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Direito Tributário Questões

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DIREITO TRIBUTÁRIO – QUESTÕES
 
Questão – 1: A Secretaria de Finanças de 
determinado Município brasileiro, necessitando de 
dar publicidade às normas complementares das 
leis e dos decretos emanados das autoridades 
municipais competentes, edita as referidas 
normas, denominadas Portarias, que são 
expedidas pelas autoridades administrativas dessa 
Secretaria. De acordo com o Código Tributário 
Nacional, essas Portarias entram em vigor na data 
de publicação, salvo disposição em contrário. 
 
Questão – 2: O Código Tributário Nacional traz 
disciplina a respeito das normas da legislação 
tributária em geral, normas essas que incluem os 
tratados internacionais. De acordo com esse 
Código, os tratados internacionais admitem, como 
normas complementares a eles, os atos 
normativos expedidos pelas autoridades 
administrativas. 
 
“Impostos Inerentes dos Munícipios e Distrito 
Federal: Imposto sobre propriedade predial e 
territorial urbana (IPTU); Imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (ISS); Imposto sobre 
transmissão de bens imóveis e de direitos a eles 
relativos (ITBI). 
 
 
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Português. 
 
 
 
 
 
 
Questão – 3: A Constituição Federal, em diversos de seus dispositivos, 
determina expressamente que o legislador federal edite normas jurídicas 
por meio de lei complementar, o que acontece, inclusive, em relação às 
normas de natureza tributária. De acordo com o texto constitucional, é 
necessário lei complementar federal para fixar as alíquotas mínimas do 
ISS. (Competência dos Munícipios e do Distrito Federal: Imposto sobre 
serviços de qualquer natureza (ISS)). 
 
Questão – 4: É no texto da Constituição Federal que se encontram as 
atribuições de competência tributária em relação aos impostos, e também, 
as regras básicas de repartição de receitas de alguns desses impostos. De 
acordo com o texto constitucional, cabem aos Municípios sendo o produto 
de origem do metal, destinar 70% do montante da arrecadação do IOF, 
incidente sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial, devido na 
operação de origem. 
"Destacamos que, como preceitua o art., 153, 5, da CF, o ouro, quando 
definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (e não, por 
exemplo, quando usado como matéria-prima de uma mercadoria), sujeita-se 
exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, devido na operação de 
origem. A União deverá transferir o produto da arrecadação deste tributo da 
seguinte maneira: "I - 30% para o Estado, o DF ou o Território, conforme a 
origem; II - 70% para o Município de origem". Esta é mais uma regra de 
repartição das receitas tributárias, embora geograficamente mal localizada na 
Carta Suprema." 
(CARRAZA, Roque. Curso de Direito Constitucional Tributário. 30 ed. p809) 
 
 
 
 
 
Questão – 5: O Código Tributário Nacional estabelece disciplina a respeito 
das obrigações tributárias, dividindo-as em principais e acessórias. De 
acordo com esse Código, a obrigação principal é extinta juntamente com a 
extinção do crédito tributário que dela decorreu “Art. 113, CTN : A obrigação 
tributária é principal ou acessória. 
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por 
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se 
juntamente com o crédito dela decorrente. 
§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto 
as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da 
arrecadação ou da fiscalização dos tributos. 
§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária”. 
 
Questão – 6: Determinado Município brasileiro decidiu adotar as seguintes 
medidas, no exercício de 2014: (I) lançou e promoveu a cobrança do IPTU em 
relação ao terreno em que se localiza um cemitério que é comprovadamente 
extensão de entidade de cunho religioso, e cuja doutrina não aceita o 
sepultamento dos fiéis falecidos em cemitérios que não sejam esses; (II) 
concedeu isenção desse mesmo imposto a um grupo limitado de munícipes, 
exclusivamente em razão de sua condição de servidores públicos municipais; 
(III) editou decreto, no mês de novembro de 2014, para vigorar a partir do 
exercício seguinte, majorando a base de cálculo do IPTU, redundando esse 
fato, inclusive, em aumento superior à variação dos índices oficiais de inflação. 
Considerando as limitações ao poder de tributar, arroladas no texto da 
Constituição Federal, a medida. Resposta: Tal situação hipotética viola o 
principio da isonomia tributária. “SÚMULA 160 -STJ: " É defeso, ao 
 
