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concretos Especiais

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1 
 
Resumo 
 
Este artigo aborda os Concretos Especiais dentro do contexto da engenharia 
civil. O objetivo é mostrar a diferença dos concretos especiais, suas principais 
características, suas propriedades, algumas aplicações e patologias. Abordamos de 
uma forma sucinta a formação do concreto para parâmetro dos outros tipos de 
concretos. Dados os autos conclusos, observamos a importância da escolha do tipo 
do concreto a ser utilizado nas construções. 
. 
 
 
2 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 
2. HISTÓRICO DOS CONCRETOS ............................................................................ 6 
3. GENERALIDADES ................................................................................................ 7 
4. MATERIAIS COMPONENTES ............................................................................... 8 
4.1. Água de Amassamento ......................................................................................... 8 
4.2. Cimento .............................................................................................................. 8 
4.3. Agregados ........................................................................................................... 9 
4.4. Aditivos Químicos ............................................................................................... 9 
5. COMPORTAMENTO NO ESTADO FRESCO ........................................................ 10 
6. COMPORTAMENTO NO ESTADO ENDURECIDO .............................................. 10 
7. CURA .................................................................................................................. 10 
8. TIPOS DE CONCRETO ESPECIAIS ..................................................................... 11 
8.1. Concreto Magro ................................................................................................. 11 
8.2. Concreto Aparente ............................................................................................. 11 
8.3. Concreto Extrusado ou Maquininha ..................................................................... 12 
8.4. Concreto Auto-Adensável ................................................................................... 12 
8.5. Concreto Rheodinâmico ...................................................................................... 13 
8.6. Concreto Leve ................................................................................................... 13 
8.7. Concreto Rolado para pavimentos ........................................................................ 14 
8.8. Concreto para baixas temperaturas ....................................................................... 14 
8.9. Concreto Submetido à Altas Temperaturas ........................................................... 15 
8.10. Concreto Impermeável .................................................................................... 15 
8.11. Concreto para Estruturas Expostas á Água do Mar ou Sulfatadas ......................... 15 
8.12. Concreto Pesado ............................................................................................. 16 
8.13. Concreto Projetado ou jateado ou guinatagem .................................................... 16 
8.14. Concreto Submerso ......................................................................................... 17 
8.15. Concreto de Alta Resistência............................................................................ 17 
8.16. Concreto de Alta Resistência Inicial.................................................................. 17 
8.17. Concreto de Alto Desempenho; ........................................................................ 17 
8.18. Concreto para Pavimentos Industriais; .............................................................. 18 
8.19. Concreto para Pavimentos Rodoviários; ............................................................ 18 
8.20. Concreto Tipo Graute; ..................................................................................... 18 
8.21. Concreto com Fibras ....................................................................................... 19 
8.22. Concreto Colorido .......................................................................................... 19 
3 
 
8.23. Concreto Polimérico ....................................................................................... 19 
9. ABORDAGEM DE ALGUNS CONCRETOS EPSECIAIS ....................................... 19 
9.1. Cimento Colorido .............................................................................................. 19 
9.1.1. Produção ........................................................................................................ 20 
9.1.2. Dosagem do Concreto Colorido ........................................................................ 21 
9.1.3. Principais Aplicações do Concreto Colorido ...................................................... 21 
9.1.4. Vantagens e Desvantagens; .............................................................................. 21 
9.1.4.1. Vantagens ................................................................................................... 21 
9.1.4.2. Desvantagens .............................................................................................. 22 
9.2. Concreto Tipo Graute ......................................................................................... 23 
9.2.1. Tipos de Graute .............................................................................................. 23 
9.2.2. Principais Aplicações do Concreto Graute ......................................................... 23 
9.3. Concretos de Fibras ............................................................................................ 23 
9.3.1. Tipos de fibras ................................................................................................ 24 
9.3.2. Principais aplicações do concreto de fibras .......................................................... 2 
9.4. Concreto Leve ..................................................................................................... 2 
9.4.1. Concreto Leve (Argila expandida) .................................................................... 28 
9.4.2. Concreto Leve (Celular) .................................................................................. 28 
9.4.3. Concreto Leve (com Isopor)............................................................................. 29 
9.4.4. Concreto Leve (com Vermiculita Expandida) .................................................... 29 
9.4.5. Concreto Leve (sem finos ou ―carvenoso‖) ........................................................ 29 
9.5. Concreto Pesado ................................................................................................ 29 
9.5.1. Composição; .................................................................................................. 30 
9.5.2. Aplicações ..................................................................................................... 30 
9.6. CONCRETOS COM UTILIZAÇÃO DE POLIMEROS ......................................... 31 
9.6.1. Concretos de Polímero .................................................................................... 31 
9.6.2. Concretos Impregnados de Polímeros ............................................................... 32 
9.6.3. Concretos Modificados com Polímeros ............................................................. 33 
9.7. Concretos Submersos ......................................................................................... 33 
9.7.1. Cuidados ........................................................................................................34 
9.7.2. Alternativa ..................................................................................................... 35 
10. CONCRETO EM ESTUDOS .............................................................................. 35 
10.1. Concreto com Cura Interna .............................................................................. 35 
10.2. Concreto Condutivo (Condutor Elétrico) ........................................................... 35 
10.3. Concreto de Retração Reduzida ........................................................................ 35 
4 
 
10.4. Concreto de Retração Compensada ................................................................... 36 
10.5. Concreto Translúcido ...................................................................................... 36 
10.6. Concreto Auto Regenerante ............................................................................. 36 
10.7. Concreto que Absorve Agua ............................................................................ 37 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) o 
concreto de cimento Portland tem-se apresentado como material de construção 
adequado para o emprego em estruturas, principalmente em razão de seu baixo custo, 
comportamento compatível com as exigências ambientais, níveis aceitação facilidade 
de moldagem e estética agradável. 
Apesar dessa versatilidade e benefícios, em muitos casos, ele pode apresentar 
manifestações patológicas intensas e em grande incidência, acarretando o desconforto 
visual e degradação da construção, além de soluções com custos elevados. 
Havendo a necessidade de atender ás exigências de conforto, economia e 
durabilidade, etc., o concreto convencional atualmente vem merecendo atenção dos 
tecnologistas com o objetivo de cada vez mais melhorar suas características e 
consequente desempenho, frente à resistência mecânica, durabilidade; favorecendo 
desse modo a qualidade final da construção. 
Durante o século passado o, concreto foi o material de construção mais 
utilizado no mundo e a tendência é que, no século XXI, o uso do material aumente 
cada vez mais. Nesse sentido, atualmente, o concreto convencional, com resistência á 
compressão entre 10 e 50 Mpa, é o material de construção com maior índice de 
utilização. 
Embora o concreto convencional já atenda a um enorme leque de requisições 
do mercado, com os avanços das tecnologias construtivas e o surgimento de novas 
necessidades e tendências no mercado da construção, além dos avanços na indústria 
dos aditivos químicos para concreto, tem sido necessária e possível a concepção de 
tipos de concretos não convencionais, os CONCRETOS ESPECIAIS. 
De acordo com FIGUEIREDO (2004), concretos especiais podem ser definidos 
como: ―Concretos com características particulares devido à evolução tecnológica: 
melhorando as deficiências do concreto convencional ou incorporando propriedades 
não inerentes a este material. ―E ainda como: ―Concretos com características 
particulares para atender necessidade das obras: desenvolvimento de produtos para 
serem empregados em locais/condições em que o concreto convencional não pode ser 
aplicado‖. 
6 
 
Segundo FIGUEIREDO et al. (2004), os concretos especiais podem ser 
definidos como: 
• ―Concretos com características particulares devido à evolução tecnológica: melhorando as 
deficiências do concreto convencional ou incorporando propriedades não inerentes a este material; 
• Concretos com características particulares para atender necessidade das obras: 
desenvolvimento de produtos para serem empregados em locais/condições em que o concreto 
convencional não pode ser aplicado.‖ 
Sendo o concreto o material de construção civil mais utilizado atualmente, é 
justificável o elevado número de pesquisas destinadas a compreender o seu 
comportamento, contribuindo, assim, para o seu melhoramento. 
Nos últimos anos, inúmeros materiais foram investigados para serem 
acrescentados no proporcionamento do concreto, permitindo que as suas 
características de resistência e durabilidade sejam superadas. Como exemplo pode-se 
citar o crescente desenvolvimento da indústria de aditivos químicos, a utilização de 
fibras de aço e polipropileno e principalmente a utilização de adições minerais com 
características de superpozolanicidade, como a sílica ativa e o metacaulim. 
Os concretos especiais são concretos de alto desempenho (CAD), pois estes 
apresentam características especiais de desempenho, às quais não poderiam ser obtidas 
se fossem usados apenas os materiais convencionais, com procedimentos usuais de 
mistura, lançamento e adensamento. 
2. HISTÓRICO DOS CONCRETOS 
O concreto de alta resistência foi introduzido no mercado dos edifícios de 
grande altura em Chicago nos anos 60 e início dos anos 70, e a partir daí passou a ser 
utilizado em várias partes do mundo passando a ser chamado de concreto de alto 
desempenho. Na década de 50, os concretos com 35 MPa eram considerados de alta 
resistência. Na década de 60, concretos de 40 a 50 MPa já estavam disponíveis 
comercialmente. No início dos anos 70, os concretos de alta resistência atingiram a 
barreira técnica dos 60 MPa. Durante os anos 80, com o advento dos 
superplastificantes e da utilização metódica da sílica ativa esta barreira foi 
ultrapassada, chegando a concretos de alto desempenho com resistência mecânica à 
compressão da ordem de 100 MPa. Hoje em dia, resistências da ordem de 140 MPa 
estão sendo utilizadas na construção de edifícios altos em algumas partes do mundo 
7 
 
