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Aula 01 Introdução à Fisiologia + Sistema Nervoso Estética

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FISIOLOGIA
Professora Claudia Borges
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FISIOLOGIA
Ciência que estuda as funções mecânicas, físicas e bioquímicas dos seres vivos. 
Hipócrates (460 – 377 a.C.): Utilizou o termo fisiologia para descrever o “poder curativo da natureza”.
Fisiologia Moderna: Miguel Servet (1511 – 1553) que estudou a circulação pulmonar.
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NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
COMO FUNCIONA?
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SISTEMAS DO CORPO
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Sistema 
Circulatório
SISTEMAS DO CORPO
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Sistema Imunológico
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SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
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AÇÃO DO CORPO
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SISTEMA TEGUMENTAR
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HOMEOSTASIA
Tendência permanente do organismo manter a constância do meio interno. Estado de independência relativa do organismo em relação às oscilações do ambiente externo. 
Claude Bernard
“O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso, relativamente independente do mesmo. Esta independência do organismo com relação ao seu ambiente externo deriva do fato de que, nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituído, particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo“.
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CONDIÇÕES PARA MANTER A HOMEOSTASIA 
Concentração de Glicose,
Concentração de Ca, H, K e Mg,
Controle da Pressão Osmótica,
Controle da Temperatura,
Controle da tensão de O2 e CO2.
Ex: Glucagon (pâncreas) + epinefrina (adrenais) ↑ glicose sanguínea.
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O conceito de SAÚDE transcende o de homeostase fisiológica, significando que a integridade funcional dos mecanismos fisiológicos não depende apenas da sua condição biológica mas da integridade social-cultural do individuo.
CIF/OMS
Dicionário Aurélio “estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal; estado do que é sadio ou são”. 
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. 
Saúde é sinônimo de homeostasia fisiológica? 
A homeostasia fisiológica é 
um dos pré-requisitos do estado de saúde de um organismo.
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COMUNICAÇÃO CELULAR
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PRINCÍPIOS GERAIS DA COMUNICAÇÃO
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FORMAS DE COMUNICAÇÃO INTERCELULAR
QUÍMICA: a mais abundante e diversificada.
 Direta: Contato-dependente.
 Autócrina 
 Parácrina
 Endócrina (hormônio)
 Nervosa (neurotransmissor)
 
ELÉTRICA: restrita às células eletricamente excitáveis . 
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COMUNICAÇÃO DIRETA
Ex: Células Musculares Cardíacas – Contração Simétrica
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A) Comunicação autócrina: o mediador age na própria célula que o produziu. 
Ex: Células endometriais produzem PROSTAGLANDINAS --- Induzem a contração uterina.
B) Comunicação parácrina: o mediador difunde-se e age nas células adjacentes.
Ex: Células endoteliais produzem ÓXIDO NÍTRICO (NO) --- Induz o relaxamento das células musculares lisas vasculares --- ↓ Pressão arterial.
A
B
COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS VIZINHAS
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COMUNICAÇÃO ENDÓCRINA
- O mediador age em células que são alcançadas via corrente sanguínea;
 
Célula endócrina: 
Sintetiza e secreta o mediador diretamente na corrente sangüínea
 
Célula alvo: 
Células que possuem receptores hormonais cuja função será controlada pela ação do hormônio.
COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS DISTANTES
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Comunicação sináptica: o mediador que é denominado neurotransmissor. Com a chegada do impulso nervoso, o NT é liberado pelos terminais axônicos em uma fenda e, por meio de difusão, age na membrana das células pós-sipápticas.
COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS DISTANTES
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COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS DISTANTES
Comunicação neuro-endrócrina: o mediador (neuro-hormônio) é sintetizado pelo neurônio que o libera diretamente na corrente sanguínea. 
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COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS 
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SISTEMA NERVOSO
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 “O sistema nervoso é o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar o seu desenvolvimento” 
João Manoel Chapon Cordeiro – 1996.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
MASSA = 2 KG --- 3% DO PESO TOTAL DO CORPO.
REDE FORMADA POR BILHÕES DE NEURÔNIOS.
REALIZA 4 FUNÇÕES: SENSORIAL,
					 INTERATIVA,
 MOTORA,
 ADAPTATIVA.
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SUBDIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
 SOB O PONTO DE VISTA ANATÔMICO:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC): ENCÉFALO,
(CAVIDADE CRANIANA) MEDULA ESPINHAL.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP): 	 NERVOS,
(CANAL DA COLUNA VERTEBRAL) GÂNGLIOS,
 T. NERVOSAS.
 SOB O PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO:
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO (SNS): VOLUNTÁRIO.
 
