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1 FORMULÁRIO DE ELETROMAGNETISMO III I - ÁLGEBRA VETORIAL 1 - Mudança de coordenadas sistema cartesiano para o cilíndrico e vice - versa: yx 22r += , ø=arctg(y/x) , z = z x = rcosø , y = rsenø , z = z sistema cartesiano para o esférico e vice - versa: x=rsenθcosø , y = rsenθsenø , z = rcosθ r= 2 2 2x y z+ + , θ=arccos z x y z2 2 2+ + , ø=arctg(y/x) 2 - Vetores deslocamento dL em coordenadas: cartesianas: dL=dxax+dyay+dzaz cilíndricas: dL=drar+rdøaø+dzaz esféricas: dL=drar+rdθaθθθθ +r senθdøaø 3 - Volumes e áreas nos sistemas de coordenadas: (as arestas são iguais as componentes de dL) SISTEMA VOLUME ÁREA cartesianas dv=dxdydz ds=dxdy ; ds=dydz ; ds=dzdx cilíndricas dv=rdrdødz ds=rdrdø ; ds=rdødz ; ds=drdz esféricas dv=r2senθdrdødθ ds=r2senθdθdø ; ds=rdθdr ; ds=rsenθdrdø 4 - Distância entre dois pontos A(x1,y1,z1) e B(x2,y2,z2) (só vale em coordenadas cartesianas) ( ) ( ) ( )211211211 zyyxxd z−+−+−= 5 - Vetor apontando do ponto A(x1,y1,z1) para o ponto B(x2,y2,z2): R= (x2 - x1)ax+(y2 - y1)ay+(z2 - z1)az 6 - Componente do vetor B em uma direção especificada por A: B=(B.A) 2A A II - CARGAS E CAMPOS ELÉTRICOS 1 - Lei de Coulomb: F a= Q Q1 2 0 12 24πε R R Newtons onde ε0=8,854×10 - 12 F/m=(1/36π)×10 - 9 F/m (vácuo) R12 - distância entre as cargas aR - unitário que vai da carga que provoca a força para a carga na qual age a força. 2 2 - Campo elétrico da carga pontual E= Q 4 0 12 2πε R R a V/m onde R12 - distância entre Q e o ponto onde se quer E (ponto 2) aR - unitário que vai de Q para o ponto onde se quer E 3 - Campo de um sistemas de cargas pontuais E= Qm m R m n R4 0 2 2 1 πε a = ∑ V/m é a soma dos campos devido a cada uma das n cargas no ponto onde se quer o campo total 4 - Campo de uma linha infinita de cargas raE R2 0 L πε ρ = V/m onde: R - é a menor distância entre a linha e o ponto onde se quer E. aR - unitário cuja direção é a mesma de R e sentido da linha para o ponto onde se quer E. ρL - densidade linear de cargas 5 - Campo da folha infinita N 0 S 2 aE ε ρ = V/m onde ρS densidade superficial de cargas da folha. aN unitário normal à folha e cujo sentido è da folha para o ponto onde se quer E. 6 - Carga total Q de uma linha ∫= L LdLQ ρ Coulombs de uma folha ∫= S SdsQ ρ Coulombs de um volume ∫= V VdvQ ρ Coulombs com densidades constantes: Q=ρLL ; Q=ρSS ; Q=ρV 7 - Principio da superposição: o campo elétrico de várias cargas, linhas ou superfícies é dado pela soma dos campos de cada uma das estruturas que compõe o sistema mesmo quando o sistema mistura ao mesmo tempo cargas, linhas e superfícies. III - DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO E DIVERGÊNCIA 1 - Lei de Gauss: o fluxo elétrico total através de uma superficie fechada é a soma algébrica das cargas dentro da superficie com Ψ o fluxo elétrico total e D o vetor densidade de fluxo elétrico temos: Ψ= ∫ dsD. =Q Coulombs 2 - D=ε0E Coulombs/m2 3 - Densidade de fluxo entre dois cilindros coaxiais de raios a e b raD r a Sρ = C/m2 para a<r<b e D=0 para r>b ou raD r2 L π ρ = C/m2 onde ρL é a densidade de carga por unidade de comprimento do cilindro interno 4 - Fórmulas do divergente: 3 cartesianas: ∇.D=∂∂ ∂ ∂ ∂ ∂ D x D y D z x y z+ + cilíndricas: ∇.D=1 1 r rD r r D D z r z∂ ∂ ∂ ∂φ ∂ ∂ φ( ) )+ + esféricas: ∇.D= 1 1 12 