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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DE ____ VARA CÍVEL DE INDAIAL
Maria Cândida Soares, brasileira, casada, domestica, portadora da Cédula de Identidade RG nº XXXXX, CPF nº XXX. XXX. XXX. XX, residente e domiciliada em Indaial, nºxI, Bairro Rio morto, por sua advogada ao assinado com procuração anexa, com escritório profissional à Rua. Alvorada, nº xxx, Bairro centro, na cidade de Indaial, onde recebe intimações e notificações de praxe, com fundamento na legislação civil, artigo 226 e parágrafo 6º da Constituição Federal, vem respeitosamente perante Vossa Excelência propor a presente:
AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C PARTILHA DE BENS, GUARDA, ALIMENTOS
Em face de Lupicío Rodrigues, brasileiro, casado, mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº XXX, devidamente inscrito no CPF nº XXX. XXX. XXX. XX, residente e domiciliado na Rua. Campos, n.º, Bairro. Pomeranos, pelas razões de fatos e de direito, a seguir articulados:
DOS FATOS
A Requerente contraiu núpcias com o Requerido no dia 12 de maio de 2014, sob o regime de Comunhão parcial de bens, conforme Certidão de Casamento Registrado às Fls. Xx, livro x, nº x, não existindo pacto antenupcial.
Ocorre que, estão separados de fato desde março de 2017, eis que este nos últimos meses o Requente passou a embriagar-se constantemente e provocando conflitos em casa, vindo a tornasse impossível de conviver harmoniosamente. Desta relação nasceu em 06 de janeiro de 2015, Lupinha Soares Rodrigues, atualmente menor impúbere com três anos de idade. 
Durante a constância do casamento as partes adquiriram os seguintes bens:
Motocicleta BIZ ,modelo 125, ano 2017, placa MUU 222, no valor de R$8,785 ( Oito mil setecentos e oitenta e cinco reais)
Um veículo da marca VW, modelo Gol, cor azul, ano 2013, placa MIH 3333, no valor de R$ 24,710 ( vinte e quatro mil setecentos e dez reais)
O requerido desde a separação de fato em 20/12/2004 nunca aceitou realizar o divórcio consensualmente, tão pouco fazer a partilha de bens. No ano de 2008 o mesmo vendeu o 1º imóvel e o 2º imóvel pelo valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) cada um, totalizando a quantia de R$ 20.000,00(vinte mil reais) conforme recibos de quitação anexos tendo a requerente assinado tais recibos na esperança de receber a metade do valor da venda do imóvel, mas o requerido nunca repassou nenhum valor a requerente.
Atualmente a requerente reside nesta cidade com atual companheiro Sr. Da Silva, seu filho e neta, onde depende da ajuda financeira do companheiro e cuida de sua neta.
Por não haver a acordo amigável e impossibilidade do requerido em realizar o divórcio consensual com a partilha dos bens, a requerente vem socorrer ao judiciário.
DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
A Requerente não possui condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo de seu próprio sustento, tal como de sua família, fazendo jus aos benefícios da justiça gratuita, com base nos Art. 98  do NCPC (Lei no13.105 de março de 2015) que veio a revogar a Lei 1.060/50.
Como a Requerente aufere como fonte de renda exclusiva seus rendimentos como domesticas, resta claramente comprovado a impossibilidade de arcar com as custas e despesas processuais.
Cita-se, portanto, o principal artigo da Lei no13.105 de março de 2015 (Novo Código de Processo Civil) que demonstra de que a Requerente faz jus a Assistência Judiciária Gratuita:
Art. 98 do NCPC. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 1o A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço estivesse;
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais;
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em português de documento redigido em língua estrangeira;
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução;
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;
IX - Os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.
Para tanto, faz-se juntada da documentação necessária:
- Declaração de Hipossuficiência
Diante de todo o exposto requer a concessão dos benefícios previstos no Art. 98e ssss. da Lei no 13.105/15 (Novo Código de Processo Civil).
DO DIVÓRCIO
Em conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto em vigor:
Art. 226 do CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
Desta forma, o Código Civil também assevera:
Art. 1.571 do CC. A sociedade conjugal termina:
(...)
