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Malassezia micologia

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MALASSEZIA
Luiz Celso Hygino da Cruz
Agente etiológico : Malassezia 
Espécie mais comum: 
Malassezia pachydermatis 
Levedura não micelial, lipofílica.
Comensal na pele, conduto auditivo, sacos anais, reto e vagina de cães e gatos.
MALASSESÍASE
MALASSESÍASE
1. DERMATITES
2. OTITES
DERMATITES
 Dermatite generalizada (eritrodermia esfoliativa) - eritematosos, oleosos, com caspa e crostosos. Odor desagradável (rançoso e seborréico).
 Dermatite regional – orelhas, lábios, focinho, espaço interdigital, pescoço ventral, face média das coxas, axilas, região perianal.
MALASSESÍASE
ACHADOS CLÍNICOS nas dermatites
DERMATITE
Infecção anal
DERMATITE
DERMATITE
DERMATITE
DERMATITE
Intertrigo facial.
Sobrecrescimento microbiano:
 presença de numerosos cocos e Malassezia
Yorkshire terrier com alopécia, eritema e hiperpigmentação causados por hiperadrenocorticismo complicado com dermatofitose e sobrecrescimento de Malassezia.
Dermatite interdigital por Malassezia
Dermatite do pavilhão auricular
 Dermatitis seborreica seca.
Infecção em gato
Dermatite seborréica em cavalo.
Alterações no microclima cutâneo.
Excessiva produção de sebo ou cerume
Acúmulo de umidade
Rompimento da barreira epidérmica
Alergia e infecções bacterianas
Glicocorticóides e antibióticos por longos períodos
Alterações nas defesas do hospedeiro 
MALASSESÍASE
Causas predisponentes 
de dermatites
Diagnóstico diferencial 
Hipersensibilidade alimentar
Hipersensibilidade à picada de pulgas
 Erupção por drogas
 Foliculite estafilocócica superficial
 Acne felina
 Escabiose
 Acantose nigricante
 Dermatite de contato
 Dermatite seborréica 
 Linfoma epiteliotrópico
OTITES
Inflamação do meato auditivo externo
caracterizada por:
Eritema
Aumento das secreções e descamações do epitélio
Vários graus de dor e prurido
Extensão para ouvido interno / surdez
OTITE EXTERNA
Causas primárias
 (provocam diretamente inflamação do ouvido)
Ácaros 
Alergia alimentar
Fatores predisponentes 
Umidade excessiva
Pelos no conduto auditivo externo
Efeitos de terapias inadequadas
Fatores perpetuantes
Bactérias e leveduras
Alterações patológicas progressivas
OTITE EXTERNA
ETIOLOGIA : MULTIFATORIAL
ETIOLOGIA:
Fatores perpetuantes
Bactérias e leveduras 
 Inicialmente cocos Gram positivos 
(Staphylococcus) 
 Posteriormente bacilos Gram negativos 
(Pseudomonas, Proteus, Klebsiella, E. coli)
OTITE EXTERNA 
OTITE EXTERNA
tipos de pavilhão
OTITE EXTERNA
tipos de pavilhão
OTITE EXTERNA
tipos de pavilhão
Labrador com reação adversa aos alimentos:
escamas seborréicas aderidas ao pavilhão auricular.
Exame citológico
Isolamento e identificação do fungo
MALASSESÍASE
Diagnóstico Laboratorial
Citologia de ouvido de cão com otite
Malassezia pachydermatis: levedura não micelial, 					 lipofílica. 
Coleta de material: recolher cerume com swab, 				 em movimento rotatório. 
Técnica citológica: esfregar em rotação o swab 			 numa lâmina, corar pelo Gram.
 Interpretação dos resultados: presente em 35% dos animais normais. Comensal na pele, conduto auditivo, sacos anais, reto e vagina de cães e gatos.
 Resultado positivo: Média de 6 ou + 						 leveduras por campo
CITOLOGIA
CITOLOGIA
CITOLOGIA
400x
1000x
CITOLOGIA
 Fonte de carbono (lipofílica): Ácidos graxos 
 Óleos naturais (azeite de oliva): estimula o crescimento 
 Maioria dependente de suplementação lipídica
 Hidrolisa uréia
Nutrição e cultivo
Isolamento e cultivo
Colônias: Pequenas, cor creme a amarelada, lisas ou fracamente enrugadas, brilhantes ou opacas, margens lobadas ou inteiras 
Taxonomia
 Morfologia 
 Teste de catalase
 Nutrição: necessidade de lipídeos 			 (teste de tween)
Lipofílico não dependente: 						 M. pachydermatis 
Lipofílico dependente: 					M. restricta, M. sympodialis, M.furfur, 	M. slooffiae, M. globosa, e M. obtusa.
Reprodução e morfologia
 Assexuada por brotamento unipolar
 Leveduras em forma de garrafa, 	globosas, ovóides ou cilíndricas
 Após sucessivos brotamentos, 	formam cadeias.
 Hifas podem ocorrer em cultivos
 Sexuada – ausente.
Morfologia das espécies
M. furfur
M. furfur
M. pachydermatis
M. sympodialis
M.globosa
M. obtusa
M. restricta
M. sloofiae
TRATAMENTO
das
MALASSESÍASES
Cetoconazol via oral (5-10 mg/Kg/12-12 horas/2-4 semanas e + 7-10 dias após cura clínica
Itraconazol, via oral (5 mg/Kg / 24-24 horas.
Xampu c/sulfeto de selênio (2x/semana) + 			rinsagem c/enilconazol
Clorhexidina 1%
Lesão localizada: aplicação tópica de 			nistatina, miconazol, clotrimazol
TRATAMENTO
CULTURA E ANTIBIOGRAMA
�
Crescimento +
Crescimento -
Catalase
+
 -
M. restricta
M.
pachydermatis
Teste de tween
M.
sympodialis
M. furfur
M. sloofiae
Cel globosa
Cel cilíndrica
Subcultivo em Sabouraud glicose agar
M. globosa
M. obtusa
 20
 40
 60
 80
= Crescimento
= Não crescimento

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