2 r r D r r D r Dr∂ ∂ θ ∂ θ ∂θ θ ∂ ∂φ θ φ( ) sen ( sen ) sen + + 5 - 1ª equação de Maxwell ∇.D=ρ C/m3 6 - Teorema da divergência ∫ S D.ds = ∫ ∇ V dv.D IV - ENERGIA E POTENCIAL 1 - Trabalho realizado para deslocar uma carga Q entre dois pontos dentro de um campo E: Wfim,inicio= − Q ∫fim inicio E.dL Joules 2 - ddp entre dois pontos dentro de um campo E: Vab=Va − Vb= ∫− a b E.dl Volts 3 - ddp no campo elétrico de uma carga pontual: VA −VB= r − BA0 R 1 R 1 4 Q πε Volts onde RA - menor distância entre Q e o ponto A. RB - menor distância entre Q e o ponto B. 4 - ddp no campo de uma linha infinita VA−VB= r A B 0 L R Rln 2πε ρ Volts onde RA e RB são as menores distâncias entre A e B respectivamente até a linha. 5 - Potêncial absoluto de uma carga pontual: VA= CR4 Q A0 + πε Volts onde RA é a menor distancia do ponto A até a carga C uma constante que depende da localização do zero de referência, sendo zero se o mesmo estiver no infinito. 6 - O principio da superposição também se aplica para cálculo de ddp's e cálculo de potenciais. 7 - Campos elétricos conservativos: ∫E.dL =0 8 - Gradiente ∇V= dN dV aN onde V é uma função escalar dN dV é a máxima taxa de variação de V com a distância aN um unitário que aponta no sentido onde se da a máxima taxa. 4 coordenadas cartesianas: ∇V=∂∂ V x ax+ ∂ ∂ V y ay+ ∂ ∂ V z az coordenadas cilíndricas: ∇V=∂∂ V r ar+ 1 r V∂ ∂φ aø + ∂ ∂ V z az coordenadas esféricas: ∇V=∂∂ V r ar+ 1 r V∂ ∂θ aθ + 1 r V senθ ∂ ∂φ aø 9 - Relação entre V e E E= − gradV ou E= −∇V 10 - Com um dipolo centrado na origem de um sistema de coordenadas esféricas, sobre o eixo z e com cargas separadas por uma distância “d”, o potêncial V e o campo E em um ponto distante P(r,θ, ø) é dado por: 2 0r4 cos QdV πε θ = Volts e ( )θθθ πε aaE sen+= r3 0 cos2 r4 Qd V/m onde: E foi obtido pela relação E= −∇V Q - carga positiva do dipolo d - distância entre as cargas do dipolo θ - ângulo do sistema de coordenadas esféricas 11 - Momento de um dipolo p=Qd C.m onde d é o vetor comprimento dirigido de - Q para +Q e com módulo igual a distância entre elas. 12 - Em um ponto P distante de um dipolo temos: ||||4 1V 2 0 ' ' ' rr rrp. rr − − − = πε Volts onde o vetor r - localiza o ponto P. o vetor r' - determina o centro do dipolo. 13 - Energia potencial total - campo de cargas pontuais WE= 2 1 m m = ∑ 1 QmVm Joules, onde Vm é o potencial absoluto no ponto m. - campo com distribuição continua de cargas em um volume: WE= 2 1 ∫ V D.E dv = 2 1 ∫ V dvE20ε Joules 14 - Densidade de energia volume WE Joules/m3 V - CORRENTE ELÉTRICA DE CONDUÇÃO, CONDUTORES, DIELÉTRICOS E CAPACITÂNCIA 1 - Corrente elétrica I = dt dQ Ampères (não é campo vetorial) 2 - Densidade de corrente I= ∫ S dsJ. onde J é a densidade de corrente medida em A/m2 e ds é o vetor área de uma superficie aberta qualquer. 3 - Para cargas em movimento a densidade de corrente de condução é J=ρv A/m2 onde v - é o vetor velocidade de deslocamento m/s 5 ρ - densidade volumétrica de cargas C/m34 - Equação da continuidade: forma pontual ∇.J= dt dρ − forma integral I= ∫ S dsJ. = − dt dQ onde Q é a carga total e ρ densidade volumétrica de cargas dentro da superfície fechada e − dt dQ e dt dρ − as suas razões de decréscimo. CONDUTORES METÁLICOS 5 - Velocidade de arrastamento vd (drift) vd= − µeE m/s onde µe é a mobilidade do