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Universidade Federal Rural de Pernambuco Disciplina: Física Experimental I Experimento 4 – Conservação da Energia Colaboradores: Sthefany Oliveira, Túlio Humberto e Yuri Falcão Fevereiro - 2017 Recife – PE 1. OBJETIVOS DO EXPERIMENTO Determinar que a energia mecânica equivale à variação da energia cinética somada a energia potencial Utilizar um simulador em que pode se obter todos os cenários possíveis para o valor da energia mecânica e seu comportamento Comprovar que a energia pode ser transformada ou transferida, mas nunca criada ou destruída. Estudar o movimento do objeto em questão e comparar com o gráfico que o programa utilizado fornece de “energia VS posição” Para esse experimento iremos desconsiderar as forças dissipativas, pois nosso objetivo é a conservação da energia durante todo o trajeto. 2. ROTEIRO DOS PROCEDIMENTOS Utilizar a plataforma de simulação PhET colorado para realização do experimento; Escolher o trajeto do objeto a ser avaliado, ou seja, coloque o skatista em algum ponto da pista (de preferência um ponto alto); Observe o padrão do movimento; Note a transformação da energia potencial em energia cinética em diferentes percursos e ambientes diferentes; Agora permaneça trocando os valores do experimento (como a massa e a altura); Estude o comportamento do gráfico da energia em função da posição; Então, conclua o que foi pedido em relação às energias potencial, cinética e mecânica. . 3. ESQUEMA DO APARATO UTILIZADO 4. DISCRIÇÃO DO INSTRUMENTO UTILIZADO Utilizamos o aplicativo em Java do PhET Colorado. Este "aparato" oferece diversas simulações, alterações de valores, gráficos e modificações no esquema de suas simulações. Isso permite um amplo estudo do movimento em questão, pois possui uma gama de ferramentas para ajudar nos resultados e conclusões do experimento. 5. DADOS MEDIDOS, TABELAS E GRAFICOS 5.1 Energia Mecânica Permanece a Mesma PhET Skate – Energia Potencial Máximo: 9100 Energia Potencial Mínimo: 2250 Energia cinética máxima: 7000 Skatista Estelar - Energia potencial Máxima: 7500 Energia Potencial Mínima: 1800. Energia cinética máxima: 5600 Cachorro - Energia potencial Máxima: 2500 Energia Potencial Mínima: 600. Energia cinética máxima: 1850 Bola - Energia potencial Máxima: 650 Energia Potencial Mínima: 150. Energia cinética máxima: 450 Tabela - 1 PhET Skate Skatista Estelar Cachorro Bola Energia Potencial Máxima 9100J 7500J 2500J 650 Energia Potencial Mínima 2250J 1800J 600J 150 Energia Cinética Máxima 7000J 5600J 1850J 450 O uso da rampa foi feito com quatro "skates" distintos, variando apenas em sua massa. O PhET Skate com 75kg, a Skatista Estelar com 60kg, o Cachorro com 20Kg e a Bola com 5kg. Concluímos, pelo estudo dos gráficos, que quem tem mais energia é o PhET Skate. Isso ocorre, pois ele possui a maior massa, logo, acumulará mais energia potencial. Percebe-se que a energia mecânica (ou total) permanece igual, porque os skatistas descem a rampa e fazem seu percurso, para depois retornar ao ponto inicial. A força que realiza esse trabalho é chamada de força conservativa. 5.2 Transferência de energia potencial para cinética Seguindo adiante, modificaremos a rampa, para ficarmos aparentemente reta na diagonal, constando 7 pontos divididos exatamente iguais. Colocamos o skatista novamente no topo da rampa, para que ele deslize auxiliando no preenchimento da tabela a seguir, lembrando que em cada ponto deve ser separado para a coleta dos dados. Tabela - 2 Pontos 1 2 3 4 5 6 7 Energia Potencial Máxima 6000J 4900J 3750J 2600J 1600J 1000J 0J Energia Cinética Máxima 0J 1100J 2250J 3400J 4400J 5000J 6000J Em cada ponto marcado na foto, paramos o movimento do "PhET Skate" para checar a variação dos valores no gráfico e anotá-los para a tabela. Após a coleta de dados, observamos que no topo da rampa que construímos a energia potencial gravitacional é maior que a cinética, pois o skatista parte do repouso e isso implica que sua velocidade é nula. Ao longo da trajetória os valores vão variando até que, na base da rampa, os valores se invertem completamente, já que a altura é nula. Vale ressaltar que a energia cinética chegou ao seu máximo na base da rampa, pois não havia forças dissipativas, como força de atrito, para impedir que isso ocorresse. 