 
 
 
 
Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior 
ao índice oficial de correção monetária." 
 (STF, RE 648245/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, 1º.8.2013) (Informativo 
713, Plenário, Repercussão Geral). "A base de cálculo do IPTU é o VALOR 
VENAL do imóvel (art. 33 do CTN). Os Municípios não podem alterar ou 
majorar, por decreto, a base de cálculo do IPTU, sob pena de violação ao 
art. 150, I, da CF/88. A simples atualização do valor monetário da base de 
cálculo poderá ser feita por decreto do Prefeito. Assim, os Municípios podem 
atualizar, anualmente, o valor dos imóveis, com base nos índices oficiais de 
correção monetária, visto que a atualização não constitui aumento de tributo 
(art. 97, § 1o, do CTN) e, portanto, não se submete à reserva legal imposta 
pelo art. 150, I, da CF/88. 
Conclusão: é inconstitucional a majoração, sem edição de lei em 
sentido formal, do valor venal de imóveis para efeito de cobrança do 
IPTU acima dos índices oficiais de correção monetária." 
 
Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/09/informativo-esquematizado-
713-stf_6941.html 
 
CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva independe: 
 I - da capacidade civil das pessoas naturais; 
 II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem 
privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou 
profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios; 
 III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que 
configure uma unidade econômica ou profissional. 
 
 
 
 
 
Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de 
lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se 
perfeitos e acabados: 
I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; 
II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da 
celebração do negócio. 
 Condição Suspensiva à É aquela em que a eficácia do negócio jurídico 
fica suspensa enquanto a condição não se verificar. Neste caso, os efeitos 
tributários ocorrem apenas com o implemento da condição. 
Exemplo: Se “A” for aprovado no concurso, receberá de seu pai uma 
doação de um carro. O fato gerador do imposto incidente sobre a doação 
ocorrerá apenas com o implemento da condição, e não na data da celebração 
do negócio condicional. 
Condição Resolutória à É aquela em que o implemento da condição 
desfaz os efeitos do negócio jurídico. Neste caso, contudo, os efeitos 
tributários independem da condição, pois o fato gerador ocorre desde o 
momento da celebração do negócio, ou seja, em momento anterior. 
Exemplo: “B”recebe a doação de um carro do seu pai, com a condição de 
que não se separe de sua esposa. O fato gerador do imposto sobre a doação 
não depende da separação, mas sim da doação, ou seja, ocorre com a 
celebração do negócio jurídico. 
Parte superior do formulário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão – 7: Um contribuinte do ISS, tributo lançado por homologação em 
diversos Municípios brasileiros, desenvolveu a atividade de auto lançamento a 
que se refere o caput do art. 150 do Código Tributário Nacional e, depois de 
apurar o montante devido no mês de agosto de 2015, efetuou o pagamento do 
crédito tributário apurado, no dia 25 do mês subsequente. 
Depois de ter quitado o referido débito para com a Fazenda Pública 
municipal, o contribuinte se deu conta de que havia errado na elaboração do 
cálculo do referido débito fiscal, o que redundou em pagamento a maior do 
que o efetivamente devido. 
Em razão disso, tomou a decisão de pleitear a restituição desse valor pago 
a maior. O direito de pleitear essa restituição, de acordo com o Código 
Tributário Nacional e a legislação de regência dessa matéria, poderá ser 
exercido até o dia 25/12/2020 
 
Resolução: AMPARO LEGAL: CTN e LC 118, de 9 de fevereiro de 2005. 
 
CTN: "Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de 
prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a 
modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 
162, nos seguintes casos: 
 
 I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior 
que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou 
circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;" 
"Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso 
do prazo de 5 (cinco) anos, contados: 
 
 
 
 
 
 I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do 
crédito tributário; (Vide art 3 da LCp nº 118, de 2005)" 
 
LC 118: "Art. 3o Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da 
Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional, a 
extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a 
lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de 
que trata o § 1o do art. 150 da referida Lei." 
 
