de superfícies, sem a ocorrência de soldagem. Elas são causadas por fluxos anormais de material quente dentro das matrizes, incrustações de rebarbas, colocação inadequada do material na matriz. Ilustração da dobra superficial (prega, fenda de superposição) e da falha de enchimento. Formação de dobra (falha de enchimento) em peças com bruscas variações de seção. Formação de dobra superficial durante forjamento de peça. Exercícios 1. Diferencie as características dos produtos da laminação e do forjamento. 2. Quais os principais tipos de equipamentos de forjamento? 3. Compare vantagens e limitações dos martelos de queda livre e dos de duplo efeito. 4. Descreva resumidamente as prensas excêntricas e hidráulicas, citando suas vantagens e limitações. 5. Diferencie forjamento livre, forjamento em matriz aberta e forjamento em matriz fechada, citando aplicações, vantagens e desvantagens de cada processo. 6. Quais as duas funções da rebarba no forjamento em matriz fechada? 7. Para seleção da linha de aparte, cinco critérios básicos devem ser utilizados. Quais são eles? 8. Em que consiste a operação de furação por escoamento? Represente esquematicamente o processo e cite suas principais aplicações 9. Quais fatores devem ser considerados no projeto da matriz de forjamento? 10. Quais fatores devem ser considerados no projeto da peça a ser forjada? UNISOCIESC – Campus Boa Vista 164 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – MATRIZ DE FORJAMENTO o No forjamento em matriz fechada são empregados aços para trabalho a quente, aços altamente ligados, como o aço H13, uma vez que durante o processo de forjamento, o ferramental é submetido a vários tipos de solicitações: o 1. solicitação mecânica, o Ex.: solicitações de amortecimento em martelo de forja. o 2. solicitação térmica o 3. Oxidação o 4. Desgaste através do atrito entre peça e ferramenta. PFA II - CONFORMAÇÃO UNISOCIESC – Campus Boa Vista 165 Prof. Silvio Romeu Sell 2. Processo – MATRIZ DE FORJAMENTO o Requisitos básicos – Seleção da Matriz o • Resistência ao impacto o • Resistência à abrasão o • Resistência à fadiga térmica o • Resistência ao desgaste o • Resistência ao amolecimento pelo calor o • Resistência à altas pressões PFA II - CONFORMAÇÃO Aula 5 – PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICAProf. - Silvio Romeu Sell CONFORMAÇÃO MECÂNICA MECÂNICA DO FORJAMENTO Cálculo dos Esforços no Forjamento (P) Aula 5 – PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICAProf. - Silvio Romeu Sell CONFORMAÇÃO MECÂNICA MECÂNICA DO FORJAMENTO Aula 5 – PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICAProf. - Silvio Romeu Sell CONFORMAÇÃO MECÂNICA MAQUINAS DE FORJAMENTO MARTELO DE QUEDA LIVRE - TRABALHO O trabalho que ode ser transmitido (ou energia do golpe) é expresso através da energia cinética disponível imediatamente antes do impacto; Este tipo de equipamento é limitado então pela massa do martelo e pela altura máxima de elevação dessa massa, embora existam equipamentos modernos em que se podem variar a magnitude massa cadentes; Aula 5 – PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICAProf. - Silvio Romeu Sell CONFORMAÇÃO MECÂNICA MAQUINAS DE FORJAMENTO MARTELO DE DUPLA AÇÃO - TRABALHO
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