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Lubrificação: Óleos, Aditivos e Tipos

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LUBRIFICAÇÃO 
PORTES, Henrique Pereira 1
1. Os Óleos podem ser: 
 
− Minerais - Naftênico, Parafínico e Aromático 
− Graxos - Vegetal ou Mineral 
− Compostos - Óleo Mineral mais Graxo 
− Sintéticos - Síntese química 
 
2. Fonte Animal 
 
− Óleo de peixe - usado em têmperas 
− Gorduras em vegetal - fabricação de óleos compostos 
 
3. Fonte Vegetal 
 
− Óleo de Palma - laminação à frio 
− Óleo de Mamona - composição do óleo de freio 
 
4. Óleo Sintético 
 
São fabricados através de compostos químicos, suportam 
altas temperaturas e não pegam fogo, além de serem 
caros. São usados com água. 
 
− Esterfosfato; 
− Águaglicol; 
− Quintolubric; 
− Ésteres de ácidos dibásicos; 
− Ésteres de organofosfatos; 
− Ésteres de Silicatos; 
− Silicones; 
− Compostos de Ésteres de Poliglicol. 
 
5. Óleos Lubrificantes 
 
São formados por óleo básico + aditivo 
 
a) Calorímetro Union 
 
Serve para determinar a cor do óleo lubrificante. 
 
6. Atrito 
 
Força contrária ao movimento. 
 
7. Viscosidade 
 
É a resistência ao escoamento. 
 
8. Aditivos 
 
São adicionados nos lubrificantes para melhorar suas 
qualidades anti-espulmantes; anti-oxidante; anti-
ferruginoso, etc.. 
 
° Aditivos para óleos de engrenagens 
 
a) Para reduzir atrito 
 
− Anti-desgastante e o EP (Extrema Pressão) 
− Anti-espulmante 
 
b) Remoção de calor 
 
− Anti-oxidante 
− Anti-espulmante 
 
c) Contenção de contaminantes 
 
− Anti-ferrugionoso 
− Anti-oxidante 
9. Emulsibilidade 
 
Facilidade de se combinar com a água 
 
− EM-280 (para sistemas hidráulicos, para refrigeração 
de ferramentas de corte 5 à 10% de óleo). 
 
10. Demulsibilidade 
 
É a qualidade de separar-se da água 
 
− M-1200-DM − M-1800-DM 
− M-2400-DM 
 
11. Shell four ball 
 
Teste efetuado no óleo lubrificante com a finalidade de se 
comprovar se o mesmo possui aditivos de extrema 
pressão (EP). 
Para óleos novos 800Kg e para óleos velhos 600Kg. 
 
− M-350-EP − M-700-EP 
− M-1000-EP − M-1500-EP 
− M-2400-EP − M-3000-EP 
− outros: TIMKEN; ALMEN; FALEX; SAE 
 
12. Índice de Viscosidade 
 
É a variação da viscosidade com a variação da 
temperatura. 
 
13. Ponto de Fulgor 
 
Teste para determinar sua temperatura de trabalho. A 
temperatura de trabalho de um óleo lubrificante é 40% do 
ponto de fulgor. Deve-se observar três itens: 
 
− Velocidade de trabalho; 
− Pressão (força de trabalho); 
− Temperatura de trabalho 
 
O
 F→ O C O C→ O F 
O
 C = (O F - 32) / 1,8 O F = ( O C x 1,8) + 32 
 
Notas: 
 
− Equipamentos com alta velocidade, óleos de baixa 
viscosidade. 
− É preciso distinguir o Ponto de fulgor do Ponto de 
combustão que vem a ser a temperatura na qual os 
vapores do óleo se queimam de modo contínuo, 
durante um mínimo de 5 segundos. 
 
14. Tipos de Lubrificação 
 
a) Lubrificação restrita 
 
É a mais comum e é aplicada por ordem econômica ou 
mecânica. Este tipo de lubrificação tem perda total. 
 
− Almotolia 
− Pistola graxeira 
− Estopa empregnada em óleo 
− Copos lubrificadores de linha de ar 
 
LUBRIFICAÇÃO 
PORTES, Henrique Pereira 2
b) Lubrificação Hidrodinâmica 
 
Este sistema é aquele em que se emprega uma densa e 
contínua camada de lubrificante separando as superfícies 
em movimento. 
− Lubrificação por anel 
− Sistema de circulação de óleo 
− Banho de óleo 
 
c) Lubrificação Hidrostática 
 
Sua principal função é a transmissão de energia e força 
através de pressão, principalmente hidráulica 
 
− Macaco hidráulico 
− Sistemas hidráulicos 
− Elevadores hidráulicos 
 
15. Petróleo 
 
Carbono e hidrogênio sob a forma de hidrocarbonetos. 
 
16. Topeamento 
 
Remoção por destilação das frações mais leves, após ser 
feita a destilação à vácuo. 
 
