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abordagens do processo de ensino aprendizagem: tradicional

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�GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICA E SOCIAIS APLICADAS
Campus - Nova Xavantina
DIDÁTICA GERAL
As abordagens do processo de Ensino-Aprendizagem: Tradicional
Docente: Raffaela Aparecida Queiroz Garcia.
Discente: Izabelle Oliveira Franco.
NOVA XAVANTINA – MT
DEZEMBRO/2017
1.Introdução:	
Entende-se por abordagem tradicional a prática educativa caracterizada pela transmissão dos conhecimentos acumulados pela humanidade ao longo dos tempos. Trata-se de uma concepção que permanece no tempo em diferentes formas, passaram a fornecer um quadro referencial para todas as abordagens que a sucederam. 
O ensino tradicional, é para Snyders, considerado o ensino verdadeiro. Onde conduz o aluno ao contato com as realizações da humanidade: obras-primas da literatura e da arte, raciocínios e demonstrações plenamente elaborados, aquisições cientificas atingidas, etc. Sendo o professor, um elemento fundamental na transmissão dessas informações.
A concepção tradicional traz o adulto como homem acabado “pronto", e o aluno como “adulto em miniatura”, que precisa ser atualizado.
 Esse ensino é centrado no professor, onde o aluno apenas executa o que lhe é prescrito por autoridades exteriores.
Savani sugere que o professor tem o papel de garantir que o conhecimento seja adquirido, independentemente dos interesses e vontades do aluno, onde o mesmo talvez nem pudesse manifesta-los espontaneamente e, sem o qual, suas oportunidades de participação social estariam reduzidas.
2.Desenvolvimento:
O homem conhecerá o mundo através de informações que serão fornecidas, sendo escolhidas as que foram julgadas mais importantes e uteis para ele. Ele é um receptor passivo até que repleto de informações necessárias, a transmita para outros que ainda não a possuem, e assim ser eficiente em sua profissão, quando tiver posse dessa informação e conteúdo. O homem é considerado um receptáculo, no qual são depositadas imagens e informações pelo ambiente.
O indivíduo receberá informações principalmente pelo processo formal (escola), mas também pela família, igreja e sociedade em que vive. O mundo é externo ao indivíduo, até que o mesmo se aposse gradativamente de informações através do tempo e de suas experiências.
Os variados tipos de sociedade e cultura utilizam do ensino que visa a produção de pessoas eficientes que consiga um maior domínio sobre a natureza, e esse objetivo educacional se encontra relacionado aos valores pregados pela sociedade em que vive. Existem níveis culturais a serem adquiridos na trajetória de educação formal. E o aluno reprova quando não atinge níveis mínimos culturais, e nisso as prova e exames são fundamentais para constatar se esses níveis mínimos foram adquiridos pelos alunos. E nisso o diploma torna-se um instrumento de hierarquização cultural, fundada no saber.
O conhecimento na abordagem tradicional parte do pressuposto que a “inteligência” seja a capacidade de armazenar informações.
A educação é entendida como instruções, onde o conhecimento é transmitido somente na escola, e lá se encontra informações que serão uteis para sua vida, tanto durante quanto pós-escola, Durkheim por exemplo, defende essa posição.
 A escola dessa abordagem, se restringe a transmissão de informações em sala de aula. Segundo Émile Chartier, que defende esse tipo de abordagem por dizer ser um lugar onde o aluno não se distrai, e na cerimônia do aprender é achado necessário a distância do professor com o aluno.
Na sala de aula os alunos são instruídos pelos professores, pois subordina-se a educação à instrução, onde as informações têm que ser adquiridas e os modelos imitados. As tarefas de aprendizagem são quase sempre padronizadas, o que implica uma rotina de fixação de informações.
A relação professor-aluno, é o professor como o que detém o poder decisório quanto a metodologia, conteúdo, avaliação, forma de interação na aula, etc. e o aluno como receptor sem direito de questionar.
A metodologia é como se fosse uma palestra com auditório, o professor chega com o conteúdo, executa sua aula e o aluno se limita apenas a escuta-lo e executar suas tarefas diante o que foi passado pelo professor.
A avaliação visa a reprodução com exatidão do conteúdo realizado em aula, mede-se, portanto, a capacidade de reprodução, e assim segue as avaliações, exames orais, exercícios, etc.
A abordagem tradicional é caracterizada pela concepção de educação como um produto, já que os modelos a serem alcançados estão pré-estabelecidos, daí a ausência de ênfase no processo. Trata-se da transmissão de ideias selecionadas e organizadas logicamente. Esse tipo de concepção na educação é encontrado em vários momentos da história, permanecendo atualmente sob diferentes formas.
3. Considerações finais:
	A abordagem tradicional visa de amplo modo a reprodução de informações, onde o aluno executa o que lhe foi pedido sem questionamentos, para mais tarde repassar se tornando o profissional que a sociedade espera.
	Essa abordagem pode variar, mas sempre tendo em base seus princípios. Tanto que é, de modo modificado a educação dada nas escolas brasileiras.
4. Referências bibliográficas:
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. (Fonte principal)
TAVARES, R. H. Didática geral. Belo Horizonte: UFMG, 2011.
https://pedagogiaaopedaletra.com/abordagem-tradicional/
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ensino-aprendizagem-uma-abordagem-teorica.htm
Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Faculdade de Ciências Agrárias, Biológicas e Sociais Aplicadas – FABIS. Av. Prof. Renato Figueiro Varella, Caixa Postal 08, CEP 78.690-000, Nova Xavantina-MT. Tels. (66) 3438 1224/ 2389/ 2326

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