(CEB/FIP, 1990; AMERICAM CONCRETE INSTITUTE ACI 363R-92, 2001; 
AÏTCIN, 2000). 
Nos últimos 20 anos, estudos intensos sobre Concretos Especiais ou Concretos 
de alto desempenho (CAD) têm sido realizados em diversos países, com o intuito de 
fornecer aos engenheiros as informações necessárias sobre suas propriedades, bem 
como dar subsídios para adaptação das normas de concreto às características 
diferenciadas deste novo material. A aplicação em escala real dos CAD, a transição da 
teoria para a prática, do laboratório para o canteiro de obras, teve de ultrapassar vários 
obstáculos, tais como: a reduzida trabalhabilidade das composições inicialmente 
desenvolvidas, os conservadorismos de arquitetos e engenheiros, a pequena 
disponibilidade comercial em centrais pré-misturadoras, as limitações impostas pelos 
códigos de obra ou de cálculo estrutural, o desconhecimento do comportamento ao 
longo prazo do material, etc., até atingir o estágio que hoje desfruta, de um bom 
material de construção, cujo consumo apenas começa a aumentar em termos mundiais 
(ALMEIDA, 2005). 
3. GENERALIDADES 
A NBR 8953 (1992) classifica os concretos em dois grupos de resistência, 
segundo a resistência característica à compressão (fck): no grupo I estão os concretos 
entre 10 e 50 MPa, e no grupo II, os concretos de 55 a 80 MPa. 
De acordo com a norma, os concretos pertencentes ao grupo II (fck > 50 MPa) são 
concretos com características e resistências além do convencional, para os quais as 
atuais normas brasileiras não são apropriadas. 
Neste sentido, devido às suas características diferenciadas, parece razoável 
considerar estes concretos como de alta resistência. MEHTA e MONTEIRO (1994) 
consideram que, para dosagens feitas com agregados normais, os concretos de alta 
resistência são aqueles que apresentam resistência à compressão maior que 40 MPa. 
Dois argumentos foram utilizados parajustificar essa definição: 
 • A maioria dos concretos convencionais está na faixa de 21 a 40 MPa. Para 
produzir concretos acima de 40 MPa é necessário controle de qualidade mais rigoroso 
e maior cuidado na seleção e na dosagem dos materiais constituintes do concreto. 
8 
 
Assim, para distinguir este concreto especialmente formulado para uma resistência 
maior que 40 MPa, deve-se chamá-lo de concreto de alta resistência; 
 • Estudos experimentais comprovaram que a microestrutura e as propriedades do 
concreto com resistência acima de 40 MPa são consideravelmente diferentes das dos 
concretos convencionais. Como a prática atual de dimensionamento de estruturas 
ainda está fundamentada em experimentos realizados com concretos convencionais, é 
preferível manter os concretos com resistências acima de 40 MPa em uma classe 
diferenciada, de maneira a alertar o projetista da necessidade de ajustes nas equações 
existentes. 
AÏTCIN (2000) classifica os concretos sem envolver diretamente a resistência à 
compressão como parâmetro principal. Segundo o referido pesquisador, um concreto 
de alto desempenho é essencialmente um concreto tendo uma relação 
água/aglomerante baixa, estabelecida em 0,40. 
4. MATERIAIS COMPONENTES 
A seleção de materiais para a produção de Concretos Especiais ou CAD é mais 
complicada e deve ser feita cuidadosamente, uma vez que os cimentos e agregados 
disponíveis apresentam grandes variações nas suas composições e propriedades. Outro 
fator importante é a diversidade de aditivos químicos e adições minerais existentes que 
podem ser utilizados simultaneamente, dificultando ainda mais a escolha dos materiais 
mais adequados. AÏTCIN (2000) afirma que a melhor forma de garantir a seleção da 
maioria dos materiais adequados para o CAD é por meio da realização de estudos 
preliminares em laboratório. 
4.1. Água de Amassamento 
 A dosagem de água dos concretos depende de muitos fatores tais como, o 
tamanho, a forma, a absorção e a densidade dos agregados, a natureza e a dosagem de 
cimento e a temperatura e trabalhabilidade do concreto. 
4.2. Cimento 
A princípio, qualquer tipo de cimento pode ser utilizado para a obtenção de 
Concretos Especiais, entretanto, o ACI 363R-92 (2001) coloca que o melhor cimento é 
aquele que apresenta menor variabilidade em termos de resistência à compressão. 
9 
 
GUTIÉRREZ e CÁNOVAS (1996) afirmam que é necessária a utilização de 
cimentos de alta resistência para produção de CAD. Em relação à composição 
química, existem indicações de que o cimento deve possuir baixo teor de C3A 
(embora teores normais possam não influenciar negativamente a resistência à 
compressão dos concretos) e altos teores de C2S e C3S. 
4.3. Agregados 
 No Brasil ainda não existe uma norma específica para a qualificação dos 
agregados para o emprego em CAD, portanto, devem ser atendidas as exigências 
mínimas prescritas nas normas atuais para concretos convencionais (NBR 7211, 1983; 
NBR 12654, 1992). 
Em geral, a resistência dos agregados deverá ser mais elevada do que a classe de 
resistência do concreto que se pretende obter, para que a tensão nominal de 
compressão aplicada no concreto não exceda a tensão real nos pontos de contato das 
partículas individuais do agregado na massa de concreto. 
4.4. Aditivos Químicos 
Atuando como plastificantes, superplastificantes, incorporadores de ar, redutores 
da água de amassamento dentre outros, permitem a confecção de concretos 
trabalháveis, com uma relação a/c baixa, como ocorre na fabricação dos Concretos 
Especiais. 
A influência de qualquer aditivo redutor de água depende da dosagem do cimento, 
da consistência, do processo de mistura, das condições de cura, da temperatura do 
ambiente e do concreto, da natureza do cimento, da granulometria dos agregados, 
entre outros. 
10 
 
5. COMPORTAMENTO NO ESTADO FRESCO 
 A perda de abatimento dos Concretos Especiais com o tempo pode ser mais 
rápida do que os concretos convencionais, a qual pode ser evitada de várias formas, 
como realizar em menor tempo possível os procedimentos de mistura e lançamento do 
concreto nas fôrmas. O tempo de pega dos Concretos Especiais é variável, podendo 
ser quase que instantâneo com o uso de aceleradores de pega e podendo chegar a 
varias horas para seu inicio, quando usado o retardados de pega. Devido às baixas 
relações água/cimento, geralmente apresentam baixa exsudação, podendo ser nula. 
Isso poderá provocar o surgimento de fissuras de retração plástica, principalmente em 
situações de pouca umidade, alta temperatura e muita aeração. 
6. COMPORTAMENTO NO ESTADO ENDURECIDO 
Em comparação com um concreto convencional de 20 MPa, a resistência à 
compressão dos Concretos Especiais pode atingir cerca de 120 MP, tendo uma 
proporção bem menor da elevação da resistência à tração atingindo geralmente cerca 
de 10 MPa. O mesmo ocorre com o módulo de elasticidade, que não é proporcional à 
resistência à compressão chegando até a 50 GPa. A fluência específica é inversamente 
proporcional à resistência à compressão do concreto e nos CAD, geralmente é 
reduzida. Em peças estruturais protendidas, por exemplo, haverá menores perdas de 
protensão por fluência, o que gera economia de aço. A aderência entre o concreto e as 
barras de armadura é maior, devido à redução da zona de transição existente entre a 
armadura e a pasta de cimento. A resistência ao desgaste é cerca de dez vezes maior 
do que nos concretos convencionais, favorecendo as aplicações em pisos, pavimentos 
e estruturas hidráulicas sujeitas à abrasão. 
7. CURA 
BARBOSA et al. (1999) citam que a cura por imersão em água do CAD provoca 
melhores resultados que o envolvimento em cobertores plásticos pelo fato de que a 
selagem da peça não permite a entrada de água para repor a água perdida na 
autodessecação causada pela baixa relação a/c e microestrutura compacta. E 
AGOSTINE et al. (1996) pesquisando diferentes variações de cura em câmara úmida, 
complementadas por cura submersa ou envoltas em lona ou em ambiente do 
laboratório até 91 dias, concluíram que para concretos de alto desempenho sem sílica 
11 
 
