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Petição inicial Emilly (thalita daiane custódio rodrigues)

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AO JUÍZO DA ___ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE- MG.
EMILLY MENDES BATISTA MELLO, brasileira, menor impúbere, neste ato devidamente representada por sua genitora, DEBORA POLIANY DA SILVA BATISTA DE OLIVEIRA MELO, brasileira, solteira, do lar, portadora da cédula de identidade R.G. nº 17.161.393 e inscrito no CPF nº 111,993,526-16, ambas residentes e domiciliadas na Rua José Evangélico, 146, Bairro Jaqueline, Belo Horizonte/MG, CEP: 31.748-254, com endereço eletrônico pequenabrisa125@gmail.com, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de sua advogada infra-assinada, instrumento de procuração em anexo, com endereço eletrônico npjccomunicafamig@gmail.com, endereço profissional na Av. do Contorno, 10.185, Bairro Prado, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.110-067, onde receberá intimações, com fundamento na lei 5.478/68, artigos 1.694 e 1.696 do Código Civil (CC), bem como o artigo 229 da Constituição Federal (CF), propor:
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA, em face de:
JORGE HENRIQUE MENDES DE OLIVEIRA MELLO, brasileiro, comerciante, separado judicialmente, CPF inscrito sob o nº 016.538.786-65, RG nº MG-14.981.244, residente e domiciliado na Rua Irmã Florinda dos Santos, 72, Bairro Rio Branco, Belo Horizonte/MG, em razão dos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I – DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer a Autora, a concessão dos benefícios da justiça gratuita, com fulcro no disposto da Lei 1.060/50, em virtude de ser pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, conforme declaração em anexo.
Salienta que a parte está assistida pelo Núcleo de Prática Jurídica e Cidadania da Faculdade Minas Gerais – FAMIG, que presta serviço semelhante a Defensoria Pública.
II – DOS FATOS
Conforme faz prova a certidão de nascimento em anexo, a Requerente é filha do Requerido, fruto da união com a Representante da menor, conforme certidão de nascimento em anexo. 
Ocorre que o Requerido não tem cumprido seu dever, dentre eles o de colaborar para o sustento de sua filha menor impúbere.
A Representante da menor, atualmente está desempregada, ainda assim com dificuldades, arca com sustento da filha sozinha, com alimentação, transporte escolar no valor de R$130,00 (cento e trinta reais) e mensalidade da escola no importe de R$128,50 (cento e vinte e oito reais e cinquenta centavos), além do aluguel da residência de ambas, no valor de R$450,00 (quatrocentos e cinquenta reais). 
Após a separação, os pais da menor acordaram que o Requerido iria colaborar com os custeios da criança, no entanto, nunca ofereceu qualquer ajuda material. Assim, apesar de todas as tentativas de resolver a lide de forma consensual, o Requerido não tem se manifestado em conciliar. 
A situação financeira do requerido é estável e privilegiada, uma vez que exerce a função de cabelereiro, em um salão unissex, onde possui grande fluxo de clientes, localizado na Rua: Maruá Lucia Petit, nº 445, Bairro: Rio Branco, Belo Horizonte- MG, tendo condições de colaborar para o sustento de sua filha, todavia, quando procurado pela Representante legal da Requerente, este se negou a prestar auxílio, não restando outra alternativa senão a propositura da presente ação.
III – DO DIREITO
O artigo 1.696 do Código Civil diz que:
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
A Requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que diz:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.
Ora, está claro o dever de prestação de alimentos não é exclusivo na Genitora da Autora, e sim também do seu pai, restando cristalino que o Réu deve cumprir com suas obrigações, de forma a contribuir para que a Autora tenha uma qualidade de vida razoável.
IV – DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS 
Diante do exposto, mostra-se necessária a fixação de alimentos provisórios em favor da Autora, ante a sua necessidade urgente de obtenção de recursos financeiros destinados a prover uma justa qualidade de vida.
Por outro lado, está evidente que a nossa legislação protege àquele que necessita de alimentos, no caso, está demonstrado na filiação da Autora, a necessidade e possibilidade de pagamentos dos valores pleiteados, fazendo-se imperiosa a fixação de alimentos provisórios em favor da criança.
Diz assim o artigo 300, caput do CPC:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Mais certeiro ainda é o artigo 4º da Lei 5.478/68:
Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Desta forma, requer seja arbitrado por Vossa Excelência, o pagamento de alimentos provisórios no valor de 30% (trinta por cento) do salário mínimo, como medida urgente.
V – DOS PEDIDOS
Por derradeiro, restando infrutíferas todas as tentativas para uma saída suasória, pede e requer:
a) a citação do Requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia;
b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra e por ser assistida por Núcleo de Prática Jurídica e Cidadania da Faculdade Minas Gerais - FAMIG, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
c) O arbitramento de alimentos provisórios, na proporção de 30% (trinta por cento) do salário mínimo;
d) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
e) A procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos, na proporção de 30% (trinta por cento) do salário mínimo, sendo estes depositados em conta bancária da Representante legal da Requerente.
f) Manifesta favorável a marcação de audiência de conciliação na tentativa de resolução da lide por autocomposição;
g) Seja condenado o requerido ao pagamento das custas processual e honorário advocatício.
VI - DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova, em especial a testemunhal, depoimento pessoal do Requerido, documental, bem como todas aquelas necessárias à obtenção da justiça.
Dá-se a presente causa o valor de R$3.592,80 (três mil quinhentos e noventa e dois reais e oitenta centavos), para todos os efeitos legais.
Nestes termos pede deferimento.
Belo Horizonte, 20 de maio de 2019.
ROBERTA SALVÁTICO VAZ DE MELLO – OAB/MG: 118.049.

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