elétron e sua unidade m2/V.seg 6 - Inter - relacionamento entre J e E: J= − µeρeE onde ρe é a densidade de carga de eletron livre com e= − 1,602x10 - 19 C 7 - Condutividade: σ= − µeρe tendo como unidade mho /m sendo mho =Ampere/Volt ou Siemens 8 - Forma pontual da lei de Ohm J=σE 9 - Forma macroscópica da lei de ohm V=RI onde R= S L σ e L - comprimento de um condutor; S - área transversal do condutor; σ - condutividade 10 - Condições de contorno na fronteira condutor - vácuo Dt=Et=0 e Dn=ε0En=ρs onde Dn e En são normais à superficie e com direção do condutor para o vácuo Dt e Et são tangenciais à superficie SEMI - CONDUTORES 12 - Condutividade σ= − µeρe+µhρh onde ρh - densidade volumétrica dos "buracos" µh - mobilidade dos "buracos" DIELÉTRICOS 13 - Momentos do dipolo por unidade de volume ou polarização: P= lim∆v - >0 1 1 ∆ ∆ v i n v = ∑ pi C/m2 onde pi - momentos dos n dipolos C/m P - tem como unidade C/m2 14 - Densidade de fluxo D=ε0 E+P C/m2 6 16 - Temos o relacionamento linear entre P e E: (εr −1)=χe ; P=χeε0E em um dielétrico D≠≠≠≠ε0E porque D=ε0E+P logo não vale P=χeD onde: ε0 - permissividade no vácuo (8,854×10 - 12 F/m) εr - permissividade relativa ou constante dielétrica do material (sem dimensão) χe - suscetibilidade elétrica do material (sem dimensão) 17 - Permissividade de um dielétrico ε=ε0εr 18 - A relação entre D e E também é linear nestes materiais: D=ε0εr E=εE 19 - Condições de contorno para dois dielétricos perfeitos εr1 Dt1=εr2 Dt2 ; Et1=Et2 ; Dn1=Dn2 ; εr1 En1=εr2 En2 20 - Variação de D e E na superfície de contorno de dois dielétricos perfeitos Dn1=Dn2=D1senß1=D2senß2 ; tgß1= 2 1 ε ε tgß2 ; 2 1 ε ε D2cosß2=D1cosß1 onde: Dn e Dt são respectivamente as componentes de D normais e tangênciais à fronteira em um ponto. ß1 é o angulo entre D1 e Dt1 ß2 é o angulo entre D2 e Dt2 21 - Condições de contorno de dielétricos perfeitos com condutores Dt=Et=0 e Dn=εEn=ρs onde Dn e En são normais à superfície e com direção do condutor para o dielétrico Dt e Et são tangenciais à superfície 22 - Capacitância por definição 0V QC = Farads onde Q - carga total em cada condutor V0 - diferença de potencial entre os condutores 23 - Energia total armazenada em um capacitor WE= C2 Q 2 QV 2 CVC 2 0 2 0 === VI - EQUAÇÕES DE POISON E LAPLACE 1 - Equação de Poisson ∇2V= − ε ρ 2 - Equação de Laplace ∇2V=0 em cartesianas: ∇2V=∂∂ ∂ ∂ ∂ ∂ 2 2 2 2 2 2 V x V y V z + + em cilíndricas: ∇2V=1 12 2 2 2 2r r V r r r V V z ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂φ ∂ ∂ [ ( )] + + 7 em esféricas: ∇2V= 1 1 12 2 2 2 2 2 2r r V r r r V r V∂ ∂ ∂ ∂ θ ∂ θ ∂ ∂θ ∂θ θ ∂ ∂φ [ ( )] sen [sen ( )] sen + + 3 - Solução da equação de Laplace em coordenadas cartesianas: variando só uma das coordenadas x,y ou z as superfícies equipotenciais são planos perpendiculares aos eixos: 2 2 k V ∂ ∂ =0 V = Ak+B onde k=x,y ou z 4 - Soluções da equação de Laplace em coordenadas cilíndricas: - restringindo a função do potencial a V=(z) tem resultado igual à cartesiana - restringindo a função do potencial a V=(r) resulta que as superfícies equipotenciais são cilindros centrados com o eixo z: 1 r r V r r ∂ ∂ ∂ ∂ [ ( )] =0 ; V = Aln r + B - restringindo - se a função do potencial a V=f(ø) as superfícies equipotenciais são planos radiais 1 2 2 2r V∂ ∂φ =0 ; V=Aø+B 5 - Soluções da