ativa, os melhores resultados são obtidos por cura por imersão em água, sendo estes 
resultados tanto melhores quanto mais cedo a imersão for feita. 
8. TIPOS DE CONCRETO ESPECIAIS 
8.1. Concreto Magro 
O concreto magro (ou Betão de limpeza) é uma camada de concreto fraco, de 
resistência baixa com pouco cimento, muito agregado e pouca água, apresentando-se 
de forma farofada (ARRUDA, 2010). 
Este concreto não possui função estrutural e é utilizado para regularização e 
proteção de superfícies (solo) que posteriormente receberão concreto armado (ex: 
fundações). É também utilizado como enchimento e base param contra pisos. No caso 
de uso como superfície de regularização e proteção de blocos e sapatas de fundação, 
sua aplicação é feita sobre o solo devidamente compactado, em uma camada, que 
geralmente é de 5 cm a 10 cm espessura e largura que sobressaia cerca de 10 cm a 20 
cm para cada lado da fundação. O fck do concreto magro costuma a variar de 5 a 15 
Mpa. 
8.2. Concreto Aparente 
Conceito que marcou a arquitetura modernista nas décadas de 1960/70 e foi 
amplamente utilizado por ícones como Oscar Niemeyer e Vilanova Artigas, o concreto 
aparente já não ocupa o mesmo espaço no cenário atual, inclusive quando comparado 
com o que é produzido no exterior. ―Consequentemente, há pouca cultura, 
equipamentos, equipes, construtoras e até arquitetos aptos a projetar e construir, assim 
como as opções de textura superficial são infinitamente inferiores ás disponíveis em 
outros países‖, afirma o professor Paulo Helene, docente daUniversidade de São 
Paulo e Conselheiro permanente do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon)..A 
principal diferença na preparação do concreto para uso aparente é a seleção criteriosa 
dos insumos – todos devem ser do mesmo lote. Os agregados miúdos, por exemplo, 
devem ser separados em baias especificas com uniformidade rigorosa de cor e 
granulometria. O que mais impacta na cor do concreto são os finos (cimento, adições, 
pigmentos) e a quantidade de água, que devem manter-se rigorosamente uniformes. 
No caso do cimento, deve-se dar preferência aos mais puros. ―O CP-III, por exemplo, 
não é recomendado por conter uma variação de escória muito extensa, em relação 
12 
 
aquela permitida por norma (de 35 a 70%), e que pode impactar nos aspectos estéticos. 
É conveniente que o teor de argamassa desse concreto seja mais elevado quando 
comparado ao tradicional, pois minimiza eventuais correções em obra por falha de 
execução. 
Por ser comum o uso de concreto autoadensável para execução do concreto 
aparente, os aditivos superplastificantes são utilizados para garantir a redução na 
demanda de água e abertura do slump flow para aplicação. Quando se usa o concreto 
convencional, os aditivos aplicados são os polifuncionais 
8.3. Concreto Extrusado ou Maquininha 
Concreto Extrusado é aquele que é aplicado para a construção de guias e 
sarjetas. Basicamente são constituídos por: peças pré-moldadas, que são alinhadas e 
assentadas no local, apenas com as guias pré-moldadas, e as sarjetas sendo concretadas 
na obra, ou seja, através de uma máquina extrusora que recebe o concreto diretamente 
do caminhão betoneira e segue ao lado deste, enquanto molda o conjunto. O concreto 
utilizado na máquina extrusora deve ser elaborado com brita zero (pedrisco) e ter uma 
consistência (slump) de aproximadamente (10+/-mm) para atender ás necessidades de 
equipamento. 
8.4. Concreto Auto-Adensável 
O grande diferencial desse tipo de concreto é o fato de ser produzido com uma 
quantidade maior de agregados finos em relação aos agregados graúdos, além de 
consumir maior quantidade de cimento e adição mineral quimicamente ativa, como a 
sílica ativa, ou inerte como o filler calcário, além de possuir aditivos 
superplastificantes que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente 
homogeneidade, resistência e durabilidade. Sua característica é de fluir com facilidade 
dentro das formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de 
seu próprio peso, sem o uso de equipamento de vibração. Para lajes e calçadas, por 
exemplo, ele se auto nivela, eliminando a utilização de vibradores e diminuindo o 
número de funcionários envolvidos na concretagem. Indicados para concretagens de 
peças densamente armadas, estruturas pré-moldadas, fôrmas em alto relevo, fachadas 
em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas. 
13 
 
8.5. Concreto Rheodinâmico 
Concreto com baixo slump inicial ou sem slump (concreto seco). Necessita de 
quantidade mínima de água para hidratação do cimento, que com a utilização de 
aditivo de base éter policarboxilico (Hiperplasticante), torna o concreto Auto-
Adensável, sem necessidade de vibração. Slump superior que 240mm. Poderá utilizar 
também aditivos modificador de viscosidade. Desenvolvido para concretos de Alto 
Desempenho e Alta Resistência, aplicável em estruturas pré-moldadas, em pré-
fabricados, estruturas convencionais, lajes, blocos, pilares, vigas, com alta taxa de 
armadura ou não, visando maior resistência acabamento e durabilidade, algumas 
recuperações estruturais, onde necessite concreto com muita trabalhabilidade sem 
necessidade de vibração. Ainda em estruturas que não possuem acesso para vibração 
ou acabamento. 
8.6. Concreto Leve 
Os Concretos Leves têm como principal característica a baixa densidade quando 
comparado aos concretos convencionais, chegam geralmente a possuir o peso 
específico abaixo de 2.000 kg/m³. Afim de diminuir o peso da estrutura é feita a 
substituição dos agregados convencionais, mais pesados, por agregados leves, como 
argila expandida, isopor ou até mesmo pela incorporação de bolhas de ar no concreto. 
Quando se é utilizada a Argila Expandida no lugar dos agregados graúdos, a 
densidade do concreto pode variar de 1.600 a 1.800 kg/m³ e alcançar resistência 
mecânica de 7,5 a 25,0 MPa. 
Pode ser utilizado em estruturas de edificações onde se é necessário reduzir o 
peso ou sobrecarga nas estruturas, em enchimentos e regularização de lajes. 
(CORTESIA CONCRETO). 
Já o Concreto Celular, ao invés de utilizar agregados de baixo peso em sua 
composição, ele pode ser obtido através da incorporação de ar no concreto. As 
microbolhas de ar são introduzidas por uma espuma líquida gerada por um 
equipamento específico para formação de espuma. A densidade desse tipo de concreto 
pode variar entre 1.000 a 1.200 kg/m³, no entanto possui baixa resistência que chega a 
25,0 Mpa. (MAPA DA OBRA, 2016) 
14 
 
De acordo com Luana Sheifer, gerente de Tecnologia do cimento Votorantim, 
ele pode ser utilizado para preenchimento e vedação de paredes, painéis e divisórias, 
em pré-fabricados e até mesmo em nivelamento de pisos. Por não proteger as 
armaduras de aço não é recomendada a sua utilização para fim estrutural. Há também 
um cuidado maior na utilização do Concreto Celular quando bombeado, já que ele 
pode facilmente alterar sua fluidez devido diminuição da taxa de ar. (REBECA 
MACEDO, 2017). 
Também pode ser incrementado ao concreto o poliestireno expandido, 
conhecido popularmente como isopor, no formato pérola, que garante à mistura uma 
densidade de 700 a 1.700 kg/m³ e resistência de 0,5 a 5,0 MPa. É indicado para 
preenchimentos quando a densidade é inferior a 1.100 kg/m³ e para regularização de 
lajes e pisos, pré-fabricados e paredes quando a densidade é superior a 1.200 kg/m³. É 
um excelente isolante termo acústico sendo assim, muito utilizado nos países onde o 
frio é mais rigoroso. Ao se produzir um concreto leve ele se torna mais caro que o 
convencional e a baixa resistência à compressão diminui o uso desse modelo de 
concreto na construção civil, por isso a sua aplicação nem sempre é viável, devendo 
assim ser utilizado quando reduzir o peso da obra é e extrema importância(RICARDO 
RICCHINI, 2015). 
8.7. Concreto Rolado para pavimentos 
É assim chamado o concreto de consistência seca, aplicado por espalhamento 
manual ou mecânico (espalhador, moto niveladora ou pá carregadeira) e compactado 
com rolo vibratório liso, equipamentos usuais de pavimentação. É também chamado 
de concreto podre rolado ou brita graduada tratada com cimento, devido a maioria das 
vezes ter baixo consumo de cimento. Sub-base de pavimentos asfálticos (flexíveis) ou 
rígidos (concreto); barragens. 
8.8. Concreto para baixas temperaturas 
É o concreto aplicado em estruturas cujo ambiente será abaixo de 0ºC. O 
concreto em temperatura a 0ºC não reage, ou seja, não há qualquer tipo de 
cristalização do cimento, mantendo-se na sua condição inicial, em estado fresco. 
Portanto é aconselhável aplicar o concreto a temperaturas acima de 5 ºC, para quando 
após sua reação de endurecimento e resistência seja submetido a temperatura abaixo 
de 0 ºC. Em situações especiais como o caso de um frigorifico, quanto ao gelo e 
15 
 
