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RESUMO AV1 Fisioterapia Neurofuncional

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RESUMO DA MATÉRIA
AV1
Aluna: Gleisiane de Castro
Matricula: 201505844916
Disciplina: Fisioterapia Neurofuncional
Professoras: Amanda e Karen
2017.2
Revisão Sistema Nervoso (professora Karen)
	Nessa aula foi abordado que o sistema nervoso recebe, armazena e processa informações e que ele controla os órgãos e sistemas do corpo. Está dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP), é constituído por células especializadas chamadas de neurônio e alguns desses neurônios são revestidos por uma camada chamada de bainha de mielina, que é importante para o isolamento da célula e aceleração da condução nervosa.
	O sistema nervoso é protegido pelo crânio e pela coluna vertebral e possui divisão anatômica, onde o SNC é representado pelo encéfalo e a medula espinhal. No encéfalo temos 3 estruturas que o constituem: cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O cérebro se divide ainda em outras 2 estruturas que são o diencéfalo (tálamo e hipotálamo) e telencéfalo (hemisférios). No tronco encefálico temos o mesencéfalo, ponte e bulbo. Já o SNP é representado pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos se dividem em espinhais (31 pares) e cranianos (12 pares). 
	Foi entendido que cada um possui uma função que mantém o funcionamento de todo o corpo, estabelecendo equilíbrio entre as diferentes estruturas e possibilitando a realização de diferentes tarefas, sejam elas sensitivas ou motoras, todas elas dependem do funcionamento e integridade do sistema nervoso.
Semiologia Neurológica (professora Amanda)
	Nessa aula foi aprendido que antes de fazer qualquer coisa, é necessário fazer uma boa avaliação, respeitando as etapas da mesma.
	Devemos realizar a anamnese que é composta por identificação, queixa principal, história da doença atual, história patológica pregressa, historia familiar, historia social e indagar sobre alguns sintomas. Também deve ser feito o exame neurológico na avaliação funcional, onde verificamos deformidades e problemas funcionais e neurológicos através da inspeção (pele, postura, fáscies, marcha, atitudes, etc.), observação de crânio (forma) e coluna (cifose, escoliose, lordose), exame de estática (equilíbrio), amplitude dos movimentos, marcha, força muscular, tônus muscular (hipotonia, hipertonia ou flutuação), a coordenação, os reflexos superficiais e profundos, a sensibilidade superficial e profunda, nervos cranianos (se foram acometidos), palavra e linguagem (distúrbios da fala), sistema nervoso autônomo (esfíncteres) e o estado mental. 
	Tudo isso é necessário ser feito para se ter um bom tratamento, pois é preciso ter realizado uma boa anamnese, exame físico e o exame neurológico para se ter um bom diagnóstico fisioterapeutico, e assim, traçar objetivos e a conduta adequada para cada paciente.
Reflexos e Nervos Cranianos (professora Karen)
	Foi abordado nessa aula que reflexos, de uma forma geral, são uma resposta automática ou adaptativa do corpo, que acontece quando recebemos um estímulo inesperado. Nascemos com esses reflexos que a princípio são denominados “primitivos”, que nos ajudam a interagir com o mundo a nossa volta e depois eles passam a ser automáticos. Se ocorrer uma lesão no SNC voltamos a ter esses reflexos primitivos.
	Foi dito que os reflexos podem ser superficiais ou profundos. Nos reflexos superficiais temos o reflexo palmar e reflexos abdominais nos MMSS, o cremastérico, glúteo e plantar nos MMII. Já nos reflexos profundos temos o biciptal, triciptal e braquiorradial nos MMSS e o patelar, aquileu e bíceps femoral nos MMII.
	Foi dito também que temos 12 pares de nervos cranianos, cada um tendo sua função de motricidade ou sensibilidade, temos os nervos motores como o III oculomotor, IV troclear, VI abducente, XI acessório e XII hipoglosso. Nervos sensitivos como o I olfatório, II óptico, VIII vestibulococlear. E nervos mistos (que realizam ambas funções) como o V trigêmeo, VII facial, IX glossofaríngeo e X vago.