IV- Pelo divórcio
Desta forma, busca-se o Judiciário para que seja expedido o mandado de averbação.
DOS BENS E DA NECESSÁRIA PARTILHA
Pelo fato de o Requerido e a Requerida serem casados pelo regime de comunhão parcial de bens preceitua o Art.1658 do CC: No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Motocicleta BIZ ,modelo 125, ano 2017, placa MUU 222, no valor de R$8,785 ( Oito mil setecentos e oitenta e cinco reais)
Um veículo da marca VW, modelo Gol, cor azul, ano 2013, placa MIH 3333, no valor de R$ 24,710 ( vinte e quatro mil setecentos e dez reais).
Desta forma, a Requerente tem direito a 50% do valor dos bens (cinquenta por cento) na partilha, na importância de R$ 00.000,00 (* mil reais)
Fundamentos Jurídicos estes os quais a Requerente pleiteia para que seja observado seu direito a meação dos bens.
DA CRIANÇA
Em relação a filha da Requerente e do Requerido Lupinha Soares Rodrigues, menor impúbere, atualmente com três anos de idade. Arts. 3º e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
Arts. 3º do ECA. A criança e o adolescente goza de todos os direitos fundamentais inerentes a pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que se trata esta Lei ou por outros meios, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Arts. 4º do ECA. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, a profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, á liberdade e Á convivência familiar e comunitária.
Desta forma, pede-se a Vossa Excelência que sejam observados os fundamentos jurídicos adiante.
DA GUARDA
Quanto à guarda da menor Lupinha Soares Rodrigues, o Art. 1583 § 2 do Código Civil prevê a possibilidade de guarda unilateral pela Requerente:
Art. 1583 do CC. A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 2º. A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
I- afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
II- saúde e segurança;
III- educação
Como visto ao artigo acima citado a Requerente se resguarda perfeitamente no mesmo, visto que, é esta que praticamente sustenta a menor,e tem melhores condições para exercê-las, posto que desde de já está desempenhando o papel de pai e mãe pelo fato do Requerido
 ter adentrado ao mundo da esbórnia, vivendo uma rotina se valendo de prazeres carnais como prostituição e jogatinas noite a dentro e sem prestar suas obrigações conjugais de varão, em relação ao sustento do lar, companheirismo e afetividade com a esposa e filho, proteção entre outras que somente o varão detém sobre a família.
Desta forma a Requerente pleiteia a guarda unilateral do menor (Nome do Menor) com base na fundamentação jurídica aqui tratada.
2.3.2 – DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITA
Demonstra-se Excelência de que toda criança necessita de apoio familiar, desta forma, a presença de ambos os pais e imprescindível para que esta cresça mental e emocionalmente perfeita.
Desta forma é direito de ambos os pais o convívio com a criança, o direito de prestar visita é um direito fundamental da família brasileira em razão da necessidade de um bom convívio familiar visto que o vínculo afetivo permanece e encontra proteção jurídica contra potenciais agressões.
Assim se posiciona o ordenamento jurídico, conforme o disposto no Art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente):
Art. 19 da Lei 8.069/90: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família, substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária.
O Art. 1.583, parágrafo 3º do CC diz que aquele que não detenha a guarda tem a obrigação de supervisionar os interesses do filho:
Art. 1.583, 3º do CC: A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
A doutrinadora Maria Berenice Dias, Manual de Direito da Família, 2011, pág.447 esclarece que:
A visitação não é somente um direito assegurado ao pai e a mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio da proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois, não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.