desgelo, o concreto deverá ter condição de concreto impermeável (menos permeável), 
ou seja, consumo mínimo de cimento e fator a/c, com aditivo incorporador de ar. Com 
a baixa porosidade reduzirá as tensões internas do concreto suprindo ás condições de 
gelo e desgelo. Utilizado muito em câmaras frigorificas, câmaras frias, estruturas em 
ambientes sujeitas a neve, etc. 
8.9. ConcretoSubmetido à Altas Temperaturas 
O concreto em si é pouco resistente ao fogo, de qualquer maneira estruturas de 
concreto são calculadas para resistir por algumas horas (04 horas), que se apostem a 
quebra de cristais de cimento, deteriorando-se. O concreto tem bom comportamento 
até temperaturas de 250 ºC, sem que haja choques térmicos, ou seja, resiste ao 
aumento gradativo e lento de temperaturas e o mesmo acontecendo com o decréscimo 
e em temperaturas constantes, desta ordem. Acima de 250 e ate 600 ºC, o concreto 
poderá suportar, mas deverá ser prevista a utilização de agregados especiais, como: 
argila expandida ou vermiculita, ainda cimento aluminoso, mesmo assim sem choque 
térmico. Utilizados em estufas, áreas próximas a fundição, fornos, caldeiras, etc. 
8.10. Concreto Impermeável 
Não existe concreto totalmente impermeável. Podemos fazer concretos que 
melhoram as características de impermeabilidade. O básico para termos tal condição é 
o consumo mínimo de cimento – 350 Kg/m3 e fator a/c = 0,50, ainda com aditivos 
especiais tipo incorporadores de ar ou impermeabilizantes. Estes aditivos conferem ao 
concreto a introdução de micro-bolhas de ar na razão de até 6%, interrompendo, 
interceptando os capilares internos, dando melhor estanqueidade de percolação de 
líquidos sobre este. A utilização somente do aditivo impermeabilizante no concreto 
melhora um pouco a impermeabilidade, porém sem as condições básicas, o concreto 
torna poroso e permeável. Quanto maior for a solicitação de impermeabilidade do 
concreto, maior será o consumo de cimento e menor a relação água/cimento (fator 
a/c). São utilizados em estações de tratamento de esgoto, tratamento de água, caixas 
d’água, tanques de contenção‖. 
8.11. Concreto para Estruturas Expostas á Água do Mar ou Sulfatadas 
A norma define que o concreto para estas estruturas deverá ter características 
impermeáveis devido a agressividade destes meios, porém determinam que o fator a/c 
16 
 
seja = 0,45% onde estas recebam respingos de maresia e = 0,40% em estruturas 
expostas ao efeito maré. 
A utilização é em Marinas, edificações portuárias, portos, diques. 
8.12. Concreto Pesado 
É o concreto que tem sua massa especifica elevada devido a utilização de 
agregados pesados. Enquanto a densidade dos concretos normais varia de 2300 a 2500 
Kg/m3, estes variam de 2500 a 4500 Kg/m3 e utilizam-se agregados graúdos tipo 
barita, magnetita, hematita, limalhas de ferro, bolas de aço, ou chumbo e como 
agregado miúdo as areias artificiais destes. A utilização mais comum são os agregados 
tipo hematita, barita e magnetita, ele também é bastante utilizado como anteparo de 
radiações de energia elevada, como os raios X, raios gama e nêutrons (bombas de 
cobalto), porque reúne qualidades de absorção de radiações com boas características 
mecânicas e durabilidade. 
8.13. Concreto Projetado ou jateado ou guinatagem 
 
Este concreto pode ser trabalhado via seca ou úmida. 
Por via seca um tipo de concreto que é projetado ou jateado através de 
equipamento próprio. Tem consistência seca, ou seja, sem água. Sua mistura é feita no 
caminhão betoneira a seco. O equipamento recebe este concreto nesta consistência e é 
empurrado para um mangote, por uma bomba, onde recebe a adição de água e aditivo 
acelerador. Assim ele é projetado sobre uma superfície, em camadas de pouca 
espessura e em poucos segundos adquire resistência capas de manter a contenção 
destas. Utiliza-se como agregado graúdo a brita tipo pedrisco. Muito utilizado em 
painéis; revestimentos; muros de contenção; contenção de encostas e taludes; paredes 
de túneis, galerias. 
Já por via úmida adota-se as mesmas observações feitas ao concreto projetado 
via seca, porem o concreto via úmida possui slump superior a 100 mm e com outro 
tipo de equipamento para aplicação. O processo é o mesmo, sendo que, receberá na 
ponta do mangote apenas o aditivo acelerador. Possuindo assim a mesma utilização da 
via seca. 
17 
 
8.14. Concreto Submerso 
São concretos aplicados em presença de água ou lama betonítica. O abatimento 
desse concreto em específico é de 200+/- 30 mm. Em grandes profundidades sob água 
e/ou água corrente serão previstos aditivos especiais, modificadores de viscosidade 
para termos maior compacidade sem desagregação em presença de água. 
Normalmente utilizados em paredes de diafragma, tubulões, barretes, estruturas 
submersas em água doce ou salgada, marinas. Para a aplicação deste concreto haverá a 
necessidade de funis ou trombas, para amenizar a desagregação do concreto. Desta 
maneira por diferença de densidade, o concreto substituirá a água existente nestas 
estruturas. 
8.15. Concreto de Alta Resistência 
O concreto de alta resistência pode ser considerado os de resistências acima de 
30,00 Mpa, para estruturas corriqueiras ou especiais a qual foi calculada. Dependendo 
da resistência destes concretos poderemos usar ou não aditivos especiais, cimentos 
especiais, adições. Pode ser utilizado em qualquer tipo de estrutura, poderá ser 
considerado também como concreto de Alto Desempenho. 
8.16. Concreto de Alta Resistência Inicial 
Os concretos de alta resistência inicial são aqueles que necessariamente 
precisam de resultados de resistência em tempo inferior a 28 dias, ou ás vezes em 
horas, devido as desformas precoces, proteção antecipada ou pré-protenção, ou até 
mesmo em casos de pavimentos para liberação do trânsito. Dependendo destas 
resistências podemos ou não utilizar aditivos especiais, cimentos especiais, adições ou 
ainda na execução curas especiais. No entanto estes concretos deverão ser solicitados 
como FCJ (resistência média do concreto), onde o ―j‖ corresponde a idade do concreto 
em que se deseja atender a especificação de resistência. Pode ser utilizado em 
quaisquer tipo de estrutura. 
8.17. Concreto de Alto Desempenho; 
O Concreto de Alto Desempenho é calculado para se obter elevada resistência e 
durabilidade. 
 Com a utilização de adições e aditivos especiais, sua porosidade e 
permeabilidade são reduzidas, tornando as estruturas elaboradas com este tipo de 
18 
 
concreto, mais resistentes ao ataque de agentes agressivos tais como cloretos, sulfatos, 
dióxido de carbono e maresia. 
 Ele possui resistências superiores a 40 MPa, o que é de extrema importância 
para estruturas que necessitem ser compostas por peças com menores dimensões. 
Além do aumento na vida útil das obras, este concreto pode proporcionar: 
desfôrmas mais rápidas, diminuição na quantidade e metragem das formas, maior 
rapidez na execução da obra. 
8.18. Concreto para Pavimentos Industriais; 
É recomenda para pavimentos simples de concreto com resistências superior a 
FCK 25,00Mpa é consumo mínimo de cimento 350 KG/M3, onde requer solicitações 
de tráfego de veículos, empilhadeiras, carrinhos com rodas de metal ou plástica, 
trânsito intenso de pessoas ou grandes depósitos de matéria-prima. Além da resistência 
à compressão, o concreto deverá ter resistência à tração na flexão capaz de suportar os 
esforços de tração do concreto. Ainda resistência à abrasão ou resistência ao desgaste 
Superficial. Para outros pavimentos com baixa solicitação poderão ser previstos FCK 
mínimo de 20,00Mpa. Seu uso é em pavimentos industriais, estacionamentos, 
garagens prediais ou comerciais, galpões de estocagem, oficinas mecânicas. 
8.19. Concreto para Pavimentos Rodoviários; 
O concreto deverá ser solicitado com resistência a tração na flexão. O concreto 
para pavimento rodoviário tem normalmente slump 50 +/- 10 mm e seu acabamento 
superficial é vassourado e rústico, por questão de segurança relativo a frenagem. O 
concreto deverá ser intensificada, na maioria das vezescom a utilização de agentes de 
cura. São utilizados em pavimentos rodoviários, praças de pedágios de ônibus, 
estações rodoviárias. 
8.20. Concreto Tipo Graute; 
O graute é um tipo de concreto ou argamassa de alta resistência utilizado para 
preencher vazios de concretagem principalmente no preenchimento de vazios e juntas 
de blocos de alvenaria estrutural. 
Seu grande diferencial é a consistência fluida, que dispensa o adensamento com 
vibrador. Essa característica decorre de sua composição – as britas, por exemplo, são 
de pequena dimensão (agregados miúdos com diâmetro máximo de 4,8mm), enquanto 
19 
 
a quantidade de cimento Portland é até cinco vezes superior à utilizada na mistura do 
concreto convencional. O graute recebe, ainda, aditivos superplastificantes, que 
ajudam a equilibrar a quantidade de água no traço, sem comprometer o desempenho 
do material. 
8.21. Concreto com Fibras 
O concreto com adições de fibras proporciona vida útil prolongada aos pisos e 
baixo custo de operação e manutenção para a obra. É a solução ideal para se obter o 
melhor desempenho em serviços de pisos e lajes polidas, camurçadas ou sarrafeadas. 
8.22. Concreto Colorido 
Este concreto evita o custo de manutenção de pinturas e substitui o gasto com 
revestimento. São utilizados para causar um melhor efeito arquitetônico, pois suas 
cores são uniformes e duráveis. É utilizado principalmente em estruturas de concreto 
aparente, pisos (pátios, quadras, calçadas), monumentos, defensas e guarda-corpo de 
pontes. 
8.23. Concreto Polimérico 
 Nessa categoria podemos ter três tipos, o concreção que não usa o cimento, chamado 
concreto de polímero, que pode ter alta resistência a compressão (140 Mpa); o concreto 
impregnado de Polímero, feito com cimento e utilizando o polímero como parte do concreto, 
melhorando a resistência do concreto e por fim o concreto modificado com polímero, que 
segundo Tonet (2009), o seu processo de produção consiste na adição de um polímero, 
disperso em água, à mistura do concreto no seu estado fresco, apresentando boa resistência 
química, especialmente em meios ácidos. 
9. ABORDAGEM DE ALGUNS CONCRETOS EPSECIAIS 
Nesse tópico serão detalhados alguns dos tipos de cimentos especiais citados 
anteriormente. 
9.1. Cimento Colorido 
Na literatura o concreto colorido é também denominado como concreto 
cromático ou concreto pigmentado. Ele se constitui como um dos tipos de concretos 
aparentes, porém dotado de cor, o qual segundo Rivera (2007) é o concreto cujas 
superfícies visíveis cumprem funções estéticas e apresentam uma aparência previsível. 
20 
 