equação de Laplace em coordenadas esféricas: - restringindo a função do potencial a V=(r) resulta que as superfícies equipotenciais são esferas concêntricas: 1 2 2 r r V r r ∂ ∂ ∂ ∂ [ ( )] =0 ; V= − B r A + - restringindo a função do potencial a V=(θ) resulta que as superfícies equipotenciais são cones 1 02r V sen [sen ( )] θ ∂ θ ∂ ∂θ ∂θ = ; V =A 2 tgln θ +B 6 - Soluções da Equação de Poisson Tem que ser resolvida a equação diferencial do segundo grau ∇2V= − ε ρ VII - CAMPOS MAGNÉTICOS ESTACIONÁRIOS 1 - Lei de Biot - Savart: 2 12 1 R4 I π 121 2 xadLdH = A/m onde dH2 é a intensidade diferencial de campo magnético provocada no ponto 2 pelo elemento diferencial de corrente situado no ponto 1, I1dL1 que circula em um condutor de diâmetro infinitesimal a12 unitário voltado do ponto 1 para o ponto 2 R12 distância entre os pontos 1 e 2 2 - Vetor densidade superficial de corrente K medida em A/m (com a densidade de corrente uniforme): I=|K|b e também Kds=IdL=JdV A.m 8 onde I é a corrente total em uma largura b b percurso transversal ao sentido da corrente ds é o elemento diferencial de área onde se da o fluxo de K e tendo uma das dimensões perpendicular a direção deste fluxo dL é vetor deslocamento que da a direção da corrente dV é o elemento de volume com o plano de uma das faces normal ao sentido da corrente 3 - Campo de um filamento infinito H= R2 I π ah A/m onde I é a corrente que flui no filamento R é a menor distância entre o ponto em que se quer H, e o filamento. ah=aLx aR sendo aL unitário na direção do vetor percurso da corrente dl aR é o unitário com suporte na distância R, com sentido do filamento para o ponto em que se quer calcular H. 4 - Campo da folha infinita H= 1 2 Kax aN A/m onde K é o vetor densidade superficial de corrente e aN é um vetor unitário normal à folha e aponta sempre no sentido da folha para o ponto em que se quer H 5 - Lei de Ampère ∫ dLH. =I A onde dL é um vetor deslocamento tomado sobre o percurso da integração e I a corrente envolvida pelo percurso de integração. O sentido positivo do percurso de integração é dado pela regra da mão direita. 6 - Campos de um cabo coaxial em função de r (coordenadas cilíndricas), centrado no eixo z com raio do condutor interno de a e raio do condutor externo de b: a<r<b Hø= r2 I π A/m ; r<a Hø= 2a2 Ir π A/m ; r>b Hø=0 7 - Campo bem dentro de um solenóide infinito, de raio a, centrado no eixo z, em coordenadas cilíndricas, com distribuição superficial de corrente filamentar no sentido positivo K=Kaaø : H=Kaaz A/m com r<a e H=0 r>a.Se o mesmo solenóide com a mesma corrente for finito e formado de espiras bem juntas: H = L NI az A/m onde L é o comprimento do solenóide e N o numero de espiras 8 - Campos em um toroide centrado no eixo z: a)com distribuição de corrente filamentar: K= Kaaz com sentido positivo em r=r0 - a e z=0 dentro: H= r a)(rK 0a − aø A/m e fora: H=0 onde r0 - é o raio médio do toroide medido de z=0 até o centro da seção reta circular a - o raio da seção reta do toroide 9 b)se o mesmo toroide for formado de espiras bem juntas: bem dentro: H= r2 NI π aø A/m e fora: H=0 9 - - Rotacional cartesianas H×∇ = − z H y H yz ∂ ∂ ∂ ∂ ax+ − x H z H zx ∂ ∂ ∂ ∂ ay+ − y H x H xy ∂ ∂ ∂ ∂ az cilíndricas H×∇ = − z HH r Z ∂ ∂ ∂φ ∂ φ1 ar+ − r H z H zr ∂ ∂ ∂ ∂ aø+ − ∂φ ∂ ∂ ∂ φ rH rr rH r 1)(1 az esféricas H×∇ = − ∂φ ∂ ∂θ θ∂ θ θφ HH r sen sen 1 ar+ − r rHH r r ∂ ∂ ∂φ ∂ θ φ )( sen 11 aθθθθ+ − ∂θ ∂ ∂ ∂ θ rH r rH )( r 1 aø 10 - 2a Equação de Maxwell H×∇ =J onde H é o campo magnético e J a densidade de corrente que cria o campo magnético. 