Diante do conteúdo explicitado acima, a Requerente acha conveniente regulamentar as visitas e assistência que desejar exercer com relação ao filho, para evitar desprazer, objeto que pleiteia da seguinte forma:
- Aviso a genitora quando o Requerido for realizar a visita ao menor;
- Finais de semana intercalados, um com a mãe e outro com o pai, sendo horário de permanência com o pai das 09:30 horas (nove horas e trinta minutos) de sábado até às 18:00 horas (dezoito horas / “seis horas da tarde”) de domingo, devendo avisar a genitora com antecedência caso for se ausentar da comarca com o filho;
- Feriados intercalados;
- Dia dos Pais com o pai e Dia das Mães com a mãe;
- Natal com a Mãe;
- Ano Novo com o pai;
- Dia das Crianças, metade do dia com o pai e metade com a mãe;
2.3.3 – DOS ALIMENTOS
Primeiramente Vossa Excelência, extrai-se da Lei Maior dois artigos imprescindíveis à demonstração deste pleito:
Art. 227 da CF. É dever da família, sociedade e Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão;
Art. 229 da CF. Os pais tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores e os filhos maiores tem o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade;
Demonstra-se no mesmo sentido o Art. 1.634, I do Código Civil quanto à criação e educação dos filhos menores, e no Art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90- ECA) relativo a dever de sustento, criação e educação.
Art. 1634 do Código Civil. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
I- dirigir-lhes a criação e educação;
Art. 22 da Lei 8069/90. Aos pais incube o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir as determinações judiciais.
Desta forma, mostra-se claro de que o (Requerido) além de prover o sustento da Requerente, compete também ao sustento do filho, pois, trata-se de satisfações de necessidades vitais de quem não consegue provê-las por si.
Art. 1696 do CC. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Quanto ao Parágrafo 1º do Art. 1694 do CC citado, vale ressaltar de que para que possa ocorrer sua concessão precisa-se de dois requisitos, sendo estes: Necessidade do Alimentando e Capacidade do Alimentante.
Desta forma, como o menor impúbere, não possui qualquer condição de auto-sustento e a Requerente como demonstra esta enfrentando muitas dificuldades, não consegue prover o sustento de (Nome do Requerido) de maneira integral.
Uma vez demonstrado o grau de parentesco relativo ao (Requerido), reconhece-se o dever de prestar alimentos e requer desde já o valor de 33% dos rendimentos do Requerido a título de alimentos definitivos a serem homologados posteriormente, uma vez que o genitor possui uma renda fixa de R$ (...), desta forma mostra-se de que o Requerido tem condições de arcar com o encargo tranquilamente.
2.3.4 – DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Nas Ações de Alimentos, Vossa Excelência deverá fixar Alimentos Provisórios, quanto a fundamentação legal da qual dispõe o Art. 4º da Lei 5.478/68 que:
Art. 4º da Lei 5.478/68. As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge, casado pelo regime da comunhão universal de bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue ao credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo devedor.
No presente caso a ser tratado, mostra-se necessidade de fixação de tal previsão legal, uma vez de que a situação financeira da Requerente fatalmente dificulta o sustento do filho.
Art. 13º da Lei 5.478/68. O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções.
§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado.
§ 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
§ 3º. Os alimentos provisórios serão devidos até a decisão final, inclusive o julgamento do recurso extraordinário.
Atenta-se de que não há dúvidas quanto à paternidade do Requerido, desta forma, observa-se total má-fé quanto à inércia deste, resultando a privação da Requerente quanto aos bens tão necessários aqui tratados.
Os alimentos.
Quanto ao exposto, mostra-se oportuno o presente pleito quanto à determinação de pagamento de Alimentos Provisórios referentes a 33% dos rendimentos do (Requerido), para que o menor possa subsistir tendo como assegurado seus direitos oriundos à dignidade da pessoa humana, qual seja, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade e ao respeito.
DO FUNDAMENTO JURÍDICO
A Emenda Constitucional nº 66, datada de 13.07.2010, deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna. Disposição esta, que trata sobre a dissolução do casamento civil. Com o novo texto, foi suprimido o requisito de separação judicial por mais de um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos. De modo, que em conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto, em vigor:
“O casamento civil pode ser dissolvido pelodivórcio. ”
Desta feita, perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido esta de acordo com a Carta Magna e a Legislação processual e civil vigente.
O Código Civil assim assevera:
Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:
IV - pelo divórcio.
Ante o fato de a Requerente e Requerido se encontram separados de fatos há alguns anos, em virtude dos fatos acima relatados, tornando-se impossível uma reconciliação.