9.1.1. Produção 
A produção de concreto colorido pode ser dar por três formas distintas: pintando 
a superfície do concreto depois de endurecido, incorporando pigmentos dentro da 
mistura ou simplesmente selecionando as cores dos agregados miúdos e graúdos além 
de cimentos com cores especiais, atingindo desta forma colorações derivadas da sua 
cor natural (HENAO CELEDÓN e AVENDAÑO, 1999 apud PASSUELO, 2004) 
 A adição de pigmentos na mistura do concreto pode dar origem a concretos 
coloridos constituídos por qualquer tipo de agregado ou cimento. No entanto, quando 
se utilizam os cimentos Portland convencionais, os quais são caracterizados por 
tonalidades escuras, não é possível se obter concretos de cores claras. A cor cinza do 
cimento convencional exerce forte influência e não permite que as cores do concreto 
produzido com este tipo de cimento sejam fiéis às cores dos pigmentos adicionados. 
Portanto, o melhor tipo de cimento a utilizar para produção de concretos coloridos é o 
cimento Portland branco, o qual permite liberdade para obtenção de diversas 
tonalidades de cores quando são utilizados pigmentos. Para a produção de concretos 
brancos, não há necessidade de nenhum tipo de pigmento. Quando se opta pela 
utilização de um concreto branco ou cromático busca-se alcançar pelo menos três das 
características a seguir: satisfação estética, eliminação do revestimento e garantia de 
durabilidade, segundo estudos de Nero e Nunes (1999). 
No entanto, tal escolha deve ser feita por meio da adoção de um sistema de 
controle de execução qualificado, levando em consideração os custos que estarão 
envolvidos no processo, os quais são relevantes devido ao emprego de pigmentos. 
(PASSUELO, 2004). 
Esta alternativa tem se tornado interessante, uma vez que pintar uma superfície 
de concreto, além de revestir e modificar a textura e aparência natural, possui uma 
vida útil que tende a ser muito inferior à do material que se está cobrindo, necessitando 
de intervenções periódicas para manutenção durante a vida útil da estrutura. 
Petrucci (1987) ressalta que a produção de um concreto colorido sofrerá forte 
influência das características dos materiais escolhidos. Para uma boa qualidade do 
concreto, tanto no estado fresco como no estado endurecido, a correta escolha e 
proporcionalmente de seus materiais constituintes, o emprego de técnicas adequadas 
para a mistura, compactação e cura devem ser buscados. 
21 
 
9.1.2. Dosagem do Concreto Colorido 
Como em toda dosagem do concreto a quantidade de todos os materiais 
constituintes deve ser controlada para garantir a obtenção das propriedades desejadas. 
E, em se tratando de concreto colorido, o nível de rigor deve ser ainda maior, a fim de 
se assegurar a homogeneidade dos tons das cores empregadas para colorir uma 
superfície que ficará aparente. Além disso, o controle do processo de pigmentação 
deve se estender além das etapas de laboratório, garantindo também no campo a fiel 
reprodutibilidade do processo produtivo. 
9.1.3. Principais Aplicações do Concreto Colorido 
Diante dos benefícios trazidos por esta tecnologia do concreto, algumas das 
principais aplicações do concreto colorido no Brasil, são os pisos de concreto 
intertravados, os chamados ―pavers‖, os pavimentos estampados em concreto colorido 
e as telhas de concreto. 
9.1.4. Vantagens e Desvantagens; 
9.1.4.1. Vantagens 
A utilização do concreto para a construção total de uma residência é mais cara 
que a tradicional alvenaria, mas em escala, ela passa a se tornar competitiva e, 
principalmente, muito mais rápida (PONZONI et al., 2013). 
 O emprego do concreto colorido no sistema paredes de concreto reduz o 
número de etapas de acabamento, dispensando o uso de revestimentos, como chapisco, 
emboço, reboco, pintura e pastilhas cerâmicas. 
 Com um controle tecnológico maior, casas edificadas em concreto colorido 
apresentam menores possibilidades de defeitos na fachada e reduzem necessidade de 
manutenção com pinturas, o que reduz o gasto nas habitações de interesse social ao 
longo do tempo. 
 O aspecto estético e arquitetônico das habitações de interesse social, muitas 
vezes negligenciado nos processos convencionais é valorizado com a utilização do 
concreto colorido. 
22 
 
Processos que utilizam fôrmas preenchidas de concreto, como se fossem casas 
de montar, têm uma economia média de tempo de 50%. Ainda, o número de 
empregados por m² também diminui (PONZONI et al., 2013). 
 Sistema baseado inteiramente em conceitos de industrialização de materiais e 
equipamentos, mecanização, modulação, controle tecnológico, multifuncionalidade e 
qualificação da mão de obra (ABCP et al., 2008, p.175). 
 Solução adequada para empreendimentos que possuem alta repetitividade, 
necessidade de padronização e rapidez na construção (ABCP et al., 2008, p.21). 
 São eliminadas cerca de dez etapas em comparação com a alvenaria estrutural, 
como o arremate de vãos de janelas, vergas e contravergas, colocação e acabamento de 
partes elétricas, grauteamento, produção de argamassa para assentarblocos, transporte 
de blocos, dentre outras (PONZONI et al., 2012). 
Sob o ponto de vista da construtora o sistema permite um grande número de 
reutilizações das fôrmas, que quando adquiridas e não locadas, permitem um ciclo da 
ordem de três a cinco mil utilizações, no caso das fôrmas metálicas feitas em alumínio 
(NÁRLIR, 2010, p. 14). 
Velocidade de execução encurtando os prazos, que antecipam o retorno do 
capital investido, além da redução dos desperdícios de materiais e do quadro de mão 
de obra. 
9.1.4.2. Desvantagens 
 Como o sistema ainda é recente requer mobilização maior de tempo e recursos 
por parte dos calculistas. Deste modo, inicialmente os projetos tendem a ficar de 20% 
a 30% mais caros do que de estruturas convencionais (FARIA, 2009). 
Geralmente ocorre condicionamento do projeto arquitetônico e dificuldades de 
reformas que modifiquem a disposição das paredes estruturais (NUNES, 2011). 
Elevado investimento inicial para a construtora (NUNES, 2011). 
Requer cuidados especiais na desforma para evitar que o acabamento do 
concreto aparente seja comprometido e aplicação de desmoldante nas fôrmas antes da 
concretagem 
23 
 
9.2. Concreto Tipo Graute 
O Graute é um tipo de concreto ou argamassa formado por: água, cimento, 
agregados e aditivos. Os aditivos usados são os superplastificantes, que ajudam a 
equilibrar a quantidade de água no traço, sem comprometer o desempenho do material. 
É um material fluido e auto-adensável no estado recém-misturado, formulado para 
preencher cavidades e tornar-se aderente, resistente e sem retração no seu estado 
endurecido. Os agregados deste concreto possuem diâmetro máximo de 4,8mm o que 
permite uma boa trabalhabilidade, consistência adequada, resistência à compressão 
maior que 14MPa e aderência. Aumenta a área útil em cerca de 50%. O aumento de 
resistência é da ordem de 30 a 40%. Recomenda-se o uso de um teor baixo de cal para 
prevenir os problemas de retração. Para garantir a fluidez, a relação água/cimento pode 
alcançar 0,9. 
9.2.1. Tipos de Graute 
Á base mineral ou cimentício, que é o para o uso geral de construções e 
indústrias. 
Á base de orgânica ou de resinas, que é usado em situações que pedem alta 
aderência e resistência mecânica à ataques químicos. 
9.2.2. Principais Aplicações do Concreto Graute 
A maior utilização do Graute é no preenchimento de vazios e juntas de blocos de 
alvenaria estrutural; mas também é utilizado para obras de reparo, reforço estrutural, 
recuperação estrutural, grauteamento em elementos estruturais de concreto pré 
moldado de concreto armado ou protendido, ancoragens aplicações submersas e 
grauteamento de túneis e cabos de protensão. 
9.3. Concretos de Fibras 
Os concretos com fibras podem ser definidos como compósitos, ou seja, materiais 
constituídos de pelo menos duas fases distintas e principais. Consideram-se como 
fases principais do concreto com fibras a própria matriz de concreto e as fibras, que 
podem ser produzidas através de vários materiais, como vidro, aço, polipropileno, 
nylon, sintética e etc(Dias 2011). 
24 
 