6. CALCULOS Primeiramente, modificaremos a rampa novamente. Dessa vez colocaremos em looping para mantermos distintos o tipo de movimento, para então provar efetivamente que a Energia mecânica é uma energia conservativa, independente do ambiente. Utilizaremos três "skaters" diferentes, no ambiente da Terra, depois na Lua e Júpiter. Coletaremos dados de energia potencial máxima na parte superior do loop, para assim realizarmos os cálculos da gravidade em cada ambiente distinto. Tabela - 3 Energia no top do looping PhET Skate Skatista Estalar Cachorro Terra 4500J 3500J 1200J Lua 750J 600J 200J Jupter 12000J 9000J 3100J A variação da energia potencial está diretamente ligada a gravidade. A partir do momento que acontece variação no valor da gravidade, a energia também é afetada. Seguindo a fórmula da energia potencial, podemos calcular a gravidade para cada lugar. Tendo a informação de que o loop se encontra numa altura de 6,2 metros, podemos resolver o problema, tendo uma média de gravidade, variando em: Na Terra, com o skatista: EPgrav = mgh 4500 = 75 * g* 6,2 = 9,68 N/kg Na Lua, com o skatista: EPgrav = mgh 750 = 75 * g * 6,2 = 1,61 N/kg Em Júpiter, com o skatista: EPgrav = mgh 12000 = 75 * g * 6,2 = 25,81 N/kg Caso haja um aumento de atrito à rampa, a energia total não será alterada, apenas haverá oscilação na energia potencial e cinética (mais energia potencial, menos energia cinética e vice versa). O atrito é uma energia de resistência existente através do contato de dois corpos (no caso, o sistema Pista-Skate). Essa energia se dissipa em forma de calor, tendo a transferência de energia, transformando em energia térmica. 7. CONCLUSÃO Iniciando o movimento do skatista, percebemos um padrão em seu movimento. Além disso, percebemos que a energia mecânica de fato permanece conservada, os valores que variam são os da energia potencial gravitacional e de energia cinética, de acordo com a posição do skatista na pista. Agora se alteramos o skatista, por exemplo, para a garota de 60kg, percebemos que o gráfico da "energia vs. posição" diminui sua energia potencial, juntamente com a energia mecânica, mas mantém sua velocidade e o sistema continua conservativo. Em valores de Joule, podemos ver pelo gráfico que a Energia mecânica (energia total) do gráfico vai de 9100J pra 7500J. Isso mostra que independente da massa do objeto e da gravidade do ambiente (a não ser que seja nula) o movimento se repetirá, ou seja: Emec = ∆K + ∆U Fizemos apenas o cálculo pela massa do primeiro skatista, mas caso seja realizado a conta com os demais skatistas, o valor da gravidade sempre será o mesmo ou aproximado do teórico. Através das diferentes situações e alterações distintas na massa, na gravidade, na altura e na velocidade de deslocamento, podemos constatar que a conservação de energia tende a apresentar o mesmo aspecto. Onde a energia potencial gravitacional sempre irá aparecer nos pontos mais altos do sistema (exceto para gravidade nula) e a partir do momento que há o deslocamento do vetor velocidade, essa energia potencial se transforma em energia cinética, ate a mesma se igualar a energia mecânica. Se o sistema for conservativo, o movimento mudará de sentido a partir do ponto de retorno, caso não haja forças dissipativas. Apenas um problema encontrado, que seria sobre a precisão certa para soltar skatistas diferentes da mesma posição, podendo alterar um pouco os valores presentes no gráfico em algumas das repetições. Uma otimização na escala dentrodo programa resolveria esse problema.