11 - Teorema de Stokes ∫ dLH. = ( )∫ ×∇ S .dsH 12 - B=µ0H Wb/m2 ou Teslas o valor de µ0=4π10 - 7 H/m e B é o vetor densidade do campo magnético. 13 - Fluxo total que atravessa uma área especifica (Lei de Gauss do campo magnético): Φ= ∫ S dsB. Wb 14 - Equações de Maxwell para os campos estáticos: ∇.D=ρ ; ∇xE=0 ; ∇xH=J ; ∇.B=0 VIII - POTENCIAIS E FORÇAS MAGNÉTICAS, INDUTÂNCIAS 1 - Vetor potencial magnético A: A= dv R4 0∫ πµ J Wb/m onde A aponta sempre no mesmo sentido da corrente e podemos usar a igualdade Jdv=Kds=IdL integrando - se em uma área ou percurso. 2 - Equação de Lorentz da força sobre uma carga de Q Coulombs movendo - se com uma velocidade v em um campo magnético B e campo elétrico E F=Q(E+vxB) Newtons 3 - Força magnética diferencial: dF=JxBdv onde B é o fluxo magnético na região não originado da densidade de corrente J. Podemos usar a igualdade Jdv=Kds=IdL integrando - se em uma área ou percurso que não precisa ser fechado. 10 4 - Força sobre um condutor provocada pela presença de um campo H que não é criado por I e onde dL é sobre o percurso do fio onde circula I: F=(µ0I) ∫ ×HdL Newtons 5 - Torque de uma força F: T=RxF Newtons.metro onde R é um vetor com inicio na origem dos eixos de referência e final no ponto de aplicação da força F T é o vetor torque que passa pela origem e é perpendicular ao plano que contém R e F 6 - Torque em uma espira dentro de um campo B uniforme: dT=dmxB onde: dm é o vetor momento magnético diferencial dado por dm=Ids sendo: I é a corrente que flui na espira ds o vetor diferencial de área de módulo igual a área da espira e sentido dado pela regra da mão direita com o polegar no sentido da corrente e os dedos indicando o seu sentido. 7 - Magnetização: M=lim∆v - >0 1 1 ∆ ∆ v i n v = ∑ mi A/m onde mi é o dipolo magnético de cada molécula no volume 8 - Corrente de magnetização Im e densidade de Im (Jm): Im= ∫ dLM. ; Im= ∫ dsJ .m 9 - Relações entre B, H , M e Jm em materiais não ferromagnéticos B=µ0(H+M) e M=χmH ∇xM = Jm onde χm - suscetibilidade magnética do material e com a permeabilidade relativa µR =1+χm temos a permeabilidade µ= µRµ0 resultando B=µH nestes materiais. 10 - Condições de contorno para um campo magnético Bn2=Bn1 Ht1 − Ht2=K Hn2= 2 1 µ µ Hn1 (H1−H2) x an12= K onde K é a densidade superficial de corrente na fronteira an12 unitário normal à fronteira dirigido do meio 1 para o meio 2 K=0 se os meios não forem condutores 11 - Energia total armazenada no campo magnetostático em que B é relacionado linearmente com H: WE=1/2 V∫ B.Hdv Joules 12 - Indutancia: L= I Nφ ou L= 2 H I 2W Henrys onde I flui no enrolamento com N espiras e produz um enlace de fluxo total λ=Nφ 13 - Indutancia mutua entre dois circuitos 1 e 2 11 M12= 1 122 I N φ ou M12= 21II 1 V∫ B1.H2dv Henrys onde φ12 é o fluxo produzido por I1 que envolve o caminho da corrente filamentar I2 sendo N2 o numero de espiras do circuito 2. IX - CAMPOS VARIAVEIS NO TEMPO 1 - Lei de Faraday: fem= − dt dφ Volts onde φ é um fluxo magnético dentro de uma espira 2 - Força eletromotriz fem=∫ E.dL Volts onde E é um campo elétrico não proveniente de cargas, e portanto não conservativo dL um percurso dentro de um condutor. 