As fibras de aço possuem extremidades na forma de gancho para aumentar sua 
ancoragem. Atualmente, são as mais utilizadas em elementos estruturais de concreto, 
pois devido ao seu alto módulo de elasticidade melhoram as suas características como 
tenacidade, controle de fissuras e resistência à flexão. A maioria das fibras de aço são 
produzidas com aço-carbono ordinário, porém as feitas com ligas metálicas são mais 
resistentes à corrosão. 
9.3.1. Tipos de fibras 
Hoje no mercado encontramos diversos tipos de fibras: polipropileno, aço, vidro, 
nylon, poliéster, carbono, sintética, celulose, amianto, sisal e fibras vegetais. 
No passado, as fibras para concreto eram utilizadas apenas para evitar a retração 
ou reforçar a resistência mecânica. Mas, atualmente diversas aplicações foram 
incorporadas. Um bom exemplo é o uso de fibras de polipropileno em concretos 
submetidos a altas temperaturas ou com grande risco de incêndio. Nesta situação, 
ocorre a extinção das fibras e em seu lugar surgem diversos canais interligados na 
massa de concreto, que aliviam a pressão interna gerada pelo vapor d’água e evitam o 
desplacamento, outro avanço importante foi a redução do diâmetro, do comprimento e 
da flexibilidade das fibras, para se evitar a retração era usada uma fibra de 
polipropileno em forma de ráfia, que ficava aparente na superfície do concreto, 
prejudicando muito a textura e o acabamento. Nesta nova geração, após o concreto 
estar endurecido, não percebemos mais a presença das fibras, existia também uma 
dificuldade que foi reduzida bastante – a mistura das fibras no concreto. Antes as 
fibras eram separadas manualmente e colocadas na correia transportadora dos 
agregados aos poucos para ficarem distribuídas homogeneamente. Com as novas 
dimensões e outra boa evolução – as embalagens hidrossolúveis – a mistura fica muito 
facilitada. Nas utilizações convencionais a dosagem varia de 600 a 900 g/m3(Aoki 
2010). As fibras de vidro são obtidas em um processo de fusão de sílica, diferentes, 
porém, do que conhecemos como fiberglass, utilizada na indústria automobilística e 
outras. Têm módulo de elasticidade muito alto e atendem bem às questões de retração 
e reforço estrutural do concreto. As macrofibras sintéticas são formadas por 
monofilamentos sintéticos e tem a finalidade principal de substituir armaduras e fibras 
de aço até certo grau de solicitação. Podem ser utilizadas em pisos, pavimentos com g
rande solicitação de tráfego e pré-fabricados em geral. 
2 
 
Essas ainda são fornecidas em embalagens hidrossolúveis o que facilita sua 
mistura no concreto. 
9.3.2. Principais aplicações do concreto de fibras 
 Pavimentos rígidos 
 Lajes 
 Tabuleiros de pontes 
 Pisos industriais 
 Postos de combustível 
 Parques e jardins 
 Estacionamentos 
 Quadras poliesportivas 
 Garagens, terraços e piscinas 
 Pré-moldados in loco. 
9.4. Concreto Leve 
Especialista demonstraram através de alguns estudos sobre a microestrutura de 
concretos com agregados leves demonstraram que a interação entre esse tipo de 
agregado e a pasta de cimento é diferente da ocorrida nos concretos com agregados 
convencionais (CHEN; SCHNEIDER, 1998; ROSSIGNOLO, 2003; VIEIRA, 2000; 
WASSERMAN; BENTUR, 1996, 1997, 1998). Dependendo essencialmente do teor 
de umidade e da porosidade permeável da região externa do agregado a natureza da 
interação entre os agregados leves e a pasta de cimento. Quando os agregados leves 
utilizados forem previamente saturados ou apresentarem uma camada externa com 
baixa porosidade permeável, a natureza da microestrutura da zona de transição será 
muito próxima da observada nos concretos com agregados convencionais. 
A interface entre o agregado leve e pasta de cimento apresenta baixa 
porosidade e caracteriza-se pela alta ancoragem mecânica entre o agregado leve e a 
pasta de cimento, consequência da absorção de água e da rugosidade da superfície do 
agregado (Zhang e GjφRv (1990)). 
28 
 
Sua principal característica é redução de peso através da utilização de agregado 
graúdo tipo Argila Expandida, concreto com densidade que variam de 1600 a 1800 
KG/m3 e resistência de 7,5 a 25,00Mpa. O concreto com britas possuem densidades 
que variam de 2250 a 2500 Kg/m3. Concreto leve com Argila Expandida é o único 
que fornece resistência compatível para estruturas de concreto armado. É utilizado em 
estruturas correntes de edificações, onde se deseje reduzir o peso próprio ou evitar 
sobrecargas nas estruturas. Ainda pode ser aplicado em estruturas expostas a altas 
temperaturas (até 250°C), tambémpoderá ser bombeado até uma distância máxima de 
03 pavimentos. 
9.4.1. Concreto Leve (Argila expandida) 
Sua característica é redução de peso através da utilização de agregado graúdo 
tipo Argila Expandida, Concreto com densidade que variam de 1200 a 1500 Kg/m3 e 
resistência até 12,00Mpa. Deverá ser utilizado aditivo especial para se trabalhar com 
essa densidade. Sua utilização é em enchimentos, regularização de lajes, proteção para 
impermeabilização. Não permite o bombeamento do mesmo. 
9.4.2. Concreto Leve (Celular) 
Trata-se de uma argamassa a qual é introduzida micro-bolhas de ar, através de 
espuma líquida que são geradas por um equipamento próprio (gerador de espuma). As 
densidades variam de 600 a 1800 Kg/m3. Devido à porosidade, sua aplicação não é 
aconselhável em concretos estruturados. Geralmente usados em enchimentos e 
regularização de lajes. No caso de enchimentos, onde não haverá acesso de pessoas ou 
qualquer esforço mecânico poderá ser utilizado concreto celular até densidade 
1100Kg/m3. Densidade de 1200 a 1800 Kg/m3 já possuem alguma resistência 
mecânica (2,0 a 7,0 Mpa), suficiente para o suporte de pessoas e objetos normalmente 
utilizado para regularização de lajes, sem incrementar muita sobrecarga nas estruturas. 
Poderá ser utilizado também em paredes estruturais, câmara frigorifica, são ótimo 
isolantes térmicos e acústicos impermeabilização. 
 
29 
 
9.4.3. Concreto Leve (com Isopor) 
É um concreto com peso próprio reduzido, através da utilização do isopor 
como agregado, tipo pérola, com densidades que variam de 700 a 1700 Kg/m3 e 
resistências de 0,5 a 5,0Mpa. Densidade de 600 a 1100 Kg/ só para enchimento e 
resistência de 1200 a 1700 Kg/m3 com resistência para suporte (regularização de lajes, 
paredes). São ótimos isolantes térmicos e acústico. 
9.4.4. Concreto Leve (com Vermiculita Expandida) 
Tem a características de um concreto com peso próprio reduzido, através da 
utilização do agregado isopor, tipo pérola, com densidades que variam de 700 a 1700 
Kg/m3 e resistências de 0,5 a 5,0Mpa. Densidade de 600 a 1100 Kg/ só para 
enchimento e resistência de 1200 a 1700 Kg/m3 com resistência para suporte 
(regularização de lajes, paredes). São ótimos isolantes térmicos e acústicos. A 
diferença se encontra no agregado utilizado que neste caso passa a ser Vermiculita 
Expandida. 
9.4.5. Concreto Leve (sem finos ou “carvenoso”) 
É um concreto com peso próprio reduzido, que tem como características 
principais a ausência de finos, ou seja, sem agregado miúdo (areia) com aparência de 
concreto empedrado. Quando se utiliza como matéria-prima argila expandida tem 
densidade que varia de 850 a 950 Kg/m3 e britas densidade de 1450 a 1650Kg/m3. 
Normalmente utilizado para regularização de pisos, paredes e muros de gravidade, 
filtros biológicos, drenos. Na utilização como regularização de piso, há a necessidade 
de argamassa sobre a superfície para o acabamento. Os concretos com fibras podem 
ser definidos como compósitos, ou seja, materiais constituídos de pelo ao menos duas 
fases distintas e principais, consideram-se como fases principais do concreto com 
fibras a própria matriz de concreto e as fibras, que podem ser produzidas através de 
vários materiais, como vidro, aço, polipropileno, nylon, sintética e etc. 
9.5. Concreto Pesado 
São produzidos com o uso de agregados pesados geralmente naturais. A massa 
específica dos concretos normais varia de 2300 a 2500 kg/m³, já a massa específica 
dos concretos com agregados pesados está na faixa de 3360 a 4500 kg/m3. Este 
concreto geralmente é usado para blindagem nas usinas nucleares ou locais que 
30 
 