17. Óleos Graxos 
 
Vegetais e animais - são capazes de aderência à 
superfícies metálicas devido aos ácidos livres não 
resistem a oxidação. 
 
18. Óleos Compostos 
 
Óleos graxos mais compostos de óleo mineral - obtêm-se 
maior oleosidade ou maior facilidade de emulsão (óleo de 
banha). 
 
19. Viscosímetro 
 
São aparelhos para medição da viscosidade. 
 
a) Viscosímetro Saybolt - tempo em segundos - 60cm3 
de óleo pelo orifício de 1,765mm de diâmetro. 
 
b) Viscosímetro Redwood - tempo em segundos - 50cm3 
de óleo pelo orifício de 1,765mm de diâmetro. 
 
c) Viscosímetro Engler - tempo em segundos - 200cm3 o 
tempo é convertido em graus Engler dividindo-se seu 
valor pelo tempo gasto por um igual volume de água 
para escoar-se pelas mesmas condições. 
 
Viscosímetro 
 
Símbolo Volum
e de 
óleo 
Temperatura
s 
Saybolt Universal SSU ou 
SUS 
60ml 70O F 
100O F 
130O F 
210O F 
 Furol SFS ou 
SSF 
 77O F 
100O F 
122O F 
210O C 
Redwood I ou 1 
standard 
red I ou 
red 1 
50ml 70O F 
100O F 
140O F 
200O C 
 II ou 2 
admiralt 
red ii ou 
red 2 
 77O F 
86O F 
20. Ponto de Fluidez 
 
Ponto de gota ou ponto de fluidez - é a temperatura 
mínima na qual o óleo ainda flui. De 5 em 5O F verifica se 
o óleo flui. 
 
21. Número de Precipitações 
 
Indica o volume de matérias estranhas no óleo. 
 
22. Número de Neutralização 
 
Indica o grau de acidez do óleo e pode ser avaliado pelo 
seu número de neutralização que é expresso em “mgr”. 
 
23. Número de Saponificação 
 
É o índice da quantidade de gordura ou óleos graxos 
presentes no óleo mineral composto. 
 
24. Número de Emulsão 
 
É o tempo (em segundos) que a amostra do óleo leva 
para separar-se da água condensada, proveniente de uma 
injeção de vapor. 
 
25. Índice de Demulsibilidade 
 
É medido em (cm3/h), expressa a rapidez com que o óleo 
se separa de determinada emulsão padrão (55 ou 82O C). 
Os óleos com maior emulsão são os de maior acidez. 
 
26. Ponto de Anilina 
 
É a temperatura mais baixa na qual partes iguais, em 
volume, de amostra do produto de petróleo em ensaio, e 
de anilina recém destilada, permanecem em soluções 
equilibradas. O ponto de anilina é inversamente 
proporcional a quantidade de hidrocarbonetos aromáticos 
presentes nesta amostra. 
 
27. Aditivo EP 
 
Podem ser: 
− Compostos orgânicos - contendo oxigênio 
− Compostos orgânicos - contendo enxofre 
− Combinações - contendo oxigênio e enxofre 
− Misturas de compostos de cloro ou compostos de 
enxofre 
− Compostos orgânicos - contendo fósforos 
− Compostos - contendo chumbo 
 
28. Aditivo Dispersantes e Detergentes 
 
− Dispersantes - evita que os produtos de oxidação do 
óleo e outros compostos insolúveis se depositem nas 
superfícies metálicas 
− Atua como detergentes, removendo depósitos através 
de reação química, eliminando a formação de material 
insolúvel no óleo 
− Atua como neutralizante dos produtos de oxidação 
ácida 
 
29. Melhoradores do Índice de Viscosidade 
 
Anti-oxidante 
Inibidores de Corrosão 
Abaixadores do Ponto de Fluidez 
 
 
LUBRIFICAÇÃO 
PORTES, Henrique Pereira 3
30. Dispositivos de lubrificação à Óleo 
 
a) Dispositivos de lubrificação à Óleo (por Gravidade) 
 
− Almotolia 
 
Método simples e ineficiente devido as condições de 
excesso ou falta de lubrificante. Depende do ser humano. 
− Copo com Vareta 
 
No copo existe uma agulha que passando por um 
diâmetro maior do que o seu, repousa sua extremidade 
sobre o eixo. Quando o eixo se encontra em rotação 
ocorre um movimento alternativo à agulha e faz com que o 
óleo desça durante o período em que o eixo gira. 
 
− Copo Conta Gota 
 
Pode-se regular a quantidade de óleo, caindo um certo 
número de gotas por minuto. É operado quando se requer. 
 