SISTEMA NERVOSO VISCERAL (SNV): INVOLUNTÁRIO.
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NEURÔNIO - ESTRUTURA
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CORPO CELULAR (PERICÁRIO/SOMA): 
Estrutura esférica localizada na parte central do neurônio.
Centro metabólico do neurônio, contêm o núcleo.
DENDRITOS: 
Termo derivado da palavra grega usada para “ árvore”.
Funciona como uma “antena” capaz de conduzir os impulsos até o soma.
Numerosos, curtos e ramificados.
NEURÔNIO – FUNÇÃO DAS ESTRUTURAS
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AXÔNIO: 
Funciona como um fio de telégrafo com a finalidade de conduzir os impulsos do soma de um neurônio para os dentritos de outro neurônio; de um neurônio para uma célula muscular ou de um neurônio para uma célula glandular.
BAINHA DE MIELINA: 
Estrutura lipoprotéica que reveste o axônio. 
NÓDULO DE RANVIER : 
Local do axônio mielínico, sem mielina.
NEURÔNIO – FUNÇÃO DAS ESTRUTURAS
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NEURÓGLIA OU GLIA
 São células lábeis cuja principal função é nutrir os neurônios. 
 Não produzem potencial de ação.
MICRÓGLIA: Oligodentrócitos 
 Hortegáglia.
MACRÓGLIA: Astrócitos
 Células Ependimárias.
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OLIGODENDRÓCITOS: 
Envolve o axônio central.
Tipo de célula glial que sintetiza a bainha de mielina de vários axônios do SNC.
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ASTRÓCITOS:
Células em forma de estrela.
Sustentação, Isolamento, Regulação e Nutrição.
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS:
Células colunares ou cúbicas com cílios e microvilosidades.
Revestimento dos ventrículos cerebrais e do canal espinhal.
Barreira hematoliquórica. 
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CÉLULAS DE SCHWANN: 
Descobertas por Theodor Schwann (1810-1882).
Envolvem os axônios periféricos.
Tipo de célula glial que sintetiza a bainha de mielina de um único axônio.
* Mycobacterium leprae (bacilo da hanseníase) – ataca as células de Schwann. 
NEURÓGLIA DO SNP
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http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores
=== NEURÔNIOS===
NEURÔNIO AFERENTE
Conduz o impulso nervoso do receptor para o SNC.
NEURÔNIO EFERENTE
Conduz o impulso nervoso do SNC ao efetuador (músculo ou glândula).
NEURÔNIO DE ASSOCIAÇÃO
Faz a união entre os dois tipos anteriores. O corpo celular deste está sempre dentro do SNC.
Quanto à posição 
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COMO OS NEURÔNIOS SE COMUNICAM ?
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TIPOS DE SINAPSES
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TIPOS DE SINAPSES
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NEUROTRANSMISSORES
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MECANISMO DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA
Chegada do impulso nervoso ao terminal
Abertura de Canais de Ca Voltagem dependentes
Influxo de Ca (2o mensageiro)
Exocitose dos NT
Interação NT- receptor pós-sinaptico causando abertura de canais iônicos NT dependentes
Os NT são degradados por 
 enzimas (6) 
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Existem fibras nervosas em que se verifica predomínio de determinado neurotransmissor e que, por isso, constituem alguns sistemas específicos do SNC:
Noradrenérgico – norepinefrina.
Colinérgico – acetilcolina.
Dopaminérgico – dopamina.
Serotoninérgico – serotonina.
Opióides endógenos - endorfinas e dinorfinas.
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DOPAMINA (DA)
 Neurotransmissor derivado da tirosina ou fenilalanina (aminoácidos captados no sangue); sintetizado no SNC e na medula das glândulas adrenais.
Tirosina hidroxilase – Ferro, Oxigênio.
Descarboxilase – Vitamina B6.
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NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS - MESENCÉFALO 
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DOPAMINA
 Mecanismos de Ação Central:
a) Neurônios dopaminérgicos --- Músculo esquelético: 
Controle dos movimentos.
b) Neurônios dopaminérgicos --- Sistema límbico: 
Controle do humor e da cognição.
c) Neurônios dopaminérgicos --- Hipotálamo: 
Inibe a secreção de prolactina (leite).