3 - Equação da força eletromotriz induzida por um campo magnético variável B em um percurso estacionário: fem=∫ E.dL =−∫ ∂B sdt d. 4 - Equação da força eletromotriz induzida por movimento fem= b a∫ (vxB).dL onde v é a velocidade com que o condutor se move dentro do campo B. Esta integral só é diferente de zero na porção do caminho em movimento. 5 - Densidade e corrente de deslocamento Jd= dt D∂ A/m2 e Id= J sdS d∫ . A 6 - Equações de Maxwell que se modificam para campos variaveis no tempo na forma pontual ∇xE= − dt B∂ e ∇xH=J + dt D∂ na forma integral ∫ dLE. =−∫ ∂B sdt d. (fem) ∫ dLH. =I+Id=I+ ∫S dtD∂ .ds (Lei de Ampère) 7 - Equações para a relação entre E e V (potencial elétrico) e A (potencial vetor magnético) E= −∇V − dt A∂ ; B=∇xA X - PROPAGAÇÃO DE ONDAS 1 - Equação geral da onda com fasores: ∇2Es = jωµ (σ+jωe) Es 2 - Equação da onda plana uniforme ou onda TEM com fasores: 12 2 xs 2 dz d E = jωµ (σ+jωe)Exs onde as propagações são restringidas a uma só direção (z) e os valores instantâneos variando em um só direção x como função apenas de z. 3 - Expressão da onda plana na forma trigonométrica propagando - se para a direita em qualquer meio: Ex=Exo e−αzcos(ωt−βz) ou em fasor Exs=Exoe−αz e−jβz =Exo e−γz V/m onde: Exo é o valor de Ex no ponto z=0 e t=0 α é a constante de atenuação (Np/m) β é a constante de fase (rad/m) γ =α+jβ é a constante de propagação (m−1) 4 - Meios não dissipativos (σ=0) µεωγ j= m - 1 ; α=0 Nepers/m ; λ πµεωβ 2== rad/m ; ( )µεωω z-tcosEE x0x = velocidade de fase: v = 1 µε = β ω m/s que no vácuo: v=c=3x108 m/s com c a velocidade da luz e assim também em um dielétrico perfeito: RRεµ cv = m/s comprimento de onda: λ= β π2 f v = m que no vácuo: λo= f c m em um dielétrico perfeito: λ λ µ ε = 0 R R m impedância intrínseca:η= ε µ Ω que no vácuo é igual a 120π Ω campo magnético associado na direção y: ( )[ ]µεω η z-tcosEH x0y = que no vácuo: = c z-tcosEH x0y ωη A/m 5 - Em meios dissipativos (σ≠0) - Em dielétricos: ωε σµεωβαγ jj −=+= 1j ; v= β ω ; λ= f v ; η µ σ ε µ ε σ ε = + = − jw jw j w1 η = ηm|θm ; H E e t zY X0 m m= − − −γ η ω β θ z cos( ) - Em bons condutores: α=β= fπµσ 13 - Profundidade de penetração δ= βα 11 = m e assim: Ex=Exo e−z/δcos − δω zt V/m ; η = 2 4σδ π∠ Ω ; H E e 2 t zY X0= − − − σδ ω δ πδ z cos 4 A/m ; v=ωδ m ; λ=2πδ m - Resistência efetiva de um bom condutor circular: δπσ a2 LR = 6 - Tangente de perdas tanθ= ωε σ tanθ<0,01 - dielétrico sem perdas 0,01<tanθ<100 - dielétrico com perdas ou quase condutor tanθ>100 - condutor 7 - Vetor de Poynting - valor instantâneo: S=ExH W/m2 que em uma onda TEM resulta Sz=ExxHy - onda TEM propagando - se no sentido z: valor médio em meios não dissipativos: S E 2Z,med 2 X0 = η W/m2 valor médio em meios dissipativos: Sz,med= E 2 2 X0 η θα m z me −2 cos W/m2 onde: η=ηm|θm que em bons condutores resulta: Sz,med = σδ δE 4 e 2 X0 − 2z W/m2 8 - Potência utilizando o vetor de Poynting - instantânea P= S.ds S∫ Watts podendo a superfície ser aberta. - em uma onda TEM e sobre uma área plana “s” normal ao eixo z: instantânea P= S ds S a . az z∫ =Szs Watts média Pz,med=Sz,meds Watts 9 - Potência média absorvida no interior de um condutor de largura b e comprimento total