Avaliação da Marcha (professora Amanda)
	Foi aprendido nessa aula que a marcha é a sequência repetitiva de movimento dos MMII que move o corpo pra frente e que esses movimentos acontecem de forma harmoniosa entre si. O ciclo da marcha é importante para a marcha funcional e, pra que essa marcha seja considerada funcional, precisa ter fase de apoio (contato inicial, resposta à carga, apoio médio, apoio final e pré-balanço) e fase de balanço (balanço inicial, balanço médio, balanço final).
	Mas existem marchas que são patológicas, em casos que o corpo se adapta à uma determinada disfunção. Podemos observar então a marcha antálgica, que é a marcha causada pela dor, é uma marcha autoprotetora em que a fase de apoio é curta e a de balanço é maior. A marcha de trendelemburg ocorre pro fraqueza de glúteo médio, o paciente faz uma inclinação lateral de tronco bastante evidente e a fase de apoio é maior. A marcha atáxica o paciente precisa de uma base ampla para se manter em equilíbrio, ocorre pela falta de coordenação, ele anda como se estivesse “bêbado”. A marcha hemiplégica ou hemiparética também é chamada de marcha ceifante, o paciente não consegue realizar a tríplice flexão e realiza uma circundução do membro afetado. Na marcha parkinsoniana o paciente entre em postura de flexão e realiza passos curtos e rápidos, podendo “congelar” quando encontra algum obstáculo. Na marcha escarvante o paciente eleva o joelho além do normal pois não consegue realizar a dorsiflexão devido a paralisia dos dorsiflexores, o pé fica “caído”.
Principais Técnicas de Tratamento em Fisioterapia Neurofuncional (professoras Amanda e Karen)
	Nessa aula foi aprendido as principais técnicas de tratamento para utilizar em paciente neurológicos, como o Bobath, que é uma técnica de facilitação do movimento que solicita ajustes automáticos da postura, essa técnica tenta a partir da postura primitiva fazer a movimentação, adequando o paciente à realidade dele. O bobath pega os pontos chaves (articulações) para quebrar o padrão. 
	Outra técnica muito utilizada é a terapia de restrição e indução de movimento que enfatiza a utilização do membro acometido nas AVD’s , restringindo o membro saudável e “forçando” o paciente a utilizar o que está acometido. Também é muito utilizado o F.E.S., a eletroestimulação para músculos que foram privados do controle motor, ele realiza a contração muscular pelo paciente numa tentativa de manter a massa muscular em pacientes que tiveram uma lesão medular total ou ajudar na volta da função em uma lesão que tenha sido parcial, mas alguns cuidados devem ser tomados, pois se o paciente tiver perda de sensibilidade, por exemplo, ele não pode utilizar a eletroestimulação por conta do feedback que deve ser dado a todo momento a respeito da intensidade da corrente. Pode ser utilizado técnicas também, com a bola suíça, que é eficaz para trabalhar a musculatura essencial para estabilidade, adequando a postura.
	Também há a utilização do treino de marcha com suporte parcial de peso, que tem o objetivo de reduzir o peso e a força da gravidade durante o treino da marcha na esteira, isso facilita a marcha e estimula as vias sensoriais que propiciam o retorno da resposta motora. Podemos usar também o biofeedback, que utiliza equipamentos eletrônicos que registra e exibe os eventos fisiológicos de uma forma lúdica, podendo utilizar programas próprios para esse tipo de tratamento com estímulos visuais e auditivos para o paciente. 
	O FNP ou PNF que é uma técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva, trabalha com movimentos funcionais e diagonais para preparar o paciente para suas atividades de vidas diárias. Essa técnica não possui numero de repetições, fazendo enquanto o movimento estiver harmonioso com o objetivo de aumentar força, flexibilidade e coordenação. Há duas técnicas específicas para o FNP, que é a iniciação rítmica onde ensina o movimento para o paciente, é feito normalmente de forma passiva na volta do movimento. Também há a reversão de antagonista (dinâmica), que resiste o tempo inteiropara o paciente contrair os músculos agonistas e antagonistas sem pausas.
	
	Foi dito também que existe um sistema de classificações que avalia e mede a saúde e a incapacidade a nível individual ou populacional que se chama CIF (classificação internacional d funcionalidade). Essa classificação tem o objetivo de proporcionar uma linguagem unificada e padronizada a nível global.