− Sistema de Circulação 
 
Uma bomba no interior do depósito de óleo bombeia-o 
para outrodepósito acima do equipamento, onde o óleo 
flui para lubrificar o ponto desejado. 
 
b) Dispositivos de lubrificação à Óleo (por 
Capilaridade) 
 
− Copo com Mecha 
 
A passagem do óleo é feita pelo pavio. O pavio pode ficar 
sujo impedindo e escoamento. A vazão depende da 
viscosidade do óleo, da temperatura e do tamanho do 
trançado. Podem ser do tipo Tampão ou do tipo Sifão. 
 
− Por Estopa 
 
Baseia-se na ação capilar da estopa embebida no óleo, 
como por exemplo a roda de vagão. 
 
c) Dispositivos de lubrificação à Óleo (por Salpico) 
 
− Lubrificação por Anel ou Corrente 
 
O óleo é transferido para o eixo através do anel ou da 
corrente que passa pelo óleo. O anel e a corrente fica 
solto em volta do eixo e o óleo fica alojado no fundo. Este 
tipo de lubrificação utiliza óleos não viscosos e sistemas 
com baixa rotação. 
 
− Lubrificação por Colar 
 
O colar é fixo no eixo (sistemas com altas rotações e óleo 
viscoso) 
 
− Lubrificação por Borrifo 
 
O óleo é borrifado às partes internas mediante o 
movimento das peças. 
 
d) Dispositivos de lubrificação à Óleo (por Imersão) 
 
− Lubrificação por Banho 
 
O conjunto eixo mancal é mergulhado no óleo (mancais 
de rolamento e caixa de engrenagens, que deve possui o 
volume de 1/3 de óleo) 
 
d) Dispositivos de lubrificação à Óleo (Forçado) 
 
− Lubrificação por Perda 
 
Utiliza uma bomba, bombeando o óleo entre as 
superfícies metálicas. 
 
− Lubrificação por Circulação 
 
O óleo é bombeado às partes a serem lubrificadas e 
retorna ao reservatório. 
 
31. Graxas 
 
É uma combinação semi-sólida de produtos de petróleo e 
um sabão ou mistura de sabões. (ou ainda) 
É uma combinação de um fluído com um espessante, 
resultando em um produto homogêneo com qualidades 
espessantes. 
 
32. Consistência 
 
É medida por um método e um aparelho chamado 
“Penetrômetro” [Um cone padrão penetra na graxa à 77O F 
(25O C). A penetração é medida em décimos de mm]. 
 
33. Ponto de Gota 
 
Indica a temperatura em que o produto se torna fluído, 
capaz de gotejar através de um orifício padronizado. 
Nota: As graxas que estão sujeitas à oxidação possuem 
aditivos Anti-oxidante. 
 
34. Graxa de Cálcio 
 
Resistência à água, não podem ser usadas acima de 70O 
C (separação do sabão e do óleo), não são recomendadas 
para altas temperaturas e pressões. 
 
35. Graxa de Sódio 
 
Resistência ao calor (90O C à 120O C). Ponto de gota 
175OC. Não possui resistência à água. São resistentes à 
ferrugens, por isso são utilizadas em motores elétricos. 
 
36. Graxas de Alumínio 
 
Temperaturas equivalentes as graxas de Cálcio. Boa 
resistência à água, são transparentes e gelatinosas. 
Resistência à oxidação, tornando-se líquida à 210O F. 
 
37. Graxas de Lítio 
 
Boa resistência ao calor e a água. Ponto de gota 180O C. 
Não apresentam resistência à ferrugem. As qualidades de 
EP são melhoradas quando misturadas com chumbo. 
 
38. Graxas de Cálcio e Chumbo 
 
Elevado ponto de gota. Boa resistência ao calor e a água. 
Propriedades de EP. 
 
39. Graxas Grafitadas 
 
A grafita é um lubrificante sólido 
 
40. Aditivos 
 
− Inibidores de oxidação − Inibidores de corrosão 
− Lubrificantes sólidos − Corantes 
− Agentes de oleosidade e untosidade, etc... 
LUBRIFICAÇÃO 
PORTES, Henrique Pereira 4
41. Dispositivos de lubrificação à Graxa 
 
− Pistola Graxeira 
 
É uma bomba que introduz graxa por intermédio do pino 
graxeiro (500g ou 1500g) 
 
− Copo Stauffer 
 
São enchidos com graxas e ao se girar a tampa, a graxa é 
impelida pelo orifício localizado na parte inferior do copo. 
Quando a tampa chegar ao fim do curso da rosca o copo 
de ser preenchido (copo graxeiro manual ou automático) 
 
− Pincel ou Espátula 
 
Sistema manual de lubrificação 
 
− Enchimento 
 
Utilizado em mancais de rolamento. A graxa é aplicada 
manualmente até 2/3 da capacidade do depósito. 
 
− Bombas Pneumáticas 
 
Opera com ar comprimido 
 
42. Tipos de Lubrificantes 
 
− Sólidos 
− Líquidos 
− Gasosos 
− Pastosos

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