L Pz,med bL4 J2x0 σ δ = Watts onde Jxo é a densidade de corrente na direção do eixo x e resultando uma corrente total I no condutor calculada por: I J b t 4 X0 = − δ ω π 2 cos ou −= 4 tcos 2 bEI X0 πωδσ 10 - Reflexão de ondas TEM (fasores) 14 na fronteira: xs10 xs10 xs20E E E+ − ++ = ; y y ys10 s10 s20H H H+ − ++ = incidente: xs1E+ + −= x zE e10 11γ ; 11 1 10 γ η zx eE − + + =Hys1 transmitida: xs2E+ + −= x zE e20 21γ : 21 2 20 γ η zx eE − + + =Hys2 refletida: xs1E− −= x zE e10 11γ ; 11 1 10 γ η zx eE − − −=Hys1 11 - Coeficiente de reflexão: Γ = = − + − + E E x x 10 10 2 1 1 2 η η η η 12 - Γ=Γm|φm 13 - Coeficiente de transmissão: 21 2 10 20 2 ηη ηξ + == + + x x E E 14 - Relação entre os coeficientes de transmissão e de reflexão: ξ=Γ+1 15 - Taxa de onda estacionária: m m xx xx E E EE EE Γ− Γ+ == − + = −+ −+ 1 1s min max 1010 1010 ou Γm = − + 1 1 s s 16 - Onda estacionária pura: Γ= −1 ; s=∞ ; ξ=0 ; o meio em que ela incide tem que ser condutor perfeito logo σ2=∞ e η2=0 17 - Expressão para total Exs em qualquer ponto do espaço no meio 1: Exs1= +0E x e −αz[e−jβz+Γmej(βz+φm)] 18 - Pontos de máximo e mínimo sobre o eixo z do valor de Exs1 em um meio não dissipativo com n=1,2,3..: máximo: z nmax = − +φ π β m 2 2 m com Exs1,max=(1+Γm) +0E x V/m mínimo: z n +min = − +φ π π β m 2 2 m com Exs1,mín=(1−Γm) +0E x V/m 19 - Impedância de entrada ou impedância refletida em meios não dissipativos: ( ) ( ) ( ) ( ) LL LL t ββ ββ ηηηη ηηηηηη j- 12 j 12 -j 12 j 12 1en ee ee −−+ −++ = ou ( ) ( )Ltgj Ltgj 121 112 1 βηη βηηηη + + =ent com L o módulo da distância até a fronteira dos dois meios XI - LINHAS DE TRANSMISSÃO 15 1 - Parâmetros distribuídos das linhas (unidades por metro): resistência R (Ω/m) que é igual a zero (condutor perfeito) em uma linha sem perdas indutância L (H/m); capacitância C (F/m) condutância G (mho/m ou Siemens/m) que tem valor zero para um dielétrico perfeito entre os condutores isto é linha sem perdas por circulação de corrente entre os condutores. admitância Y com valor Y=G+jωC ; impedância com valor Z=R+jωL 2 - Impedância característica: Z0 = R + j L G + j C ω ω que para uma linha sem perdas (R=0 e G=0) se reduz a: Z L C0 = 3 - Constante de propagação γ = ( )( )Cj+GLj+RZY ωω= em uma linha sem perdas temos LCωβ = 4 - Tensões e correntes em um ponto dentro da linha (fasôres e eixos voltados para dentro da linha): vistas do gerador a "d" metros do gerador e vistas da carga a "L" metros da carga: ( ) ( )[ ]V I2 Z Z e Z Z ed e e 0 d e 0 d( ) = + + −−γ γ ( ) ( )[ ]I I2Z Z Z e Z Z ed e 0 e 0 d e 0 d ( ) = + − − −γ γ ( ) ( )[ ]V I2 Z Z e Z Z eL C C 0 L C 0 L( ) = + + − −γ γ ( ) ( )[ ]I I2Z Z Z e Z Z eL C0 C 0 0( ) = + − − −γ γL C L para uma linha casada ou seja ZC=Zo resulta um módulo constante de V e I inclusive nos terminais de alimentação: V(L)=VCeγL e I(L)=ICeγL 5 - Coeficiente de reflexão generalizado em qualquer ponto da linha a L metros da carga: Γ( )L C 0 0 Z Z Z Z e= − + − C L2γ que um complexo e Γ(L)=ΓLm|φLm na carga com L=0 resulta em ΓC C 0 0 Z Z Z Z = − +C ∴ Γ Γ( )L e= − C L2γ 6 - Tensão em um ponto dentro da linha vista da carga e em função do coeficiente de reflexão na carga e onda incidente Vo+ VL=[eγL+ΓCe−γL] Vo+ com ΓC=ΓCm |φCm 7 - Pontos de máximo e mínimo a partir da carga sobre o eixo z do valor de V(L) para uma linha sem