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(AÇÃO DE ALIMENTOS 12.04.2017)

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Núcleo de Prática Jurídica 
Campus Concórdia/SC 
 
 
______________________________________________________________________ 
Rua Dr. Maruri, 1563 – 1º andar - centro - Concórdia - Santa Catarina. 
Fone: 049- 3442-0752 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA 
FAMÍLIA, ÓRFÃOS, SUCESSÕES, INFÂNCIA E JUVENTUDE DA 
COMARCA DE CONCÓRDIA/SC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA CLARA CASSOL ALVES DOS SANTOS SILVEIRA, Brasileira, 
Menor Impúbere, neste ato devidamente representada por sua genitora, 
ESTELA KELLY CASSOL ALVES, Brasileira, Solteira, Desempregada, 
portadora da cédula de identidade RG nº 5.753.087 e CPF nº 103.871-189-42 
ambas residentes e domiciliadas na Rua Araucárias nº 08, Bairro Floresta, CEP 
89.710-052, Concórdia/SC, por seu advogado e bastante procurador que este 
subscreve, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fulcro 
na Lei 5.478, de 25 de julho de 1968, propor a presente. 
 
 
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
 
 
 Em face de JARDEL DOS SANTOS SILVEIRA , Brasileiro, Solteiro, 
Servente de Obras, portador da cédula de identidade RG nº (não fornecido), 
domiciliado na Linha Liberdade, nº104, Bairro Rural, Pinto Bandeira/RS CEP 
95717-000 , pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos: 
 
 
Núcleo de Prática Jurídica 
Campus Concórdia/SC 
 
 
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Rua Dr. Maruri, 1563 – 1º andar - centro - Concórdia - Santa Catarina. 
Fone: 049- 3442-0752 
 
PRELIMINARMENTE 
I. DA JUSTIÇA GRATUITA 
 
 A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do 
processo sem prejuízo próprio ou de sua família, conforme consta da 
declaração de pobreza em anexo, com fundamento nos artigos 98 a 102 do 
CPC. Desse modo, a autora faz jus à concessão da gratuidade de Justiça. 
Insta ressaltar que entender de outra forma seria impedir os mais humildes de 
ter acesso à Justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado Democrático de 
Direito. 
 
 
I. DOS FATOS 
 
 Conforme faz prova na certidão de nascimento em anexo, a requerente 
é filha legítima do requerido, fruto de relacionamento amoroso entre o 
requerido e sua genitora, que conviveram durante 1 (ano) e 3 (três) meses. 
 Desde a separação dos genitores, a menor está sob os cuidados de sua 
genitora. 
 Atualmente a representante legal não trabalha e mora com os pais, 
dependendo financeiramente da ajuda destes para prover a sua subsistência e 
de sua filha. Afirma que vem enfrentando dificuldades em prover, sozinha, o 
sustento de sua filha desde a separação do casal. 
 Desde a separação a genitora tem arcado com todas as despesas da 
família, compra de fraldas, leite, remédios, ressaltando que não pode trabalhar 
no momento por ter que cuidar de sua filha, pois, está amamentando. 
 A criação da requerente não deve recair somente sobre a 
responsabilidade de sua genitora, que são muitas e notórias, como por 
exemplo: alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e odontológica, 
educação, entre outros. 
 
 
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Campus Concórdia/SC 
 
 
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 Por outro lado, a situação financeira do requerido é estável, exercendo a 
função de Servente de Obras em uma empresa de construção civil bem como, 
atua esporadicamente na colheita de uvas na área rural onde reside. 
 Diante dos fatos expostos, surgiu a necessidade de se ingressar com a 
presente demanda para fixar um valor mensal a título de pensão alimentícia em 
favor do menor. 
 
 
II. DO DIREITO 
 
 
 A Lei 5.478/68 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando esta. O 
artigo 1.696 do diploma Civil diz que: 
 
“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais 
e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação 
nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.” 
 
 A requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que 
diz: 
“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não 
tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria 
mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem 
desfalque no necessário ao seu sustento.” 
 
 Ademais, o dever de prestação de alimentos está previsto 
expressamente na Constituição Federal, em seu artigo 229, sendo dever dos 
pais satisfazer as necessidades vitais da autora, vez que esta não pode provê-
las por si. 
 
 
 
 
 
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III. DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
 
 
 A ação ora pleiteada, encontra amparo legal na Lei 5.478/68 que 
expressa em seu Artigo 4º: 
 
“Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos 
provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor 
expressamente declarar que deles não necessita”. 
 
 Visto que é de extrema necessidade a alimentação da Requerente, os 
alimentos provisórios dever-se-ão ser fixados imediatamente. 
 
 
IV. DO PEDIDO 
 
 Por derradeiro, restando infrutíferas todas as tentativas de uma 
conciliação amigável, não restou a Requerente alternativa se não a propositura 
da presente ação de alimentos, para que seu genitor, ora Requerido, seja 
compelido a contribuir com o necessário para que a requerente sobreviva com, 
um mínimo de dignidade, para tanto, requer; 
 
 a) A citação do requerido, acima descrito, para que compareça em 
audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão 
quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de 
sujeitar-se aos efeitos da revelia, nos moldes do art. 344 do NCPC/2015; 
 
 b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita a Autora por ser 
pobre na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas 
processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família; 
 
 
 
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 c) O arbitramento de alimentos provisórios, em favor da Autora, no 
importe de 30%(trinta por cento) do Salário Mínimo Nacional atualmente 
correspondente R$ 937,00(novecentos e trinta e sete reais), ou, após a 
comprovação da renda por parte do Requerido, 30%(trinta por cento) sobre o 
valor da sua remuneração devidos até o dia 10(dez) de cada mês, a ser 
depositado na conta corrente do Banco CAIXA ECONOMICA FEDERAL, 
Agência 0627, Conta Corrente nº 00035049-1 , conta em nome de ESTELA 
KELLY CASSOL ALVES; 
 
 d) A procedência da presente ação, condenando-se o Requerido na 
prestação de alimentos definitivos, no importe de 30%(trinta por cento) do 
Salário Mínimo Nacional atualmente correspondente R$ 937,00(novecentos e 
trinta e sete reais), ou, após a comprovação da renda por parte do Requerido, 
30%(trinta por cento) sobre o valor da sua remuneração devidos até o dia 
10(dez) de cada mês, a ser depositado na conta corrente do Banco CAIXA 
ECONOMICA FEDERAL, Agência 0627, Conta Corrente nº 00035049-1 , conta 
em nome de ESTELA KELLY CASSOL ALVES; 
 
 e) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no 
feito; 
 
 f) Seja condenado o requerido ao pagamento das custas processuais e 
honorários advocatícios, nos moldes do art. 546 do NCPC/2015; 
 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em 
direito, que ficam desdejá requeridos, ainda que não especificados. 
 
Atribui-se à causa o valor R$ 3.373,20 (três mil trezentos e setenta e três 
reais e vinte centavos), para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do 
NCPC/2015. 
 
 
 
Núcleo de Prática Jurídica 
Campus Concórdia/SC 
 
 
______________________________________________________________________ 
Rua Dr. Maruri, 1563 – 1º andar - centro - Concórdia - Santa Catarina. 
Fone: 049- 3442-0752 
 
Nestes termos, 
Pede Deferimento. 
 
 
Concórdia/SC 12 de Abril de 2017 
 
 
 
Karyn Cristine Bottega 
OAB/SC nº 30.373 
 
 
Estagiário(s): Filipe Valmor Pellizzaro e Jone Moraes

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