DO NOME
Quanto ao nome, a Requerente, desde já manifesta o deseja de voltar a usar o nome de solteira, ou seja, I. N.
DOS BENS E DA NECESSÁRIA PARTILHA
A requerente e o requerido estão casados sob regime parcial de comunhão de bens e durante a união amealharam alguns bens que devem ser partilhados.
O Código Civil assim dispõe a cerca do Regime de Comunhão Parcial de Bens:
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuge
Sendo o casamento regido pela comunhão parcial de bens, entram na partilha do patrimônio aqueles adquiridos na constância da relação, a título oneroso, ainda que por um só dos cônjuges, nos termos do artigo 1.660, inciso I, do Código Civil.
Durante a união o casal amealhou os seguintes bens, conforme documentos anexos:
(1º) 1 Terreno Urbano, Setor 002, Quadra 092, Lote 412, localizado nna Av., XXX, Bairro, na cidade de xxxx.
(2º) 1 Terreno Urbano, Setor 002, Quadra 092, Lote 453, localizado na Av., XXX, Bairro, na cidade de xxxx.
(3º) 1 Terreno Urbano, Setor 002, Quadra 092, Lote 440, lote 450 e lote 460, localizados na Av., XXX, Bairro, na cidade de xxxx.
Ocorre que conforme já exposto acima, o requerido no ano de 2008 alienou o 1º e 2º imóvel na quantia total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) conforme recibos de quitação não sendo repassada nenhuma quantia a requerente.
Desta forma a requerente tem direito a 50% (cinquenta por cento) na partilha dos bens. Como o 1º e 2º imóvel já foram vendidos, a autora tem direito a receber proporcionalmente o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Neste sentido o Egrégio Tribunal de Justiça de Rondônia já decidiu:
Divórcio. Partilha de bens. Regime de comunhão parcial. Imóvel alienado após separação de fato. Meação. O imóvel adquirido durante a constância da relação conjugal construída sob o regime de comunhão parcial de bens deve ser partilhado entre o casal ainda que este tenha sido alienado após a separação de fato dos consortes.(TJ-RO - AC: 10001320030035352 RO 100.013.2003.003535-2, Relator: Desembargador Moreira Chagas, Data de Julgamento: 18/04/2006, 1ª Vara Cível.
Quanto ao 3º imóvel, este deve ser partilhado, tendo em vista que adquirido na constância do casamento e não foi alienado, o qual ainda permanece em nome do requerido conforme documentos anexos.
DO PEDIDO
Pelo exposto, REQUER:
a) A concessão do benefício da gratuidade processual, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal e da Lei 1.060/50, por ser, a requerente pessoa carente, não podendo arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento
b) Mandar CITAR o Requerido, no endereço mencionado, para responder a presente, querendo, sob pena de sofrer os efeitos da revelia
c) Ao final REQUER a Vossa Excelência, seja expedido o competente formal de partilha do 3º Imóvel 1 Terreno Urbano, Setor 002, Quadra 092, Lote 440, lote 450 e lote 460, lna Av., XXX, Bairro, na cidade de xxxx. Devendo o requerido ser condenado ao pagamento da proporção de 50% referente ao 1º e 2º imóvel vendido, qual seja o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), bem como, seja decretado o DIVÓRCIO LITIGIOSO do casal, voltando a requerente ter o nome de solteira.
d) Seja determinado ao cartório competente a averbação do divórcio na forma da lei.
e) Seja o Requerido condenado, pelo principio da sucumbência, (art. 20 do CPC) a honrar os honorários advocatícios sobre o valor da ação, nos usuais 20%, custas e demais cominações legai
f) A intimação do Digníssimo Representante do Ministério Público, para intervir em todos atos do processo, ex vi art. 82, II do Código de Processo Civil.
Protesta provar o alegado por todos meios de prova e direito permitida e consideradas legais, por declaração de testemunhas e documentos que se fizerem necessária, bem como pericial.
Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Termos em que, pede deferimento.
xx, xxxxx, de xxxx
ADVOGADO OAB/

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