Doença Vascular Encefálica (professora Karen)
	Nessa aula foi dito que a doença vascular encefálica (DVE), mais popularmente conhecido como AVE ou AVC acontece pela privação de nutrientes (sangue ou O2) em uma determinada área do cérebro. O AVE pode ser isquêmico, causado por uma obstrução das importantes artérias cerebrais (média, anterior e posterior) privando o cérebro de oxigênio ou sangue, levando a diferentes complicações e sintomas de acordo com a área afetada como afasia e comprometimento da comunicação não verbal (média), alterações visuais, memória e sensibilidade, afasia, apraxia, desorientação espacial (posterior), perda sensorial, monoplegia, disfunções comportamentais (anterior). E o AVE também pode ser hemorrágico que é causado pelo extravasamento de sangue no cérebro causando um efeito tóxico. Esse extravasamento pode ocorrer por rompimento de aneurismas ou microaneurismas, ou mesmo hemorragias. É o tipo mais grave de AVE, pois o sangue sobre o encéfalo é tóxico. 
Traumatismos Cranianos – TCE (professora Amanda)
	Foi aprendido que o TCE é uma agressão ao cérebro não degenerativa e não congênita que é causada por um trauma externo podendo alterar o estado de consciência que compromete as funções físicas e cognitivas. Existem tipos de TCE como o trauma craniano fechado, que não houve lesão aparente mas não diminui o risco de gravidade, pode ser um trauma com abaulamento do crânio que “deforma” o crânio, pode ser também uma fratura exposta, onde é possível ver parte do cérebro. Existem ainda algumas particularidades em que o efeito depende da forma do objeto traumatizante, da força do impacto e se a cabeça estava em movimento ou não.
	A classificação do TCE pode ser feita conforme o mecanismo (fechado ou penetrante), conforme a gravidade (leve, moderada, grave), conforme a morfologia (fraturas de crânio, lesão intracraniana). Temos ainda os estágios do dano cerebral após o TCE que pode ser primário ou secundário (podendo se agravar dependendo da extensão do dano). Foi entendido que quando se tem uma lesão cerebral séria, existem respostas motoras no corpo, como a postura descorticada (hemisférios cerebrais e tálamo afetados) e a postura descerebrada (mesencéfalo e ponte afetados), podendo gerar seqüelas.
Desordens do Movimento – Parkinson (professora Karen)
	Nessa aula foi entendido que o Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva de origem ainda desconhecida e instalação lenta. É uma doença caracterizada pelos sintomas e pra se fechar o diagnóstico de Parkinson é preciso ter 2 ou mais sintomas da tétrade (rigidez, instabilidade postural, bradicinesia e tremor de repouso) associado a uma resposta positiva da levodopoterapia. O Parkinson acontece pela deficiência de dopamina que é 70% produzida na substância negra na parte compacta, fazendo com que a via excitatória “desligue” pois não há dopimanina, enquanto que a via de inibição continua funcionando, resultando em um distúrbio hipocinético em que o paciente não consegue realizar o movimento voluntário de forma rápida e automática (perde o automatismo) o que causa vários sintomas como a bradicinesia, tremor de repouso, entre outras coisas características do Parkinson. 
	O tratamento fisioterapeutico é feito na tentativa de melhorar a qualidade de vida do paciente, já que é uma doença progressiva, utilizando vários testes neurológicos e exercícios que ajudem a diminuir esses sintomas característicos. Também é importante acompanhar a escala de HOEHN & YAHR do paciente, essa escala diz o estágio do Parkinson em que o paciente está, na escala temos o estagio 0 (nenhum sinal da doença), estagio 1 (doença unilateral), estagio 1,5 (envolvimento unilateral e axial), estagio 2 (doença bilateral sem déficti de equilíbrio), estagio 2,5 (doença bilateral leve, com recuperação no “teste do empurrão”), estagio 3 (doença bilateral leve a moderada; alguma instabilidade postural; capacidade pra viver independente), estagio 4 (incapacidade grave, ainda capaz de caminhar ou permanecer de pé sem ajuda) e o estágio 5 (confinado à cama ou cadeira de rodas a não ser que receba ajuda).

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