Questão – 8: Por meio de sorteio internacional, realizado em 2015, um 
determinado Município brasileiro foi escolhido para sediar, em 2016, evento 
político-ecológico relevante no cenário mundial, o qual, pela sua 
magnitude, acabou exigindo que o Brasil promovesse gastos enormes com 
segurança, principalmente com a segurança das autoridades estrangeiras. 
Não obstante o fato de a União e o Estado terem feito grandes 
investimentos nessa área, não houve meio de o Município sede do evento 
escapar da realização de enormes despesas nessa área. Com base nessas 
informações e nas disposições da Constituição Federal nesse sentido, o 
referido Município poderá: aumentar, para fazer face a essas despesas 
extraordinárias, a alíquota dos impostos municipais, respeitadas as 
regras constitucionais atinentes às limitações do poder de tributar e à 
desvinculação das receitas tributárias, bem como as limitações impostas 
por leis complementares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão – 9: De acordo com a disciplina estabelecida na Lei Complementar 
no 116, de 31 de julho de 2003, o ISS: tem como fato gerador a prestação de 
serviços constantes da lista anexa a essa Lei, desde que tais serviços se 
constituam como atividade preponderante do prestador. 
“Art.1, § 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços 
nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à 
Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua 
prestação envolva fornecimento de mercadorias.” 
Questão – 10: O Código Tributário Nacional estabelece que a atribuição 
constitucional de competência tributária para os Estados instituírem impostos 
como o IPVA: compreende a competência legislativa plena a respeito desse 
imposto, ressalvadas as limitações existentes, contidas na Constituição 
Federal, nas Constituições dos Estados e observado o disposto no CTN. 
 
Questão – 11: Relativamente aos impostos de competência municipal, a 
Constituição Federal: e a Lei Complementar no 116/03, interpretadas de 
modo conjunto, estabelecem que o ISS incide somente sobre a prestação de 
serviços, na hipótese de o tomador do serviço (cliente) contratar a empresa A 
para organizar a festa, e contratar a empresa B para fornecer alimentação e 
bebidas, ainda que ambas sejam empresas interdependentes. 
 
 
Questão – 12: Um Município brasileiro foi beneficiado com as seguintes 
obras, no exercício de 2015: Construção de um porto fluvial pelo governo 
municipal, para escoar a produção de laticínios que serão produzidos no 
Município, o que acabou por valorizar os imóveis que circundam esse porto, 
em um raio de dois quilômetros. 
 
 
 
 
 
Resolução: “Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos 
 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas 
de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa 
realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar 
para cada imóvel beneficiado.” 
 
Questão – 13: A atividade de fiscalização dos sujeitos passivos de obrigação 
tributária é de tal relevância que o próprio Código Tributário Nacional 
contempla algumas das principais regras a esse respeito. De acordo com esse 
Código: os despachantes aduaneiros oficiais, que são contribuintes do ISS, 
estão obrigados, mediante intimação escrita de autoridade competente para 
fiscalizar o ICMS, a prestar às autoridades administrativas todas as 
informações de que disponham com relação aos negócios de seus clientes, 
contribuintes do ICMS, preservado o dever de segredo, quando previsto em 
lei. 
Resolução: Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à 
autoridade administrativa todas as informações de que disponham com 
relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros 
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de 
informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente 
obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, 
atividade ou profissão. 
 
 
 
 
 
 
AF – Informática – 82 – 99900- 8856 
 
 
 
Questão – 14: Luis de Camões, residente em Teresina/PI, possui, no 
Município, uma empresa de serviços gerais, não optante pelo regime 
tributário do Simples Nacional (Lei Complementar no 123/2006), que realiza 
diversas atividades plenamente identificáveis. A empresa faz (I) conserto 
de eletrodomésticos, (II) fornece pizza e refrigerantes no sistema “disque e 
entrego” e (III) faz pequenas obras civis. Conforme o disposto na LC no 
3.606/2006, no que se refere ao ISS, a atividade da empresa é tributada: 
com aplicação de base de cálculo e alíquota específica para cada atividade, 
exceto no que se refere ao fornecimento de pizza e refrigerante no sistema 
“disque e entrego”, que não estão sujeitos ao imposto. 
 
Resolução: “LC 87/96, art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do 
imposto [ICMS] no momento: 
 I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda 
que para outro estabelecimento do mesmo titular.”Adriano Flávio Santos da Rocha 
 www.radioouvirdireito.blogspot.com.br

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