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* * * Farmacologia dos Anestésicos Locais Disciplina de Farmacologia FAMERP J V Paiva * * * * * * Classificação dos anestésicos locais de acordo com sua origem química Importância dessa classificação 1- Os derivados ésteres são metabolizados no sangue pelas esterases plasmáticas 2- Os derivados amidas são metabolizados no fígado pelo sistema microssomal hepático. São mais potentes de apresentam menos efeito adversos * * * Os anestésicos locais são “bases fracas”, que no organismo se transformam em base não carregada ou como cátion. * * * Farmacocinética dos Anestésicos Locais - ABSORÇÃO Nos dois casos, a droga deverá difundir-se para periferia dos nervos A aplicação tópica é mais aconselhada nas mucosas nervos * * * Anestésicos Locais Infiltrações locais Aplicação para procedimentos de artrocentese e artroscopia Pequenas cirurgias superficiais podem ser realizadas com anestesia local * * * Farmacocinética dos Anestésicos Locais - ABSORÇÃO Aspectos importantes relacionados com a absorção dos anestésicos locais: 1- O anestésico poderá sofrer absorção sistemica a partir do local onde foi aplicado. Vários fatores influenciam: - Vascularização local e dose administrada - Presença ou não de fármacos vasoconstritores (epinefrina) 2- Fármacos vasoconstritores como a epinefrina, reduzem os riscos de difusão sistemica. Na presença de vasoconstritores, teremos maior concentração do anestésico no local onde se encontram os feixes nervosos 3- Se o anestésico local atingir níveis elevados no coração, há risco de bradicardia e até assistolia – lembre-se: a lidocaína é um antiarritimico * * * Com aplicação do AL ocorrerá um bloqueio progressivo dos canais de sódio - Esse bloqueio é tempo dependente e esta relacionado ao grau de ativação dos canais O aumento do Ca++ extracelular poderá limitar a ação dos AL Canal Voltagem Dependente * * * * * * Anestésicos locais – Duração da ação Fármacos de curta duração Fármacos de ação média Fármacos de ação longa Na prática podemos associar: um anestésico de inicio rápido de ação com um de longa duração para manter o efeito anestésico prolongado * * * Anestésicos locais associados a vasoconstritores (epinefrina) Objetivos: Aumentar o tempo de permanência do anestésico no local da aplicação – maior tempo de ação anestésica Riscos: Poderá ocorrer necrose no local da aplicação por isquemia do tecido anestesiado Em odontologia é comum a ocorrência de hemorragia no local da intervenção, causada por uma vasodilatação “rebote”, quando termina a ação vasoconstritora da epinefrina É totalmente desaconselhável utilizar vasoconstritores em cirurgias onde existe circulação terminal – Ex: fimose * * * * * * ANESTÉSICOS LOCAIS - APLICAÇÕES CLÍNICAS Anestesia infiltrativa: Após a injeção o anestésico atinge a região por infusão, bloqueando a condução nervosa local. Via de regra, qualquer droga utilizada agirá com rapidez – Ex: Lidocaína a 1 % Bloqueio de nervo Técnica que exige conhecimento anatômico da periférico região (vias nervosas). Nesse tipo, a quantidade de anestésico é pequena Bloqueio no conduto Anestesia peridural vertebral Anestesia intra-aracnoideana Anestesia tópica Usado na forma liquida ou gel. Os melhores agentes são: Tetracaína e lidocaína * * * Bloqueio (anestesia) do Contudo Vertebral Noções Gerais Existem dois procedimentos: 1- Anestesia peridural: A solução anestésica é introduzida no conduto vertebral, fora do compartimento dural. Não há perfuração do folheto dura-máter –aracnóide. Pode ser realizado em toda extensão da coluna, menos na região cervical. É comum nas regiões: lombar (frequente) e na região toráxica. 2- Anestesia intra-aracnoidiana: É conhecida como “raquianestesia” A agulha da seringa perfura a dura-máter-aracnóide e atinge o espaço onde esta o liquor ou líquido cefalorraquidiano. Os locais mais adequados são os espaços inter espinhosos L2-L3, L3-L4 e L4-L5 (níveis mais altos são evitados) As vantagens desse procedimento em relação a peridural são: - período de latência menor - relaxamento muscular maior - doses menores de anestésicos são necesárias Os anestésicos mais utilizados são Lidocaína a 5%, associada a glicose 7.5%, compondo uma solução hiperbárica (mais pesada que o líquido cefaloraquidiano) Tetracaína que deve ser diluída em glicose a 10% para evitar a cristalização do anestésico. Prilocaína a 5%, também associada a glicose 7.5% pelos motivos explicados para a Lidocaína. Alguns anestesistas adiciona adrenalina – 0,25%) para aumentar o tempo da anestesia * * * Anestesias no conduto vertebral (visão prática) Dura-máter * * *
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