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DOPAMINA
 Mecanismos de Ação Periférica:
a) Doses baixas (0,5 a 2 mcg/kg/min): 
Vasodilatação mesentérica, esplênica, coronariana.
Vasodilatação renal (↑ excreção do Na).
b) Doses baixas a moderadas (2 a 10 mcg/kg/min): 
↑ Contração do miocárdio (↑ Pressão arterial).
c) Doses altas (> 10 mcg/kg/min): 
Vasoconstricção e aumento da resistência periférica*.
* Retorno venoso.
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DOPAMINA
Doença de Parkinson:
Degeneração dos neurônios dopaminérgicos. Diminuição na síntese e liberação de DA. Tremores e paralisia espástica*.
* Flacidez dos músculos.
Psicose: 
Hiperatividade dos neurônios dopaminérgicos. Aumento na síntese e liberação de DA.
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Uma Mente Brilhante
Aumento dos 
níveis de 
dopamina
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ACETILCOLINA
 Neurotransmissor derivado da colina e acetilCoA; sintetizado no SNC nos neurônios localizados no cerebelo, tálamo, córtex cerebral.
 Colina: Cátion Orgânico (Estrutura das Vitaminas do Complexo B).
EFEITOS:
- Sistema cardiovascular: Vasodilatação, ↓ Frequência Cardíaca;
 ↓ Força de Contração do Músculo Cardíaco;
 ↓ Condução Nervosa nas Céls de Purkinge.
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ACETILCOLINA
EFEITOS:
- Encéfalo: Aprendizado/ Memória.
- Sistema Respiratório: Broncoconstricção.
Nariz Rinorréia.
 Gerais: ↑ Motilidade Intestinal, Dilatação dos Esfíncteres;
 Sudorese, Salivação, Miose.
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REFLEXO FOTOMOTOR
Muito utilizado na clínica para aferir o funcionamento do sistema nervoso central e periférico
ESTIMULO É A LUZ
RESPOSTA É A CONTRAÇÃO PUPILAR
Mediada pela ativação parassimpática
E inibição simpática
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POTENCIAL DE AÇÃO
IMPULSO NERVOSO
 Definição: Conjunto de eventos que altera a polarização da membrana plasmática.
Fases: Despolarização e Repolarização.
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Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de K+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de K+ dentro do axônio
POTENCIAL DE AÇÃO
IMPULSO NERVOSO
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Na presença de estímulo – despolarização da membrana, aumento de permeabilidade da membrana pelo Na+ e entrada deste no axônio. 
POTENCIAL DE AÇÃO
IMPULSO NERVOSO
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Despolarização: Abertura dos canais de Na (entrada)
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Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da membrana pelo K+ e saída deste no axônio. 
POTENCIAL DE AÇÃO
IMPULSO NERVOSO
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Repolarização:Abertura dos canais de K (saída)
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Bomba de Na+ e K+: restabelece as concentrações de Na+ e K+ dentro e fora do axônio após a passagem do impulso – transporte ativo.
POTENCIAL DE AÇÃO
IMPULSO NERVOSO
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Período refratário e hiperpolarização: Bomba de sódio e potássio reestabelece potencial de repouso.
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NEUROTOXINAS 
ANESTÉSICOS LOCAIS
Tetrodotoxina (TTX) – Baiacu Japonês.
Termo-estável.
Bloqueia os canais de sódio --- Inibe a despolarização.
Lidocaína – Anestésico local.
Bloqueia os canais de sódio – Inibe a despolarização.
Procedimentos odontológicos.
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Contínua: O impulso passa por toda extensão do axônio. Ocorre em neurônios sem bainha de mielina e é mais lenta.
Saltatória: Ocorre em neurônios com bainha de mielina, há despolarização da membrana apenas nos nódulos de Ranvier. É mais rápida.
TIPOS DE CONDUÇÃO
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Quanto à velocidade de condução 
TIPO A => Grande calibre mielinizadas.
Alfa => Proprioceptores dos músculos esqueléticos.
Beta => Mecanorreceptores da pele (tato).
Gama => Dor e frio 
TIPO B => Médio calibre - pré-ganglionares do SNA.
TIPO C => Pequeno calibre - pós-ganglionares do SNA.
======= NEURÔNIO ======
 
Quanto maior o calibre.......... Maior a velocidade de condução.

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