possuem necessidades devido a radiação, pois possui características necessárias para 
blindar os raios X e os raios gama, sendo esse mais econômico que os demais 
materiais disponíveis no mercado. Além disso, o concreto pesado tem propriedades 
mecânicas satisfatórias e tem relativamente baixo custo de manutenção. Paredes 
maciças de concreto convencional também podem ser utilizadas com a finalidade de 
blindagem. Entretanto, o uso de concreto pesado reduz a espessura da blindagem 
ampliando o espaço útil. (MEHTA e MONTEIRO, 1994). 
Os principais agregados utilizados nesse concreto são os graúdos tipo barita, 
magnetita, hematita, limalhas de ferro, bolas de aço, ou chumbo e como agregado 
miúdo as areias artificiais destes, sendo mais comum a utilização dos agregados tipo 
hematita, barita e magnetita. 
9.5.1. Composição; 
 Água de amassamento: potável e livre de substâncias, como: óleo, ácido, álcali 
e matéria orgânica; 
 Agregados: graúdos minérios por terem maior massa específica; 
 Cimento: baixo teor alcalino, moderado ou de baixo calor (evitar CPII e CP V- 
ARI); 
 Aditivos: Plastificantes. 
9.5.2. Aplicações 
De acordo com Rubens Machado Bittencourt ,o concreto de blindagem aplica-se a 
locais que exijam proteção contra os efeitos de diferentes tipos de radiações, 
provenientes de materiais radioativos ou de reações nucleares. Os agregados pesados 
assumem especial importância, quando este tipo de concreto e necessário. As 
radiações de maior poder de penetração são os raios gama e os nêutrons, emitidos 
durante certas reações nucleares. A absorção de raios gama por um material qualquer, 
ocorre através da transferência da energia da radiação, na colisão com os elétrons dos 
átomos desse material. Utilizando-se um material de maior massa específica, a 
probabilidade das colisões aumentará, devido à maior concentração de elétrons por 
unidade de volume, além de maior eficiência na atenuação dos nêutrons também 
emitidos. A utilização do concreto preparado com agregados pesados apresenta-se 
como solução adequada e econômica. No primeiro caso, o concreto satisfaz às 
condições de absorção ou atenuação de radiações, por conter os diferentes elementos 
31 
 
de proteção necessários, ou sejam: alta massa específica (absorção de raios gama e 
nêutrons rápidos) e por conter numerosos átomos de oxigênio e hidrogênio, ambos de 
baixo peso atômico (atenuam os nêutrons lentos). 
No segundo caso, por apresentar vantagens econômicas em relação a outros tipos 
de proteção, utilizando metais como o chumbo. Dentre as vantagens citam-se a 
resistência mecânica, a durabilidade e a maior facilidade para se obter a forma 
desejada. O concreto de blindagem, além das funções relativas à atenuação de 
radiações, deve ter boas propriedades estruturais em condições de operação à 
temperaturas elevadas. Neste caso, são importantes as propriedades térmicas do 
concreto, que influem na distribuição de temperatura no interior do anteparo, além da 
oriunda da energia absorvida (a atenuação das radiações resulta em elevação de 
temperatura, pois a energia absorvida se transforma em calor). Como a elevação de 
temperatura não é uniforme, surgem tensões térmicas. 
9.6. CONCRETOS COM UTILIZAÇÃO DE POLIMEROS 
No Brasil o uso de concretos utilizando polímeros ainda é pouco, mas em países 
desenvolvidos, esse produto é utilizado em lagrga escala e com muitos benefícios para 
a melhoria da qualidade do desempenho das construções de uma forma geral. 
Ferreira, 2001, traz o emprego dos polímeros de três formaa: 
 Através da impregnação de elementos de concreto endurecido, ou tratamento 
superficial; 
 Como concreto polímero onde a resina assume a função de aglomerante junto 
aos agregados; 
 Como agente modificador do concreto, servindo para colagem de elementos de 
concreto endurecido. 
9.6.1. Concretos de Polímero 
Nesse concreto há misturas de agregados com o único aglomerante que é o 
polímero, não havendo cimento na mistura, isto quer dizer que, não há fase de 
hidratação do mesmo, emboraele possa ser usado como agregado. 
O aglomerante empregado junto aos agregados é a resina, material que substitui o 
cimento, sendo que este pode ser utilizado como agregado neste caso. O desempenho 
32 
 
deste tipo de concreto depende exclusivamente do tipo de polímero utilizado e seu 
traço mediante os agregados de mistura (Riboli, 2012). 
Devido à sua alta resistência à compressão, da ordem de 140 MPa e elevada 
proteção aos agentes químicos, ele pode ser usado como painéis estruturais, concreto 
para pavimento rodoviário e canais de drenagem. 
A dosagem do concreto de polímero é análoga a dos concretos comuns, e varia de 
acordo com a finalidade da aplicação. Devido a formação de um filme na superfície, 
que retêm a umidade, apenas é necessário 24 h de cura úmida, e depois ao ar, na 
temperatura de 15°C a 27°C. Seus principais usos são: Tubos para esgoto e resíduos 
industriais; Postes para linhas de transmissão de eletricidade; Pavimento de 
autoestrada; Painéis de vedação; Fôrmas pré-fabricadas para estrutura de concreto 
convencional. 
9.6.2. Concretos Impregnados de Polímeros 
Para produzir esse concreto, envolve-se a secagem do elemento concreto, para 
a remoção da agua livre, aplicação de vácuo para a retirada do ar de dentro dos vazios 
do concreto, imersão do elemento em um sistema de monômeros de baixa viscosidade 
para a saturação do mesmo, com ou sem pressão e, polimerização do monômero por 
ação de calor, agentes químicos ou radiação, podendo ser obtido através da 
impregnação total de um elemento de concreto comum, onde o polímero preencherá 
plenamente os vazios internos do mesmo, sendo este um processo complicado e 
dispendioso, pois para conseguir-se uma impregnação total é requerido grande 
consumo de energia para fazer com que o monômero penetre em todos os vazios da 
estrutura porosa do concreto. Também pode haver uma impregnação parcial de 
concreto, oferecendo alguns benefícios em relação ao concreto tradicional e reduzindo 
o consumo de energia, o que deixa esse concreto bem mais barato que o com 
impregnação total. 
A impregnação parcial traz uma melhora na resistência mecânica, mas nada 
comparado a impregnação total que tem apresentado melhoras significativas em suas 
propriedades mecânicas, sendo estas a resistência à compressão, tração, módulo de 
deformação, e também com relação a durabilidade. Ainda possui melhoras na 
resistência à abrasão, absorção de água, resistência ao ataque de ácidos, álcalis e sais, 
33 
 
resistência ao gelo e degelo, bem como melhor desempenho a danos causados em 
meios agressivos. 
9.6.3. Concretos Modificados com Polímeros 
Este concreto é composto por dois aglomerantes, o cimento Portland e o 
polímero. Tonet (2009), diz que no seu processo de produção, há adição de um 
polímero disperso em água à mistura do concreto no seu estado fresco. Dessa forma, 
há a formação do filme polimérico durante o processo de hidratação e cura do 
cimento. As resinas poliéster, epóxi, vinílicas, fenólicas e o metilmetacrilato, 
derivadas do petróleo, são utilizadas como aglomerante, apresentam boa resistência 
química, especialmente aos meios ácidos e irá adquirir características flexíveis, algo 
que o concreto convencional ou com aditivos não possui. 
A ACI – American Concrete Institute traz como vantagens do concreto 
modificado com polímero a elevada aderência nos pontos de ligamento entre um 
concreto pré-existente e um concreto novo, nos casos de recuperação estrutural, a 
resistência química e à abrasão (tráfego de pedestres), a resistência à flexão e tração, a 
permeabilidade e módulo de elasticidade reduzido, a excelente propriedade dielétrica, 
a baixa porosidade e absorção de água, a resistência a gelo/degelo. 
Mesmo tendo inúmeras vantagens, deve-se observar alguns cuidados na sua 
confecção, devendo ser consideradas variáveis como a cura rápida, fator que justifica 
sua aplicação na recuperação de pisos industriais, local onde necessita-se rápida 
liberação. Sendo essencial sua produção por profissionais competentes. O emprego 
deste concreto no Brasil ainda é limitado porque a maioria das misturas empregadas 
são importadas e há poucas pesquisas sobre o material, além de não haver normas 
técnicas direcionadas para a produção e caracterização do concreto modificado com 
polímero (Ribeiro, 2007). 
9.7. Concretos Submersos 
As construções no ambiente aquático são de fundamental importância para a 
construção civil. Utiliza-se muito com auxilio de lama betonitica q estrutura de 
parede-diafragma continua, construindo no subsolo um muro vertical de concreto 
armado com sua espessura podendo chegar a 120 cm e alcançar profundidade superior 
a 50 metros e é executada em painéis (sucessivos ou alternados) ou lamelas, de forma 
34 
 
continua com o auxílio de um tubo ou chapa-junta, colocado após a escavação do 
painel e retirado logo após o início do endurecimento do concreto. Esse sistema pode 
ser usado em fundações de grandes obras hidráulicas, como obras de canalização do 
leito dos rios, obras contra enchentes, obras portuários e outras. 
Coloca-se tubos no meio da brita, fazendo assim a injeção da massa de concreto que 
pode ser feita através de pressão ou por gravidade, sendo preenchida toda a forma ate 
o transbordo da mesma de forma que a primeira nata contaminada pela agua seja 
descartada, ficando a próxima nata como parte da estrutura, esse processo é chamado 
de lavagem do concreto. 
Tem-se ainda outra maneira de se fazer essa concretagem, que é colocar o concreto 
pronto diretamente na forma o que se dá através do uso de tremonha, enchendo 
também a forma com ate transbordar para evita contaminações do concreto. Essas 
estruturas são utilizadas em pontes e tubulões de construções portuárias. 
As fôrmas podem ser de dois tipos: de madeira ou metálicas. As de madeira são 
removidas depois da estrutura pronta; já as de metal podem tornar-se parte da 
estrutura, como acontece em pilares de cais. 
9.7.1. Cuidados 
A sondagem do solo submerso é uma das primeiras precauções, sendo feita 
com as sondagens à percussão (solos moles) ou rotativas (solos rochosos). 
Outra precaução é no uso da tremonha pois é necessário que o concreto tenha 
grande plasticidade e seja auto-adensável, com fator água-cimento (a/c) menor ou 
igual a 0,45, o que pode ser obtido adicionando-se aditivos plastificantes e 
retardadores. Os concretos auto-adensáveis não necessitam de processo de vibração 
mecânica após lançamento em fôrma, pois se comportam como uma pasta bem fluída. 
A concretagem submersa ainda requer o acompanhamento de mergulhadores 
para verificar a calda subindo dentro da fôrma e evitando os vazamentos. Também 
deve-se ter cuidados com o controle do tempo de injeção e lançamento do concreto, 
além do controle da retirada da tremonha. "O tubo deve subir dentro da fôrma 
paulatinamente à medida que o nível do concreto em lançamento também sobe, e 
35 
 