perdas (eixo voltado para dentro da linha): máximo: z nmax = +φ π β Cm 2 2 mínimo: z n +min = +φ π π β Cm 2 2 Os pontos de máximo e de mínimo diferem de λ 4 8 - Taxa de onda estacionária (em uma linha sem perdas): Cm Cm Γ− Γ+ = 1 1s com ΓC=ΓCm|φCm 16 9 - Impedância refletida ou impedância de entrada: ( ) ( )[ ] ( ) ( )[ ]Z Z Z Z e Z Z e Z Z e Z Z e(L) C 0 L C 0 L C 0 L C 0 L= + + − + − − − − 0 γ γ γ γ onde eγL =eαejβ= eα(cosβ + jsenβ) e e−γL =e−αe−jβ= eα(cosβ − jsenβ) que em uma linha sem perdas resulta em: ( ) ( )Z Z Z jZ tg L Z jZ tg LL 0 C 0 0 C = + + β β 10 - Parâmetros para um cabo coaxial a bC ln 2πε = L b a ext = µ π ln 2 R a b= + 1 2 1 1 πεδ ( ) G b a E= 2πσ ln onde a = raio do condutor interno (com δ<<<a e δ<<<c−b) b = raio interno do condutor externo c = raio externo do condutor externo σE = condutividade do dielétrico entre eles 11 – Parâmetros de linha paralela bifilarC d a = πε arccosh 2 L d a ext = µ π arccosh 2 R a = 1 πδσ G d a E= πσ arccosh 2 onde b =distancia entre centro de condutores (com δ<<<a) a = diâmetro de cada condutor separados por dielétrico com condutividade σE 12 - Parâmetros de linha com planos paralelos C b d = ε L d bext = µ R b = 2 σδ G b d E = σ (com δ<<<t) onde b = largura de cada tira t = espessura de cada tira d = distancia entre as tiras separadas por dielétrico com condutividade σE 13 - Outras relações: - Comprimento de onda λ= 2πβ metros - Velocidade de fase v = ω β m/s que em uma linha sem perdas v LC= 1 m/s 15 - Comprimento elétrico Ψ de uma linha: Ψ=βz radianos, onde z é igual ao comprimento da linha 17 INTEGRAIS E REGRAS DE DERIVAÇÃO 1 - INTEGRAIS e dx e a ax ax =∫ xe dx e xx x= −∫ ( )1 a dx a a x x∫ = ln( ) ln( ) ln( )ax dx x ax x= −∫ cos( ) sen( )ax dx ax a =∫ sen( ) cos( )ax dx axa= −∫ cos( )sen( ) sen ( )x x dx x=∫ 22 cos ( ) sen( )2 2 24ax dx x axa= +∫ sen ( ) sen( )2 2 2 4 ax dx x ax a = −∫ x x dx x x xsen( ) sen( ) cos( )= −∫ x x dx x x x x2 22 2cos( ) cos( ) ( )sen( )= − −∫ xdx ax b ax b a2 2 2+ = +∫ ln( ) dxax b ab arctg x a b2 1+ =∫ [ ] dx ax bx ax ax b2 + = +∫ ln( ) dxax b ax ba+ = +∫ ln( ) dx ax b a ax b( ) ( )+ = − +∫ 2 1 dxx b b x bx b2 2 12− = −+∫ ln xdx ax b ax b a2 2 + = +∫ ( )[ ])(2ln1 22 baxaxabaxdx ±+=±∫ xdx b ax b ax a2 2 2 2 − = − −∫ ax bdx x ax b ba x a ax b2 2 22 2+ = + + + +∫ ln( ) − + = − + + − ∫ ax bdx x ax b b a x a b ax 2 2 22 2 arctg dx ax b x b ax b( ) ,2 1 5 2+ = + ∫ xdxax b a ax b( ) ,2 1 5 2 1 + = − + ∫ 18 x dx ax b ax b a ax b 3 2 1 5 2 2 2 2 ( ) ,+ = + + ∫ x dx ax b x a ax b a x a ax b 2 2 1 5 2 1 5 21 ( ) ( ) ln( ), ,+ = − + + + +∫ x dx ax b a x a b ax x b ax ab x b b ax 2 2 1 5 1 5 2 2 3 2 1 ( ) , ,− + = − + − + − ∫ arctg 2 - REGRAS DE DERIVAÇÃO u=f(x) ; v=f(x) d uv dx udv dx vdu dx ( ) = + d uv dx vdu dx udv dx v ( ) = − 2 d u dx e u du dx a a (log ) log ( )= d u dx u du dx (ln ) = 1 d a dx a a du dx u u( ) ln= d e dx e du dx u u( ) = dx dunudx ud nn 1)( − = d u dx vu du dx u u dv dx v v v( ) ln= +−1 d u dx u du dx (cos ) sen= − d u dx u du dx (sen ) cos= d u dx u du dx ( )tg = sec2 d u dx u u du dx ( )sec = sec tg d tgu dx u du dx (ln ) sen = 2 2 3 - FUNÇÕES HIPERBÓLICAS 2 )cosh( uu eeu −+ = 2 )senh( uu eeu − − = d u dx u du dx (senh ) cosh= d u dx u du dx (cosh ) senh= d u dx h u du dx ( ) sectgh = 2
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