nunca se deve deixar que passe acima do nível do concreto", ensina Hildegardo 
Nogueira. Isso alteraria as qualidades do concreto com a contaminação da água do 
mar. 
9.7.2. Alternativa 
O concreto pré-moldado é uma solução em algumas obras tendo como vantagem a 
redução do trabalho sob a agua tendo o tempo, já que o tempo de mergulho é limitado 
e a mão-de-obra e equipamentos necessários são caros. 
10. CONCRETO EM ESTUDOS 
Concretos de última geração são materiais com características especiais, 
obtidos pela mistura de componentes convencionais e outros desenvolvidos sob a ótica 
da engenharia, como os modernos aditivos químicos. Os diferentes tipos de concreto 
de última geração satisfazem exigências técnicas e ambientais cada vez mais restritas 
aouso do concreto convencional. 
10.1. Concreto com Cura Interna 
A cura interna, também chamada de cura autógena, foi inicialmente concebida 
para reduzir a retração em CAD, podendo melhorar as propriedades mecânicas e de 
durabilidade de alguns concretos, como informam Weber e Reinhardt (1997). 
10.2. Concreto Condutivo (Condutor Elétrico) 
Desenvolvido por um grupo de pesquisadores canadenses, o concreto 
condutivo é obtido pela adição de um material carbonáceo que possibilita a produção 
de concretos com resistividade elétrica muito pequena e resistência à compressão de 
30 MPa, ambas aos 28 dias. 
Nos países com inverno rigoroso e neve, o concreto condutivo é literalmente 
―ligado na tomada‖ elétrica. Quando o concreto condutivo é aplicado sobre pisos 
externos (como calçadas e rampas de garagem), basta fazer passar uma corrente 
elétrica pelo material, que logo ele se aquece e derrete a neve nele depositada. 
10.3. Concreto de Retração Reduzida 
O concreto com retração reduzida (CRR) contém aditivo redutor de retração 
em sua composição. O aditivo diminui a tensão superficial da fase aquosa do poro do 
36 
 
concreto; consequentemente, ocorre diminuição proporcional da tensão capilar e, 
portanto, da retração por secagem e da parcela da retração autógena causada pela 
autodessecação. 
10.4. Concreto de Retração Compensada 
O CRC é usado na América do Norte há décadas, empregando-se cimentos 
expansivos para a sua produção. A inovação mais recente, que impulsiona novamente 
o emprego dos CRC, foi o desenvolvimento de aditivos promotores de expansão de 
alta eficiência que funcionam adequadamente com todos os tipos de cimento Portland. 
Enquanto com cimento expansivo a taxa e a magnitude de expansão ficavam limitadas 
ao uso de mais ou menos cimento no concreto, com os aditivos não há mais essas 
limitações. Pode-se conseguir a expansão desejada apenas ajustando-se seu teor no 
concreto produzido com cimento Portland. 
10.5. Concreto Translúcido 
Em 2001, um arquiteto búlgaro inovou os conceitos ao incorporar fibra ótica 
em uma matriz de cimento, mantendo a resistência à compressão típica do concreto 
estrutural. O resultado dá a ideia de translucência do concreto, que gera a economia de 
energia. 
10.6. Concreto Auto Regenerante 
No concreto convencional é adicionado o bioconcreto com um ingrediente 
adicional chamado pelos pesquisadores de ―agente de cura‖ que fica intacto durante a 
mistura, sendo ativado apenas se o concreto racha e sofre infiltrações. 
Devido a alcalinidade do concreto a bactéria ―cura‖ precisa ficar em 
hibernação por anos antes que seja ativada pela água. A bactéria (tipo bacilos) foi 
escolhida para o trabalho, pois ela se reproduz em condições alcalinas, produzindo 
esporos que sobrevivem por décadas sem comida ou oxigênio. 
Lactato de cálcio é colocado junto às bactérias em cápsulas feitas com plástico 
biodegradável e misturadas no concreto ainda úmido. Quando as rachaduras começam 
a se formar no concreto, a água entra e abre as cápsulas, iniciando a germinação e 
multiplicação da bacteria ao alimentar-se com o lactato. Ao fazer isso, elas combinam 
o cálcio com íons de carbonato para formar a calcita, ou calcário que irá preencher e 
fechar as rachaduras. 
37 
 
10.7. Concreto que Absorve Agua 
A empresa britânica de materiais Tarmac, do grupo LAFARGE, desenvolveu 
um novo tipo de Concreto, este absorve instantaneamente litros e mais litros de água 
— ao mesmo tempo prevenindo enchentes e conservando a água, já que ela continua 
seu ciclo e vai para o solo. 
Seu nome é Tarmac Topmix Permeable, e é um pavimento de concreto super-
poroso, projetado para remover água de tempestades e enchentes em estacionamentos, 
vias, calçadas e outras superfícies. A LaFarge Tarmac, diz que a ideia faz parte de um 
―sistema de drenagem urbana sustentável‖. A água entra pela camada superior de 
concreto permeável e então passa por seixos e vai até o solo, onde se torna água 
subterrânea. 
Em 60 segundos, o Topmix pode drenar 4 mil litros de água, de acordo com 
um vídeo promocional da empresa. 
A companhia diz que o concreto pode ser instalado em qualquer lugar para 
diminuir o risco de inundações, mas quem cogitar usá-lo deve antes fazer uma 
pesquisa no terreno para identificar crateras ou possíveis armadilhas. 
Sua limitação esta nos climas frios, já que a água pode congelar, o que iria 
arruinar todo o sistema. O próximo desafio da empresa é construir uma versão do 
concreto poroso que possa se adaptar a climas frios. 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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inovação tecnológica na indústria de pré-fabricados Revista Concreto & Construções 
no 43, 2006 
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2agag1986&catid=88&Itemid=499> Acessado em 11/01/2018. 
Aoki, Jorge– Gerente de Assessoria Técnica da Itambé. Fibras para concreto 
http://www.cimentoitambe.com.br/fibras-para-concreto/, acessado em 11/01/2018. 
BELGO – Fibras Dramix. – Boletim Técnico 
Bond strenght of nylon-coated reinforcing steel bars, Ghaly, A. M.; Cahill, J. D. IV; 
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BIOCONCRETO – O CONCRETO VIVO QUE SE AUTO-REGENERA. 
 < http://meioinfo.eco.br/bioconcreto-concreto-vivo-se-auto-regenera/>.Acessado em 
11/01/2018. 
Bryan Lufkin. Veja este novo tipo de concreto absorver 4 mil litros d’água em um 
minuto. <http://gizmodo.uol.com.br/video-concreto-absorve-agua/>. Acessado em 
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2000. 
CHEN, S. W.; SCHNEIDER, U. Microhardness and Mechanical Behavior of the 
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Concreto polímero, Luciano Martin Teixeira, Congresso sobre concretos especiais, 
SOBRAL-CE, 2005. 
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com mais de 20 anos, Francisco R. Andriolo e Tadevs M. Skwarczynski, São Paulo, 
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CONCRETO LEVE DE ALTO DESEMPENHO MODIFICADO COM SB PARA 
PRÉ-FABRICADOS ESBELTOS – DOSAGEM, 
CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Mehta e Paulo J. M. 
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Concreto de Alto Desempenho, Pierre-Claude Aïtcin – São Paulo – Pini, 2000. 
39 
 
CD-ROM: CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO, Versão 1.0. ABCP, Produzido 
por NUTAU/USP,199 
CONCRETO COM FIBRAS DE AÇO – ANTÔNIO Domingues de Figueiredo, PCC-
USP, São Paulo, 2000 
CONCRETO COM FIBRAS DE POLIPROPILENO – Techne, 66, setembro/2002. 
Concreto de alto desempenho colorido com materiais de Goiânia Goiás. In: 46° 
Congresso Brasileiro do Concreto, 2004, Florianópolis – SC. MACHADO JR, E.F.; 
AGNESINI, M.V.C. (1999). 
Dissertação – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal 
de Alagoas, Alagoas, 2004. LUZ, A. B. et al. Tratamento de minérios. 2. ed. Rio de 
Janeiro: CETEM; CNPq; MCT, 1998. 676 p. MACEDO, D. B. M. et al. 
Estudo comparativo das propriedades físicas e mecânicas de microconcretos leves 
produzidos com argila expandida e com agregados reciclados de rejeitos de construção 
e demolição

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